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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 30 – Projeto Estrela da Morte (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
🌑 Capítulo 30 – Projeto Estrela da Morte (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
O Capítulo 30, intitulado "Projeto Estrela da Morte" (uma referência à arma de destruição maciça da franquia Star Wars), detalha um plano de Exploração Espacial e Defesa Planetária centrado na colonização estratégica da Lua. O texto propõe uma complexa engenharia de simulação ambiental para tornar o satélite habitável e, paradoxalmente, sugere que a extração de massa lunar é crucial para manter o equilíbrio gravitacional da Terra.
I. Posição Estratégica e Defesa Planetária
A Lua é valorizada por sua localização tática para proteger a Terra:
Base Fixa: A Lua é o primeiro ponto de exploração fora da Terra e é crucial por sua "posição estratégica" de base fixa. Essa posição permite uma maior precisão de mira para abater ameaças cósmicas.
Defesa contra Asteroides: O projeto visa catalogar e monitorar asteroides (como o Apófis) e usar a base lunar para diminuir grandes asteroides ou outros corpos celestes em alta velocidade.
Tecnologia de Armas: Tecnologias de alto risco na Terra, como armas nucleares e usinas nucleares de fusão ou fissão, teriam melhor desempenho e segurança no ambiente lunar. O texto também menciona técnicas avançadas como o Laser de elétrons livres para perfuração e corte de rochas com precisão e intensidade.
Facilitação de Viagem: A remoção de parte de um cinturão de asteroides é vista como um meio futuro de facilitar o trajeto das viagens espaciais.
II. Colonização e Engenharia do Ambiente Simulado
A vida na Lua exige a criação de um ambiente artificial complexo e controlado:
Estrutura de Abrigo: A construção de uma Cúpula geodésica
é proposta por sua leveza e resistência (formato esférico e triangular) contra detritos e meteoritos. Essa cúpula deve ser feita de material transparente e forte (vidro, acrílico).
Controles Terrestres: O autor propõe a aplicação de "controles" terrestres (os elementos da natureza) na Lua, adaptados ao seu ambiente hostil:
Gelo: Preservação dos polos para sustentar o campo de pressão, força e amplitude.
Água: Necessidade de água potável, obtida de plantas, tratamento de líquidos ou reservas da Terra.
Plantas: Cultivo artificial devido ao frio extremo e à carência de nutrientes.
Ar: Controle dos ventos solares e nuvens de poeira na ausência de gases terrestres.
Criação de Atmosfera: O "Ambiente simulado" é comparado a um iglu. Para simular a atmosfera, são necessárias camadas específicas (calor, gelo, água, eletroímã e gás) e um sistema de torres elétricas para criar um campo que gere descargas elétricas entre nuvens, fazendo chover na Lua. A renovação de oxigênio é feita por tubulações e ventilação.
Ambiente de Trabalho: O ambiente deve ser "paradísíaco" e confortável, diminuindo o risco e incentivando os exploradores a buscar esse tipo de trabalho.
III. O Impacto Gravitacional e a Solução
A proposta central do capítulo envolve o gerenciamento do peso da Lua em relação à Terra:
Risco da Adição de Massa: O autor alerta que adicionar massa (por meio de construções e colonização) à Lua pode, a longo prazo, exceder as condições normais de vida na Terra, aumentando a intensidade das marés, ondas, inundações e tsunamis, e até mesmo forçando a gravidade terrestre a ser maior.
A Solução na Extração: A extração de material lunar (removendo rochas ou cortando asteroides para defesa) é a solução para diminuir esse peso, tornando a Lua "menor" e mantendo-a em sua posição atual, preservando o equilíbrio gravitacional com a Terra.
IV. Geopolítica e Conhecimento
O capítulo fecha com a importância do conhecimento e do uso de tecnologias com fins duplos:
Evolução Tecnológica: É reconhecido que "todas as importantes tecnologias surgiram de fins militares," defendendo o uso de tecnologias estratégicas no ambiente lunar.
Conhecimento Cosmico: O solo lunar pode conter material proveniente de qualquer lugar do cosmos, incluindo seres como a Tardígrada (animal microscópico extremamente resistente a ambientes hostis).
Nomeação e História: As nomeações de lugares e fatos que marcam a história são importantes para a motivação e reconhecimento dos exploradores.
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