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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Expandir o Legado Global
Expandir o Legado Global
Estação espacial internacional
Veja ela como estação espacial global, pois integra várias
agências espaciais de ponta. No entanto, existem algumas questões sobre o
futuro da estação.
Dizem que ela vai deixar de operar, e não será nem usada
como museu, pois seria um tipo de destruição da estação.
Dizem que é como um carro velho da década de 80 que não
suporta nenhuma modificação significativa na carroceria.
Dizem que as nações vão criar suas próprias estações
independentes, fazendo com que o estudo fique mais restrito.
O ponto mais crítico da destruição da ISS está no fim da
cooperação mútua entre as nações. O maior feito dela é a sobrevivência por meio
da dependência de outros, não necessariamente nações aliadas a princípios
políticos.
A ISS é um marco fundamental para esclarecer o mundo que os
seres humanos podem trabalhar em conjunto, por um propósito maior.
E não existe nenhum plano, nem mesmo nas nações unidas de
criar uma ISS nos moldes de dependência e evolução gradual que a ISS modelou.
Embora a função seja de laboratório espacial, a destruição
desse ícone fará com que as disputas comerciais no espaço sejam mais relevantes
do que a convivência no mundo.
Isso garantirá que haja guerras entre as nações no espaço,
nações serão donas de planetas inteiros, sendo os principais moradores de uma
única nacionalidade.
Mudar o foco da estação espacial internacional para o
investimento que vale a pena é usá-la da melhor maneira possível.
Assim, módulos de estabilização podem manter eixos de
fixação na ISS, fazendo ponto de partida para uma reforma.
Pense em um carro velho, você não vai alterar muito nele
apenas ao redor dele, assim você pode fazer um carro bem maior, assim
transformando a ISS no que realmente ela é um laboratório, de uma parte muito
maior da estrutura.
O Escudo
O principal medo é o da falha catastrófica. Os
metais e componentes da ISS sofrem degradação por fadiga, radiação e impactos
de micrometeoritos. Mesmo que a estrutura fosse usada apenas para ancoragem, um
problema na ISS poderia comprometer toda a nova estrutura acoplada. As agências
preferem iniciar do zero para garantir a segurança e longevidade dos novos
projetos (cerca de 30-40 anos de vida útil).
Uma obra precisa de uma malha ou lona de proteção fazer uma
obra ou reforma no espaço deve seguir os mesmos princípios fundamentais na
terra.
Claro que é difícil uma agência espacial bancar os custos de
operação desta magnitude, por isso que o termo estação espacial global deva
mitigar os custos e acesso a todos aqueles que gostariam de experimentar a
estrutura atual ou as modificações futuras.
O Conceito do Escudo: Se a ISS fosse mantida
como um "núcleo de ancoragem", a nova estrutura (os
"anexos" maiores) poderia ser equipada com sistemas avançados de
proteção contra micrometeoritos e detritos (M/OD), como os escudos
Whipple de múltiplas camadas ou materiais auto curativos.
Isolamento de Riscos: A parte envelhecida
da ISS (os módulos originais) poderia ser "encapsulada" ou
isolada do novo complexo. Os astronautas e a pesquisa de ponta operariam na
nova estrutura de vida longa, enquanto a ISS original serviria apenas como uma
amarração passiva e histórica, minimizando o risco de contaminação por detritos
ou falha estrutural comprometendo toda a nova estação.
Investimento na Estabilidade: Isso validaria o
argumento anterior de investir em módulos de estabilização robustos
que se concentraram apenas em manter o eixo de fixação da ISS e serviram como
fundação para a próxima estrutura.
A ISS original operou sob um modelo de divisão de
custos entre as cinco agências parceiras (NASA, Roscosmos, ESA, JAXA,
CSA). No entanto, o custo anual de manutenção é astronômico (cerca de $3
bilhões a $4 bilhões de dólares anuais para a NASA).
Parceria Público-Privada (PPP) com Cláusula de Legado: O
modelo atual (comercial) poderia ser expandido. O setor privado (que visa o
lucro) arcaria com grande parte dos custos de construção dos novos módulos e
operações. Em troca, as agências espaciais e a comunidade global teriam acesso
garantido a preços regulamentados.
Fundo Internacional da ONU para o Espaço: A
criação de um fundo, talvez gerenciado pela ONU, que recebesse contribuições
de todos os países membros (e não apenas das potências
espaciais) para custear os sistemas básicos de estabilização e o
"escudo" do complexo. Isso transformaria a estação em um bem
universal.
Acesso Global Mitigado: Ao chamar de
"estação espacial global", sugere que o acesso não seria apenas
para as agências originais ou grandes empresas, mas também para cientistas,
pesquisadores e até mesmo "turistas" espaciais de nações
não-espaciais, garantindo que o custo seja compartilhado e o benefício seja
amplamente distribuído.
Considerações da Engenharia Aerodinâmica (Capítulo 8:
Eternidade 1 Discípulos)
Se o objetivo é realmente obter financiamento e apoio, o
"Capítulo 8" deve ser segmentado:
Plano de Negócios (Visão Financeira): Núcleo
de Ancoragem Estável + Escudo Whipple + Logística
Robótica (Esteiras Rolantes). Este é um plano de engenharia de baixo risco
e alto retorno logístico.
Visão Estratégica (Visão Governamental): Os
conceitos de "Piloto de Verdade" e "Escudo
Planetário" devem ser apresentados como um Protocolo de
Missão Crítica (PMC) sob a responsabilidade exclusiva das agências
governamentais, com cláusulas claras de compensação e seguro para os
investidores, caso o PMC seja ativado.
