O objetivo é identificar a rota de todos os objetos próximos da Terra com mais de um quilômetro de diâmetro que podem entrar em colisão com o planeta e causar uma destruição em escala global.
Spaceguard – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
O Spaceguard é um projeto criado pela NASA para mapear as órbitas dos chamados Objetos Próximos da Terra. O objetivo é identificar objetos celestes que podem colidir com a Terra. A estratégia é montar um catálogo com as órbitas desses objetos, permitindo a identificação de potenciais problemas com, no mínimo, algumas décadas de antecedência1. Desde que o projeto foi criado em 1998, já foram identificados 75% desses corpos celestes1. 🌍🚀
Os maiores riscos de impacto com a Terra vêm de asteroides e cometas. Esses objetos celestes podem colidir com nosso planeta, causando danos significativos. Aqui estão alguns pontos importantes:
Asteroides: São rochas espaciais que orbitam o Sol. Alguns são grandes o suficiente para causar impactos devastadores. O risco depende do tamanho e da trajetória desses asteroides.
Cometas: São corpos gelados que também viajam pelo espaço. Quando um cometa se aproxima do Sol, ele desenvolve uma cauda brilhante. Se um cometa colidisse com a Terra, teria um impacto significativo.
Tunguska: Em 1908, um objeto explodiu na atmosfera sobre a região de Tunguska, na Sibéria, liberando energia equivalente a várias bombas nucleares. Felizmente, a área era remota, mas isso destaca o perigo potencial.
Chicxulub: Há cerca de 66 milhões de anos, um asteroide de cerca de 10 km de diâmetro colidiu com a península de Yucatán, no México. Esse impacto causou a extinção dos dinossauros.
Para mitigar esses riscos, projetos como o Spaceguard monitoram esses objetos e buscam maneiras de desviar sua trajetória, caso necessário. 🌍🚀
Os astrônomos usam vários métodos para descobrir novos corpos celestes, incluindo telescópios terrestres e espaciais, além de instrumentos como espectrômetros e radiotelescópios. Eles também usam técnicas de imagem para capturar imagens de objetos celestes que estão a milhões ou bilhões de anos-luz de distância 1. Por exemplo, recentemente, astrônomos da Universidade Durham e um time internacional de cientistas registraram cerca de 4,4 milhões de objetos celestes durante um mapeamento do céu do Hemisfério Norte. Eles utilizaram o telescópio Loarf, específico para captação de ondas de rádio, para identificar objetos celestes em chamas que nunca antes tinham sido observados. Esses corpos brilham na frequência do rádio e estão a bilhões de anos-luz da Terra. A descoberta abre portas para novas pesquisas científicas, incluindo o estudo de buracos negros e a expansão do Universo 2. 🌌🔭
Os astrônomos utilizam astrometria e mecânica celeste para calcular a trajetória dos objetos celestes com grande precisão. Vou explicar brevemente cada um desses campos:
Astrometria: É responsável pela medição precisa da posição dos objetos celestiais. Os astrônomos usam técnicas de triangulação para determinar a posição exata das estrelas no céu, com base em ângulos medidos entre a estrela e pontos fixos na Terra, como montanhas ou telescópios distantes1.
Mecânica Celeste: Estuda o movimento dos corpos celestes, incluindo planetas, estrelas e galáxias. Os astrônomos aplicam as leis de Kepler para calcular o movimento dos planetas ao redor do Sol, permitindo previsões precisas sobre suas posições futuras1. 🌌🔭
Os cientistas determinam a velocidade de objetos celestes usando métodos específicos. Vou explicar alguns deles:
Medição da Velocidade da Luz: Historicamente, acreditava-se que a luz tinha velocidade infinita. No século XVII, Galileu Galilei não conseguiu medir a velocidade da luz, mas Olaus Roemer, em 1676, estudando o eclipse de uma das luas de Júpiter, percebeu que o tempo de duração do fenômeno variava com a distância. Ele estimou a velocidade da luz em 214.000 km/s. James Bradley, em 1728, trouxe uma nova estimativa, chegando a 301.000 km/s, próximo ao valor atual 1.
Experimento de Fizeau: Em 1849, Armand Fizeau e Léon Foucault mediram a velocidade da luz na Terra usando um feixe de luz refletido por um espelho a 8 km de distância e uma roda dentada giratória 2.
Teoria da Relatividade: Albert Einstein concluiu que, se a luz tem uma velocidade constante, então o que varia só pode ser o tempo e o espaço. Sua teoria da relatividade revolucionou nosso entendimento do Universo e permitiu calcular o comportamento de corpos celestes 1.
Espectroscopia: Os astrônomos usam a análise espectral para classificar estrelas e determinar suas velocidades com base nas linhas espectrais. Quanto mais estreitas as linhas, menor é a velocidade 3.
Em resumo, a medição da velocidade da luz e o estudo das propriedades dos corpos celestes nos ajudam a entender o Universo e prever seu comportamento. 🌌🔭
Claro! Vamos explorar algumas das missões espaciais mais importantes relacionadas à detecção e monitoramento de objetos celestes:
Programa Apollo: Entre 1969 e 1972, a série de missões Apollo levou 18 astronautas à Lua. A Apollo 11, em 1969, foi a primeira a pousar na superfície lunar, com Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin a bordo 1.
Sonda New Horizons: Lançada em 2006, a New Horizons investigou Plutão e o Cinturão de Kuiper, uma região distante do Sistema Solar 2.
Missão DART: Em 2022, a espaçonave DART colidiu intencionalmente com o asteroide Dimorphos, marcando a primeira vez que os humanos alteraram o curso de um objeto celeste 3.
Sondas Cassini e Huygens: Essa colaboração entre a NASA, a Agência Espacial Europeia e a Italiana coletou informações sobre os anéis e luas de Saturno e Júpiter durante duas décadas 2.
Essas missões expandiram nosso conhecimento sobre o espaço e contribuíram para a segurança da Terra. 🌌🚀