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A uva pode proteger contra câncer de pele e
envelhecimento
Pesquisas recentes apontam que a uva pode proteger contra o
câncer de pele e prevenir o envelhecimento precoce.
Os responsáveis pelos benefícios são os flavonoides
extraídos da fruta. Esses compostos defendem as células da radiação
ultravioleta emitida pelo sol, relacionada aos problemas de pele.
Benefícios da Uva
Exerce uma ação laxante e diurética, drenando as vias
biliares, fazendo uma “lavagem no sangue”.
Purifica os órgãos.
Rica em sais minerais, tais como: cálcio, ferro, magnésio,
sódio e potássio.
Possui vitaminas (complexo B e vitamina C), além de
proteínas, carboidratos, iodo, fósforo e flavonoides.
Protege o coração contra infartos, já que ajuda a
desobstruir as artérias e regula as taxas de colesterol no sangue.
Melhora o funcionamento do fígado e dos rins, auxilia o estômago
a se recuperar mais facilmente de úlceras e da gastrite, além de eliminar ácido
úrico do sangue.
Possui flavonoides que protegem o organismo contra o ataque
dos radicais livres.
Fonte: belezaesaude.com
As uvas contêm antioxidantes e nutrientes importantes
para o organismo
O consumo regular é benéfico para o coração, controla o
açúcar no sangue e faz bem para os olhos.
Além disso, as uvas retardam o envelhecimento e diminuem a
prisão de ventre.
A recomendação é consumir 10 uvas ou um cacho pequeno por
dia.
Fonte: Uol.com
Estudos bioquímicos, físico-químicos e tecnológicos de
uvas
Embora a biodisponibilidade e bioconversão destes compostos
no corpo humano ainda não estejam bem elucidadas, a Organização Mundial da
Saúde (World Health Organization - WHO) enfatiza a importância dos compostos
fenólicos com atividade antioxidante, especialmente em frutas, para prevenção
dos mais importantes problemas de saúde pública, nomeadamente, doenças
cardiovasculares, diabetes, câncer e obesidade (STAPLETON et al., 2008; THE
WORLD HEALTH REPORT, 2002).
Fonte: BDTD
Revolução estelar
É um procedimento, que beneficia o desenvolvimento dos
humanos com idade avançada. Ou pessoas em condição de sinostose.
A estrela dourada, é um pequeno implante com formato de
estrela, feita de ouro medindo 3cm, esse implante ocupa o osso removido do
crânio na parte do lóbulo frontal.
Esta técnica é conhecida como trepanação.
Algo mais tecnológico requer o uso de processadores, com a
função de enviar estímulos ao cérebro, da mesma maneira que pode ser usado para
alterar a atenção e motivação também pode ser usado para alterar a visão ou a
realidade do indivíduo.
O paciente que deseja a revolução estelar é como usar uma
chapa craniana feita de ouro puro ao invés do titânio.
Há 5 mil anos purificando corpo, mente e espirito.
Assim, pessoas imortais, ou de vida longa poderão continuar
a experimentar sentimentos, falhas humanas e interagir com outros humanos. Com
o “canal” aberto a mente não mais se privará dos sentidos básicos, visão, audição,
paladar e terá condições de aprender e desenvolver novos hábitos.
As propriedades do ouro tanto magnéticas quanto para a
circulação do sangue dão ao paciente uma habilidade muito especifica, é como
nascer de novo.
O limite máximo de estrelas no crânio é de 4 a cinco
estrelas, cada uma posicionada em uma região diferente na caixa craniana. É
importante limitar a quantidade, o excesso pode trazer complicações para a saúde
física e mental.
Muitos benefícios para o lado vermelho, com esse método, ideias
e sugestões são aceitas sem uma reação oposta imediata, em outras palavras é
como se cura para a corrupção estivesse em um julgamento, questões de
moralidade e demais aspectos podem debatidas, analisadas e até aceitas.
Não há como estimar prejuízo para o lado azul, da mesma
maneira que o lado vermelho se torna suscetível a novas ideias, ocorre com o
lado azul. Acredito que, o que faz do lado azul ser “cabeça dura” é a escolha
de se fazer o que é certo e seguir regras. Essa vantagem se aplica em condições
de não ser manipulado pelo lado vermelho.
Efeitos colaterais.
A exposição ao sol, o paciente deve se proteger de uma exposição
exagerada tal como se protege a pele.
Osso
O osso (do latim ossu) é cada uma das peças formadas por
tecido rígido que compõe os esqueletos dos vertebrados.
O conjunto dos ossos de um animal é o esqueleto, que
sustenta o corpo e serve de apoio para os músculos, permitindo, assim, o
movimento, principalmente pelo princípio da alavanca.
Certos conjuntos de ossos protegem alguns órgãos internos,
como o crânio, que protege o cérebro.
Nem todos os animais vertebrados possuem ossos em seu
esqueletoː por exemplo, o tubarão possui esqueleto exclusivamente
cartilaginoso.
Os ossos também possuem relação com o metabolismo do cálcio,
e a medula óssea está relacionada com a formação das células do sangue.
O estudo dos ossos chama-se osteologia.
O esqueleto humano adulto tem normalmente 206 ossos com sua
identificação própria, mais um número variável de ossos sesamoides (pequenos
ossos de diversas partes do corpo – o nome faz alusão à semente de sésamo, pela
semelhança no formato).
Funções dos ossos
Proteção: protege órgãos internos, tais como cérebro e
órgãos torácicos; Apoio para músculos, como se fosse uma moldura para manter a
sustentação do corpo;
Produção sanguínea através da medula óssea que está na
cavidade óssea, através do processo chamado hematopoiese;
Reserva de minerais, principalmente cálcio e fósforo;
Funcionamento, conjuntamente com articulações, dos músculos
esqueléticos e tendões, para permitir o movimento do animal;
Mantém o equilíbrio ácido-base, funcionando como tampão,
absorvendo sais alcalinos.
Estrutura óssea
O osso é formado por matriz óssea e por três tipos de
células:
os osteócitos, que se situam dentro da matriz óssea;
os osteoblastos, que produzem a parte orgânica da matriz;
os osteoclastos, que participam da remodelação óssea.
Osteócitos
Os osteócitos estão dentro da matriz óssea; há comunicação
entre os osteócitos, por onde passam pequenos íons; essa característica é
essencial para a manutenção da matriz.
Quando esta célula morre há reabsorção pela matriz.
Osteoblastos
Os osteoblastos são responsáveis pela produção da parte
orgânica da matriz, ou seja, colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas.
Concentram fosfato de cálcio e participam da mineralização
óssea.
Na formação da matriz, ao redor do osteoblasto e quando não
está calcificada ainda, chama-se osteoide.
Cabe aqui salientar que diversos hormônios e outros
sinalizadores estão intrinsecamente relacionados com a atividade dos osteoblastos.
Osteoclastos
Osteoclastos são células gigantes, intensamente ramificadas.
Elas secretam para dentro da matriz óssea íons de
hidrogênio, colagenases e hidrolases, digerindo a matriz óssea e dissolvendo os
cristais de sais de cálcio.
A atividade desta célula é comandada pela calcitonina e
paratormônio.
Matriz óssea
É uma substância do tecido ósseo onde encontramos lacunas
que alojam os osteócitos; ela é constituída por uma parte inorgânica e outra
parte orgânica.
A parte inorgânica é principalmente constituída por íons de
cálcio e fosfato, mas podemos também encontrar íons de potássio, magnésio,
citrato, sódio e bicarbonato.