Protocolo de Missão Crítica (PMC)
Isso me faz pensar se os membros da ISS deixariam um
asteroide de extinção atingir a terra, e salvar a si mesmo mantendo a estação
em órbita.
O Imperativo da Missão (O Foco Real)
A filosofia operacional da ISS e de qualquer esforço
espacial de longo prazo é a continuidade da espécie humana.
ISS como "Arca de Noé": Em um cenário
de extinção, a Estação, ou mesmo uma base lunar como o Gateway (que está em
desenvolvimento), representa uma das poucas "Arcas de Noé" para a
sobrevivência humana. No entanto, essas plataformas dependem da infraestrutura
e dos recursos da Terra (suprimentos, peças, pessoal) para uma
sobrevivência de longo prazo.
A Realidade Crua: Se um evento de extinção
atingir a Terra (como um grande asteroide), a ISS se tornaria uma armadilha
mortal em questão de meses. Sem novos lançamentos, novos suprimentos
de água, oxigênio, comida e, crucialmente, peças de reposição para os sistemas
vitais (como a filtragem de CO2), a tripulação sucumbiria. Salvar a si
mesmos e à Estação seria apenas adiar o fim.
Portanto, o imperativo lógico de sobrevivência seria
fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para salvar o planeta, garantindo que
a base de apoio (a Terra) permaneça habitável.
O Precedente da Cooperação (A Cultura)
A cultura da ISS é construída sobre a confiança
mútua entre nações rivais.
A Missão Mais Elevada: A tripulação é composta
por pessoas que foram treinadas para colocar o sucesso da missão e a segurança
de seus colegas acima de qualquer diferença nacional ou pessoal.
O "Piloto de Verdade" e o PMC: No modelo do Capítulo 8, o conceito de "Piloto de Verdade" e
o Protocolo de Missão Crítica (PMC) formalizam essa obrigação.
O propósito final daquela estrutura torna-se a Defesa Planetária.
O status do piloto é elevado precisamente porque ele carrega
a responsabilidade de sacrifício pelo bem maior.
O Dilema Ético do Sacrifício
Embora a lógica aponte para o sacrifício, o dilema ético
persiste:
O Instinto de Sobrevivência Individual: O
astronauta, como qualquer ser humano, tem o instinto primário de se salvar. A
decisão de direcionar a Estação para a colisão com o asteroide (o
"Escudo") seria a decisão mais difícil já tomada por um ser humano.
O Legado da ISS: O sacrifício de um ícone de
colaboração global para a salvação da Terra consolida o legado supremo da
Estação. Seria a prova final e definitiva de que, quando confrontada com uma
crise de extinção, a humanidade (representada pela tripulação da ISS) escolheu
a união e o bem comum.
É provável que a tripulação da ISS, devido ao seu
treinamento e ao entendimento da sua dependência total da Terra, escolheria
o sacrifício heróico.
O Acordo do Fundo Internacional da ONU: O
tratado que estabelece o Fundo Internacional da ONU para o Espaço deve incluir
uma Cláusula de Isenção de Responsabilidade (Immunity Clause) para
o PMC. Essa cláusula declararia que, em caso de ativação do PMC contra uma
ameaça de extinção, as nações participantes aceitam:
Isenção de responsabilidade sob o Tratado de
1972 (para os danos ambientais causados).
Compromisso de compensar o setor privado
(conforme discutido) e apoiar a limpeza de detritos subsequentes.
Definição do Limiar: O acordo deve definir
claramente o limiar de ameaça que justifica a ativação do PMC
(Ex: "probabilidade de impacto superior a X em Y anos, com energia
cinética acima de Z").
Aplicação na Órbita: Ao usar a ISS (ou um módulo
acoplado com ogivas) para intervir enquanto o asteroide ainda está
relativamente longe (por exemplo, anos ou meses antes do impacto, o valor Y na sua fórmula), o pequeno desvio gerado pelo impacto ou pela explosão nuclear
tem tempo suficiente para se traduzir em uma grande mudança na posição
final do asteroide, fazendo-o errar a Terra.
Quebra e Fragmentação: O impacto da ISS ou a explosão de ogivas pode quebrar o asteroide em fragmentos menores. Esses fragmentos se tornam múltiplos corpos de reentrada que queimaram em grande parte na atmosfera, em vez de um único mega indutor (o que reduz drasticamente a força do impacto na superfície).
O PMC só deve ser ativado quando os modelos de rastreamento
(como os do Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA) atestam uma
probabilidade de impacto acima de um risco aceitável, garantindo que o sacrifício
impensável seja feito apenas quando absolutamente necessário.
A evolução dos propulsores
Poder de Veto Político: Se a ISS depender
totalmente dos propulsores de um único país (Rússia), e se a relação política
desse país com os demais parceiros (EUA, Europa, Japão) se deteriorar (como
ocorreu em 2022), todo o projeto de "Legado Global" e
o investimento dos parceiros privados (PPP) e da ONU correm risco de colapso.
Investimento na Estabilidade: Isso validaria o argumento
anterior de investir em módulos de estabilização robustos que se concentraram
apenas em manter o eixo de fixação da ISS e serviram como fundação para a
próxima estrutura. Esses módulos incluiriam um Módulo de Propulsão
Independente (IPM), como motores Draco modificados, para blindar o sistema de
qualquer veto político unilateral sobre a órbita."
Portanto, a remoção do "poder de veto" é uma necessidade
de estabilidade do sistema para o benefício de todos os parceiros
globais, e não um objetivo político unilateral. A continuidade da colaboração é
o objetivo principal, mas ela deve ser garantida por meios tecnológicos e
contratuais.
#COPUOS, #ISS, #Global, #Reforma
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