domingo, 16 de janeiro de 2022

Uva



A uva pode proteger contra câncer de pele e envelhecimento

Pesquisas recentes apontam que a uva pode proteger contra o câncer de pele e prevenir o envelhecimento precoce.

Os responsáveis pelos benefícios são os flavonoides extraídos da fruta. Esses compostos defendem as células da radiação ultravioleta emitida pelo sol, relacionada aos problemas de pele.

Benefícios da Uva

Exerce uma ação laxante e diurética, drenando as vias biliares, fazendo uma “lavagem no sangue”.

Purifica os órgãos.

Rica em sais minerais, tais como: cálcio, ferro, magnésio, sódio e potássio.

Possui vitaminas (complexo B e vitamina C), além de proteínas, carboidratos, iodo, fósforo e flavonoides.

Protege o coração contra infartos, já que ajuda a desobstruir as artérias e regula as taxas de colesterol no sangue.

Melhora o funcionamento do fígado e dos rins, auxilia o estômago a se recuperar mais facilmente de úlceras e da gastrite, além de eliminar ácido úrico do sangue.

Possui flavonoides que protegem o organismo contra o ataque dos radicais livres.

Fonte: belezaesaude.com

 

As uvas contêm antioxidantes e nutrientes importantes para o organismo

O consumo regular é benéfico para o coração, controla o açúcar no sangue e faz bem para os olhos.

Além disso, as uvas retardam o envelhecimento e diminuem a prisão de ventre.

A recomendação é consumir 10 uvas ou um cacho pequeno por dia.

Fonte: Uol.com

 

Estudos bioquímicos, físico-químicos e tecnológicos de uvas



Embora a biodisponibilidade e bioconversão destes compostos no corpo humano ainda não estejam bem elucidadas, a Organização Mundial da Saúde (World Health Organization - WHO) enfatiza a importância dos compostos fenólicos com atividade antioxidante, especialmente em frutas, para prevenção dos mais importantes problemas de saúde pública, nomeadamente, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e obesidade (STAPLETON et al., 2008; THE WORLD HEALTH REPORT, 2002).

Fonte: BDTD


 

Revolução estelar

 

Revolução estelar

É um procedimento, que beneficia o desenvolvimento dos humanos com idade avançada. Ou pessoas em condição de sinostose.

A estrela dourada, é um pequeno implante com formato de estrela, feita de ouro medindo 3cm, esse implante ocupa o osso removido do crânio na parte do lóbulo frontal.

Esta técnica é conhecida como trepanação.

Algo mais tecnológico requer o uso de processadores, com a função de enviar estímulos ao cérebro, da mesma maneira que pode ser usado para alterar a atenção e motivação também pode ser usado para alterar a visão ou a realidade do indivíduo.

O paciente que deseja a revolução estelar é como usar uma chapa craniana feita de ouro puro ao invés do titânio.

Há 5 mil anos purificando corpo, mente e espirito.

Assim, pessoas imortais, ou de vida longa poderão continuar a experimentar sentimentos, falhas humanas e interagir com outros humanos. Com o “canal” aberto a mente não mais se privará dos sentidos básicos, visão, audição, paladar e terá condições de aprender e desenvolver novos hábitos.

As propriedades do ouro tanto magnéticas quanto para a circulação do sangue dão ao paciente uma habilidade muito especifica, é como nascer de novo.

O limite máximo de estrelas no crânio é de 4 a cinco estrelas, cada uma posicionada em uma região diferente na caixa craniana. É importante limitar a quantidade, o excesso pode trazer complicações para a saúde física e mental.

Muitos benefícios para o lado vermelho, com esse método, ideias e sugestões são aceitas sem uma reação oposta imediata, em outras palavras é como se cura para a corrupção estivesse em um julgamento, questões de moralidade e demais aspectos podem debatidas, analisadas e até aceitas.

Não há como estimar prejuízo para o lado azul, da mesma maneira que o lado vermelho se torna suscetível a novas ideias, ocorre com o lado azul. Acredito que, o que faz do lado azul ser “cabeça dura” é a escolha de se fazer o que é certo e seguir regras. Essa vantagem se aplica em condições de não ser manipulado pelo lado vermelho.

Efeitos colaterais.

A exposição ao sol, o paciente deve se proteger de uma exposição exagerada tal como se protege a pele.

 

Osso

 

Osso

 

O osso (do latim ossu) é cada uma das peças formadas por tecido rígido que compõe os esqueletos dos vertebrados.

O conjunto dos ossos de um animal é o esqueleto, que sustenta o corpo e serve de apoio para os músculos, permitindo, assim, o movimento, principalmente pelo princípio da alavanca.

Certos conjuntos de ossos protegem alguns órgãos internos, como o crânio, que protege o cérebro.

Nem todos os animais vertebrados possuem ossos em seu esqueletoː por exemplo, o tubarão possui esqueleto exclusivamente cartilaginoso.

Os ossos também possuem relação com o metabolismo do cálcio, e a medula óssea está relacionada com a formação das células do sangue.

O estudo dos ossos chama-se osteologia.

O esqueleto humano adulto tem normalmente 206 ossos com sua identificação própria, mais um número variável de ossos sesamoides (pequenos ossos de diversas partes do corpo – o nome faz alusão à semente de sésamo, pela semelhança no formato).

Funções dos ossos

Proteção: protege órgãos internos, tais como cérebro e órgãos torácicos; Apoio para músculos, como se fosse uma moldura para manter a sustentação do corpo;

Produção sanguínea através da medula óssea que está na cavidade óssea, através do processo chamado hematopoiese;

Reserva de minerais, principalmente cálcio e fósforo;

Funcionamento, conjuntamente com articulações, dos músculos esqueléticos e tendões, para permitir o movimento do animal;

Mantém o equilíbrio ácido-base, funcionando como tampão, absorvendo sais alcalinos.