O cálcio e o fosfato formam cristais que estudos de difração
de raios-x mostram ter uma estrutura de hidroxiapatita.
A parte orgânica da matriz é constituída por grande
quantidade de fibras colágenas de tipo I (95%) e uma pequena quantidade de
glicoproteínas e proteoglicanas.
A dureza e a resistência do osso devessem a associação das
fibras colágenas de tipo I com hidroxiapatita.
Forma dos ossos
Quanto à forma, os ossos podem ser longos, curtos e chatos.
Os ossos longos apresentam o comprimento maior que a largura
e a espessura.
Exemplos: o fêmur (ossos da coxa), o úmero (o osso do braço)
e a tíbia (um dos ossos da perna).
Os ossos curtos apresentam comprimento, largura e espessura
quase iguais.
Exemplos: a patela, antigamente conhecida como
"rótula" (osso do joelho), os ossos do carpo (alguns dos ossos da
mão) e do tarso (alguns dos ossos do pé).
Os ossos chatos são relativamente finos e achatados.
Exemplos: a escápula, osso situado na região do ombro, as
costelas e no crânio.
Doenças dos ossos
Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar
diversas patologias e estão suscetíveis a lesões.
As mais comuns são os traumas físicos e as doenças
degenerativas como escoliose, lordose, cifose, ou a perda de minerais conhecida
como osteoporose.
O câncer ósseo é menos comum, sendo seus tipos mais
frequentes o osteossarcoma, o tumor de Ewing, o fibrossarcoma e o
condrossarcoma.
A diminuição de massa óssea é chamada de osteopenia e
caracteriza-se pela diminuição de sais de cálcio e fosfato nos ossos.
Tipos de ossos
Em relação à forma, existem três tipos principais de ossos:
Ossos longos - Apresentam comprimento maior que
largura e espessura, são tubulares (ou seja, apresentam um canal no centro,
normalmente preenchido por medula óssea) e apresentam extremidades dilatadas.
São representados, principalmente, por ossos dos membros,
como o fêmur, o úmero, a tíbia, o rádio e a ulna (antigamente conhecida como
"cúbito");
Ossos planos, laminares ou chatos - Apresentam
comprimento e largura semelhantes e maiores que a espessura.
Geralmente têm função protetora.
São representados pela escápula, osso do quadril e alguns
ossos do crânio, como o frontal, occipital e parietal;
Ossos curtos - Apresentam forma cuboide, ou seja,
possuem as três dimensões semelhantes e só são representados pelos ossos
carpais e tarsais.
Ossos sesamoides - São ossos que se desenvolvem
dentro de tendões.
O principal exemplo é a patela.
Os demais ossos sesamoides são supranumerários.
Ossos supranumerários - São ossos que excedem a
condição de normalidade, ou seja, ossos em excesso no corpo humano.
Ossos irregulares - Não apresentam relação entre suas
dimensões, diferindo de ossos longos, curtos e planos. São representados pelas
vértebras no corpo humano.
Terminologia
Muitos termos são usados para referência a estruturas e
componentes dos ossos ao longo do corpo:
Estrutura
óssea |
Definição |
Processo
articular |
Uma projeção
que faz contato com um osso adjacente. |
Articulação |
Uma região
onde ossos adjacentes se conectam - uma junta. |
Canal |
Um longo
forame em forma de túnel, usualmente a passagem para nervos linfáticos. |
Côndilo |
Um grande e
redondo processo articular. |
Crista |
Uma linha
proeminente. |
Eminência |
Uma pequena
projeção. |
Epicôndilo |
Uma projeção
perto de um côndilo, mas que não faz parte da junta. |
Faceta |
Uma pequena e
plana superfície articular. |
Forame |
Uma abertura
através do osso. |
Fossa |
Uma depressão
larga e rasa. |
Fóvea |
Uma pequena
fossa na cabeça de um osso. |
Linha |
Uma projeção
longa e fina normalmente com uma superfície áspera. |
Maléolo |
Uma das duas
específicas protuberâncias de ossos no calcanhar. |
Meato |
Um pequeno
canal. |
Processo |
Uma projeção
relativamente grande. (também usado como termo genérico) |
Ramo |
Um processo
em forma de braço que se distancia do corpo de um osso. |
Sino |
Uma cavidade
dentro de um osso craniano |
Espinha |
Uma projeção
relativamente longa e fina |
Sutura |
Articulação
entre ossos cranianos |
Trocanter |
Uma das duas
tuberosidades especificas localizadas no fêmur. |
Tubérculo |
Uma projeção
com uma superfície áspera, geralmente menor que uma tuberosidade. |
Tuberosidade |
Uma projeção
com uma superfície áspera |
Diversos termos são utilizados para estruturas especificas
de ossos longos:
Estrutura
óssea |
Definição |
Diáfise |
A principal
parte do corpo de um osso longo é longa e relativamente reta; região de
ossificação primária. Também conhecida como corpo |
Epífise |
A região
terminal de um osso longo; região de ossificação secundária. |
Linha
epifisária |
No osso longo
é um fino disco de cartilagem hialina que é posicionado transversalmente
entre a epífise e a metáfise. Nos ossos longos dos humanos, a linha
epifisária desaparece por volta dos vinte anos. |
Cabeça |
A extremidade
articular proximal de um osso. |
Metáfise |
A região de
um osso longo encontrada entre a epífise e a diáfise. |
Colo |
A região do
osso entre a cabeça e o corpo. |
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
Músculo liso
Músculo liso é um tecido muscular de contração involuntária
e lenta, composta por células fusiformes mononucleadas.
O músculo liso se encontra nas paredes de órgãos ocos, tais
como os vasos sanguíneos, na bexiga, no útero e no trato gastrointestinal.
O músculo liso está presente nestes órgãos pois, por
contrações peristálticas controladas automaticamente pelo Sistema Nervoso
Autónomo, tem o papel preponderante de impulsionar sangue, urina, esperma,
bile.
As células do músculo liso podem também reagir a estímulos
vindos de células vizinhas ou a hormonios (vasodilatadores ou
vasoconstritores).
Nestas células, os canais de cálcio induzem contração.
São geralmente organizadas em folha ou em fascículos e são
mantidas unidas e em contacto intercitoplasmático por gap junctions (junções de
hiato).
No estado relaxado tem forma de fuso, têm de 25-50 µm de
comprimento e 5 µm de largura.
O mecanismo pelo qual factores externos estimulam o
crescimento e rearranjo destas células ainda não está completamente
esclarecido.
Pensa-se que factores como o de crescimento derivado de
plaquetas (PDGF), o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), o fator
de crescimento transformante B (TGF-B) e o fator de crescimento dos
fibroblastos (FGF) estejam envolvidos. Estas células são capazes de produzir a
sua própria matriz extracelular.
Quando criadas em cultura fora do organismo, estas células
tendem a diferenciar-se num fenótipo sintético, que não é capaz de contrair.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Músculo cardíaco
O músculo estriado cardíaco é o tipo de tecido muscular que
forma as camadas musculares do coração, conhecida por miocárdio.
Também é chamado tecido muscular estriado cardíaco.
O coração é formado por três tipos principais de músculos:
Ventricular, contrai de forma parecida com o músculo
estriado, mas a duração de contração é maior.
Atrial, contrai de forma parecida com o músculo estriado,
mas a duração de contração é maior.
