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sábado, 23 de novembro de 2024

A personalização algorítmica

A personalização algorítmica.

Lacração 

O termo "lacração" tem uma origem interessante e complexa. Inicialmente, surgiu como uma gíria na comunidade LGBTQIAP+, usada para elogiar alguém que "arrasa" ou "manda bem" em algo, especialmente em discussões ou apresentações. No entanto, com o tempo, o termo ganhou um tom pejorativo e passou a ser usado de forma crítica e irônica, especialmente por aqueles que discordam de discursos progressistas ou ativistas.

A ligação com minorias e racismo vem do fato de que "lacração" é frequentemente associada a discursos de justiça social, direitos LGBTQIAP+, igualdade racial e outras causas progressistas. Quando alguém "lacra", muitas vezes está defendendo ou promovendo esses temas, o que pode gerar reações negativas de grupos que se opõem a essas ideias. Assim, o termo pode ser usado para desqualificar ou ridicularizar esforços de minorias para chamar atenção para questões de discriminação e desigualdade.

Em resumo, "lacração" pode ser vista como uma forma de destacar e, às vezes, menosprezar a luta de minorias por reconhecimento e justiça social, refletindo as tensões e paradoxos presentes nas discussões sobre racismo e direitos das minorias.

Como os novos adultos podem abraçar o publico diversificado?

Inserindo personagens negros nos papeis de personagens brancos. Isso significa que uma pessoa não incluída na cultora pop poderá se sentir representada no papel, em qualquer papel independente de ser protagonista ou não, a simples presença de um personagem com etnia diferente já atinge a audiência desta etnia, em qualquer entretenimento.

Assim você pode criar situações impressionantes, como um outdoor do rosto de um americano no centro da cidade asiática. Devido a popularidade as pessoas podem identificar aquele rosto como único dentro do entretenimento.

Por que isso afeta a maioria branca?

Antes esse era o foca das grandes produtoras de entretenimento, ate que o consumo do brancos pelo material diminuiu, assim foi o surgimento de indivíduos independentes que cresceram desenvolvendo seu próprio entretenimento. Esse publico não mais investia no entretenimento das grandes produtoras, assim como estratégia comercial sugeri, eles buscaram novos públicos.

Você pode gerar muita revolta de um antigo consumidor, ao mudar a etnia de seus personagens, alguns brancos são racistas ate mesmo quando acreditam que não são. Algumas pessoas tem um vinculo emocional muito forte com uma obra, e farão de tudo para criticar as mudanças e tentar manter  algo de uma produção do passado, ainda viva.

Representação Autêntica: Um Olhar Mais Profundo

Representação autêntica é a retratação fiel e precisa de um indivíduo, grupo ou experiência em um determinado contexto, como um filme, livro, peça de teatro ou qualquer outra forma de mídia. Ela vai além da mera existência de um personagem que pertence a um determinado grupo; busca capturar a essência, as nuances e as complexidades de uma identidade, sem estereótipos ou simplificações.

Direitos relacionados à representação autêntica podem ser vistos sob diversas perspectivas:

Direitos Individuais:

  • Direito à imagem e à identidade: Cada indivíduo tem o direito de ter sua imagem e identidade representadas de forma fiel e respeitosa.
  • Direito à privacidade: A vida privada dos indivíduos deve ser respeitada, e a representação não deve invadir sua esfera pessoal sem consentimento.
  • Direito à dignidade: A representação deve ser feita de forma a promover a dignidade humana e evitar qualquer tipo de discriminação ou estereotipação.

Direitos Coletivos:

  • Direito à igualdade: Grupos minoritários têm o direito de serem representados de forma igualitária e justa, sem serem subrepresentados ou estereotipados.
  • Direito à diversidade: A sociedade tem o direito de ver refletida em suas mídias a diversidade de suas culturas, experiências e identidades.
  • Direito à verdade: A representação deve ser baseada em fatos e evitar a propagação de informações falsas ou distorcidas.

Direitos Culturais:

  • Direito à preservação da cultura: A representação cultural deve ser feita de forma a preservar a autenticidade e a riqueza das diferentes culturas.
  • Direito à autodeterminação cultural: Os grupos culturais têm o direito de determinar como suas culturas são representadas.