Estrutura óssea

O osso é formado por matriz óssea e por três tipos de células:

os osteócitos, que se situam dentro da matriz óssea;

os osteoblastos, que produzem a parte orgânica da matriz;

os osteoclastos, que participam da remodelação óssea.

Osteócitos

Os osteócitos estão dentro da matriz óssea; há comunicação entre os osteócitos, por onde passam pequenos íons; essa característica é essencial para a manutenção da matriz.

Quando esta célula morre há reabsorção pela matriz.

Osteoblastos

Os osteoblastos são responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz, ou seja, colágeno tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas.

Concentram fosfato de cálcio e participam da mineralização óssea.

Na formação da matriz, ao redor do osteoblasto e quando não está calcificada ainda, chama-se osteoide.

Cabe aqui salientar que diversos hormônios e outros sinalizadores estão intrinsecamente relacionados com a atividade dos osteoblastos.

Osteoclastos

Osteoclastos são células gigantes, intensamente ramificadas.

Elas secretam para dentro da matriz óssea íons de hidrogênio, colagenases e hidrolases, digerindo a matriz óssea e dissolvendo os cristais de sais de cálcio.

A atividade desta célula é comandada pela calcitonina e paratormônio.

Matriz óssea

É uma substância do tecido ósseo onde encontramos lacunas que alojam os osteócitos; ela é constituída por uma parte inorgânica e outra parte orgânica.

A parte inorgânica é principalmente constituída por íons de cálcio e fosfato, mas podemos também encontrar íons de potássio, magnésio, citrato, sódio e bicarbonato.

O cálcio e o fosfato formam cristais que estudos de difração de raios-x mostram ter uma estrutura de hidroxiapatita.

A parte orgânica da matriz é constituída por grande quantidade de fibras colágenas de tipo I (95%) e uma pequena quantidade de glicoproteínas e proteoglicanas.

A dureza e a resistência do osso devessem a associação das fibras colágenas de tipo I com hidroxiapatita.

Forma dos ossos

Quanto à forma, os ossos podem ser longos, curtos e chatos.

Os ossos longos apresentam o comprimento maior que a largura e a espessura.

Exemplos: o fêmur (ossos da coxa), o úmero (o osso do braço) e a tíbia (um dos ossos da perna).

Os ossos curtos apresentam comprimento, largura e espessura quase iguais.

Exemplos: a patela, antigamente conhecida como "rótula" (osso do joelho), os ossos do carpo (alguns dos ossos da mão) e do tarso (alguns dos ossos do pé).

Os ossos chatos são relativamente finos e achatados.

Exemplos: a escápula, osso situado na região do ombro, as costelas e no crânio.

Doenças dos ossos

Os ossos, ou o próprio esqueleto humano, podem apresentar diversas patologias e estão suscetíveis a lesões.

As mais comuns são os traumas físicos e as doenças degenerativas como escoliose, lordose, cifose, ou a perda de minerais conhecida como osteoporose.

O câncer ósseo é menos comum, sendo seus tipos mais frequentes o osteossarcoma, o tumor de Ewing, o fibrossarcoma e o condrossarcoma.

A diminuição de massa óssea é chamada de osteopenia e caracteriza-se pela diminuição de sais de cálcio e fosfato nos ossos.

Tipos de ossos

Em relação à forma, existem três tipos principais de ossos:

Ossos longos - Apresentam comprimento maior que largura e espessura, são tubulares (ou seja, apresentam um canal no centro, normalmente preenchido por medula óssea) e apresentam extremidades dilatadas.

São representados, principalmente, por ossos dos membros, como o fêmur, o úmero, a tíbia, o rádio e a ulna (antigamente conhecida como "cúbito");

Ossos planos, laminares ou chatos - Apresentam comprimento e largura semelhantes e maiores que a espessura.

Geralmente têm função protetora.

São representados pela escápula, osso do quadril e alguns ossos do crânio, como o frontal, occipital e parietal;

Ossos curtos - Apresentam forma cuboide, ou seja, possuem as três dimensões semelhantes e só são representados pelos ossos carpais e tarsais.

Ossos sesamoides - São ossos que se desenvolvem dentro de tendões.

O principal exemplo é a patela.

Os demais ossos sesamoides são supranumerários.

Ossos supranumerários - São ossos que excedem a condição de normalidade, ou seja, ossos em excesso no corpo humano.

Ossos irregulares - Não apresentam relação entre suas dimensões, diferindo de ossos longos, curtos e planos. São representados pelas vértebras no corpo humano.

 

Terminologia

Muitos termos são usados para referência a estruturas e componentes dos ossos ao longo do corpo:

Estrutura óssea

Definição

Processo articular

Uma projeção que faz contato com um osso adjacente.

Articulação

Uma região onde ossos adjacentes se conectam - uma junta.

Canal

Um longo forame em forma de túnel, usualmente a passagem para nervos linfáticos.

Côndilo

Um grande e redondo processo articular.

Crista

Uma linha proeminente.

Eminência

Uma pequena projeção.

Epicôndilo

Uma projeção perto de um côndilo, mas que não faz parte da junta.

Faceta

Uma pequena e plana superfície articular.

Forame

Uma abertura através do osso.

Fossa

Uma depressão larga e rasa.

Fóvea

Uma pequena fossa na cabeça de um osso.

Linha

Uma projeção longa e fina normalmente com uma superfície áspera.

Maléolo

Uma das duas específicas protuberâncias de ossos no calcanhar.

Meato

Um pequeno canal.

Processo

Uma projeção relativamente grande. (também usado como termo genérico)

Ramo

Um processo em forma de braço que se distancia do corpo de um osso.

Sino

Uma cavidade dentro de um osso craniano

Espinha

Uma projeção relativamente longa e fina

Sutura

Articulação entre ossos cranianos

Trocanter

Uma das duas tuberosidades especificas localizadas no fêmur.

Tubérculo

Uma projeção com uma superfície áspera, geralmente menor que uma tuberosidade.

