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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 4: Teoria da Salvação Planetária ( Eternidade 1 - Lapidar)
🌎 Capítulo 4: Teoria da Salvação Planetária
(Livro: Eternidade 1 - Lapidar) (Palavras Chaves: planeta, rocha, mar e artifício)
O Capítulo 4 é um Manifesto de Geoengenharia Extrema com o objetivo de interromper os ciclos de extinção e retardar o envelhecimento do planeta. O autor trata a Terra como um organismo cujo metabolismo pode ser manipulado para garantir a sobrevivência humana a longo prazo.
I. Análise Estrutural (A Lógica do Sistema) ⚙️
O autor define a extinção como um ciclo de "colisão elástica" que se repete a cada 500 mil anos – a "batida do coração" do planeta. A solução estrutural é o Envelhecimento Retardado ou Freio Cósmico.
Manipulação Temporal: A proposta envolve uma técnica que faria o coração do planeta bater 100.000 vezes por ano, onde um dia equivaleria a um ano, freando o ritmo de mudança.
Estabilização Geológica: É necessário traçar o diâmetro da Terra para criar dois Pontos de Pressão (A e B). Nesses pontos, uma força equivalente a "mais do que 5 montanhas" deve ser aplicada para dobrar as camadas de terra e diminuir a velocidade de movimento das placas tectônicas.
Estrutura de Pressão: Para isso, a estrutura ideal deve ser um pião invertido com ponta de ferro para cima, focado em garantir massa e simetria bilateral para exercer a pressão necessária, e não ser uma mera "atração turística".
Equilíbrio Magnético: A estratégia de salvação inclui aumentar a intensidade do campo magnético nos polos para proteger essas regiões dos raios solares. O desafio (e consequência) é a expansão lateral dos gases, concentrando o calor na linha do equador.
II. Análise Metafórica (A Linguagem da Estratégia) 🧩
A metáfora do Coração Planetário transforma o ciclo de extinção em um ritmo orgânico e previsível de 500 mil anos. A ideia de que o Buraco Negro é um "lugar precioso" guardado por cachorros (cujo intelecto é abordado no Cap. 1) sugere que o domínio do poder gravitacional requer lealdade e controle rigoroso.
O autor usa a relação do Mar e da Rocha para ilustrar o limite do poder humano: o homem pode diminuir a força do movimento da placa, mas não pode deter o processo de desgaste natural, pois "o oceano sempre vai consumir a rocha" e pulverizá-la, simbolizando o poder erosivo e incontrolável da natureza.
III. Análise Simbólica (O Arquétipo e o Sentido Profundo) ✨
A construção das estruturas de pressão (o pião invertido) e a manipulação dos campos magnéticos são o símbolo do Artifício humano — a intervenção tecnológica radical para desafiar e reescrever os ciclos naturais.
A convicção de que o homem possui 10 mil anos para "detalhar bem" e garantir a sobrevivência simboliza a urgência da Ação e a Era do Detalhamento, onde a sobrevivência depende da precisão dos cálculos e números (aproximações de tempo e temperatura) e não de uma fé cega.
A exigência de Simetria Bilateral nas estruturas que dobram a Terra simboliza a busca por um equilíbrio perfeito e absoluto para controlar o movimento geológico.
IV. Análise Criativa (A Visão Inovadora) 💡
A ideia mais radical e criativa é a reengenharia do corpo celeste através da manipulação da massa da Terra para desacelerar as placas. Isso supera a geoengenharia tradicional, propondo uma alteração fundamental no funcionamento do planeta.
Outra inovação conceitual é a técnica de retardar o envelhecimento planetário ao manipular a relação tempo-ciclo (o dia que vale um ano), tratando o planeta como um organismo biológico cuja taxa metabólica pode ser controlada.
Por fim, o autor estabelece a primazia da funcionalidade bruta sobre o valor social e a estética, ao afirmar que a massa é o único requisito fundamental para a salvação, em detrimento da criação de uma "atração turística" como as pirâmides.
#planeta, #rocha, #mar, #artifício
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