Fibras musculares excitatórias e condutoras, só se contraem
de modo mais fraco, pois contêm poucas fibrilas contráteis; ao contrário,
apresentam ritmicidade e velocidade de condução variáveis, formando um sistema
excitatório para o coração.
Morfologia do tecido muscular cardíaco
As midias se dispõem lado a lado, juntando-se e separando-se
entre si, através de "junções de abertura".
Uma grande vantagem neste tipo de disposição de fibras é que
o impulso, uma vez atingindo uma célula, passa com grande facilidade às outras.
Este conjunto de fibras, unidas entre si, observadas em
microscópio óptico, aparentemente forma um sincício, mas ao observar em um
microscópio eletrônico, nota-se a formação de discos intercalares.
Existem dois sincícios funcionais formando o coração:
Sincício atrial
Sincício ventricular
Os dois são separados por uma membrana de tecido fibroso.
Isso possibilita que a contração nas fibras que compõem o
sincício atrial ocorra em tempo diferente da que ocorre no sincício
ventricular.
Isso ocorre para a perfeição do batimento cardíaco, ou seja,
enquanto o átrio se contrai, denominado sístole o sangue é ejetado para o
ventrículo, denominado diástole, e quando o átrio relaxa (diástole), o
ventrículo se contrai (sístole) proporcionando assim o fechamento das válvulas
e impulsionando o sangue para as artérias.
Portanto, o "atraso" dos impulsos, ocasionado pela
membrana de tecido fibroso entre átrios e ventrículos, causa diferença de
contração entre eles.
As contrações se caracterizam assim por ser rítmica,
vigorosa e involuntária.
Características que diferenciam músculo cardíaco e
músculo esquelético
Os dois são estriados, mas só o esquelético possui
filamentos de actina e miosina que utilizam o mecanismo de "catraca".
As fibras musculares cardíacas têm discos (membranas que
delimitam a célula) intercalados entre uma fibra e outra, o que não acontece
com as fibras musculares esqueléticas.
Estes discos têm uma resistência elétrica muito pequena, o
que permite que um potencial de ação percorra livremente entre as células
musculares cardíacas.
O músculo cardíaco possui contrações involuntárias, sendo
controladas pelo sistema nervoso autônomo.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esqueleto
Esqueleto é um nome genérico dado a estruturas de
sustentação, principalmente de seres vivos, podendo ser usado também em outras
áreas, como engenharia e construção.
Há três principais tipos de esqueletos de seres vivos:
Exoesqueleto ou esqueleto externo - presente em
artrópodes, como formigas, aranhas, e caranguejos, e em alguns outros
invertebrados, como as conchas de alguns moluscos.
Seu principal componente é a quitina, um polissacarídeo
associado a outros grupos amino.
Endoesqueleto ou esqueleto interno - presente por
exemplo em vertebrados, como peixes, gatos e humanos. Exemplo: esqueleto
humano.
Os esqueletos internos são formados por ossos, sendo estes
órgãos compostos predominantemente por tecido ósseo verdadeiro e, em menor
proporção, por outros tipos de tecidos
Hidroesqueleto ou esqueleto hidrostático - consiste
em cavidades preenchidas por fluidos, presente em equinodermos como
estrela-do-mar, anelídeos como a minhoca e nematóides, entre outros
invertebrados.
Humanos
O esqueleto humano é constituído de ossos fundidos,
completados por cartilagem e sustentados por ligamentos, tendões e músculos.
É um arcabouço (armadura, armação estrutura) que serve como
um andaime, ancora os músculos e protege órgãos como o cérebro, pulmão e
coração.
Os dentes não se constituem de tecidos geralmente
encontrados em outros ossos, por isso não são considerados ossos e eles não são
membros do sistema esquelético.
O maior osso do corpo é o fêmur localizado na coxa, e menor
é o estribo no ouvido médio.
Em um adulto, o esqueleto representa cerca de 14% do peso
corporal total, e metade desse peso é água.
Dentre os ossos fundidos, estão os da pelve e o crânio. Nem
todos os ossos estão interligados diretamente:
Existem três ossos em cada ouvido médio chamados ossículos que
se articulam apenas uns com os outros.
O osso hioide, que está localizado no pescoço e serve como
ponto de ligação para a língua, não se articula com os outros ossos do corpo,
sendo apoiado por músculos e ligamentos.
Existem 206 ossos no esqueleto humano adulto podendo ocorrer
variação.
Esse número depende de se os ossos pélvicos - que não tem
dominação de cada lado - são contados como um ou três ossos em cada lado (ílio,
ísquio e púbis), se o cóccix ou cauda óssea é contado como um ou quatro ossos
separados, e não conta os ossos wormianos variáveis entre suturas do crânio.
Do mesmo modo, o sacro é geralmente considerado como um
único osso, em vez de cinco vértebras fundidas.
Existe também um número variável de pequenas ossos
sesamoides, comumente encontrados em tendões.
A patela ou rótula em cada lado é um exemplo de um osso
sesamoide maior. As rótulas são contadas no total, uma vez que são constantes.
O número de ossos varia entre os indivíduos e com a idade -
recém-nascidos têm mais de 270 ossos, alguns dos quais estão fundidos.
Esses ossos são organizados em um eixo longitudinal, o
esqueleto axial, ao qual o esqueleto apendicular está ligado.
O esqueleto humano leva 20 anos para estar totalmente
desenvolvido. Em muitos animais, os ossos do esqueleto contêm medula, que
produz células sanguíneas.
Grande parte do esqueleto humano mantém o padrão segmentar
antigo presente em todos os vertebrados (mamíferos, aves, peixes, répteis e
anfíbios), com unidades básicas sendo repetidas.
Este padrão segmentar é particularmente evidente na coluna
vertebral e na caixa torácica.
Ossos e cartilagem
Ossos
Os ossos são órgãos que fazem parte da endoesqueleto dos
vertebrados.
Sua função é mover, apoiar e proteger os vários órgãos do
corpo, produzir glóbulos vermelhos e brancos e armazenar minerais.
O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo denso.
Por apresentam-se em uma variedade de formas e ter uma
complexa estrutura interna e externa, os ossos são leves, porém fortes e
rígidos, para além de cumprirem a muitas outras funções.
Um dos tipos de tecido que compõe o osso é o tecido ósseo
mineralizado, também chamado apenas tecido ósseo, que lhe confere rigidez e uma
estrutura tridimensional interna em forma de favo de mel.
Outros tipos de tecido encontrados nos ossos incluem medula,
endósteo e periósteo, nervos, vasos sanguíneos e cartilagem. Existem 206 ossos
no corpo humano adulto e 270 em uma criança.
Volume ósseo
O volume de osso é determinado pelas taxas de formação de
osso e reabsorção óssea.
Uma pesquisa recente sugeriu que determinados fatores de
crescimento podem trabalhar para alterar localmente a formação óssea,
aumentando a atividade dos osteoblastos.
Numerosos fatores de crescimento relativos a ossos foram
isolados e classificados através de culturas de ossos.
Estes fatores incluem o fator de crescimento semelhante à
insulina I e II, o fator de transformação do crescimento beta, o fator de
crescimento de fibroblastos, o fator de crescimento derivado de plaquetas e as
proteínas morfogenéticas ósseas.
Evidências sugerem que as células ósseas produzem fatores de
crescimento para o armazenamento extracelular na matriz óssea.
A liberação destes fatores de crescimento a partir da matriz
óssea poderia causar a proliferação de precursores dos osteoblastos.
