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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 15 – Nobres (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
🦁 Capítulo 15 – Nobres (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
O Capítulo 15, "Nobres", é uma reflexão sobre a dualidade da existência e o conflito entre o instinto animal (Ignorância) e a inteligência (Ser Pensante/Nobreza), focando na necessidade de Equilíbrio, Empatia e Diplomacia para a sobrevivência coletiva em um cenário de Rivalidade constante.
I. O Confronto da Dualidade (Instinto vs. Inteligência)
O capítulo utiliza a analogia da disputa entre os dois leões (azul e vermelho) para ilustrar o conflito entre a Rivalidade e a cooperação:
Instinto Animal (Ignorante): Na disputa por alimento, o instinto animal leva ao confronto e à imposição da vontade. O ser ignorante age guiado por tradições, moralidade ou repulsa, buscando apenas o benefício próprio, sem se preocupar com o lado afetado.
Instinto Diplomático (Pensante): A inteligência e a diplomacia levam à partilha e à resolução de conflitos de forma sutil. O ser pensante (o "Nobre") busca o bem maior das partes envolvidas, está disposto a sacrificar um estilo de vida e acolhe a ignorância com sabedoria, agindo com Equilíbrio para a coexistência.
Dualidade Universal: Essa dualidade é presente em tudo (opiniões, gêneros). Enquanto o instinto leva ao combate direto, a inteligência move estratégias para contornar o conflito.
II. O Equilíbrio de Poder e a Sobrevivência Coletiva
O poder, seja por Herança ou idade, é uma fonte de Tentações que ameaça o equilíbrio:
Ameaça ao Equilíbrio: Homens poderosos ("peças do tabuleiro") tendem a manter o status, e a Tentações de impor seu poder sobre os outros pode quebrar o equilíbrio. A tensão criada pelos lados opostos (azul e vermelho) é, contudo, um equilíbrio natural que domina o campo e serve como porta para acordos.
Estratégias Nobres: Uma sociedade inteligente usa meios sutis de resolução (ex: pessoas infiltradas que fornecem informações), garantindo que a lealdade e o bom senso prevaleçam.
Competição Ética: A competição deve ser conduzida com Empatia, amizade e bom senso. A honestidade ("não fazer com o outro aquilo que não se gostaria que fizesse com você") e o bom senso são cruciais para evitar consequências negativas. O autor lembra que a troca de papéis entre herói e vilão é simples, dependendo do ponto de vista.
Sobrevivência do Coletivo: Quando a disputa envolve a sobrevivência da humanidade, o Equilíbrio deve ser priorizado. A situação deve ser resolvida estrategicamente, como em um jogo de xadrez, onde uma ameaça ao rei exige uma resposta calculada.
III. A Sabedoria da Idade e a Igualdade
A experiência do idoso é valorizada, mas deve ser expressa com humildade e senso de Igualdade:
Equilíbrio Mental pela Idade: O equilíbrio mental vem das experiências adquiridas ao longo do tempo. A humanidade estabelece um equilíbrio mental natural com a idade.
Humildade e Ego: Mesmo com toda a sabedoria acumulada, deve-se ser humilde. O ego e a necessidade de mostrar qualidades não podem se tornar uma "faísca que acende a uma fogueira."
Igualdade e Respeito Mútuo: O isolamento dos idosos de seus semelhantes aumenta a socialização. A convivência com membros da mesma idade (grupos sociais de idade comum) é uma forma de Igualdade e respeito mútuo, funcionando como um "espelho" que mantém o indivíduo focado no presente.
Conclusão: O Capítulo 15 define a Nobreza não por Herança ou poder, mas pela Inteligência e pela capacidade de ser o "ser pensante" que equilibra a Rivalidade e o instinto animal (Ignorância). A Superação das Tentações de impor a vontade e a aplicação de Diplomacia, Empatia e Bom Senso são os pilares para garantir a Igualdade e a sobrevivência do coletivo, transformando a tensão natural em um campo estável para o entendimento e acordos.
#Rivalidade, #Herança, #Tentações, #Igualdade
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