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quinta-feira, 13 de abril de 2023

Capítulo 33 - Mãe ✅

 


Capítulo 33 - Mãe ✅

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Coincidentemente desde 2018 eu não consigo um emprego, ano em que minha mãe faleceu. Com um trabalho eu poderia aposentar meu Multilaser elite, comprando um telefone novo. Mas com certeza não será a mesma coisa, trabalhar sem a presença de minha mãe.

Uma mãe faz falta na vida de qualquer pessoa, e muito do que sou é de influência dela.

O objetivo de estudar para ser alguém na vida    

Minha mãe me deu essa perspectiva das coisas, sem estudo um homem não significa nada. A sociedade evolui e a cada geração o conhecimento das coisas aumenta, não estar a par disso certamente é sucumbir a selvageria.

É interessante pois é a primeira professora, que ensina as coisas.

Agressividade

Minha infância foi sofrida, muito mais do que palmatórias, dentre muito das coisas em que eu apanhava, as mais relevantes estavam em pular no telhado da vizinha, invadir um território, sempre foi um motivo para uma surra.

O fato é que quando somos crianças a altura das coisas é fascinante, estar em um lugar alto e ver as coisas do alto é uma ação que vai contra o normal do cotidiano, olhar para cima ao falar com adultos.

Perturbações    

Minha mãe sempre me incentivava a trabalhar, a buscar qualificação no mercado de trabalho, arrumar namoradas e gastar dinheiro. Até que são pensamentos bons, buscar a própria independência.

Fato é quando um homem busca a independência este se afasta cada vez mais do núcleo familiar.

Presentes

Minha mãe sempre me dava presentes, roupas, comidas, e era como um sócio na aquisição de compras de eletrônicos. Uma vez no ano dava para comprar algum item parcelado em 12 vezes.

A presença física também proporcionava presentes, almoço, jantar, roupa lavada e passada, casa limpa e organizada.

Perder essa parte é algo ruim, toda essa carga de qualidades proporcionava ganhos no tempo, ter que fazer por mim mesmo, é trabalhoso e o sentimento de ganho fica perdido. Por exemplo, existe uma diferença entre fazer sua própria refeição e ser servido com uma refeição.

Religião

Minha mãe era uma pessoa religiosa, gostava de ir à igreja. Lembrar de minha mãe também me faz lembrar de meus avos. Meus avos falecerem quando eu era uma criança não me lembro exatamente das datas.

Era muito próximo a conivência com eles, talvez essa proximidade, morando no mesmo terreno mãe e avos, me deu a educação necessária para o entendimento das coisas.

Casa

Era um tipo de quintal com 12 casas, a minha era a última casa. É eu sei, as coincidências e as técnicas secretas aplicadas a realidade. Hoje tem mais casas, mas como disse anteriormente esse não é mais o lugar que chamo de lar.

Drogas

Minha mãe usava muitos remédios, e estava sempre bebendo. Muito semelhante à minha avó que estava sempre fumando e bebendo.

O enterro

Eu lembro do enterro de minha mãe, de ver seu corpo sem vida e dentro de um caixão.

A cerimônia e as pessoas, um momento de união.

Não do tipo ter um assunto para falar com outro, mas do tipo estar presente prestando as últimas homenagens.

Nesse dia ainda estava tentando entender o significado de nunca mais ver, falar e ouvir. Tentando entender como viver sem uma mãe. A despedida me deixou triste, chorei bastante.

Minhas escolhas

Normalmente, a pessoas escolhem viver de maneira proporcional a idade. Eu preferi adiantar e viver o máximo que tinha para viver ainda jovem. Talvez essa escolha tenha feito com que o tempo com minha mãe fosse curto. Analisando os anos de 1988 até 2000, pude estar lá, dividindo o tempo da escola e estar presente, ente 2001 até 2008, dividia o trabalho e estudo.

De 2009 em diante já possuía um computador, dividir o espaço entre minha mãe e o monitor foi por vezes conflitante.

O computador rompeu o laço afetivo que tinha com minha mãe?