Em relação à indústria do entretenimento, esses direitos se traduzem em:

  • Contratação de profissionais de minorias: A contratação de atores, roteiristas, diretores e outros profissionais de minorias é fundamental para garantir uma representação autêntica.
  • Consultoria com especialistas: Consultar especialistas em diversidade e inclusão pode ajudar a garantir que a representação seja precisa e respeitosa.
  • Criação de narrativas complexas e multifacetadas: As histórias devem evitar estereótipos e apresentar personagens complexos e multidimensionais.
  • Representação de diferentes experiências: As histórias devem refletir a diversidade de experiências humanas, incluindo as de pessoas com deficiência, LGBTQIA+, indígenas, etc.


Mudanças e responsabilidades

No entretenimento ocorreram mudanças significativas ao longo do tempo, é fácil perceber que em produções antigas o uso do sangue, preconceito, discriminação e erotismo eram bem maiores.

O publico muda, as produções precisão acompanhar a nova educação da sociedade.

O mundo está mais globalizado, alguns nichos exclusivos para uma etnia podem ser discutidos por outra etnia completamente diferente. É o que acontece com animações, que mesmo representado por uma cor em sua versão ainda é um desenho, que você pode pintar da cor que quiser.

Atores gays interpretando personagens Heterossexuais.

Na minha opinião, eu gosto demais das atrizes e não me importaria se todos os homens que atuam fossem gays, e posso escrever vários motivos que esta relação se mostre benéfica.

Porem a arte no entretenimento sofre vários preconceitos, que se assemelham ao racismo de fato, são as mesmas abordagens, mesmos modos, apenas mudando o contexto das palavras envolvidas.

A diferença entre nascer com a cor de pele ou sua posição social na civilização, são questões imutáveis. Ate existem meios para mudar a cor da pele com plásticas e cirurgias ou mudar sua sexualidade com terapias e privações.

 Os algoritmos


  • Filtragem personalizada: Os algoritmos personalizam o conteúdo que cada usuário vê, baseando-se em seus históricos de busca, gostos e interações. Isso pode criar bolhas de filtragem, onde as pessoas são expostas apenas a informações que confirmam suas crenças pré-existentes, reforçando vieses e dificultando a exposição a novas perspectivas.
  • Amplificação de certos tipos de conteúdo: Algoritmos podem favorecer certos tipos de conteúdo, como vídeos mais curtos, cliques baits ou conteúdos que geram mais engajamento, mesmo que isso signifique a propagação de informações falsas ou prejudiciais.
  • Representação desigual: A forma como os algoritmos classificam e recomendam conteúdos pode perpetuar desigualdades, dando mais visibilidade a determinados grupos e menos a outros. Por exemplo, conteúdos produzidos por minorias podem ser menos recomendados, limitando sua visibilidade.
  • Isso significa que se você gosta de algo malicioso, de moral irregular, esse assunto surgira outras vezes para você. Entretanto os extremos são positivos, ao consumir assunto reconhecível ou familiar você se tornará um especialista na área, no assunto, no algoritmo.


    #Lacração #Racismo #Cultura #Algoritmo

    segunda-feira, 4 de outubro de 2021

    Capítulo 17 – O Poder Negro 💚

     


    Não existe ligação mais forte do que a que une os negros, pardos e índios. Gostamos de brancos e asiáticos, por vezes os colocamos acima de nós mesmos. 

    Somos facilmente motivados por líderes de mesma etnia. Entendendo como uma fonte única de compreensão e a esperança de luta por igualdades acesa. 

    A dor física que compartilhamos vai muito além da dor emocional que passamos no dia a dia. Mesmo que eu explique “o que é o racismo? ”, as pessoas não vão ligar. 

    “Como pessoas podem ter vergonha de sua pele? De suas origens? ” 

    Um povo escravo do passado, em que servidão era seu único propósito. 

    Sem líderes, ocultos nas sombras, não se misturando, acompanhamos de longe, pensamos “Poderia acontecer com alguém que conheço”, guardamos rancor e raiva. 