Essencialmente, os fatores de crescimento ósseo podem atuar
como determinantes potenciais de formação de osso local.
Pesquisas sugerem que o volume de osso trabecular na
osteoporose pós-menopausa pode ser determinada pela relação entre a superfície
de formação óssea total e a porcentagem da superfície de reabsorção.
Cartilagem
Um erro comum é considerar que a cartilagem está presente
apenas na área do nariz de um ser humano.
No entanto, quando os seres humanos estão no início de seu
desenvolvimento no útero, eles têm um precursor de cartilagem à sua estrutura
esquelética.
Grande parte dessa substância é então substituída por osso
durante o segundo e terceiro trimestre, quando então outras estruturas, como os
músculos, se formam em torno dele, formando o esqueleto.
A cartilagem é um tecido conjuntivo duro e inflexível
encontrado em muitas áreas nos corpos de humanos e de outros animais, incluindo
as articulações entre ossos, as costelas, as orelhas, o nariz, o cotovelo, o
joelho, o tornozelo, os brônquios e o disco intervertebral.
Não é tão dura e rígida como o osso, mas é mais rígida e
menos flexível do que o músculo.
A cartilagem é composta por células especializadas chamadas
condrócitos que produzem uma grande quantidade de matriz extracelular composta
de fibras de colágeno Tipo II (exceto fibrocartilagem que também contém
colágeno tipo I), substância fundamental abundante rica em proteoglicano e
fibras elásticas.
A cartilagem é classificada em três tipos: cartilagem
elástica, cartilagem hialina e cartilagem fibrosa, que diferem nas quantidades
relativas destes três componentes principais.
Ao contrário de outros tecidos conjuntivos, a cartilagem não
contém vasos sanguíneos.
Os condrócitos são abastecidos por difusão, ajudada pela
ação de bombeamento gerado pela compressão da cartilagem articular ou flexão da
cartilagem elástica.
Assim, em comparação com outros tecidos conjuntivos, a
cartilagem cresce e se reconstitui mais lentamente.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esqueleto humano
O esqueleto humano é uma das estruturas internas do corpo
humano.
É formado pelos ossos e tem como função principal proteger
determinados órgãos vitais como o encéfalo, que é protegido pelo crânio, e
também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo
esterno, e servem também para armazenar gordura e minerais, ajudar com os
movimentos do corpo e sustentar o organismo.
Os ossos também armazenam células sanguíneas.
Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 206 ossos no
indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de
alavancas movimentadas pelos músculos em conjunto com os tendões.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna
vertebral e caixa torácica.
Esqueleto apendicular: compreende a cintura
escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos
ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e
inferiores ou posteriores).
Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo
o maior deles o fémur, que fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do
ouvido médio.
É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos
tendões.
O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, uma vez
que o formato da pélvis favorece o parto. É mais ampla e mais larga do que a
pélvis masculina para proporcionar um ambiente confortável para o
desenvolvimento do feto.
Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os
tendões, ligamentos e as cartilagens.
Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida
intra-uterina.
Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante
ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões
cartilaginosas que permitem o crescimento.
Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se
ossificam e o crescimento cessa.
Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é
importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e
extremidades dos ossos que se articulam).
Funções em geral dos ossos incluem sustentação do corpo,
locomoção, proteção dos órgãos vitais (como o coração, pulmão e encéfalo),
produção de células sanguíneas e reserva de cálcio.
Divisões
Esqueleto axial
O esqueleto axial consiste de 80 ossos na cabeça e tronco do
corpo humano.
Ele é composto por três partes: a coluna vertebral, a caixa
torácica e a caixa craniana.
O esqueleto axial também é caracterizado pela função de
sustentação do corpo.
Esqueleto apendicular
O esqueleto apendicular compreende a cintura escapular, a
cintura pélvica e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e
inferiores ou posteriores).
A estrutura formada pelo esqueleto apendicular auxilia na
sustentação e na movimentação do corpo.
Tipos de ossos do corpo humano
Ossos longos: são os ossos mais longos, de uma forma
diferente dos outros, por isso ele tem a função de proteger os órgãos vitais
sobre a largura e a espessura.
As extremidades são chamadas de epífises: falange proximal
(mais próximo do cingulo) e distal, o corpo do osso é chamado diáfise.
Ex: fêmur, tíbia, rádio, ulna bacia.
Ossos curtos: têm equivalência em todas as suas
dimensões. Ex: ossos do carpo e ossos do tarso.
Ossos sesamoides: todo o osso que se desenvolve no
interior de alguns tendões.
Ossos laminares: (que faz cair em desuso o termo
plano): têm o comprimento e a largura maior que a espessura.
Ex: escápula, ilíaco,
costelas, etc.
Ossos irregulares: não têm equivalência em nenhuma de
suas dimensões. Ex: vértebras, sacro, etc.
Ossos pneumáticos: ossos irregulares localizados no
crânio e que apresentam cavidades que contem ar.
Ex: frontal, esfenóide, maxilar, etc.
Desenvolvimento do esqueleto humano
O esqueleto de um bebê tem cerca de 270 ossos, os quais
diminuem para 206 quando o indivíduo atinge a idade adulta, uma vez que alguns
ossos se fundem.
Os bebês nascem com estruturas entre alguns ossos do crânio,
chamadas fontanelas, popularmente chamadas "moleiras".
São estruturas frágeis que com o passar dos anos tendem a
desaparecer.
Existem para permitir a passagem do bebê pelo canal vaginal
no parto e crescimento do encéfalo.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tecido muscular estriado
A capacidade de movimentação é atribuída à existência de
células específicas, que se tornaram altamente diferenciadas de forma a
desempenhar quase exclusivamente uma função contrátil.
O processo contrátil foi aproveitado pelo organismo para
permitir vários tipos de movimentos e atividades necessárias à sua
sobrevivência.
Essas necessidades variadas são atendidas por três tipos de
músculo: Músculo esquelético, liso e cardíaco.
As fibras musculares dos músculos esquelético e cardíaco
estão dispostos em uma configuração ordenada específica, que estabelece uma
sequência repetida de bandas homogêneas ao longo de seu comprimento, por isso
recebem a nomenclatura de tecido muscular estriado.
Apenas o tecido muscular liso não apresenta em sua
composição as estrias transversais, conferindo o aspecto liso.
O tecido muscular apresenta três tipos específicos:
Tecido Muscular Esquelético: Células longas,
multinucleadas e estriadas.
Apresentam contração forte, rápida, descontínua e de
controle voluntário.
São células revestidas pelo tecido conjuntivo que se ligam
aos ossos.
Tecido Muscular Cardíaco: Constituído por células
ramificadas e interconectadas.
Contração rápida, forte, contínua e de controle
involuntário.
Tecido Muscular Liso: As células desse tecido não
possuem estriações.
Contração fraca, lenta e controle involuntário.
Tecido Muscular Estriado Esquelético
Os músculos estriados esqueléticos são conjuntos de centenas
ou milhares de células alongadas, multinucleadas e estriadas.
Suas células (miócitos) também chamadas de fibras musculares
são agrupadas em feixes envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo.
Esse tecido é rígido nas extremidades formando os tendões
que ligam os músculos aos ossos.
ESTRUTURA
A estrutura muscular possui uma membrana envolvendo cada uma
das fibras, são células alongadas e contínuas.
As miofibras são polinucleadas com o núcleo localizado na
periferia das fibras.
