Rá – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Rá, também conhecido como Ré, é o deus do Sol na mitologia egípcia. Para os antigos egípcios, Rá era a divindade mais importante, considerado o “Pai dos deuses” e o “Pai dos homens”. Acreditava-se que ele era o criador do mundo, dos deuses e da humanidade, além de ser o protetor do Egito. Representado como o sol do meio-dia, Rá podia transmutar-se em diferentes animais. Sua história inclui mitos sobre envelhecimento e ciladas em que ele se envolveu12. 🌞
Na mitologia egípcia, existem diferentes mitos de criação, mas um dos mais populares vem da cidade de Heliópolis. Segundo esse mito, no início do mundo, nada existia além de um enorme oceano chamado Nun. Desse oceano surgiu Atum, o deus sol. Atum criou Shu, a deusa do ar, e Tefnut, o deus da umidade. Eles, por sua vez, fizeram Geb, o deus da terra, e Nut, a deusa do céu. Geb e Nut foram os pais de Osíris, Set, Ísis e Néftis. Para os egípcios, o nascimento do mundo estava estritamente ligado ao que eles viam todos os dias: o vale do Nilo. O Nun, o oceano primitivo, lembrava o rio Nilo durante sua cheia anual. O sol, como o primeiro deus da religião egípcia e origem da vida, também desempenhava um papel especial. Segundo certos mitos, o sol teria nascido de um ovo ou de uma lótus, delimitando o Universo, que era designado como “o que o sol encerra” 12. 🌍🌞
Na mitologia egípcia, a flor de lótus estava associada à criação do mundo e ao renascimento divino. Acreditava-se que a flor emergia das águas primordiais e simbolizava a ressurreição do deus sol, Rá. Já na Índia, a flor de lótus estava ligada aos deuses hindus, particularmente ao deus Vishnu e à deusa Lakshmi. Além disso, a flor de lótus transcendeu as fronteiras mitológicas e adquiriu um significado profundo em várias culturas ao longo do tempo. Na tradição budista, por exemplo, a flor de lótus é um dos mais poderosos símbolos espirituais, representando a iluminação, o despertar da consciência e a superacão das impurezas do mundo material. 🌸🌟12
Na arte egípcia, a flor de lótus era frequentemente retratada e possuía significados profundos. Aqui estão algumas formas como ela aparecia:
Esculturas e relevos: A cabeça do faraó Tutankamon emergia de dentro de uma flor de lótus com pétalas abertas. A base da escultura era pintada de azul, representando a água onde a flor cresce1.
Pinturas: A flor de lótus era um elemento comum em pinturas egípcias. Ela simbolizava o renascimento, pois abria e fechava conforme o movimento solar. Além disso, estava associada aos deuses Nefertum e Rá2.
Hieróglifos: Em muitos trabalhos hieroglíficos, a lótus era representada emergindo de Freira, a água primordial, portadora do Deus Sol3.
Objetos pessoais e arquitetura: Por seu forte significado político e religioso, a flor de lótus era um dos símbolos mais comuns no antigo Egito. Ela estava presente em objetos pessoais e também na arquitetura4.
Até hoje, é possível encontrar a planta crescendo às margens do Rio Nilo. As cores mais comuns da flor de lótus no Egito são o branco e o lilás. 🌸🌿🇪🇬
Na mitologia egípcia, a cor lilás não é mencionada especificamente, mas podemos explorar o significado geral dessa cor. O lilás é uma tonalidade de roxo, pendendo mais para o azul. Ele está associado à espiritualidade, à intuição e à sensibilidade. Essa cor harmoniza os aspectos da vida, equilibrando a tranquilidade do azul com a paixão do vermelho. Além disso, o lilás é considerado uma cor metafísica, relacionada à alquimia e à magia. Místicos acreditam que o lilás é excelente para purificação e cura nos níveis físico, emocional e mental12. 🌸💜
Rá, também conhecido como Ré, é o Deus Egípcio do Sol e a principal divindade da religião egípcia. O culto a Rá foi muito próspero no Egito, sendo a principal forma de adoração por cerca de vinte séculos. Vamos explorar mais sobre Rá e seu culto:
Representação de Rá: Ele era frequentemente retratado como o sol do meio-dia e possuía o obelisco como insígnia, considerado um raio do sol petrificado. Na forma animal, podia transmutar-se em falcão, leão, gato ou no pássaro Benu. A fase mais importante era a do meio-dia, quando era representado como um falcão.