    A falta de representatividade na mídia ou em qualquer cargo de expressão na sociedade é notório. “Esses dias sonhei que era branco, tentei manipular meu sonho para que eu pudesse ficar com minha cor de pele, não consegui. ” 

    Uma frustação, mais através desta enxergo respostas, fisicamente somos fortes, somente a força mental que preciso que compreendam. 

    Em uma visão geral uma família, que sofreu, preconceito, um órgão de uma cor diferente, banhado pela luz.

    Você pode sentir atração pelo diferente, amor e rejeição são consequências dessa atração. Uma verdade natural que é fácil de ser percebida.

    Enxergar no outro, o ser diferente, as qualidades que você não possui, ou que são efetivamente melhores, também causa reações, sentimentos de rivalidade e ciúmes.

    Como em uma família um pai ou mãe aquele que defende sua cria em uma ameaça, se levanta e fala que todos têm o mesmo direito ou a mesma igualdade. Essa posição contra o preconceito e o racismo, revela o protagonismo, um espelho de moral, se um líder se iguala a todos seus seguidores, os seguidores se veem como líderes.

    Essa ligação profunda de igualdade vai além do aspecto da conduta. As emoções doloridas são compartilhadas, como uma dor pequena, um alfinete, que perfura o coração, na medida que mais pessoas se juntam e compartilham a mesma dor, essa dor só aumenta.

    As pessoas não ligam para cor da sua pele, ao menos quando somos crianças, a pele de uma pessoa não tem nenhum impacto, não carrega nenhuma dor, nenhum remorso. Na educação as coisas começam a ser reveladas, toda vergonha de gerações anteriores que precisavam de pessoas fortes para manter o poder, leais e submissas, como escravos.

    É um orgulho dizer que seu povo construiu as bases da civilização, mas é vergonhoso dizer que seu povo era escravizado. Posso perceber o equilíbrio aqui, ao longo do tempo a escravidão acabou e os trabalhadores são tratados com dignidade e igualdade.

    A prisão do passado é quando uma mente está repetindo um dor constante, sem dar o sentido para ela, sem conseguir esquecer ou bloquear, tornando algo inesquecível, uma marca, ou até ferimento carregado.

    Você não deve se prender ao passado, não há culpa, buscar por criminosos ou criminalizar pessoas não vai fazer desaparecer a dor. Conviver e aceitar as diferenças, compreender que o outro pode ser menos sábio e que praticam tolices.

    Vivemos em um mundo onde as comunicações marcam grande influência na vida das pessoas, seja através de notícias, moda, comercio ou qualquer outro assunto que apresentem. Nesse cenário um aspecto que exalta aos olhos é a falta de diversidade étnica.  

    As pessoas precisam ter um olhar familiar, uma pessoa com quem pudessem se espelhar e servir de modelo. Os padrões sociais devem ser distribuídos para todos os grupos étnicos, uma aceitação de toda a sociedade de uma conduta de ser e se portar para comunicar com todo um grupo familiar.

    Você pode ter uma vontade de ter outra cor de pele, seja natural ou artificial, tatuagens, seu grupo familiar será aquele que o impedira ou privará da dor.

    A semelhança física de membros de uma mesma família, ou grupo étnico, não reflete o caráter moral dos envolvidos, no sentido geral que é imposto aos costumes criminosos. Por exemplo, escravos eram negros, e todos os negros eram escravos.

    A catarata é uma doença que atinge a visão, geralmente em pessoas idosas, saber diferenciar todos os negros é fundamental para o convívio social. Mesmo com a falta da visão, a audição se torna um importante canal de comunicação, assim percebendo os membros da família, e suas idades através da educação.

    Você deve perceber que a escuridão é proveniente da luz, quanto maior intensidade da luz, maior dor ela pode causar, mesma relevância tem na sociedade, uma sociedade cega causa mais impacto do que uma pessoa cega.

    Em família devemos cuidar uns dos outros minimizando nossas deficiências, equilibrando as diferentes raças com seu grau de exposição ao sol.   



    Palavras chaves: Racismo, Família, Sociedade e Dor.