Ocorrem faixas claras e escuras, dispostas no sentido
transversal (estrias).
Essas estrias resultam do arranjo de filamentos muito finos
que formam as fibrilas, que, por sua vez, se dispõem ao sentido longitudinal da
fibra.
Possuem contrações rápidas, podendo ser voluntária ou
involuntária (no caso do músculo cardíaco).
As células musculares têm origem mesodérmica, são produzidas
durante a vida embrionária pela fusão de várias células, em forma de sincícios.
Depois que os músculos estão formados, suas células nunca
mais se dividem, apenas aumentam de volume, proveniente do treinamento físico,
o estado de nutrição.
Devido a formação de novas miofibrilas o tamanho do músculo
aumenta de tamanho.
Os músculos apresentam a ocorrência dos túbulos transversos,
que são invaginações do sarcolema em forma de tubos, abertos para o exterior,
que invadem o sarcoplasma sendo encarregados de levar os impulsos (potencial de
ação) para o interior da fibra.
Os tecidos musculares possuem mitocôndrias, uma vez que
necessita gerar grande quantidade de energia (ATP) para poder contrair-se.
As mitocôndrias ocupam 2% do volume do citoplasma no tecido
esquelético, enquanto no músculo cardíaco, as mitocôndrias ocupam 40% do volume
do citoplasma.
Algumas estruturas celulares das fibras musculares recebem
nomes especiais: a membrana plasmática é chamada de sarcolema; o citoplasma, sarcoplasma;
as mitocôndrias, sarcossomas; e o núcleo, cariossarco.
Os músculos são envolvidos por uma camada de tecido
conjuntivo recebendo o nome de tecido esquelético por se unirem aos ossos, como
os músculos das pernas, dos braços, do tronco e da face.
Tanto as fibras como todo o músculo são envolvidos por
tecido conjuntivo, que contém os nervos e os vasos sanguíneos.
Esses levam oxigênio e nutrientes para as células e retiram
o gás carbônico e as substâncias tóxicas resultantes do catabolismo celular, assim
como dissipam o calor.
A camada do tecido conjuntivo que envolve a fibra muscular é
o endomísio.
O perimísio é o tecido conjuntivo que envolve um conjunto de
feixes de fibras.
Por fim, o tecido espesso externo ao músculo é a porção do
Epimísio.
Miofibrilas:
Cada fibra muscular contém centenas de milhares de
miofibrilas.
Cada miofibrila é composta por filamentos de miosina
adjacentes aos filamentos de actina, que são longas moléculas de proteínas
responsáveis pelas contrações do músculo.
Os filamentos de miosina e actina estão parcialmente
interligados, fazendo com que a miofibrila alterne em faixas escuras e claras.
As faixas claras contêm filamentos de actina, sendo
conhecidas como faixas I.
As faixas escuras contêm filamentos de miosina sendo chamadas
de faixas A.
As bandas I de uma miofibrila são áreas mais claras porque
contêm apenas filamentos finos.
Cada filamento fino se estende parcialmente até as bandas A
de cada lado.
Como os filamentos grossos e finos sobrepõem-se nas
extremidades de cada banda A, essas extremidades apresentam uma aparência mais
escura que a região central.
As regiões centrais mais claras da banda A são denominadas
bandas H.
As bandas H centrais contêm apenas filamentos grossos que
não são sobrepostos por filamentos finos.
No centro de cada banda I existe uma linha Z escura e fina.
O arranjo dos filamentos grossos e finos entre um par de
linhas Z forma um padrão repetitivo, o par de duas linhas Z é representada pela
subunidade denominada sarcômero.
Sarcômeros:
Os sarcômeros são as unidades morfofuncionais das fibras
musculares.
A estrutura do sarcômero é composta pelo arranjo dos
filamentos grossos e finos entre um par de linhas Z.
Nesse sentido, existem numerosos sarcômeros no interior de
cada miofibrila.
Durante o processo de contração muscular, os filamentos
grossos e finos mantêm seus comprimentos originais.
Portanto, quando a fibra muscular está contraída, o
comprimento do sarcômero é de 2 micrômetros.
Nesse comprimento, os filamentos de actina se sobrepõem
completamente aos filamentos de miosina, e as pontes dos filamentos de actina
estão quase começando a se sobrepor.
Os filamentos finos contêm moléculas de tropomiosina e
troponina associadas aos de actina.
A molécula de tropomiosina é longa e fina; contém duas
cadeias polipeptídicas em hélice enroladas uma na outra e que se unem pelas
extremidades para formar filamentos longos, que se enrolam ao longo dos dois
filamentos globulares de actina.
Além da tropomiosina, a troponina é um complexo de três
polipeptídios globulosos chamados de subunidades TnT que se liga fortemente à
tropomiosina, TnC apresenta alta afinidade por íons Ca2+ e a TnI que
inibe a interação entre actina e miosina.
Cada molécula de tropomiosina contém um local específico
onde se localiza uma molécula de troponina associada.
Retículo Sarcoplasmático:
O retículo sarcoplasmático é um retículo endoplasmático
modificado, consiste em tubos interconectados que circundam cada miofribila da
célula muscular, localizados no sarcoplasma.
Esse retículo tem organização especial que é extremamente
importante para regular o armazenamento, a liberação, e a recaptação do cálcio
e, portanto, a contração muscular.
Numa fibra muscular relaxada, a maior parte do Ca2+
é armazenada nas porções expandidas do retículo sarcoplasmático denominado
cisternas terminais.
Quando uma fibra é estimulada a contrair-se por um neurônio
motor, o Ca2+ armazenado é liberado do retículo sarcoplasmático, de
modo que o íon se ligue à proteína troponina.
Quando a fibra deixa de ser estimulada, o Ca2+ do
sarcoplasma é transportado ativamente de volta ao retículo sarcoplasmático.
Dessa forma, os tipos de fibras musculares com contrações
muito rápidas apresentam retículos sarcoplasmáticos especialmente muito
extensos.
Túbulos Transversos (ou túbulos T)
Os túbulos T são formados a partir do sarcolema e mantêm uma
continuidade com o mesmo.
Os túbulos transversos se abrem para o ambiente extracelular
através de poros da superfície celular e são capazes de conduzir potenciais de
ação.
Nas células musculares, os potenciais de ação podem ser
conduzidos para o interior da fibra através da membrana dos túbulos
transversos.
Nesse sentindo, os potenciais de ação dos túbulos
transversos provocam a liberação de Ca2+ do retículo
sarcoplasmático.
Mecanismo da Contração
O sarcômero em repouso consiste em filamento finos e grossos
que se sobrepõem parcialmente.
Durante o ciclo de contração, os filamentos conservam seus
comprimentos originais.
A contração deve-se ao deslizamento dos filamentos uns sobre
os outros, o que aumenta o tamanho da zona de sobreposição entre os filamentos
e diminui o tamanho do sarcômero.
A contração se inicia na faixa A, no qual os filamentos
finos e grossos se sobrepõem.
Durante a contração a actina e a miosina interagem da
seguinte forma, durante o repouso, a molécula de ATP liga-se à ATPase das
cabeças da miosina.
Para atacar a molécula de ATP e liberar energia, a miosina
necessita da actina, que atua como um cofator.
No musculo em repouso a miosina não pode associar à actina,
devido a inativação do local de ligação pelo complexo troponia e tropomiosina
fixado sobre o filamento de actina.
