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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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A revolução do cinema
Atores de verdade.
Quando o ator recebe o roteiro, está escrito:
Como é seu personagem.
Sua situação no cenário.
E informações cruciais, tudo que ele sabe sobre a trama.
Isso acontece com todo o elenco principal.
São aqueles que tem perguntas, e fazem os atores principais
interagirem e pressionar pelo que o ator sabe.
O cenário
Molda a cena, cada cenário tem sua particularidade que
influencia nos atores, mais informações.
Cada personagem ganha seu fragmento de roteiro, com
situações que podem ser usadas em diferentes contextos.
Por exemplo: Seu personagem é forte e arromba a porta.
Então durante um cenário o ator pode simplesmente arrombar
uma porta, impactando outros personagens.
A quantidade de ações no roteiro deve ser balanceada para
que os personagens tenham uma chance de igual valor em tela.
✨ Síntese da Técnica
Fundamento de Conhecimento Desigual: Gera tensão e
autenticidade (Elenco Principal com segredos, Elenco Secundário com perguntas).
Princípios de Atuação (Método e Improv): Garante
reações emocionais verdadeiras e espontaneidade.
Ações Autônomas Fragmentadas: Oferece ao ator a
agência de influenciar drasticamente a cena com base nas características do
personagem, a qualquer momento oportuno.
Balanceamento Narrativo: Assegura que todos os
personagens principais contribuam igualmente para o valor dramático da
produção.
Conexão com a Improvisação Teatral
A improvisação pura é criar uma cena sem roteiro prévio. A
técnica de conhecimento desigual não é improvisação pura, mas a utiliza como
ferramenta:
O Componente de Improvisação: O elenco secundário
(que não sabe o segredo) é forçado a improvisar as perguntas e a pressão
que colocam sobre o ator principal.
O "Sim e...": O ator principal, ao ser
pressionado, deve usar o princípio da improvisação de "sim e..."
(aceitar a realidade da pergunta e adicionar uma ação/reação) para manter o
segredo do seu personagem sem quebrar a cena. Ele improvisa a maneira
como mente ou se esquiva.
Ação Autêntica: A falta de informação faz com que o
elenco secundário reaja de forma menos mecânica e mais focada no objetivo da
cena (descobrir a verdade), que é um pilar da boa improvisação.
Conexão com a Atuação de Método (Método Stanislavski)
O Método (que inclui abordagens como o Meisner e o
Strasberg, baseadas em Stanislavski) foca em trazer a verdade e a emoção
interior do ator para o personagem. Sua técnica de conhecimento desigual
cria condições ideais para que esses princípios funcionem:
Circunstâncias Dadas: As informações cruciais (quem é
o personagem, o que sabe sobre a trama) fornecidas ao Elenco Principal
são as "circunstâncias dadas". Saber tudo sobre a situação
secreta permite que o ator incorpore a verdade psicológica e o peso
desse conhecimento, atuando a partir de um lugar de convicção interna.
Objetivo/Super-Objetivo: A técnica força a criação de
objetivos dramáticos em conflito, que são essenciais para o Método. O ator
principal tem o objetivo de manter o segredo ou alcançar o ponto de
virada da cena sem revelar sua informação. O ator secundário tem o objetivo de descobrir
a verdade. Essa colisão de objetivos gera a tensão autêntica que é a
marca do Método.
Memória Emocional (ou Substituição): Embora não seja
obrigatório, a técnica facilita a conexão emocional. O ator pode usar a pressão
de guardar um segredo importante (ator principal) ou a frustração de não
ser ouvido (ator secundário) como âncoras emocionais para dar mais
profundidade à sua performance.
A técnica de conhecimento desigual é uma ferramenta de
ensaio que cria as condições ideais para uma atuação baseada no Método,
onde a emoção e a reação são inevitavelmente autênticas porque as
circunstâncias criadas são reais (a ignorância de um lado, e o conhecimento
secreto do outro).
Exemplo de aplicação pratica:
Três personagens em um bar.
Um ator protagonista, um ator secundário contracenando com o
protagonista e um ator secundário o barman.
Ação!
Alguém vai pedir uma bebida, esta no roteiro de ambos os
personagens, protagonista e coadjuvante.
