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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 8 – Justiça Divina (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
⚖️ Capítulo 8 – Justiça Divina (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
O Capítulo 8, "Justiça Divina", é uma tese sobre Controle, Decisão ética e Resiliência espiritual. Ele define a Justiça como um poder que deve ser exercido com discernimento, equilibrando o prazer carnal com o prazer afetivo e a corrupção inata do ser humano.
I. Conhecimento, Mérito e Poder de Decisão
A Justiça Divina começa no autoconhecimento e na capacidade de escolha:
Poder e Capacidade: O indivíduo deve compreender o poder do seu corpo e mente para conhecer suas verdadeiras capacidades, o que o eleva acima dos demais por mérito próprio.
Mérito e Autoconhecimento: O mérito próprio é conquistado através do autoconhecimento (comparado à simples ação de fazer um café). O nível de entendimento do que se é capaz se torna claro, permitindo a tomada de Decisão sobre as escolhas e o peso a ser suportado.
O Plano Divino: O objetivo ou propósito de vida do indivíduo é o que deve guiar suas ações. Se uma Injustiça ou ferimento surge, a Decisão de ignorá-la e seguir o caminho do propósito pode ser necessária, pois "Deus tem um plano para cada pessoa."
II. O Dilema da Justiça Humana e a Misericórdia
O capítulo explora as diferentes formas de responder à Injustiça, priorizando a misericórdia e a intervenção divina:
Misericórdia aos Inimigos: É uma forma de encarar os obstáculos. Ao negar-se a lutar, uma força maior (Deus) virá em seu auxílio, provendo um milagre inegável alcançado pelos mais gentis (e fortes, não indefesos).
A Justiça como Espada: "A justiça é uma espada, quem vive por ela, morre por ela." Isso impõe um risco existencial a quem busca a justiça de forma puramente humana.
A Prisão (Leis Humanas): O sistema carcerário é um exemplo de como as Leis humanas desperdiçam anos de vida e contorcem a mente do prisioneiro, mostrando a realidade crua onde todos são tratados como criminosos.
Perdão dos Inocentes: O justo tem o direito de perdoar os inocentes que não conhecem a Justiça de Deus.
III. O Equilíbrio da Balança e o Abuso
A balança é a ferramenta para o discernimento moral e emocional:
Discernimento de Prazeres: A balança ensina a separar o prazer carnal do prazer afetivo.
Toque Amigável vs. Malicioso: A balança é o direito de conhecer um toque malicioso de um toque amigável. O desconforto em sentir prazer em situações amigáveis é natural.
Vergonha e Abuso: Sentir vergonha, desonra ou Abuso é uma violação da personalidade social. A pessoa que assume voluntariamente a culpa concede o poder de justiça à vítima. A intensidade da justiça (forte ou fraca) é variável.
IV. A Corrupção Inata e a Conversão
O autor identifica a corrupção como um instinto natural, mas passível de conversão:
Corrupção como Instinto: É necessário ter a compreensão de que a corrupção é da natureza do homem, um instinto de sobrevivência cruel que causa danos a outros.
Combate à Corrupção: Combater a corrupção é comparado a uma conversão religiosa. É preciso que os ensinamentos da bondade sejam de "mais valia, de valores explícitos, de missão clara e de princípios coerentes" para superar esse instinto.
Traição e Vingança: A traição não depende da intervenção da vítima. Sentimentos vingativos são proporcionados pelo excesso de confiança. O julgamento deve ser direcionado àqueles que fazem parte do seu ciclo (seu grupo), e não ao lado que é externo.
Conclusão: O Capítulo 8 define a Justiça Divina como a liberdade de Decisão em como responder à Injustiça (vingança, justiça humana ou misericórdia). Ela é guiada pelo Autoconhecimento e pelo propósito de vida. A verdadeira força reside em ser gentil e forte (não indefeso) e em escolher a misericórdia, deixando que o Tempo de Deus intervenha. O indivíduo deve usar a balança para discernir o certo do errado e combater a corrupção, que é um instinto primário, através de valores claros e elevados.
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