Criação do Mundo: Segundo a mitologia egípcia, todas as formas de vida foram criadas por Rá ao pronunciar seus nomes secretos. Outras versões afirmam que os seres humanos surgiram das lágrimas e suor de Rá, que ficou exausto pelo trabalho da criação atribuído por seu pai, Nun.
Sincretismos: A cidade de Heliópolis (ou Lunu) era o centro do culto a Rá. Os faraós de Tebas adotaram Amon como deus supremo, resultando na fusão Amon-Rá. Além disso, Rá também foi associado a Hórus, outro deus solar idolatrado no Egito antigo123. 🌞🇪🇬
Os sacerdotes de Rá desempenhavam um papel importante na sociedade egípcia. Eles atuavam como intermediários entre o deus e o povo, realizando rituais sagrados e interpretando sinais divinos. Transmitiam as mensagens e vontades de Rá aos fiéis, oferecendo orações, oferendas e sacrifícios em honra ao deus sol. Esses sacerdotes eram fundamentais para o culto e a adoração a Rá, que perdurou por cerca de vinte séculos no Egito12. 🌞🇪🇬
Os sacerdotes de Rá eram escolhidos com base em critérios específicos. No culto ao Deus Sol, a seleção dos sacerdotes era um processo sagrado e significativo. Aqui estão algumas informações sobre como eles eram escolhidos:
Tribo de Levi: Os sacerdotes só podiam vir da tribo de Levi, uma das doze tribos de Israel. Essa tribo tinha uma conexão especial com o serviço religioso.
Chamado de Deus: Para atuar como sacerdote, era necessário o chamado de Deus. Não bastava ser apenas um levita; o chamado divino era essencial.
Autoridade e Influência: Os sacerdotes tinham enorme autoridade religiosa e influência. Além de oficiar os cultos, eles também eram conselheiros e instrutores da Lei de Deus.
Transmissão das Mensagens: Eles escreviam e transmitiam as mensagens divinas, desempenhando um papel vital na comunicação entre Deus e o povo.
Portanto, a escolha dos sacerdotes era um processo cuidadoso, guiado pela espiritualidade e pela vontade divina12. 🙏🌟
Os sacerdotes no antigo Egito passavam por rituais de iniciação para assumir suas funções sagradas. Aqui estão alguns aspectos desses rituais:
Seleção e Preparação: Os candidatos eram escolhidos com base em critérios específicos, como pureza ritual e conhecimento religioso. Eles passavam por treinamento rigoroso, aprendendo os rituais, orações e responsabilidades.
Purificação: Antes da iniciação, os sacerdotes se submetiam a rituais de purificação, como banhos sagrados e abstinência de certos alimentos e comportamentos.
Conexão com os Deuses: Durante a iniciação, os sacerdotes buscavam uma conexão direta com os deuses. Alguns rituais envolviam meditação, mantras e projeção astral.
Compreensão do Eu Espiritual: Os iniciados eram levados a compreender que seu verdadeiro ser era um “espírito que usa as vestes de carne”, transcendendo o corpo físico1.
Esses rituais eram cruciais para a vida espiritual e o papel dos sacerdotes na sociedade egípcia. 🙏🌟
Rá, o Deus do Sol, era adorado em várias civilizações antigas, mas sua maior influência está na mitologia egípcia. Aqui estão alguns aspectos sobre como ele era cultuado:
Egito Antigo: Rá era considerado o criador dos deuses e da ordem divina. Sua sede de culto ficava em Heliópolis, onde os sacerdotes atribuíram o culto a ele. Os faraós de Tebas, por sua vez, adotaram Amon como deus supremo, resultando na combinação Amon-Rá.
Fases do Deus Sol: Rá era entendido em quatro fases: ao nascer do sol (Khepri), ao meio-dia (como um pássaro ou barco), ao pôr-do-sol (como um homem velho) e durante a noite (como um barco enfrentando a serpente Apep).
Legado Duradouro: O culto ao deus Sol persistiu por cerca de vinte séculos durante a monarquia faraônica, deixando uma marca profunda na cultura egípcia123. 🌞🇪🇬