Lacração
O termo "lacração" tem uma origem interessante e complexa. Inicialmente, surgiu como uma gíria na comunidade LGBTQIAP+, usada para elogiar alguém que "arrasa" ou "manda bem" em algo, especialmente em discussões ou apresentações. No entanto, com o tempo, o termo ganhou um tom pejorativo e passou a ser usado de forma crítica e irônica, especialmente por aqueles que discordam de discursos progressistas ou ativistas.
A ligação com minorias e racismo vem do fato de que "lacração" é frequentemente associada a discursos de justiça social, direitos LGBTQIAP+, igualdade racial e outras causas progressistas. Quando alguém "lacra", muitas vezes está defendendo ou promovendo esses temas, o que pode gerar reações negativas de grupos que se opõem a essas ideias. Assim, o termo pode ser usado para desqualificar ou ridicularizar esforços de minorias para chamar atenção para questões de discriminação e desigualdade.
Em resumo, "lacração" pode ser vista como uma forma de destacar e, às vezes, menosprezar a luta de minorias por reconhecimento e justiça social, refletindo as tensões e paradoxos presentes nas discussões sobre racismo e direitos das minorias.
Como os novos adultos podem abraçar o publico diversificado?
Inserindo personagens negros nos papeis de personagens brancos. Isso significa que uma pessoa não incluída na cultora pop poderá se sentir representada no papel, em qualquer papel independente de ser protagonista ou não, a simples presença de um personagem com etnia diferente já atinge a audiência desta etnia, em qualquer entretenimento.
Assim você pode criar situações impressionantes, como um outdoor do rosto de um americano no centro da cidade asiática. Devido a popularidade as pessoas podem identificar aquele rosto como único dentro do entretenimento.
Por que isso afeta a maioria branca?
Antes esse era o foca das grandes produtoras de entretenimento, ate que o consumo do brancos pelo material diminuiu, assim foi o surgimento de indivíduos independentes que cresceram desenvolvendo seu próprio entretenimento. Esse publico não mais investia no entretenimento das grandes produtoras, assim como estratégia comercial sugeri, eles buscaram novos públicos.
Você pode gerar muita revolta de um antigo consumidor, ao mudar a etnia de seus personagens, alguns brancos são racistas ate mesmo quando acreditam que não são. Algumas pessoas tem um vinculo emocional muito forte com uma obra, e farão de tudo para criticar as mudanças e tentar manter algo de uma produção do passado, ainda viva.
Representação Autêntica: Um Olhar Mais Profundo
Representação autêntica é a retratação fiel e precisa de um indivíduo, grupo ou experiência em um determinado contexto, como um filme, livro, peça de teatro ou qualquer outra forma de mídia. Ela vai além da mera existência de um personagem que pertence a um determinado grupo; busca capturar a essência, as nuances e as complexidades de uma identidade, sem estereótipos ou simplificações.
Direitos relacionados à representação autêntica podem ser vistos sob diversas perspectivas:
Direitos Individuais:
- Direito à imagem e à identidade: Cada indivíduo tem o direito de ter sua imagem e identidade representadas de forma fiel e respeitosa.
- Direito à privacidade: A vida privada dos indivíduos deve ser respeitada, e a representação não deve invadir sua esfera pessoal sem consentimento.
- Direito à dignidade: A representação deve ser feita de forma a promover a dignidade humana e evitar qualquer tipo de discriminação ou estereotipação.
Direitos Coletivos:
- Direito à igualdade: Grupos minoritários têm o direito de serem representados de forma igualitária e justa, sem serem subrepresentados ou estereotipados.
- Direito à diversidade: A sociedade tem o direito de ver refletida em suas mídias a diversidade de suas culturas, experiências e identidades.
- Direito à verdade: A representação deve ser baseada em fatos e evitar a propagação de informações falsas ou distorcidas.
Direitos Culturais:
- Direito à preservação da cultura: A representação cultural deve ser feita de forma a preservar a autenticidade e a riqueza das diferentes culturas.
- Direito à autodeterminação cultural: Os grupos culturais têm o direito de determinar como suas culturas são representadas.
Em relação à indústria do entretenimento, esses direitos se traduzem em:
- Contratação de profissionais de minorias: A contratação de atores, roteiristas, diretores e outros profissionais de minorias é fundamental para garantir uma representação autêntica.
- Consultoria com especialistas: Consultar especialistas em diversidade e inclusão pode ajudar a garantir que a representação seja precisa e respeitosa.
- Criação de narrativas complexas e multifacetadas: As histórias devem evitar estereótipos e apresentar personagens complexos e multidimensionais.
- Representação de diferentes experiências: As histórias devem refletir a diversidade de experiências humanas, incluindo as de pessoas com deficiência, LGBTQIA+, indígenas, etc.
Mudanças e responsabilidades
No entretenimento ocorreram mudanças significativas ao longo do tempo, é fácil perceber que em produções antigas o uso do sangue, preconceito, discriminação e erotismo eram bem maiores.
O publico muda, as produções precisão acompanhar a nova educação da sociedade.
O mundo está mais globalizado, alguns nichos exclusivos para uma etnia podem ser discutidos por outra etnia completamente diferente. É o que acontece com animações, que mesmo representado por uma cor em sua versão ainda é um desenho, que você pode pintar da cor que quiser.
Atores gays interpretando personagens Heterossexuais.
Na minha opinião, eu gosto demais das atrizes e não me importaria se todos os homens que atuam fossem gays, e posso escrever vários motivos que esta relação se mostre benéfica.
Porem a arte no entretenimento sofre vários preconceitos, que se assemelham ao racismo de fato, são as mesmas abordagens, mesmos modos, apenas mudando o contexto das palavras envolvidas.
A diferença entre nascer com a cor de pele ou sua posição social na civilização, são questões imutáveis. Ate existem meios para mudar a cor da pele com plásticas e cirurgias ou mudar sua sexualidade com terapias e privações.
Os algoritmos
Isso significa que se você gosta de algo malicioso, de moral irregular, esse assunto surgira outras vezes para você. Entretanto os extremos são positivos, ao consumir assunto reconhecível ou familiar você se tornará um especialista na área, no assunto, no algoritmo.
#Lacração #Racismo #Cultura #Algoritmo