Tuberosidade

Uma projeção com uma superfície áspera

 

Diversos termos são utilizados para estruturas especificas de ossos longos:

Estrutura óssea

Definição

Diáfise

A principal parte do corpo de um osso longo é longa e relativamente reta; região de ossificação primária. Também conhecida como corpo

Epífise

A região terminal de um osso longo; região de ossificação secundária.

Linha epifisária

No osso longo é um fino disco de cartilagem hialina que é posicionado transversalmente entre a epífise e a metáfise. Nos ossos longos dos humanos, a linha epifisária desaparece por volta dos vinte anos.

Cabeça

A extremidade articular proximal de um osso.

Metáfise

A região de um osso longo encontrada entre a epífise e a diáfise.

Colo

A região do osso entre a cabeça e o corpo.

 

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre


Músculo liso

 

Músculo liso

Músculo liso é um tecido muscular de contração involuntária e lenta, composta por células fusiformes mononucleadas.

O músculo liso se encontra nas paredes de órgãos ocos, tais como os vasos sanguíneos, na bexiga, no útero e no trato gastrointestinal.

O músculo liso está presente nestes órgãos pois, por contrações peristálticas controladas automaticamente pelo Sistema Nervoso Autónomo, tem o papel preponderante de impulsionar sangue, urina, esperma, bile.

As células do músculo liso podem também reagir a estímulos vindos de células vizinhas ou a hormonios (vasodilatadores ou vasoconstritores).

Nestas células, os canais de cálcio induzem contração.

São geralmente organizadas em folha ou em fascículos e são mantidas unidas e em contacto intercitoplasmático por gap junctions (junções de hiato).

No estado relaxado tem forma de fuso, têm de 25-50 µm de comprimento e 5 µm de largura.

O mecanismo pelo qual factores externos estimulam o crescimento e rearranjo destas células ainda não está completamente esclarecido.

Pensa-se que factores como o de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), o fator de crescimento transformante B (TGF-B) e o fator de crescimento dos fibroblastos (FGF) estejam envolvidos. Estas células são capazes de produzir a sua própria matriz extracelular.

Quando criadas em cultura fora do organismo, estas células tendem a diferenciar-se num fenótipo sintético, que não é capaz de contrair.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Músculo cardíaco

 

Músculo cardíaco

O músculo estriado cardíaco é o tipo de tecido muscular que forma as camadas musculares do coração, conhecida por miocárdio.

Também é chamado tecido muscular estriado cardíaco.

O coração é formado por três tipos principais de músculos:

Ventricular, contrai de forma parecida com o músculo estriado, mas a duração de contração é maior.

Atrial, contrai de forma parecida com o músculo estriado, mas a duração de contração é maior.

Fibras musculares excitatórias e condutoras, só se contraem de modo mais fraco, pois contêm poucas fibrilas contráteis; ao contrário, apresentam ritmicidade e velocidade de condução variáveis, formando um sistema excitatório para o coração.

Morfologia do tecido muscular cardíaco

As midias se dispõem lado a lado, juntando-se e separando-se entre si, através de "junções de abertura".

Uma grande vantagem neste tipo de disposição de fibras é que o impulso, uma vez atingindo uma célula, passa com grande facilidade às outras.

Este conjunto de fibras, unidas entre si, observadas em microscópio óptico, aparentemente forma um sincício, mas ao observar em um microscópio eletrônico, nota-se a formação de discos intercalares.

Existem dois sincícios funcionais formando o coração:

Sincício atrial

Sincício ventricular

Os dois são separados por uma membrana de tecido fibroso.

Isso possibilita que a contração nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra em tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular.

Isso ocorre para a perfeição do batimento cardíaco, ou seja, enquanto o átrio se contrai, denominado sístole o sangue é ejetado para o ventrículo, denominado diástole, e quando o átrio relaxa (diástole), o ventrículo se contrai (sístole) proporcionando assim o fechamento das válvulas e impulsionando o sangue para as artérias.

Portanto, o "atraso" dos impulsos, ocasionado pela membrana de tecido fibroso entre átrios e ventrículos, causa diferença de contração entre eles.

As contrações se caracterizam assim por ser rítmica, vigorosa e involuntária.

Características que diferenciam músculo cardíaco e músculo esquelético

Os dois são estriados, mas só o esquelético possui filamentos de actina e miosina que utilizam o mecanismo de "catraca".

As fibras musculares cardíacas têm discos (membranas que delimitam a célula) intercalados entre uma fibra e outra, o que não acontece com as fibras musculares esqueléticas.

Estes discos têm uma resistência elétrica muito pequena, o que permite que um potencial de ação percorra livremente entre as células musculares cardíacas.

O músculo cardíaco possui contrações involuntárias, sendo controladas pelo sistema nervoso autônomo.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Esqueleto

 

Esqueleto

Esqueleto é um nome genérico dado a estruturas de sustentação, principalmente de seres vivos, podendo ser usado também em outras áreas, como engenharia e construção.

Há três principais tipos de esqueletos de seres vivos:

Exoesqueleto ou esqueleto externo - presente em artrópodes, como formigas, aranhas, e caranguejos, e em alguns outros invertebrados, como as conchas de alguns moluscos.

Seu principal componente é a quitina, um polissacarídeo associado a outros grupos amino.

Endoesqueleto ou esqueleto interno - presente por exemplo em vertebrados, como peixes, gatos e humanos. Exemplo: esqueleto humano.

Os esqueletos internos são formados por ossos, sendo estes órgãos compostos predominantemente por tecido ósseo verdadeiro e, em menor proporção, por outros tipos de tecidos

Hidroesqueleto ou esqueleto hidrostático - consiste em cavidades preenchidas por fluidos, presente em equinodermos como estrela-do-mar, anelídeos como a minhoca e nematóides, entre outros invertebrados.

Humanos

O esqueleto humano é constituído de ossos fundidos, completados por cartilagem e sustentados por ligamentos, tendões e músculos.

