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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 15 – O Monumento aos Mortos (Eternidade 1 – O caminho)
⚰️ Capítulo 15 – O Monumento aos Mortos (Eternidade 1 – O caminho)
O Capítulo 15, "O Monumento aos Mortos", é um capítulo de Síntese Cósmica que interliga a imortalidade biológica (Cap. 9), a engenharia militar (Cap. 11 e 12) e a física avançada (Cap. 7), utilizando o metal, o fogo e a geometria como chaves para a vida eterna e o domínio da matéria.
I. O Monólito de Metal: Imortalidade e a Dor Necessária
O Monumento aos Mortos é um conceito de engenharia da imortalidade que transcende o túmulo comum:
Túmulo do Futuro: O grande monolito de metal é o túmulo do futuro, funcionando como um dispositivo de preservação do corpo para o "relampejo das sinapses neurais". Ele é um abrigo para almas perdidas, onde vida e morte se entrelaçam para criar esperança.
Metal como Extensão: A dependência humana ao metal é profunda, e a estrutura metálica do monolito é uma extensão do corpo humano, comparada aos cabelos humanos. Isso reforça a tese de corpos modificados (Cap. 9).
A Ética da Dor: O autor afirma que os filhos imortais sentirão mais o peso da morte. Para encontrar Deus, a dor deve prevalecer e existir. O caminho para a divindade é a quantificação do sofrimento ("transformar em números cada ponto de dor") para aumentar o sentimento de divindade.
II. Engenharia de Combate e Adaptação Sensorial
O capítulo detalha a criação de ambientes e técnicas para maximizar a eficácia em situações de combate:
Jardins Suspensos (Geoengenharia Tática): Este é um grande projeto de engenharia focado em criar um microclima controlado (diversidade e umidade). O objetivo tático é criar uma tempestade para "lavar o terreno a ser invadido", explorando o fato de que pessoas comuns temem a chuva (o raio), mas um soldado não teme a morte.
Infiltração Furtiva: O avanço após a chuva é uma técnica de infiltração silenciosa (Sangue e água). O medo das sombras é uma fraqueza humana explorada.
Dominância Sensorial: Na escuridão total, a visão é ineficaz e suscetível a enganos da mente. A tática de sobrevivência exige a desvinculação da visão cega, tornando a audição o ponto de referência fundamental para o sistema de combate.
III. Esferas do Dragão: O Projeto de Teletransporte Terrestre
O capítulo apresenta um projeto de transporte de ultra velocidade (o Trem) que combina física e engenharia de materiais:
A Estrutura do Dragão: A tecnologia é baseada em uma estrutura tubular, a vácuo, com mercúrio e polos magnéticos. A estrutura a vácuo e o mercúrio são essenciais para a resistência e a diminuição da distância de atração magnética.
A Esfera do Dragão: É o veículo, uma esfera metálica de grossa espessura e volume (a Carga).
O Mecanismo Magnético: A atração magnética gera a energia cinética para o movimento. O desafio de engenharia é a Metodologia de Frenagem, que utiliza um conjunto de argolas para parar essa energia.
Propriedades do Mercúrio: A pesquisa foca na variação térmica, nas propriedades diamagnéticas e no vapor de mercúrio para otimizar o impulso.
Objetivo (Trem): A meta teórica é movimentar a esfera com ultra velocidade de um ponto a outro dentro da atmosfera terrestre sem causar danos por pressão aos ocupantes, sugerindo um sistema de transporte magnético de altíssima velocidade.
IV. O Fogo: Energia e Ciclo de Existência
O capítulo finaliza com a conexão entre química, energia e a filosofia do tempo:
Novos Combustíveis: A observação de reações químicas (pasta de dente, óleo quente e açúcar) sugere a busca por novos elementos combustíveis, ligando-se ao problema da energia (Cap. 10).
Fogo como Entidade: O Fogo é comparado a uma entidade viva de curto período de existência (como os humanos no universo). Ele ilumina a esperança e, filosoficamente, é comparado a vícios humanos, pois "sempre necessita de algo para continuar a existir".
Criação e Destruição: O conceito final é o ciclo caótico com ordem: "Criar para destruir e destruir para criar". Este ciclo (destruir um símbolo para acender uma pira de recomeço) é a força que gera impacto histórico e define a metodologia de constante evolução do seu tratado.
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