Ou
No roteiro do barman tem indagações sobre o que beber ou o
que vão pedir, estimulando os atores a usarem sua linha do roteiro.
O roteiro do coadjuvante diz que você pode lembrar de um
amigo antigo e ariscar um nome para iniciar uma conversa.
O protagonista fica bêbado após 1 bebida, se ele não pediu
uma bebida, pode tentar uma abordagem menos violenta. Pois seu personagem é
agressivo e pode dar um soco levando a nocaute.
Dai temos as possibilidades de ação.
O barman só vai dar o gatilho de soco se ninguém pagar a conta.
Isso pode acontecer se os personagens se juntarem para ir ao cenário 2, se não
o protagonista vai dar o soco no coadjuvante ou tentar sair sem pagar a conta,
ambos personagens não possuem dinheiro.
Para o protagonista ele tem um objetivo, se conseguir
amizade com o coadjuvante que tem a informação de local poderão seguir juntos.
Mas o gatilho do barman também fica em aberto, neste caso é
preciso sair os três ao mesmo local, fazendo com que o próprio barman pague
pela conta, se não pedirão nada o barman pode oferecer drinks grátis.
Exemplo do roteiro fragmentado da cena 1
Protagonista
Falas: Não enche o saco!
Você a conhece?
Preciso ir agora encontrá-la!
Objetivo: Estou procurando essa pessoa desaparecida e mostra
a foto.
Ações livres
Pode mostrar a foto para qualquer personagem, perguntando se
conhece.
Pedir um drink
Bêbado: você fica bêbado após 1 drink, e responde
toxicamente a qualquer um se mostrar a foto bêbado.
Insulto: é usado quando está bêbado, ofende e humilha a
pessoa a quem está dialogando, a pessoa responderá agressivamente.
Segredos da trama:
O personagem sabe que é agressivo e violento, sabe que o bar
é um local perigoso, sabe que não tem dinheiro, sabe que não pode sair dali ate
achar pistas do paradeiro da pessoa desaparecida.
Continuidade de Ação: Se o Protagonista bebe em uma
tomada e soca, e na próxima tomada (filmada logo depois, talvez com outro
ângulo) ele não bebe e tenta a amizade, o continuísta precisa catalogar
meticulosamente cada caminho narrativo filmado.
Com ambas as cenas, o diretor pode escolher qual a melhor
para ser usada.
Cada repetição de cena é ótima para ângulos de câmera diferentes.
Continuidade de Objetos e Cenário: Ações como arrombar
uma porta ou dar um soco (que pode quebrar um copo ou derrubar uma
cadeira) alteram o cenário. A equipe de arte precisa estar pronta para reajustar
rapidamente o cenário para filmar um caminho narrativo alternativo onde o
caos não ocorreu. Isso exige múltiplos takes e resets.
Quando a cena do cenário acaba é necessário voltar ao estado
inicial da cena ou manter se os atores voltarem para um cenário já destruído.
Continuidade de Diálogo: Como o diálogo é
parcialmente improvisado, o continuísta deve anotar as linhas exatas que
contêm a informação crucial (o Coadjuvante revelando o local, por exemplo) para
que o editor possa usar a melhor versão na montagem, mesmo que a fala não
esteja em um roteiro linear.
É importante saber o que o personagem falou nas cenas
anteriores, para evitar repetição de segredos ou diálogos.
Design de Cenário Ativo: O cenário deve ser
construído para ser funcional e destrutível quando necessário. Uma porta
que pode ser arrombada não pode ser apenas cenográfica; ela precisa ser uma porta
de stunt (cenário de segurança) preparada para a ação.
Tempo de Ensaio vs. Tempo de Filmagem: Para capturar
a espontaneidade, muitas vezes a cena precisa ser filmada após pouquíssimos
ensaios, mas com muitas câmeras simultaneamente (abordagem multicâmera)
para garantir que as reações autênticas sejam capturadas de todos os ângulos.
Cenas únicas não há a repetição então o que acontecer
aconteceu.
Direção do Fluxo: O diretor deve estar atento para garantir
que os gatilhos foram disparados (o Coadjuvante realmente passou a
informação do local?) em cada take, mesmo que a cena tenha fluído de
forma diferente do planejado originalmente.