É um arcabouço (armadura, armação estrutura) que serve como um andaime, ancora os músculos e protege órgãos como o cérebro, pulmão e coração.

Os dentes não se constituem de tecidos geralmente encontrados em outros ossos, por isso não são considerados ossos e eles não são membros do sistema esquelético.

O maior osso do corpo é o fêmur localizado na coxa, e menor é o estribo no ouvido médio.

Em um adulto, o esqueleto representa cerca de 14% do peso corporal total, e metade desse peso é água.

Dentre os ossos fundidos, estão os da pelve e o crânio. Nem todos os ossos estão interligados diretamente:

Existem três ossos em cada ouvido médio chamados ossículos que se articulam apenas uns com os outros.

O osso hioide, que está localizado no pescoço e serve como ponto de ligação para a língua, não se articula com os outros ossos do corpo, sendo apoiado por músculos e ligamentos.

Existem 206 ossos no esqueleto humano adulto podendo ocorrer variação.

Esse número depende de se os ossos pélvicos - que não tem dominação de cada lado - são contados como um ou três ossos em cada lado (ílio, ísquio e púbis), se o cóccix ou cauda óssea é contado como um ou quatro ossos separados, e não conta os ossos wormianos variáveis entre suturas do crânio.

Do mesmo modo, o sacro é geralmente considerado como um único osso, em vez de cinco vértebras fundidas.

Existe também um número variável de pequenas ossos sesamoides, comumente encontrados em tendões.

A patela ou rótula em cada lado é um exemplo de um osso sesamoide maior. As rótulas são contadas no total, uma vez que são constantes.

O número de ossos varia entre os indivíduos e com a idade - recém-nascidos têm mais de 270 ossos, alguns dos quais estão fundidos.

Esses ossos são organizados em um eixo longitudinal, o esqueleto axial, ao qual o esqueleto apendicular está ligado.

O esqueleto humano leva 20 anos para estar totalmente desenvolvido. Em muitos animais, os ossos do esqueleto contêm medula, que produz células sanguíneas.

Grande parte do esqueleto humano mantém o padrão segmentar antigo presente em todos os vertebrados (mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios), com unidades básicas sendo repetidas.

Este padrão segmentar é particularmente evidente na coluna vertebral e na caixa torácica.

Ossos e cartilagem

Ossos

Os ossos são órgãos que fazem parte da endoesqueleto dos vertebrados.

Sua função é mover, apoiar e proteger os vários órgãos do corpo, produzir glóbulos vermelhos e brancos e armazenar minerais.

O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo denso.

Por apresentam-se em uma variedade de formas e ter uma complexa estrutura interna e externa, os ossos são leves, porém fortes e rígidos, para além de cumprirem a muitas outras funções.

Um dos tipos de tecido que compõe o osso é o tecido ósseo mineralizado, também chamado apenas tecido ósseo, que lhe confere rigidez e uma estrutura tridimensional interna em forma de favo de mel.

Outros tipos de tecido encontrados nos ossos incluem medula, endósteo e periósteo, nervos, vasos sanguíneos e cartilagem. Existem 206 ossos no corpo humano adulto e 270 em uma criança.

Volume ósseo

O volume de osso é determinado pelas taxas de formação de osso e reabsorção óssea.

Uma pesquisa recente sugeriu que determinados fatores de crescimento podem trabalhar para alterar localmente a formação óssea, aumentando a atividade dos osteoblastos.

Numerosos fatores de crescimento relativos a ossos foram isolados e classificados através de culturas de ossos.

Estes fatores incluem o fator de crescimento semelhante à insulina I e II, o fator de transformação do crescimento beta, o fator de crescimento de fibroblastos, o fator de crescimento derivado de plaquetas e as proteínas morfogenéticas ósseas.

Evidências sugerem que as células ósseas produzem fatores de crescimento para o armazenamento extracelular na matriz óssea.

A liberação destes fatores de crescimento a partir da matriz óssea poderia causar a proliferação de precursores dos osteoblastos.

Essencialmente, os fatores de crescimento ósseo podem atuar como determinantes potenciais de formação de osso local.

Pesquisas sugerem que o volume de osso trabecular na osteoporose pós-menopausa pode ser determinada pela relação entre a superfície de formação óssea total e a porcentagem da superfície de reabsorção.

Cartilagem

Um erro comum é considerar que a cartilagem está presente apenas na área do nariz de um ser humano.

No entanto, quando os seres humanos estão no início de seu desenvolvimento no útero, eles têm um precursor de cartilagem à sua estrutura esquelética.

Grande parte dessa substância é então substituída por osso durante o segundo e terceiro trimestre, quando então outras estruturas, como os músculos, se formam em torno dele, formando o esqueleto.

A cartilagem é um tecido conjuntivo duro e inflexível encontrado em muitas áreas nos corpos de humanos e de outros animais, incluindo as articulações entre ossos, as costelas, as orelhas, o nariz, o cotovelo, o joelho, o tornozelo, os brônquios e o disco intervertebral.

Não é tão dura e rígida como o osso, mas é mais rígida e menos flexível do que o músculo.

A cartilagem é composta por células especializadas chamadas condrócitos que produzem uma grande quantidade de matriz extracelular composta de fibras de colágeno Tipo II (exceto fibrocartilagem que também contém colágeno tipo I), substância fundamental abundante rica em proteoglicano e fibras elásticas.

A cartilagem é classificada em três tipos: cartilagem elástica, cartilagem hialina e cartilagem fibrosa, que diferem nas quantidades relativas destes três componentes principais.

Ao contrário de outros tecidos conjuntivos, a cartilagem não contém vasos sanguíneos.

Os condrócitos são abastecidos por difusão, ajudada pela ação de bombeamento gerado pela compressão da cartilagem articular ou flexão da cartilagem elástica.