Em contrapartida, quando o íon de Ca2+
combinam-se com a unidade TnC da troponina, a configuração espacial das três
subunidades de troponina muda e empurra a molécula de tropomiosina.
Em consequência, os canais de ligação da actina com a
miosina ficam expostos, ocorrendo a interação das cabeças da miosina com a
actina.
Como resultado da ponte entre a cabeça da miosina e a
actina, o ATP libera ADP, Pi (fosfato) e energia.
Como a actina está combinada com a miosina, o movimento da
cabeça da miosina empurra o filamento da actina, promovendo seu deslizamento
sobre o filamento de miosina.
Apesar do filamento grosso possuir um elevado número de
cabeças de mosina.
Em cada momento da contração, apenas um pequeno número de
cabeças da miosina alinha-se com os locais de combinação da actina.
À medida que as cabeças da miosina movimentam a actina,
novos locais para formação das pontes actina- miosina aparecem.
As pontes se desfazem apenas depois que a miosina se une-se
à nova molécula de ATP, esta ação determina a volta da cabeça de miosina para
sua posição primitiva, preparando-se para um novo ciclo.
Uma única contração muscular é o resultado de milhares de
ciclos de formação e destruição de pontes de actina-miosina.
Tipos de fibras musculares
Os músculos são constituídos por vários tipos de fibras.
Essas fibras são agrupadas em dois tipos principais:
Fibras do tipo I: São especializadas em movimentos
lentos e aeróbicos, com metabolismo oxidativo.
Possuem um menor diâmetro.
Essas fibras possuem a coloração avermelhada, devido á alta
concentração de mioglobinas.
Além disso, é uma fibra de contração lenta, pelo fato de sua
ATPase de miosina ser baixa.
Fibras do tipo II: São especializadas em contrações
rápidas, com metabolismo glicolítico.
As do tipo 2 incluem dois subtipos de fibras musculares, as
fibras 2a e 2b.
As fibras do tipo 2a representam fibras mistas, por possuir
características intermediárias entre os tipos 1 e 2b.
Possuem propriedades metabólicas que garantem velocidade e
resistência à fadiga.
As fibras do tipo 2b são conhecidas como fibras brancas,
devido a coloração mais clara recorrente do menor número de mioglobinas.
Além disso, contêm poucas mitocôndrias e uma irrigação
limitada.
Contudo, suas características metabólicas, incluindo
influxos grande de cálcio e alta atividade ATPásica, propiciam condições de
alta velocidade, ainda que por tempo reduzido.
Tecido Muscular Estriado Cardíaco
O músculo cardíaco encontra-se apenas no coração.
Assim como o músculo esquelético, ele é estriado e, como o
músculo liso, ele é uninucleado e seu controle é realizado pelo sistema nervoso
autônomo.
As células do músculo cardíaco são cilíndricas e têm
ramificações que permitem a elas se conectarem umas às outras.
Essas ramificações conectam-se por meio de áreas
especializadas denominadas discos intercalares.
As células do músculo cardíaco são muito menores do que as
células do músculo esquelético e liso.
Esse músculo gera a contração e bombeia sangue para todo
corpo.
As ramificações interconectadas das células do músculo
cardíaco garantem que o bombeamento do coração seja feito de maneira
coordenada.
ESTRUTURA
As células musculares cardíacas são estriadas, ramificadas e
involuntárias.
Suas células são unidas em uma rede contínua, e não há
nenhuma camada que as separe.
As membranas das células adjacentes são fusionadas em locais
denominados discos intercalados, um sistema de comunicação nas áreas fusionadas
impede a contração independente de uma célula.
Uma célula muscular cardíaca (cardiomiócito) possui cerca de
10 a 20 µm de extensão.
O citoplasma contém miofibrilas e mitocôndrias densamente
agrupadas.
Essas fibrilas não correm estritamente paralela umas às
outras, mas ramificam-se em um padrão complexo.
As células musculares cardíacas possuem um núcleo
centralmente localizado.
A estrutura do sârcomero é semelhante a estrutura do músculo
esquelético.
Os túbulos T são maiores e ramificados, enquanto o sistema L
é menor em relação a estrutura do músculo cardíaco.
Além disso, os discos intercalares conectam as células
cardíacas mecânica e eletricamente.
Os discos intercalares são encontrados exclusivamente no tecido
cardíaco e possuem a função de transmitir os sinais de uma célula para outra,
garantindo a sincronização da contração cardíaca e impedindo a separação dessas
células durante o batimento cardíaco.
Nessas junções intercelulares encontram-se três especializações
juncionais principais: zônula de adesão, desmossomos e junções comunicantes.
Quando a célula recebe o sinal para se contrair, todas as
células vizinhas são estimuladas e se contraem juntas produzindo o batimento
cardíaco.
O batimento cardíaco mantém um ritmo de cerca de 70
contrações por minuto, no entanto, a atividade de vários terminais nervosos
pode levar o coração a aumentar ou diminuir o seu ritmo.
O músculo cardíaco requer um aporte contínuo de oxigênio
para funcionar.
Se o suprimento de oxigênio for interrompido por apenas 30
segundos, as células musculares cardíacas começarão a morrer.
Tecido Muscular Liso
O músculo liso é involuntário.
Cada célula muscular lisa fusiforme contém um único núcleo
situado ao centro, que adquire formato espiralado durante a contração da
célula.
O sarcolema dessa célula apresenta grande quantidade de
invaginações com aspecto e as dimensões das vesículas de pinocitose,
denominadas cavéolas.
Estas possivelmente estão associadas ao transporte de íons
Ca2+ para o citosol, necessários para desencadear o processo de
contração.
As células musculares lisas, também denominadas fibras, não
contêm filamentos finos e espessos bem arranjados e, portanto, não apresentam o
padrão estriado encontrado no músculo esquelético e no músculo cardíaco.
As células musculares lisas estão interconectadas por
junções comunicantes, as junções especializadas de comunicação entre as
células.
Pequenas moléculas ou íons podem passar de uma célula para
outra através dessas junções e, assim, estabelecer comunicação que regula a
contração de todo o feixe ou folheto de músculo liso.
Embora os filamentos lisos do músculo liso tenham actina F e
tropomiosina, não há troponina, cuja função é assumida pela calmodulina, que
forma complexos com cálcio.
O músculo liso pode ser de dois tipos: multiunitário, no
qual cada célula tem sua própria inervação, ou unitário (visceral), no qual os
estímulos nervosos são transmitidos por meio do nexo (junções comunicantes) de
uma célula muscular para outra adjacente.
ESTRUTURA
As células musculares lisas contêm um aparelho contrátil de
filamentos intermediários de desmina e vimentina.
Sarcoplasma
O sarcoplasma é preenchido com filamentos finos, que formam
parte do aparelho contrátil.
Os filamentos espessos de miosina estão dispersos por todo o
sarcoplasma da célula muscular lisa.
São extremamente lábeis e tendem a ser despolimerizados e se
perder durante a preparação do tecido.
Os componentes do aparelho contrátil nas células musculares
lisas são os filamentos finos contêm actina, a isoforma da tropomiosina do
músculo liso, e duas proteínas específicas do músculo liso, a caldesmona e a
calponina.
Nenhuma troponina está associada à troponina está asssociada
à tropomiosina do músculo liso.
A actina está envolvida na interação de geração de força com
moléculas de miosina do músculo liso.
Contração do Músculo Liso
Para que ocorra a contração do músculo liso, os íons cálcio
liberados das cavéolas permitem a fosforilação da calponina e essa proteína
fosforilada não consegue impedir que haja contração.
