O arsênio (português brasileiro) ou arsénio (português europeu) (do latim arsenium) é um elemento químico de símbolo As com número atômico 33 (33 prótons e 33 elétrons) e com massa atómica 75 u. É um semimetal (metaloide) encontrado no grupo 15 (anteriormente denominado VA) da Classificação Periódica dos Elementos. Como conservante da madeira numa fórmula de arseniato de cobre e crômio, é o uso que representa, segundo algumas estimativas, cerca de 70% do seu consumo mundial. Foi descoberto em 1250 por Santo Alberto Magno.
É considerado um dos cinco elementos químicos mais letais do mundo, ao lado do chumbo, do tálio, do antimônio e do mercúrio.
Arsênio – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
O arsênio é um elemento químico encontrado no grupo 15 da Tabela Periódica. Seu símbolo químico é As, e seu número atômico é 33. Ele possui uma massa atômica de 75 u. O arsênio é considerado tóxico por ser um semimetal pesado. Ele é conhecido desde a Idade Média1.
Em sua forma pura mais estável, o arsênio apresenta coloração cinza, sendo quebradiço e cristalino. Além de sua toxicidade, o arsênio é utilizado por conta de suas propriedades semicondutoras, estando presente em células solares, LEDs e sendo útil para o ramo de telecomunicações. É um elemento químico que se assemelha mais aos elementos mais pesados do grupo 15, como bismuto (Bi) e antimônio (Sb)2.
Portanto, embora o arsênio tenha aplicações industriais, é essencial tomar precauções devido à sua toxicidade. Ele é o 20º elemento mais abundante na crosta terrestre e é encontrado principalmente em minérios como arsenopirita, realgar e ouropigmento2.
Na medicina, o arsênio é utilizado em algumas situações específicas:
Leucemia promielocítica aguda: O ácido arsênico é empregado no tratamento dessa forma de leucemia. Ele atua inibindo o crescimento das células cancerígenas, levando à sua destruição.
Psoríase: O arsênio já foi utilizado no passado para tratar a psoríase, uma doença de pele crônica.
Doença de Chagas: Também é estudado como possível agente no tratamento dessa doença.
Vale ressaltar que o uso do arsênio na medicina é restrito e controlado, devido à sua toxicidade. Sempre deve ser administrado sob supervisão médica12.
O arsênio tem uma história fascinante como veneno. Desde a pré-história, os seres humanos utilizavam venenos extraídos de animais e plantas para caçar, guerrear e assassinar. Na Idade Média, o arsênio era conhecido como o “rei dos venenos”. Sua popularidade se deve a várias características: aspecto inofensivo, insipidez (ou sabor levemente adocicado), facilidade de mistura aos alimentos e evolução insidiosa dos sintomas de intoxicação, que simulavam doenças comuns. Além disso, sua presença nos líquidos de embalsamamento dificultava a prova do envenenamento. O arsênio também foi usado como agente suicida e, curiosamente, teve uma fase áurea como tratamento terapêutico para diversas doenças, como psoríase, sífilis e dermatoses12. Fascinante, não é mesmo? 😊