Assim, em comparação com outros tecidos conjuntivos, a cartilagem cresce e se reconstitui mais lentamente.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Esqueleto humano

 

Esqueleto humano

O esqueleto humano é uma das estruturas internas do corpo humano.

É formado pelos ossos e tem como função principal proteger determinados órgãos vitais como o encéfalo, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo esterno, e servem também para armazenar gordura e minerais, ajudar com os movimentos do corpo e sustentar o organismo.

Os ossos também armazenam células sanguíneas.

Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 206 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos em conjunto com os tendões.

O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:

Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica.

Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).

Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fémur, que fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio.

É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões.

O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, uma vez que o formato da pélvis favorece o parto. É mais ampla e mais larga do que a pélvis masculina para proporcionar um ambiente confortável para o desenvolvimento do feto.

Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e as cartilagens.

Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina.

Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento.

Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa.

Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam).

Funções em geral dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos vitais (como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas e reserva de cálcio.

Divisões

Esqueleto axial

O esqueleto axial consiste de 80 ossos na cabeça e tronco do corpo humano.

Ele é composto por três partes: a coluna vertebral, a caixa torácica e a caixa craniana.

O esqueleto axial também é caracterizado pela função de sustentação do corpo.

Esqueleto apendicular

O esqueleto apendicular compreende a cintura escapular, a cintura pélvica e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).

A estrutura formada pelo esqueleto apendicular auxilia na sustentação e na movimentação do corpo.

Tipos de ossos do corpo humano

Ossos longos: são os ossos mais longos, de uma forma diferente dos outros, por isso ele tem a função de proteger os órgãos vitais sobre a largura e a espessura.

As extremidades são chamadas de epífises: falange proximal (mais próximo do cingulo) e distal, o corpo do osso é chamado diáfise.

Ex: fêmur, tíbia, rádio, ulna bacia.

Ossos curtos: têm equivalência em todas as suas dimensões. Ex: ossos do carpo e ossos do tarso.

Ossos sesamoides: todo o osso que se desenvolve no interior de alguns tendões.

Ossos laminares: (que faz cair em desuso o termo plano): têm o comprimento e a largura maior que a espessura.

 Ex: escápula, ilíaco, costelas, etc.

Ossos irregulares: não têm equivalência em nenhuma de suas dimensões. Ex: vértebras, sacro, etc.

Ossos pneumáticos: ossos irregulares localizados no crânio e que apresentam cavidades que contem ar.

Ex: frontal, esfenóide, maxilar, etc.

Desenvolvimento do esqueleto humano

O esqueleto de um bebê tem cerca de 270 ossos, os quais diminuem para 206 quando o indivíduo atinge a idade adulta, uma vez que alguns ossos se fundem.

Os bebês nascem com estruturas entre alguns ossos do crânio, chamadas fontanelas, popularmente chamadas "moleiras".

São estruturas frágeis que com o passar dos anos tendem a desaparecer.

Existem para permitir a passagem do bebê pelo canal vaginal no parto e crescimento do encéfalo.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Tecido muscular estriado

 


Tecido muscular estriado

A capacidade de movimentação é atribuída à existência de células específicas, que se tornaram altamente diferenciadas de forma a desempenhar quase exclusivamente uma função contrátil.

O processo contrátil foi aproveitado pelo organismo para permitir vários tipos de movimentos e atividades necessárias à sua sobrevivência.

Essas necessidades variadas são atendidas por três tipos de músculo: Músculo esquelético, liso e cardíaco.

As fibras musculares dos músculos esquelético e cardíaco estão dispostos em uma configuração ordenada específica, que estabelece uma sequência repetida de bandas homogêneas ao longo de seu comprimento, por isso recebem a nomenclatura de tecido muscular estriado.

Apenas o tecido muscular liso não apresenta em sua composição as estrias transversais, conferindo o aspecto liso.

O tecido muscular apresenta três tipos específicos:

 

Tecido Muscular Esquelético: Células longas, multinucleadas e estriadas.

Apresentam contração forte, rápida, descontínua e de controle voluntário.

São células revestidas pelo tecido conjuntivo que se ligam aos ossos.

Tecido Muscular Cardíaco: Constituído por células ramificadas e interconectadas.

Contração rápida, forte, contínua e de controle involuntário.

Tecido Muscular Liso: As células desse tecido não possuem estriações.

Contração fraca, lenta e controle involuntário.

 

Tecido Muscular Estriado Esquelético

 

Os músculos estriados esqueléticos são conjuntos de centenas ou milhares de células alongadas, multinucleadas e estriadas.

Suas células (miócitos) também chamadas de fibras musculares são agrupadas em feixes envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo.

Esse tecido é rígido nas extremidades formando os tendões que ligam os músculos aos ossos.

 

ESTRUTURA

A estrutura muscular possui uma membrana envolvendo cada uma das fibras, são células alongadas e contínuas.

As miofibras são polinucleadas com o núcleo localizado na periferia das fibras.

Ocorrem faixas claras e escuras, dispostas no sentido transversal (estrias).

Essas estrias resultam do arranjo de filamentos muito finos que formam as fibrilas, que, por sua vez, se dispõem ao sentido longitudinal da fibra.

Possuem contrações rápidas, podendo ser voluntária ou involuntária (no caso do músculo cardíaco).

As células musculares têm origem mesodérmica, são produzidas durante a vida embrionária pela fusão de várias células, em forma de sincícios.

Depois que os músculos estão formados, suas células nunca mais se dividem, apenas aumentam de volume, proveniente do treinamento físico, o estado de nutrição.

Devido a formação de novas miofibrilas o tamanho do músculo aumenta de tamanho.

Os músculos apresentam a ocorrência dos túbulos transversos, que são invaginações do sarcolema em forma de tubos, abertos para o exterior, que invadem o sarcoplasma sendo encarregados de levar os impulsos (potencial de ação) para o interior da fibra.

Os tecidos musculares possuem mitocôndrias, uma vez que necessita gerar grande quantidade de energia (ATP) para poder contrair-se.

