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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

A cura do Alzheimer

A cura do Alzheimer

Atualmente, não há cura para o Alzheimer. No entanto, existem tratamentos que podem ajudar a retardar a progressão dos sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas. Alguns desses tratamentos incluem medicamentos como Donepezila, Galantamina e Memantina, que melhoram o funcionamento cerebral.

Além disso, terapias como fisioterapia, terapia ocupacional e atividades que estimulam o cérebro, como jogos e leitura, também são recomendadas.

Há pesquisas em andamento sobre novas terapias, como a estimulação cerebral profunda e o uso de células-tronco, que mostram resultados promissores, mas ainda precisam de mais testes para garantir sua eficácia e segurança em humanos.


Síntese de proteínas

Transcrição:

DNA para RNA: No núcleo da célula, o DNA é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por uma enzima chamada RNA polimerase. Esse mRNA carrega a informação genética do DNA para a síntese de proteínas.

Tradução:

RNA para Proteína: O mRNA se move do núcleo para o citoplasma, onde se liga a um ribossomo. O ribossomo lê a sequência de nucleotídeos do mRNA e traduz essa informação para formar a sequência de aminoácidos da proteína.

tRNA: As moléculas de RNA de transferência (tRNA) trazem aminoácidos específicos ao ribossomo, que são adicionados à cadeia polipeptídica em crescimento de acordo com a sequência de códons (três nucleotídeos) no mRNA.

Dobramento:

Forma Final da Proteína: Após a tradução, a cadeia de aminoácidos recém-sintetizada se dobra em uma estrutura tridimensional específica, que é essencial para a função da proteína.


Como resistir a resposta imunológica 

Para uma proteína criada resistir ao sistema imunológico, é necessário garantir que ela não seja reconhecida como um invasor ou uma ameaça. Esse processo é fundamental, especialmente no desenvolvimento de terapias baseadas em proteínas, como tratamentos biológicos. Aqui estão algumas abordagens utilizadas:

Modificação da Estrutura da Proteína:

Alterações na sequência de aminoácidos para torná-la mais semelhante a proteínas humanas naturais.

Adição de cadeias de polietilenoglicol (PEGilação) para "camuflar" a proteína e evitar a detecção pelo sistema imunológico.

Imunotolerância:

Indução da tolerância imunológica por meio de tratamentos prévios que "educam" o sistema imunológico a não atacar a proteína.

Uso de células dendríticas para apresentar a proteína de forma controlada ao sistema imunológico, promovendo a tolerância.

Encapsulamento:

Encapsulação da proteína em nanopartículas ou lipossomas que a protegem de ser detectada e atacada pelo sistema imunológico.

Essas estratégias ajudam a reduzir a resposta imunológica contra proteínas terapêuticas, tornando os tratamentos mais seguros e eficazes.

Lipossomas são pequenas vesículas esféricas que podem ser usadas para encapsular medicamentos e outras substâncias, facilitando sua entrega ao organismo. Eles são formados por uma ou mais camadas de lipídios (gorduras), que se organizam de forma semelhante às membranas celulares.


Atingir o objetivo alvo

Ao encapsular uma proteína modificada em lipossomas, você pode:

  1. Proteção e Entrega: Proteger a proteína de ser degradada no trato digestivo ou pelo sistema imunológico antes de chegar ao local-alvo.

  2. Liberação Controlada: Garantir que a proteína seja liberada em um local específico, onde ela pode desempenhar sua função terapêutica.

Quando os lipossomas alcançam o local-alvo, eles podem se ligar às células e liberar a proteína modificada dentro delas. Isso é especialmente útil para terapias onde se deseja que a proteína aja diretamente no tecido doente, minimizando os efeitos colaterais nos tecidos saudáveis.

Porém, é crucial que a proteína modificada seja bem estudada para garantir que não cause efeitos adversos ao se tornar ativa no corpo. A pesquisa e os testes clínicos são essenciais para garantir a segurança e a eficácia dessas terapias.


Conhecendo o inimigo

Os príons são proteínas mal dobradas que podem causar doenças neurodegenerativas. Eles não possuem material genético e, portanto, não se replicam da mesma forma que vírus ou bactérias. Em vez disso, os príons se propagam ao induzir outras proteínas normais a adotarem uma forma anormal.

Embora príons e a doença de Alzheimer sejam ambos associados a doenças neurodegenerativas, eles têm causas e mecanismos diferentes. No entanto, há algumas semelhanças interessantes:

Proteínas Mal Dobradas: Tanto os príons quanto a proteína beta-amiloide (associada ao Alzheimer) envolvem proteínas que se dobram de maneira anormal e se acumulam no cérebro, causando danos às células nervosas.

Acúmulo de Agregados: Em ambas as condições, essas proteínas mal dobradas formam agregados que podem levar à morte celular e à formação de placas ou amiloides no cérebro.

Resposta Imunológica: O acúmulo dessas proteínas pode desencadear respostas inflamatórias no cérebro, contribuindo para a progressão da doença.


Plano de combate

Proteínas de choque térmico (chaperonas): Essas proteínas ajudam outras proteínas a se dobrarem corretamente e podem se desdobrar e redobrar conforme necessário. Elas são particularmente importantes em condições de estresse, como altas temperaturas, onde ajudam a proteger as proteínas celulares de se dobrarem incorretamente.

Chaperonas Modificadas Atacando Prions: Em uma abordagem mais promissora, chaperonas modificadas poderiam ser desenhadas para se ligar especificamente às proteínas prion patogênicas (PrP^Sc) e impedir sua interação com proteínas normais (PrP^C). Essas chaperonas modificadas poderiam:

Estabilizar a conformação normal da proteína prion, prevenindo sua conversão para a forma patogênica.

Facilitar a degradação de proteínas prion patogênicas, removendo-as antes que possam converter outras proteínas normais.

Criar uma proteína modificada, blinda-la com lipossomas e aplicar em um individuo que está sofrendo com a dobra de proteínas, ao entrar em contato com as proteínas o corpo humano vai dobrar a proteína modificada causando a cura do paciente.

O acúmulo de proteínas mal dobradas, como as proteínas amiloides e tau, é uma característica marcante da doença de Alzheimer. Essas proteínas formam agregados que danificam as células nervosas. As chaperonas, proteínas que auxiliam no correto dobramento de outras proteínas, representam uma promissora estratégia terapêutica. Ao modificar essas chaperonas para que se liguem especificamente às proteínas amiloides e tau, os pesquisadores buscam impedir a formação de agregados tóxicos e retardar a progressão da doença. Além disso, o encapsulamento dessas chaperonas modificadas em lipossomas pode proteger as proteínas da degradação e garantir sua entrega direcionada ao cérebro, maximizando sua eficácia.


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