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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 17 – O Poder Negro (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
⚫ Capítulo 17 – O Poder Negro (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
O Capítulo 17, "O Poder Negro", é uma reflexão emocional e social sobre a união étnica, a dor histórica (Racismo) e a necessidade de Superação, Representatividade e Aceitação mútua para o equilíbrio da Sociedade. O autor foca na força mental e na Família como pilares de resistência contra a Dor do preconceito.
I. A Ligação Étnica e a Dor Compartilhada
O autor descreve uma profunda e paradoxal ligação entre os grupos étnicos negros, pardos e indígenas:
União Inata: Existe uma ligação mais forte entre negros, pardos e índios, que se unem por uma fonte única de compreensão e pela esperança acesa de luta por igualdade. Eles são facilmente motivados por líderes da mesma etnia.
Paradoxo da Atração: Apesar dessa união, existe uma atração e valorização de etnias diferentes (brancos e asiáticos), que são por vezes colocadas acima da própria etnia. A atração pelo diferente pode gerar amor e rejeição, bem como sentimentos de rivalidade e ciúmes ao enxergar qualidades que não se possuem.
A Dor do Racismo: A dor física compartilhada no passado (escravidão) vai além da dor emocional do dia a dia. O autor lamenta que, ao explicar o que é o Racismo, as pessoas externas não se importam. A vergonha da cor e da origem é uma consequência desse passado.
O Coletivo da Dor: A Dor emocional é compartilhada e aumenta à medida que mais pessoas se juntam, perfurando o coração como um "alfinete".
II. O Passado, a Escravidão e a Força Mental
O capítulo aborda como a história da escravidão impacta a psique e a necessidade de libertação mental:
Vergonha e Orgulho: Existe um orgulho em dizer que seu povo construiu as bases da civilização, mas uma vergonha em dizer que seu povo foi escravizado. O autor vê o equilíbrio no fim da escravidão e no tratamento digno dos trabalhadores.
A Prisão do Passado: A "prisão do passado" é a mente que repete uma dor constante sem conseguir bloqueá-la, tornando-a uma marca ou ferimento inesquecível.
Superação e Aceitação: O autor enfatiza que não se deve prender ao passado e não há culpa. A busca por criminalizar o passado não fará a dor desaparecer. É preciso conviver e aceitar as diferenças, compreendendo que o outro pode ser "menos sábio" e praticar tolices.
A Força do Sonho: O sonho de ser branco (e a frustração por não conseguir manipulá-lo) é usado como ponto de partida para a compreensão de que a força física é inegável, mas a verdadeira necessidade é a força mental.
III. Família, Liderança e Representatividade
A Família e a Sociedade são os agentes para a cura e a projeção de modelos positivos:
Liderança e Protagonismo: Um líder que defende sua "cria" contra a ameaça e se iguala a todos os seus seguidores gera um "espelho de moral", fazendo com que os seguidores se vejam como líderes. Essa igualdade e o protagonismo são vitais.
O Olhar Familiar e a Mídia: A falta de diversidade étnica na mídia e em cargos de expressão é notória. As pessoas precisam de um "olhar familiar" e de modelos com quem possam se espelhar.
Padrões e Aceitação: Os padrões sociais devem ser distribuídos para todos os grupos étnicos, resultando em uma aceitação de toda a sociedade para comunicar com todo um grupo familiar.
O Papel da Família: O grupo familiar é aquele que impedirá ou privará o indivíduo da dor (mesmo na vontade de ter outra cor de pele, natural ou artificial).
IV. Luz, Escuridão e Equilíbrio
O capítulo encerra com a metáfora da visão e da luz, abordando a cegueira social:
Luz e Dor: A escuridão é proveniente da luz: quanto maior a intensidade da luz, maior dor ela pode causar. Uma sociedade cega (ao preconceito) causa mais impacto do que uma pessoa cega.
Visão e Educação: O Racismo e o preconceito racial não são inatos (crianças não ligam para a cor da pele), mas são revelados pela educação. A catarata (doença que atinge a visão) é usada como analogia: é fundamental saber diferenciar todos os negros para o convívio social, usando a audição e a educação para perceber os membros da Família e suas idades.
O Cuidado Mútuo: Em Família, o dever é cuidar uns dos outros, minimizando deficiências e equilibrando as diferentes raças com seu grau de exposição ao sol (cuidado físico e aceitação).
Conclusão: O Capítulo 17 define o "Poder Negro" como a força mental e a união inata de um povo que carrega a Dor histórica do Racismo e da escravidão. A Superação não se dá pela vingança ou pela criminalização do passado, mas pela aceitação das diferenças, pelo aumento da Representatividade na Sociedade e pela Força Familiar. A verdadeira cegueira está na sociedade que não consegue diferenciar seus membros, e o caminho para o equilíbrio reside no respeito mútuo e no acolhimento da dor como parte de uma história compartilhada.
#Racismo, #Família, #Sociedade, #Dor
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