As mitocôndrias ocupam 2% do volume do citoplasma no tecido esquelético, enquanto no músculo cardíaco, as mitocôndrias ocupam 40% do volume do citoplasma.

Algumas estruturas celulares das fibras musculares recebem nomes especiais: a membrana plasmática é chamada de sarcolema; o citoplasma, sarcoplasma; as mitocôndrias, sarcossomas; e o núcleo, cariossarco.

Os músculos são envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo recebendo o nome de tecido esquelético por se unirem aos ossos, como os músculos das pernas, dos braços, do tronco e da face.

Tanto as fibras como todo o músculo são envolvidos por tecido conjuntivo, que contém os nervos e os vasos sanguíneos.

Esses levam oxigênio e nutrientes para as células e retiram o gás carbônico e as substâncias tóxicas resultantes do catabolismo celular, assim como dissipam o calor.

A camada do tecido conjuntivo que envolve a fibra muscular é o endomísio.

O perimísio é o tecido conjuntivo que envolve um conjunto de feixes de fibras.

Por fim, o tecido espesso externo ao músculo é a porção do Epimísio.

Miofibrilas:

Cada fibra muscular contém centenas de milhares de miofibrilas.

Cada miofibrila é composta por filamentos de miosina adjacentes aos filamentos de actina, que são longas moléculas de proteínas responsáveis pelas contrações do músculo.

Os filamentos de miosina e actina estão parcialmente interligados, fazendo com que a miofibrila alterne em faixas escuras e claras.

As faixas claras contêm filamentos de actina, sendo conhecidas como faixas I.

As faixas escuras contêm filamentos de miosina sendo chamadas de faixas A.

As bandas I de uma miofibrila são áreas mais claras porque contêm apenas filamentos finos.

Cada filamento fino se estende parcialmente até as bandas A de cada lado.

Como os filamentos grossos e finos sobrepõem-se nas extremidades de cada banda A, essas extremidades apresentam uma aparência mais escura que a região central.

As regiões centrais mais claras da banda A são denominadas bandas H.

As bandas H centrais contêm apenas filamentos grossos que não são sobrepostos por filamentos finos.

No centro de cada banda I existe uma linha Z escura e fina.

O arranjo dos filamentos grossos e finos entre um par de linhas Z forma um padrão repetitivo, o par de duas linhas Z é representada pela subunidade denominada sarcômero.

Sarcômeros:

Os sarcômeros são as unidades morfofuncionais das fibras musculares.

A estrutura do sarcômero é composta pelo arranjo dos filamentos grossos e finos entre um par de linhas Z.

Nesse sentido, existem numerosos sarcômeros no interior de cada miofibrila.

Durante o processo de contração muscular, os filamentos grossos e finos mantêm seus comprimentos originais.

Portanto, quando a fibra muscular está contraída, o comprimento do sarcômero é de 2 micrômetros.

Nesse comprimento, os filamentos de actina se sobrepõem completamente aos filamentos de miosina, e as pontes dos filamentos de actina estão quase começando a se sobrepor.

Os filamentos finos contêm moléculas de tropomiosina e troponina associadas aos de actina.

A molécula de tropomiosina é longa e fina; contém duas cadeias polipeptídicas em hélice enroladas uma na outra e que se unem pelas extremidades para formar filamentos longos, que se enrolam ao longo dos dois filamentos globulares de actina.

Além da tropomiosina, a troponina é um complexo de três polipeptídios globulosos chamados de subunidades TnT que se liga fortemente à tropomiosina, TnC apresenta alta afinidade por íons Ca2+ e a TnI que inibe a interação entre actina e miosina.

Cada molécula de tropomiosina contém um local específico onde se localiza uma molécula de troponina associada.

Retículo Sarcoplasmático:

O retículo sarcoplasmático é um retículo endoplasmático modificado, consiste em tubos interconectados que circundam cada miofribila da célula muscular, localizados no sarcoplasma.

Esse retículo tem organização especial que é extremamente importante para regular o armazenamento, a liberação, e a recaptação do cálcio e, portanto, a contração muscular.

Numa fibra muscular relaxada, a maior parte do Ca2+ é armazenada nas porções expandidas do retículo sarcoplasmático denominado cisternas terminais.

Quando uma fibra é estimulada a contrair-se por um neurônio motor, o Ca2+ armazenado é liberado do retículo sarcoplasmático, de modo que o íon se ligue à proteína troponina.

Quando a fibra deixa de ser estimulada, o Ca2+ do sarcoplasma é transportado ativamente de volta ao retículo sarcoplasmático.

Dessa forma, os tipos de fibras musculares com contrações muito rápidas apresentam retículos sarcoplasmáticos especialmente muito extensos.

Túbulos Transversos (ou túbulos T)

Os túbulos T são formados a partir do sarcolema e mantêm uma continuidade com o mesmo.

Os túbulos transversos se abrem para o ambiente extracelular através de poros da superfície celular e são capazes de conduzir potenciais de ação.

Nas células musculares, os potenciais de ação podem ser conduzidos para o interior da fibra através da membrana dos túbulos transversos.

Nesse sentindo, os potenciais de ação dos túbulos transversos provocam a liberação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático.

Mecanismo da Contração

O sarcômero em repouso consiste em filamento finos e grossos que se sobrepõem parcialmente.

Durante o ciclo de contração, os filamentos conservam seus comprimentos originais.

A contração deve-se ao deslizamento dos filamentos uns sobre os outros, o que aumenta o tamanho da zona de sobreposição entre os filamentos e diminui o tamanho do sarcômero.

A contração se inicia na faixa A, no qual os filamentos finos e grossos se sobrepõem.

Durante a contração a actina e a miosina interagem da seguinte forma, durante o repouso, a molécula de ATP liga-se à ATPase das cabeças da miosina.

Para atacar a molécula de ATP e liberar energia, a miosina necessita da actina, que atua como um cofator.