Os íons cálcio também da calponina e essa proteína
fosforilada não consegue impedir que haja contração.
Os íons cálcio também se ligam à calmodulina e o complexo Ca2+
-calmodulina liga-se à caldesmon, levando a expor o sítio ativo da actina e
ativando a miosina quinase de cadeia leve, que fosforila uma das cadeias leves
da miosina II, alterando sua conformação.
A fosforilação permite que a terminação livre da meromiosina
leve seja liberada da molécula S1.
O ATP liga-se ao S1 e a interação resultante entre actina e
miosina é semelhante à que ocorre no músculo esquelético (e cardíaco).
Enquanto houver íons cálcio e ATP disponíveis, a célula
muscular lisa mantém-se contraída.
A contração da musculatura lisa estende-se por mais tempo,
mas se desenvolve mais lentamente que a contração do músculo esquelético ou
cardíaco.
É importante salientar que, ao contrário do músculo
esquelético, no qual as moléculas de miosina II são reunidas de modo
antiparalelo e o centro do filamento espesso tem apenas meromiosina leve em seu
meio, no músculo liso existem cabeças de meromiosina pesada, mesmo na parte
intermediária do filamento espesso.
Em razão dessa disposição das moléculas de miosina II no
filamento espesso, a contração dura mais tempo que a do músculo esquelético.
As células musculares lisas são conectadas por junções
comunicantes, de modo que o estímulo inicial que alcança algumas das células de
um feixe se transmite rapidamente por muitas outras.
O grau de controle do sistema nervoso autônomo sobre os
músculos lisos é muito variável.
A musculatura lisa do sistema digestório se contrai em ondas
lentas; por outro lado, o músculo liso da íris do globo ocular se contrai ou
relaxa de modo muito rápido e preciso.
Assim, o diâmetro da pupila se adapta com extrema rapidez às
variações da intensidade luminosa.
O músculo liso é capaz de uma resposta regenerativa mais eficiente.
Ocorrendo lesão, as células musculares lisas que permanecem
viáveis entram em mitose e reparam o tecido destruído.
Na regeneração do tecido muscular liso da parede dos vasos
sanguíneos, há também a participação dos pericitos, que se multiplicam por
mitose e originam novas células musculares lisas.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Biologia celular ou citologia é a
ramificação da biologia que estuda a estrutura e função da célula, também
conhecida como a unidade básica da vida.
A biologia celular abrange ambas as células procarióticas e
eucarióticas, e pode ser dividida em vários sub-tópicos, que podem incluir o
estudo do metabolismo celular, comunicação celular, ciclo celular e a
bioquímica da célula.
O estudo das células
utiliza diversas técnicas como cultura celular, vários tipos de microscopia, e
fracionamento celular.
Eles permitiram e estão sendo usados atualmente para
descobertas e pesquisas relativas ao funcionamento das células, fornecendo, em
última análise, uma visão sobre a compreensão de organismos maiores.
Conhecer os componentes das células e o funcionamento deles
é fundamental para todas as ciências biológicas, além de também ser essencial
para a pesquisa biomédica.
A pesquisa na biologia celular é interconectada com muitos
outros campos tais como a genética, genética molecular. bioquímica, biologia
molecular, microbiologia médica, imunologia e citoquímica.
Técnicas
A pesquisa moderna em biologia celular examina diferentes
maneiras de cultivar e manipular células fora de um corpo vivo para continuar
as pesquisas em anatomia e fisiologia humana e para derivar medicamentos.
As técnicas pelas quais as células são estudadas evoluíram.
Devido aos avanços na microscopia, as técnicas e a
tecnologia permitiram aos cientistas compreender melhor a estrutura e função
das células.
Muitas técnicas comumente usadas para estudar a biologia
celular estão listadas abaixo:
Cultura celular: Utiliza
células de crescimento em um meio, o que permite uma grande quantidade de um
tipo específico de célula e uma maneira eficiente de estudar as células.
Microscopia de fluorescência:
Marcadores fluorescentes como a GTP são usados para rotular um componente
celular específico.
Mais tarde, um certo comprimento de onda de luz é utilizado
para excitar o marcador fluorescente para que seja visível.
Microscopia de contraste de fase:
Utiliza o aspecto óptico da luz para representar as mudanças de fase sólida,
líquida e gasosa, sob diferenças de iluminação.
Microscopia confocal:
Combina microscopia de fluorescência com imagens, focando luz e instâncias de
captura instantânea para formar uma imagem 3D.
Microscopia de transmissão
eletrónica: Envolve a coloração do metal e a passagem de elétrons pelas
células, que serão desviados na interação com o metal.
Em última análise, isso forma uma imagem dos componentes que
estão sendo estudados.
Citometria: As células são
colocadas na máquina que usa um feixe para espalhar as células com base em
diferentes aspectos e, portanto, pode separá-los com base no tamanho e conteúdo.
As células também
podem ser marcadas com GFP e podem ser separadas dessa forma também.
Fracionamento celular:
Este processo requer quebrar a célula usando alta temperatura ou sonificação
seguida de centrifugação para separar as partes da célula, permitindo que sejam
estudadas separadamente.
Classificação e composição celular
Existem dois tipos fundamentais de células, as células
procarióticas e eucarióticas. As células procarióticas são distinguidas das
eucarióticas pela ausência do núcleo celular ou de outra organela delimitada
por membrana.
As células procarióticas são as células dos organismos dos
domínios Archaea e Bacteria, caracterizadas pela ausência de núcleo celular e
de organelas revestidas por membrana.
As células procarióticas são tipicamente menores e mais
simples, se reproduzindo por fissão binária.
As bactérias, o tipo mais proeminentes, têm várias formas
diferentes, que incluem principalmente esféricas e em forma de bastonete.
Existem muitos processos que ocorrem nas células procarióticas que lhes
permitem sobreviver.
Por exemplo, em um processo denominado conjugação, o fator
de fertilidade permite que a bactéria possua um pilus que lhe permite
transmitir DNA para outra bactéria que não possui o fator F, permitindo a
transmissão de resistência permitindo-lhe sobreviver em certos ambientes.
As células eucarióticas podem ser unicelulares ou
multicelulares, e incluem células de animais, plantas, fungos e protozoários,
todas contendo organelas com várias formas e tamanhos.
Essas células são compostas pelas seguintes organelas:
Núcleo: Funciona como o
armazenamento de informações genéticas para a célula, contendo todo o DNA
organizado na forma de cromossomos.
É circundado por um envelope nuclear, que inclui poros
nucleares permitindo o transporte de proteínas entre o interior e o exterior do
núcleo.
É também o sítio para a replicação do DNA, bem como a
transcrição de DNA para RNA. Posteriormente, o RNA é modificado e transportado
para o citosol para ser traduzido em proteína.
Nucléolo: Esta estrutura
está dentro do núcleo, geralmente de forma densa e esférica. É o local da
síntese do RNA ribossomal (RNAr), que é necessário para a montagem ribossômica.
Retículo endoplasmático (RE):
sintetiza, armazena e secreta proteínas para o Aparelho de Golgi.
Mitocôndria: responsável
pela produção de energia (ATP) dentro da célula. Especificamente, este é o
local onde ocorre o ciclo de Krebs, para a produção de NADH e FADH.
Posteriormente, esses produtos são utilizados na cadeia de transporte de
elétrons (ETC) e na fosforilação oxidativa para a produção final de ATP.
