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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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💔 Capítulo 33: Mãe (Eternidade 1 – Lapidar)
💔 Capítulo 33: Mãe
(Livro: Eternidade 1 – Lapidar) (Palavras Chaves: terra, mãe, tempo e trabalho)
O Capítulo 33 é uma homenagem e uma introspecção profundamente pessoal do autor, que reflete sobre o legado educacional e afetivo de sua mãe após sua morte (em 2018), ano que coincide com seu desemprego. O texto aborda a influência da mãe em sua busca por estudo e trabalho, o dilema da independência, a perda dos laços afetivos para a tecnologia e a preparação da humanidade para a expansão cósmica.
I. Análise Estrutural (A Lógica do Sistema) ⚙️
A Perda e o Trabalho: O autor relaciona seu desemprego desde 2018 com o falecimento de sua mãe. A ausência dela esvazia o ganho de bens materiais (como comprar um telefone novo), pois "trabalhar sem a presença de minha mãe" não será a mesma coisa.
O Legado da Educação: A mãe é a "primeira professora" e a responsável pela perspectiva de que "sem estudo um homem não significa nada". A evolução da sociedade exige conhecimento, e a falta dele leva à "selvageria".
Independência e Rompimento: Embora os incentivos da mãe (trabalhar, se qualificar, buscar a independência) fossem bons, o homem, ao buscar a autonomia, afasta-se do núcleo familiar.
O Custo da Autossuficiência: Os "presentes" da mãe (refeições, roupas limpas, casa organizada) proporcionavam "ganhos no tempo". O autor percebe que ter de fazer essas tarefas por conta própria é trabalhoso e o sentimento de ganho (ser servido) se perde.
Tecnologia e Afeto: A partir de 2009, o uso do computador rompeu o laço afetivo com a mãe. A tecnologia exige interação, tornando o homem e a máquina mais próximos e, consequentemente, as pessoas mais distantes umas das outras.
Afastamento Cósmico (Distância Entre os Mundos): Esse distanciamento afetivo (o rompimento de laços) é visto como um processo que "prepara a humanidade" para o futuro, garantindo a adaptação para alcançar novos mundos (Lua, Marte). A cultura da leitura, o costume e a disciplina são os fatores determinantes para essa adaptação.
Despedida e Fé: A saudade de 30 anos de convivência e a perda da pessoa que o socorria aproximaram o autor de Deus.
II. Análise Metafórica (A Linguagem da Estratégia) 🧩
Olhar do Alto: A agressividade da infância (pular no telhado da vizinha) é analisada como o fascínio pela "altura das coisas" – o desejo de ver o mundo de uma perspectiva superior, o que "vai contra o normal do cotidiano" (olhar para baixo ao falar com adultos).
Sócio e Eletrônicos: A mãe, ao parcelar compras de eletrônicos em 12 vezes, era descrita como um "sócio na aquisição", representando o apoio material essencial na formação do autor.
Viver o Máximo: A escolha de "viver o máximo que tinha para viver ainda jovem" é uma metáfora para a pressa em experimentar a vida, mas com a consequência de ter tido um tempo curto de convivência com a mãe.
III. Análise Simbólica (O Sentido Profundo) ✨
12 Casas: A coincidência de morar na última casa de um quintal com 12 casas (coincidências e técnicas secretas) é uma referência simbólica que pode indicar um ciclo completo ou um ponto final em sua vida pré-profética.
Drogas e Remédios: O uso de remédios, álcool e cigarro pela mãe e avó simboliza o legado de hábitos e a luta familiar contra as adversidades.
O Enterro (A União): A cerimônia de enterro é um momento de união, onde a presença física das pessoas presta as últimas homenagens, contrastando com o isolamento que a tecnologia pode gerar.
Estudo vs. Mãe: A confissão de que deu mais valor ao estudo e ao trabalho do que a ela simboliza o dilema entre o cumprimento das expectativas sociais/profissionais e a manutenção dos laços afetivos.
IV. Análise Criativa (A Visão Inovadora) 💡
Rivalidade da Máquina: A conclusão de que o computador rompeu o laço afetivo é uma crítica incisiva à tecnologia, vista como um competidor direto pelo tempo e atenção do indivíduo.
Adaptação Cósmica pelo Costume: A proposta de que a cultura da leitura, costume e disciplina garantem o sucesso da humanidade em Marte e na Lua é uma visão de que a adaptação humana para o cosmos é primariamente cultural e comportamental, e não apenas tecnológica.