No musculo em repouso a miosina não pode associar à actina, devido a inativação do local de ligação pelo complexo troponia e tropomiosina fixado sobre o filamento de actina.

Em contrapartida, quando o íon de Ca2+ combinam-se com a unidade TnC da troponina, a configuração espacial das três subunidades de troponina muda e empurra a molécula de tropomiosina.

Em consequência, os canais de ligação da actina com a miosina ficam expostos, ocorrendo a interação das cabeças da miosina com a actina.

Como resultado da ponte entre a cabeça da miosina e a actina, o ATP libera ADP, Pi (fosfato) e energia.

Como a actina está combinada com a miosina, o movimento da cabeça da miosina empurra o filamento da actina, promovendo seu deslizamento sobre o filamento de miosina.

Apesar do filamento grosso possuir um elevado número de cabeças de mosina.

Em cada momento da contração, apenas um pequeno número de cabeças da miosina alinha-se com os locais de combinação da actina.

À medida que as cabeças da miosina movimentam a actina, novos locais para formação das pontes actina- miosina aparecem.

As pontes se desfazem apenas depois que a miosina se une-se à nova molécula de ATP, esta ação determina a volta da cabeça de miosina para sua posição primitiva, preparando-se para um novo ciclo.

Uma única contração muscular é o resultado de milhares de ciclos de formação e destruição de pontes de actina-miosina.

Tipos de fibras musculares

Os músculos são constituídos por vários tipos de fibras. Essas fibras são agrupadas em dois tipos principais:

Fibras do tipo I: São especializadas em movimentos lentos e aeróbicos, com metabolismo oxidativo.

Possuem um menor diâmetro.

Essas fibras possuem a coloração avermelhada, devido á alta concentração de mioglobinas.

Além disso, é uma fibra de contração lenta, pelo fato de sua ATPase de miosina ser baixa.

Fibras do tipo II: São especializadas em contrações rápidas, com metabolismo glicolítico.

As do tipo 2 incluem dois subtipos de fibras musculares, as fibras 2a e 2b.

As fibras do tipo 2a representam fibras mistas, por possuir características intermediárias entre os tipos 1 e 2b.

Possuem propriedades metabólicas que garantem velocidade e resistência à fadiga.

As fibras do tipo 2b são conhecidas como fibras brancas, devido a coloração mais clara recorrente do menor número de mioglobinas.

Além disso, contêm poucas mitocôndrias e uma irrigação limitada.

Contudo, suas características metabólicas, incluindo influxos grande de cálcio e alta atividade ATPásica, propiciam condições de alta velocidade, ainda que por tempo reduzido.

Tecido Muscular Estriado Cardíaco

O músculo cardíaco encontra-se apenas no coração.

Assim como o músculo esquelético, ele é estriado e, como o músculo liso, ele é uninucleado e seu controle é realizado pelo sistema nervoso autônomo.

As células do músculo cardíaco são cilíndricas e têm ramificações que permitem a elas se conectarem umas às outras.

Essas ramificações conectam-se por meio de áreas especializadas denominadas discos intercalares.

As células do músculo cardíaco são muito menores do que as células do músculo esquelético e liso.

Esse músculo gera a contração e bombeia sangue para todo corpo.

As ramificações interconectadas das células do músculo cardíaco garantem que o bombeamento do coração seja feito de maneira coordenada.

ESTRUTURA

As células musculares cardíacas são estriadas, ramificadas e involuntárias.

Suas células são unidas em uma rede contínua, e não há nenhuma camada que as separe.

As membranas das células adjacentes são fusionadas em locais denominados discos intercalados, um sistema de comunicação nas áreas fusionadas impede a contração independente de uma célula.

Uma célula muscular cardíaca (cardiomiócito) possui cerca de 10 a 20 µm de extensão.

O citoplasma contém miofibrilas e mitocôndrias densamente agrupadas.

Essas fibrilas não correm estritamente paralela umas às outras, mas ramificam-se em um padrão complexo.

As células musculares cardíacas possuem um núcleo centralmente localizado.

A estrutura do sârcomero é semelhante a estrutura do músculo esquelético.

Os túbulos T são maiores e ramificados, enquanto o sistema L é menor em relação a estrutura do músculo cardíaco.

Além disso, os discos intercalares conectam as células cardíacas mecânica e eletricamente.

Os discos intercalares são encontrados exclusivamente no tecido cardíaco e possuem a função de transmitir os sinais de uma célula para outra, garantindo a sincronização da contração cardíaca e impedindo a separação dessas células durante o batimento cardíaco.

Nessas junções intercelulares encontram-se três especializações juncionais principais: zônula de adesão, desmossomos e junções comunicantes.

Quando a célula recebe o sinal para se contrair, todas as células vizinhas são estimuladas e se contraem juntas produzindo o batimento cardíaco.

O batimento cardíaco mantém um ritmo de cerca de 70 contrações por minuto, no entanto, a atividade de vários terminais nervosos pode levar o coração a aumentar ou diminuir o seu ritmo.

O músculo cardíaco requer um aporte contínuo de oxigênio para funcionar.

Se o suprimento de oxigênio for interrompido por apenas 30 segundos, as células musculares cardíacas começarão a morrer.

Tecido Muscular Liso

O músculo liso é involuntário.

Cada célula muscular lisa fusiforme contém um único núcleo situado ao centro, que adquire formato espiralado durante a contração da célula.

O sarcolema dessa célula apresenta grande quantidade de invaginações com aspecto e as dimensões das vesículas de pinocitose, denominadas cavéolas.

Estas possivelmente estão associadas ao transporte de íons Ca2+ para o citosol, necessários para desencadear o processo de contração.

As células musculares lisas, também denominadas fibras, não contêm filamentos finos e espessos bem arranjados e, portanto, não apresentam o padrão estriado encontrado no músculo esquelético e no músculo cardíaco.

As células musculares lisas estão interconectadas por junções comunicantes, as junções especializadas de comunicação entre as células.