Pode acontecer da cena terminar e o ator não riscar de seu
roteiro o que foi usado fala ou ação, e usar em outra cena acumulando partes
das cenas anteriores.
Se isso acontecer, o próximo roteiro fragmentado que pode
receber, é uso obrigatório de todos os itens.
Montagem Pós-Roteiro: O trabalho do editor é
essencialmente um "roteiro final" reescrito na sala de edição. Ele
deve escolher qual caminho dramático é o mais forte ou o mais necessário para a
transição para o próximo cenário.
Essa é a parte mais interessante, pois pode montar uma linha
alternativa já que tem múltiplas tomadas de uma mesma cena, seguir uma linha
cria um filme, seguir outra outro filme.
Busca por Ouro: O editor precisa vasculhar horas de filmagens,
procurando as reações mais autênticas e não ensaiadas do elenco
secundário e as falas improvisadas do elenco principal que mantiveram o
segredo.
É importante manter um relatório de cada ação, para
facilitar o entendimento da produção sobre a obra.
O editor deve garantir que, apesar da improvisação no
diálogo, a tensão emocional e a trajetória do personagem sejam
consistentes no corte final, especialmente se precisar misturar partes de um take
agressivo com partes de um take calmo.
Diferentes tipos de situações
Por exemplo, uma briga: deve ser coreografada com dubles ou
não, para que não aconteça acidentes. O roteiro não garante quando ou onde
acontece a situação, mas os profissionais devem estar preparados para agir na
situação.
A direção de atores neste método é crucial e opera de forma
diferente da direção tradicional. O diretor atua menos como um mestre de
marionetes e mais como um facilitador e guardião da estrutura
dramática.
Guia do Elenco Principal (Conhecimento Total)
A principal tarefa do diretor para o Elenco Principal é
garantir que eles usem seu conhecimento não para controlar a cena, mas
para informar suas reações emocionais.
Reforço do Super-Objetivo: O diretor constantemente
lembra o ator do seu objetivo (ex: Protagonista: "Conseguir a informação a
todo custo" / "Evitar beber"). Isso garante que, mesmo durante a
improvisação (Improv), as ações livres (como arrombar uma porta) sejam escolhas
motivadas e não aleatórias.
Gestão de Segredos: O diretor deve instruir o ator
principal a proteger ativamente os segredos da trama. A atuação se torna
um jogo de resistência e desvio, onde a verdade é usada como uma arma
escondida.
Risco e Consequência: Ao permitir ações autônomas
(Pedir um drink), o diretor deve garantir que o ator aceite as consequências
dessa ação. Se o ator bebe e fica bêbado, ele não pode simplesmente ignorar o
estado em takes posteriores.
Guia do Elenco Secundário (Conhecimento Desigual)
Para o Elenco Secundário, o foco do diretor é maximizar a reação
genuína e a pressão dramática.
Foco na Pergunta, Não na Resposta: O diretor
incentiva os atores a se concentrarem na curiosidade e no objetivo de
descobrir (Objetivo/Super-Objetivo), não na tentativa de adivinhar o
segredo. Isso mantém a pressão autêntica sobre o ator principal.
Instruções de Gatilho: Para personagens como o
Barman, o diretor pode dar instruções em tempo real: "Barman, se ele
tentar sair agora, você precisa impedi-lo de acordo com o seu fragmento
de roteiro." Isso introduz o caos estruturado no momento certo.
O Princípio da Reação: O diretor garante que o elenco
secundário reaja de forma proporcional e imediata às ações livres do
principal (ex: se o Protagonista insulta, a reação deve ser agressiva, conforme
a regra).
Gerenciamento do Roteiro Fragmentado e da Continuidade da
Trama
O diretor, em colaboração com o continuísta, é o responsável
final pela integridade narrativa.
Garantia de Gatilhos Concluídos: O diretor deve ter
um sistema de checklist para garantir que todos os eventos cruciais
(gatilhos que precisam avançar a história, como a revelação do local) sejam
acionados em pelo menos um take viável para a edição (Direção do Fluxo).
Controle de Acúmulo de Ações: Você mencionou:
"Pode acontecer da cena terminar e o ator não riscar de seu roteiro o que
foi usado fala ou ação, e usar em outra cena acumulando partes das cenas
anteriores."