Aparelho de Golgi:
Processa, embala e secreta as proteínas até seu destino. As proteínas contêm
uma sequência de sinal que permite ao aparelho de Golgi reconhecer e
direcioná-lo para o local correto.
Lisossomo: As funções do
lisossoma degradam o material trazido de fora da célula ou organelas antigas.
Este contém muitas hidrolases ácidas, proteases, nucleases e
lipases, que quebram as várias moléculas.
Autofagia é o processo de degradação através dos lisossomas
que ocorre quando uma vesícula se desprende do RE e engolfa o material, e então
se liga e se funde com o lisossoma para permitir que o material seja degradado.
Ribossomos: Traduz RNA em
proteína.
Citoesqueleto: Compõe a
estrutura celular, dá a estabilidade à célula e ancora organelas dentro das
células.
Membrana plasmática: A
membrana plasmática pode ser descrita como uma bicamada fosfolipídica e também
é composta por lipídios e proteínas.
Como o interior da bicamada é hidrofóbico e para que as
moléculas participem das reações dentro da célula, elas precisam ser capazes de
cruzar esta camada de membrana para entrar na célula por meio de pressão
osmótica, difusão, gradientes de concentração e canais de membrana.
Centríolos: Produz fibras
fusiformes que são usadas para separar cromossomos durante a divisão celular.
As células eucarióticas também podem ser compostas dos
seguintes componentes moleculares:
Cromatina: Mistura de DNA
com várias proteínas que constitui os cromossomos.
Cílios: ajudam a
impulsionar substâncias e também podem ser usados para fins sensoriais.
O metabolismo celular inclui muitas vias e é necessário para
a produção de energia para a célula e, portanto, sua sobrevivência.
Para a respiração celular, uma vez que a glicose está
disponível, um processo denominado glicólise ocorre dentro do citosol da
célula, produzindo o piruvato.
O piruvato sofre descarboxilação usando o complexo
multi-enzima para formar acetil-coA, que pode ser prontamente usado no ciclo de
Krebs para produzir NADH e FADH2.
Esses produtos estão envolvidos na cadeia de transporte de
elétrons, para formar um gradiente de prótons através da membrana mitocondrial
interna.
Esse gradiente pode, então, conduzir a produção de ATP e H2O
durante a fosforilação oxidativa.
O metabolismo nas células vegetais inclui a fotossíntese,
que é simplesmente o oposto exato da respiração, uma vez que, em última
análise, produz moléculas de glicose.
Comunicação e sinalização celular
A comunicação celular é importante para a regulação celular
e para que as células processem informações do ambiente e respondam de acordo.
A comunicação pode ocorrer por meio do contato direto com as
células ou por sinalização endócrina, parácrina e autócrina.
O contato direto célula-célula ocorre quando um receptor em
uma célula se liga a uma molécula que está ligada à membrana de outra célula.
A sinalização endócrina ocorre por meio de moléculas
secretadas na corrente sanguínea.
A sinalização parácrina usa moléculas que se difundem entre
duas células para se comunicar.
Um agente autócrino é uma célula que envia um sinal para si
mesma, secretando uma molécula que se liga a um receptor em sua superfície.
As formas de comunicação podem ser por meio de:
Canais iónicos: Podem ser de diferentes tipos, como
canais de íons controlados por voltagem ou ligante. Eles permitem o fluxo e
entrada de moléculas e íons.
Receptor acoplado à proteína G: é amplamente
reconhecido por conter 7 domínios transmembranares.
O ligante se liga ao domínio extracelular e, uma vez que o
ligante se liga, isso sinaliza um fator de troca de guanina para converter GDP
em GTP e ativar a subunidade G-α. G-α pode ter como alvo outras proteínas, como
adenil ciclase ou fosfolipase C, que em última análise produzem mensageiros
secundários, como cAMP, Ip3, DAG e cálcio.
Esses mensageiros secundários funcionam para amplificar
sinais e podem direcionar canais iônicos ou outras enzimas.
Um exemplo de amplificação de um sinal é a ligação de cAMP e
ativação de PKA removendo as subunidades regulatórias e liberando a subunidade
catalítica.
A subunidade catalítica tem uma sequência de localização
nuclear que a avisa para ir para o núcleo e fosforilar outras proteínas para
reprimir ou ativar a atividade do gene.
Receptor tirosina quinase: Ligam os fatores de
crescimento, promovendo ainda mais a tirosina na porção intracelular da
proteína para fosforilar cruzado. A tirosina fosforilada torna-se uma
plataforma de aterrissagem para proteínas contendo um domínio SH2, permitindo a
ativação de Ras e o envolvimento da via da MAP quinase.
Ciclo celular
O processo de crescimento da célula não se refere ao tamanho
da célula, mas sim à densidade do número de células presentes no organismo em
um determinado momento.
O crescimento celular diz respeito ao aumento no número de
células presentes em um organismo à medida que ele cresce e se desenvolve; à
medida que o organismo cresce, aumenta também o número de células presentes.
As células são a base de todos os organismos e a unidade
fundamental da vida.
O crescimento e o desenvolvimento das células são essenciais
para a manutenção do hospedeiro e sobrevivência do organismo.
Para esse processo, a célula Metabolismo celular Comunicação
e sinalização celular Ciclo celular passa pelas etapas do ciclo e
desenvolvimento celular que envolvem crescimento celular, replicação do DNA,
divisão celular, regeneração e morte celular.
O ciclo celular é dividido em quatro fases distintas: G1, S,
G2 e M. A fase G - que é a fase de crescimento celular - representa
aproximadamente 95% do ciclo.
A proliferação de células é instigada por progenitores.
Todas as células começam em uma forma idêntica e podem
essencialmente se tornar qualquer tipo de célula. Célula a sinalização, como a
indução, pode influenciar as células próximas a diferenciar e determinar o tipo
de célula em que ela se tornará.
Além disso, isso permite que células do mesmo tipo se
agreguem e formem tecidos, depois órgãos e, finalmente, sistemas. As fases G1,
G2 e S (replicação, dano e reparo do DNA) são consideradas a parte da interfase
do ciclo, enquanto a fase M (mitose) é a parte da divisão celular do ciclo.
A mitose é composta por vários estágios que incluem prófase,
metáfase, anáfase, telófase e citocinese, respectivamente.
O resultado final da mitose é a formação de duas
células-filhas idênticas. O ciclo celular é regulado por uma série de fatores
de sinalização e complexos, como ciclinas, quinase dependente de ciclina e p53.
Quando a célula completa seu processo de crescimento e se
encontra danificada ou alterada, ela sofre morte celular, por apoptose ou
necrose, para eliminar a ameaça que pode causar à sobrevivência do organismo.
Patologia
O ramo científico que estuda e diagnostica doenças em nível
celular é denominado citopatologia.
A citopatologia é geralmente usada em amostras de células
livres ou fragmentos de tecido, ao contrário do ramo patológico da
histopatologia, que estuda tecidos inteiros.
A citopatologia é comumente usada para investigar doenças
que envolvem uma ampla variedade de locais do corpo, muitas vezes para ajudar
no diagnóstico de câncer, mas também no diagnóstico de algumas doenças
infecciosas e outras condições inflamatórias.
Por exemplo, uma aplicação comum da citopatologia é o
esfregaço de Papanicolaou, um teste de rastreamento usado para detectar o
câncer cervical e lesões cervicais pré-cancerosas que podem levar ao câncer
cervical.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.