Mostrando postagens com marcador Pele artificial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pele artificial. Mostrar todas as postagens

domingo, 30 de junho de 2024

Pele artificial

 


A pele artificial é uma estrutura de colágeno que induz a regeneração da pele em mamíferos como os humanos.
O termo foi usado no final da década de 1970 e no início da década de 1980 para descrever um novo tratamento para queimaduras maciças.
Mais tarde, foi descoberto que o tratamento de feridas profundas na pele em animais adultos e humanos com esta estrutura induz a regeneração da derme.
Foi desenvolvido comercialmente sob o nome IntegraTM e é usado em pacientes massivamente queimados, durante cirurgia plástica da pele e no tratamento de feridas crônicas na pele.

A pele artificial é uma estrutura de colágeno que induz a regeneração da pele em mamíferos, incluindo seres humanos1. Essa área de pesquisa tem sido fundamental para o tratamento de queimaduras e lesões cutâneas graves. Aqui estão algumas informações relevantes:

  1. Substitutos de Pele:

    • Cerca de um milhão de pessoas com queimaduras são registradas anualmente no Brasil. Desse total, 10% buscam atendimento hospitalar e 2.500 pacientes morrem. Os acidentes com fogo são a segunda causa de morte na infância no país e nos Estados Unidos.
    • A criação de substitutos de pele em laboratório tem sido um foco importante de pesquisa nas últimas décadas.
    • O objetivo é desenvolver uma pele artificial que possa ser absorvida pelo organismo e solucionar problemas crônicos, como úlceras, escaras profundas e queimaduras de terceiro grau.
    • No Brasil, uma equipe de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) provou a eficácia de um substituto cutâneo tridimensional, tendo na composição uma substância extraída da copaibeira (Copaifera langsdorffii), uma árvore nativa do país.
    • O substituto cutâneo é produzido a partir de uma solução feita com polímero absorvível PLGA (poli (ácido láctico-co-glicólico)), óleo-resina de copaíba e um solvente. O PLGA é gradualmente degradado e absorvido pelo organismo do paciente.
    • Fibroblastos, células da derme, são cultivados sobre a estrutura fibrosa e, após alguns dias, implantados no paciente.
    • Os resultados in vitro até o momento são promissores, com as células aderindo, proliferando e produzindo colágeno, uma proteína fundamental no processo de cicatrização1.
  2. Testes de Cosméticos:

Em resumo, a pesquisa em pele artificial oferece esperança para a regeneração de tecidos e o tratamento de lesões cutâneas graves. É uma área emocionante que continua a avançar em direção a soluções mais eficazes e acessíveis para pacientes e para a indústria de cosméticos12.

A pele de tilápia tem se destacado como um avanço tecnológico no tratamento de queimaduras e outras condições médicas. Desenvolvida por médicos no Ceará, essa abordagem pioneira utiliza a pele do peixe para tratar queimaduras de segundo e terceiro graus. Aqui estão alguns detalhes importantes:

  1. Benefícios da Pele de Tilápia:

    • A pele da tilápia é semelhante à pele humana em termos de resistência e características microscópicas.
    • Ela permanece sobre a queimadura por vários dias, evitando a necessidade de trocar curativos diariamente.
    • A tilápia tem menos chances de transmitir doenças em comparação com outros animais, como porcos.
    • A pele de tilápia contém colágeno tipo 1 e possui um grau adequado de umidade que auxilia na cicatrização.
  2. Processo de Utilização:

    • Antes de ser aplicada, a pele do peixe passa por um processo de limpeza para remover escamas, tecido muscular, toxinas e o odor característico.
    • Ela é estirada e cortada em tiras flexíveis, semelhantes à pele humana.
    • As tiras de pele são armazenadas em um congelador por até dois anos.
  3. Aplicações Futuras:

    • Além de queimaduras, pesquisadores estão explorando outras áreas, como ginecologia e cirurgias de reconstrução vaginal.
    • Estudos comparativos estão sendo realizados para avaliar diferenças entre a pele de tilápia e outras opções, como pele de porco e humana.

Esse avanço tem sido reconhecido internacionalmente e pode revolucionar o tratamento de lesões cutâneas e outras condições médicas12.