O diretor deve intervir para definir se o uso de uma ação
(ex: "arrombar a porta") é consumível (só pode ser usada uma
vez) ou característica (pode ser usada sempre que o personagem
precisar). Se a ação se destina a balancear o valor em tela (Balanceamento
Narrativo), o diretor pode impor o uso obrigatório em takes
posteriores se o ator a negligenciou.
Balanceamento da Violência (Segurança): Em situações
como a briga (o soco do Protagonista), o diretor é o responsável pela
segurança. Ele deve garantir que, se a cena envolver violência não coreografada
(improvisação física), ela seja imediatamente interrompida ou limitada a uma briga
de stunt (com dublês e coreografia) para evitar acidentes.
O Diretor como Mediador
O diretor é quem mantém o equilíbrio, atuando como o guardião
da estrutura para proteger a liberdade dos atores:
O diretor atua para garantir que os gatilhos foram
disparados e que os objetivos da trama foram atingidos em pelo menos um take,
mesmo que a liberdade dos atores tenha desviado o diálogo do planejado.
Em essência, a técnica estabelece um "Parque de
Diversões com Cerca": os atores têm total liberdade criativa para
correr e brincar, mas a cerca (os objetivos e os gatilhos) garante que eles
permaneçam dentro dos limites da história que precisa ser contada.
Thriller Corporativo/Espionagem
🏢 Cenário 2: A Reunião
Tardia (Thriller Corporativo)
👥 Personagens
- Protagonista
(Chefe de Segurança): Com Segredo Crucial. (Elenco Principal)
- Coadjuvante
(Assistente Pessoal): Com Perguntas Cruciais. (Elenco
Secundário)
- Figurante
de Gatilho (Segurança da Portaria): Gatilho de Ação. (Elenco
Secundário/Figurante Ativo)
📌 Situação Geral
O Protagonista e o Coadjuvante estão no escritório
principal. O Protagonista está tentando recuperar ou apagar um arquivo digital
comprometedor de um computador antes que o Coadjuvante o veja. O Coadjuvante
foi chamado sob o pretexto de uma "emergência de relatório", mas está
desconfiado.
📜 Roteiro Fragmentado -
Protagonista (Chefe de Segurança)
Objetivo Central: Recuperar/Apagar o arquivo Xe sair
da sala sem levantar suspeitas do Coadjuvante.
💬 Falas (Consumíveis -
Riscar após usar uma vez)
- "Não
se preocupe, é só um pequeno problema técnico. Já estou resolvendo."
- "Você
está muito tenso(a). Foi um dia longo, certo?" (Usar para desviar a
atenção)
- "Onde
você estava quando isso aconteceu?" (Usar para jogar a culpa
sutilmente)
⚡ Ações Livres (Características -
Podem ser usadas mais de uma vez, se o momento for oportuno)
|
Ação Livre |
Efeito Imediato (Gatilho) |
|
Ação: Bater à Porta |
Se a porta da sala estiver fechada, você pode tentar
arrombá-la ou abri-la com um chute. |
|
Ação: Desligar a Luz |
Você pode apagar as luzes da sala repentinamente. Isso
gera desorientação (Elenco Secundário tropeça ou se assusta). |
|
Ação: Acessar a Tela |
Tentar acessar o computador-alvo (se conseguir, o
Coadjuvante tentará impedi-lo/perguntar o que está fazendo). |
|
Ação: Olhar para o Celular |
Finge receber uma mensagem de emergência, dizendo:
"Preciso sair agora." (Inicia o caminho de fuga ou a pressão
do Coadjuvante para que ele fique). |
🤫 Segredos da Trama
(Conhecimento Crucial)
- O
Arquivo X: O arquivo contém evidências de que o Protagonista
acobertou um escândalo corporativo.
- Motivação:
Se o arquivo for visto, o Protagonista será preso.
- O
Coadjuvante: O Protagonista sabe que o Coadjuvante é secretamente um
informante da diretoria e está ali para verificar a situação.
- O
Cód. de Saída: O Protagonista sabe o código para desativar a porta de
segurança do prédio (mas não deve revelá-lo, a menos que seja forçado).