Talvez, a tecnologia necessita de interação. Hoje o homem e a máquina estão mais próximos do que nunca, laços podem ser rompidos e as pessoas podem ser tornar distantes uma das outras.

Distância entre os mundos

Esse tipo de coisa prepara a humanidade, a cada passo, mais distantes ficaremos alcançando novos mundos. A lua, Marte e tantos outros corpos no cosmo. O jeito de se viver, costume e disciplina garantem a humanidade o tempo certo para adaptação.

É como ensinar crianças que devem ler um livro, essa cultura é que determinará o futuro.

#terra

#mãe

#tempo

#trabalho

 


segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Capítulo 47 – Vale da Sombra da Morte



Vale da sombra da morte. (23:4) 

Mesmo que a vida proporcione momentos ruins a você, mesmo em uma pandemia onde milhares morrem no planeta e mesmo com a impotência da sociedade ainda há esperança, a esperança em sair e enfrentar.

A fé em seguir um caminho, impulsiona e conduz os sentimentos, não temer a nenhum mal ou mesmo a morte são benefícios dessa força.

Um inimigo que não teme nada é um adversário difícil de vencer, para ele o gesto de lutar já é uma vitória. O motivo pelo qual se luta é profundo para alguns e superficial para outros, assim como o equilíbrio das coisas.

No equilíbrio, poucos motivos o fazem lutar, mesmo aqueles justos, não são fortes o bastante para conduzir a batalha, a religião pode introduzir ao confronto. Você não deve subestimar a crença das pessoas, historicamente muitas guerras foram travadas por esse motivo.

Outro motivo é o político, pessoas começam as discórdias em pequenos grupos, e com o tempo essa chama se torna cada vez maior, com força para iniciar quedas de governantes e sistemas. Esse tipo de luta pela liberdade de um povo escravizado por um tipo de regime, é o tipo de situação em que um futuro melhor é o centro do conflito.

O desespero de alguns, em não conseguir lutar, fugir, aceitar condições abusivas é de natureza humana, você deve saber que a maioria das pessoas é covarde e apenas encontram coragem para luta quando surgir a oportunidade ideal.

Solicitar a bravura de uma pessoa sem que ele seja um voluntário da causa, é como forçar um gato a brigar com um cão, algo como colocar diante de medos e esperar uma reação contraria da natureza. É natural um homem provar sua força, desde pequenos buscamos ser mais fortes, rápidos e inteligentes. A sobrevivência direciona o ser humano nessa posição, de evolução constante.

O discernimento do motivo pelo qual se luta, é o que define entrar ou não em guerras. Para conflitos modernos, onde a tecnologia bélica é capaz de dizimar cidades a diplomacia e acordos são formas de minimizar os prejuízos causados pelo confronto.

A pirataria ou o tráfico de drogas, são batalhas recorrentes que necessitam de empenho maior, a privação de recursos inibe o lucro e diminui operações. Esse tipo de conflito não utiliza armas pesadas, nem destrói cidades no processo, mas causa tantos danos quanto uma guerra aberta.

Lutar contra o submundo, atrai muitos riscos, a cultura de proteção aos menos favorecidos ou as leis que dão vantagens aos ricos, são argumentos que levam ao questionamento do motivo de continuar lutando.

Existe guerras que duram por gerações, e cada batalha muda um pouco o cenário, aos poucos se ganha território e aos poucos se vence. É como um grande cerco mantido por gerações, manutenções são exigidas para manter os alvos em suas posições, mas sem perder o foco na vitória a longo prazo.

Valorizar a vida humana é um importante caminho para evitar derramamento desnecessário de sangue, cidades podem ser reconstruídas, amizades podem ser feitas e a paz pode sempre estar presente. Você deve saber que mesmo que uma guerra termine, as marcas, as lembranças e cicatrizes estarão cravadas em ambos os lados.     

Palavras chaves: Fogo entre dois lados, Vento do míssil ao dia, Terra do caminho de destruição e Água e sangue das crianças.