Tardigrada (do latim: tardus, lento + gradus, passo) é um filo de animais microscópicos segmentados, relacionados com os artrópodes. Popularmente são conhecidos como ursos-d'água ou como tardígrados, aportuguesamento derivado do nome do filo. Foram descritos pela primeira vez por J.A.E. Goeze em 1773. O nome Tardigrada foi dado por Spallanzani em 1777. São em maioria fitófagos, mas alguns são predadores, como o Milnesium tardigradum.
Muito resistentes, os tardígrados podem sobreviver a temperaturas variando desde pouco mais do que o zero absoluto (-273,15 °C) até os 150 °C, a pressões de 6 mil atmosferas e 5 000 Gy de radiação, cerca de 1000 vezes mais que um ser humano pode suportar.
Tardigrada – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Os tardígrados são pequenos animais microscópicos segmentados, relacionados aos artrópodes. Eles também são conhecidos como ursos-d’água devido à sua forma que se assemelha à de um ursinho. Esses invertebrados fazem parte do filo Tardigrada e foram descritos pela primeira vez por J.A.E. Goeze em 17731.
Os tardígrados são notáveis por sua resistência extrema a condições adversas. Eles podem sobreviver a temperaturas que variam desde pouco acima do zero absoluto (-273,15 °C) até 150 °C, suportar pressões de até 6 mil atmosferas e 5.000 Gy de radiação (cerca de 1000 vezes mais do que um ser humano pode suportar)1. Além disso, possuem um recurso de sobrevivência chamado dormência completa, no qual se encolhem, desidratam e desligam todos os sistemas biológicos para sobreviver por muitos anos em condições ambientais desfavoráveis. Quando as condições melhoram, eles “voltam à vida” ao se reidratarem1.
Em resumo, os tardígrados são verdadeiros super-heróis microscópicos capazes de enfrentar desafios extremos! 🌟
Os tardígrados têm um processo de reprodução sexual. Aqui estão os principais pontos sobre como eles se reproduzem:
Cópula: Durante a reprodução, os tardígrados adultos se encontram e se acasalam. Eles transferem espermatozoides de um indivíduo para o outro.
Ovulação e postura de ovos: A fêmea produz óvulos e os coloca em uma estrutura chamada ovissaco. O ovissaco é uma espécie de bolsa onde os ovos são protegidos.
Desenvolvimento dos ovos: Os ovos dentro do ovissaco se desenvolvem. O período de incubação varia, mas geralmente dura algumas semanas.
Eclosão: Quando os ovos estão prontos, eles eclodem, liberando larvas jovens chamadas hexapodes. Essas larvas são semelhantes aos adultos, mas têm apenas seis patas.
Muda e crescimento: As larvas passam por várias mudas (trocas de pele) à medida que crescem. Cada muda adiciona mais segmentos e patas até que elas atinjam a forma adulta.
Maturidade sexual: Quando atingem a maturidade sexual, os tardígrados estão prontos para se reproduzir novamente.
Lembre-se de que os tardígrados também podem se reproduzir assexuadamente por partenogênese, onde fêmeas produzem ovos sem fertilização. Isso ocorre especialmente em condições adversas, quando não há parceiros disponíveis. Essa capacidade de reprodução assexuada contribui para sua incrível adaptabilidade e sobrevivência em ambientes hostis! 🌟
Os tardígrados, também conhecidos como “ursos-d’água”, são microscópicos e possuem uma forma peculiar de alimentação. Eles são considerados organismos extremófilos, o que significa que conseguem sobreviver em ambientes extremos. Quanto à nutrição, os tardígrados se alimentam de matéria orgânica em decomposição, algas, musgos e pequenos organismos. Possuem um sistema digestivo completo, com boca, faringe e intestino. Eles capturam pequenas partículas de alimentos através de sua boca, localizada na extremidade anterior do corpo, e, com a ajuda da faringe, trituram e digerem o alimento em seu intestino12. Esses microanimais são verdadeiros sobreviventes, capazes de resistir a condições que seriam fatais para a maioria dos seres vivos! 🌟
Os tardígrados, também conhecidos como “ursos-d’água”, são notáveis por sua resistência extrema a condições adversas. No entanto, até mesmo esses pequenos super-heróis estão enfrentando ameaças. Aqui estão algumas delas:
Mudanças climáticas: Um estudo publicado no Scientific Reports alerta que o aquecimento global pode afetar a saúde e o bem-estar dos tardígrados. Esses animais, considerados “indestrutíveis”, podem ser impactados pelas alterações no clima1.
Radiação espacial: Embora os tardígrados resistam à radiação, exposição prolongada a altos níveis de radiação no espaço pode ser prejudicial.
Poluição e degradação ambiental: A contaminação da água e do solo pode afetar os habitats onde os tardígrados vivem.
Apesar dessas ameaças, esses microscópicos sobreviventes continuam a desafiar as probabilidades e a habitar nosso planeta há pelo menos 600 milhões de anos! 🌟23
Os tardígrados são verdadeiros super-heróis microscópicos, capazes de sobreviver a condições extremas. Recentemente, cientistas descobriram um dos segredos que torna esses animais quase à prova de radiação. Eles conseguem resistir a uma radiação até mil vezes maior que a dose letal para nós, humanos1. Mas como fazem isso?
A resposta está em sua habilidade de reparar rapidamente o DNA danificado. Quando expostos a raios gama, os tardígrados da espécie Hypsibius exemplares sofrem danos em seu DNA causados pela radiação. No entanto, genes de reparação entram em ação, produzindo proteínas para substituir o material genético danificado. Esse mecanismo de “conserto genético” ocorre em níveis extremos, permitindo que os tardígrados sobrevivam mesmo após a exposição à radiação1.
Além disso, os tardígrados também adquirem milhares de genes exógenos de bactérias, plantas, fungos e archae, por meio da transferência horizontal de genes. Essa capacidade de incorporar material genético de outras espécies contribui para sua incrível adaptabilidade e resistência2. 🌟