📜 Roteiro Fragmentado -
Coadjuvante (Assistente Pessoal)
Objetivo Central: Descobrir a verdadeira natureza da
"emergência de relatório" e confirmar ou refutar sua suspeita de que
o Chefe de Segurança está manipulando o sistema.
💬 Falas (Geradoras de
Pressão)
- "Não
me parece um 'problema técnico'. O que você está realmente
procurando?"
- "Se
o problema é pequeno, por que você parece tão... nervoso(a)?"
- "Eu
vi você digitar alguma coisa no teclado. Foi o relatório?"
- "Eu
devo ligar para a Diretoria, então? Para resolvermos isso logo."
|
Ação Livre |
Efeito Imediato (Gatilho) |
|
Ação: Tentar Acessar o PC |
Tentar tocar no mouse ou no teclado do computador-alvo.
(Força reação física do Protagonista). |
|
Ação: Olhar pela Janela |
Você pode notar algo incomum lá fora, como um carro de
polícia ou uma pessoa esperando. (Gera paranoia no Protagonista). |
|
Ação: Pedir um Café |
Chamar o Segurança da Portaria por telefone ou rádio
pedindo um café (Gatilho para o Segurança vir até o andar). |
❓ Desconhecimento (Conhecimento
Desigual)
- O
Coadjuvante NÃO sabe sobre o arquivo X ou o que ele contém.
- O
Coadjuvante NÃO sabe que o Protagonista está sob investigação.
- O
Coadjuvante SABE que o Protagonista é poderoso e perigoso.
📜 Roteiro Fragmentado -
Segurança da Portaria (Figurante de Gatilho)
Objetivo Central: Cumprir as regras de segurança do
prédio e garantir que ninguém saia antes de assinar a saída.
💬 Falas (Regulamentos)
- "Boa
noite. Tudo bem no andar? Posso ajudar em algo?"
- "Apenas
um aviso: o sistema de alarme será ativado em cinco minutos. Ninguém pode
sair depois disso." (Gatilho de Deadline)
- "Com
licença, mas tenho que desligar este PC central em dois minutos."
(Gatilho de Acesso Bloqueado)
⚡ Ações Livres (Conflito de
Regras)
|
Ação Livre |
Efeito Imediato (Gatilho) |
|
Ação: Aproximação |
Se for chamado (pelo Coadjuvante ou Protagonista), você
entra, se aproxima do computador-alvo e olha a tela. (Aumenta a pressão). |
|
Ação: Bloqueio Físico |
Se um personagem tentar sair sem assinar, você bloqueia
a porta com seu corpo. (Gatilho de Luta/Confronto). |
💥 Fluxo e Consequências
Possíveis
Esta estrutura permite, pelo menos, três caminhos dramáticos
distintos na mesma tomada:
|
Caminho Narrativo |
Ação Desencadeadora |
Desfecho da Cena (para o Editor) |
|
1. Confronto e Fuga |
Protagonista usa a Ação: Desligar a Luz + Ação:
Bater à Porta para sair, mas antes usa a Fala (3) para culpar o
Coadjuvante. |
O Protagonista escapa, deixando o Coadjuvante confuso e
culpado na escuridão. |
|
2. Revelação Parcial |
Coadjuvante usa a Fala (4) ("Ligar para a
Diretoria"). O Protagonista, sob pressão, usa a Ação: Acessar a Tela
para deletar o arquivo, mas não é rápido o suficiente, e o Coadjuvante vê o
nome do arquivo X. |
O Protagonista falha no objetivo, mas o Coadjuvante obtém
a informação (Gatilho de Trama Concluído). |
|
3. Intervenção do Segurança |
Coadjuvante usa a Ação: Pedir um Café. O Segurança
entra e usa a Fala (2) (Alarme em 5 min.). Protagonista fica preso e
tenta negociar com o Segurança. |
O objetivo principal do Protagonista é impedido pela regra
de segurança (Nova Tensão). |
Este formato garante que a atuação será autêntica, pois a reação
do Coadjuvante à luz apagada ou ao bloqueio da porta pelo Segurança será
genuína, obrigando o Protagonista a improvisar sua mentira ou evasão no
momento.
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