Pequenas moléculas ou íons podem passar de uma célula para outra através dessas junções e, assim, estabelecer comunicação que regula a contração de todo o feixe ou folheto de músculo liso.

Embora os filamentos lisos do músculo liso tenham actina F e tropomiosina, não há troponina, cuja função é assumida pela calmodulina, que forma complexos com cálcio.

O músculo liso pode ser de dois tipos: multiunitário, no qual cada célula tem sua própria inervação, ou unitário (visceral), no qual os estímulos nervosos são transmitidos por meio do nexo (junções comunicantes) de uma célula muscular para outra adjacente.

ESTRUTURA

As células musculares lisas contêm um aparelho contrátil de filamentos intermediários de desmina e vimentina.

Sarcoplasma

O sarcoplasma é preenchido com filamentos finos, que formam parte do aparelho contrátil.

Os filamentos espessos de miosina estão dispersos por todo o sarcoplasma da célula muscular lisa.

São extremamente lábeis e tendem a ser despolimerizados e se perder durante a preparação do tecido.

Os componentes do aparelho contrátil nas células musculares lisas são os filamentos finos contêm actina, a isoforma da tropomiosina do músculo liso, e duas proteínas específicas do músculo liso, a caldesmona e a calponina.

Nenhuma troponina está associada à troponina está asssociada à tropomiosina do músculo liso.

A actina está envolvida na interação de geração de força com moléculas de miosina do músculo liso.

Contração do Músculo Liso

Para que ocorra a contração do músculo liso, os íons cálcio liberados das cavéolas permitem a fosforilação da calponina e essa proteína fosforilada não consegue impedir que haja contração.

Os íons cálcio também da calponina e essa proteína fosforilada não consegue impedir que haja contração.

Os íons cálcio também se ligam à calmodulina e o complexo Ca2+ -calmodulina liga-se à caldesmon, levando a expor o sítio ativo da actina e ativando a miosina quinase de cadeia leve, que fosforila uma das cadeias leves da miosina II, alterando sua conformação.

A fosforilação permite que a terminação livre da meromiosina leve seja liberada da molécula S1.

O ATP liga-se ao S1 e a interação resultante entre actina e miosina é semelhante à que ocorre no músculo esquelético (e cardíaco).

Enquanto houver íons cálcio e ATP disponíveis, a célula muscular lisa mantém-se contraída.

A contração da musculatura lisa estende-se por mais tempo, mas se desenvolve mais lentamente que a contração do músculo esquelético ou cardíaco.

É importante salientar que, ao contrário do músculo esquelético, no qual as moléculas de miosina II são reunidas de modo antiparalelo e o centro do filamento espesso tem apenas meromiosina leve em seu meio, no músculo liso existem cabeças de meromiosina pesada, mesmo na parte intermediária do filamento espesso.

Em razão dessa disposição das moléculas de miosina II no filamento espesso, a contração dura mais tempo que a do músculo esquelético.

As células musculares lisas são conectadas por junções comunicantes, de modo que o estímulo inicial que alcança algumas das células de um feixe se transmite rapidamente por muitas outras.

O grau de controle do sistema nervoso autônomo sobre os músculos lisos é muito variável.

A musculatura lisa do sistema digestório se contrai em ondas lentas; por outro lado, o músculo liso da íris do globo ocular se contrai ou relaxa de modo muito rápido e preciso.

Assim, o diâmetro da pupila se adapta com extrema rapidez às variações da intensidade luminosa.

O músculo liso é capaz de uma resposta regenerativa mais eficiente.

Ocorrendo lesão, as células musculares lisas que permanecem viáveis entram em mitose e reparam o tecido destruído.

Na regeneração do tecido muscular liso da parede dos vasos sanguíneos, há também a participação dos pericitos, que se multiplicam por mitose e originam novas células musculares lisas.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Biologia celular

 


Biologia celular

 

A Biologia celular ou citologia é a ramificação da biologia que estuda a estrutura e função da célula, também conhecida como a unidade básica da vida.

A biologia celular abrange ambas as células procarióticas e eucarióticas, e pode ser dividida em vários sub-tópicos, que podem incluir o estudo do metabolismo celular, comunicação celular, ciclo celular e a bioquímica da célula.

 O estudo das células utiliza diversas técnicas como cultura celular, vários tipos de microscopia, e fracionamento celular.

Eles permitiram e estão sendo usados atualmente para descobertas e pesquisas relativas ao funcionamento das células, fornecendo, em última análise, uma visão sobre a compreensão de organismos maiores.

Conhecer os componentes das células e o funcionamento deles é fundamental para todas as ciências biológicas, além de também ser essencial para a pesquisa biomédica.

A pesquisa na biologia celular é interconectada com muitos outros campos tais como a genética, genética molecular. bioquímica, biologia molecular, microbiologia médica, imunologia e citoquímica.

 

Técnicas

A pesquisa moderna em biologia celular examina diferentes maneiras de cultivar e manipular células fora de um corpo vivo para continuar as pesquisas em anatomia e fisiologia humana e para derivar medicamentos.

As técnicas pelas quais as células são estudadas evoluíram.

Devido aos avanços na microscopia, as técnicas e a tecnologia permitiram aos cientistas compreender melhor a estrutura e função das células.

Muitas técnicas comumente usadas para estudar a biologia celular estão listadas abaixo:

Cultura celular: Utiliza células de crescimento em um meio, o que permite uma grande quantidade de um tipo específico de célula e uma maneira eficiente de estudar as células.

Microscopia de fluorescência: Marcadores fluorescentes como a GTP são usados para rotular um componente celular específico.

Mais tarde, um certo comprimento de onda de luz é utilizado para excitar o marcador fluorescente para que seja visível.

Microscopia de contraste de fase: Utiliza o aspecto óptico da luz para representar as mudanças de fase sólida, líquida e gasosa, sob diferenças de iluminação.

Microscopia confocal: Combina microscopia de fluorescência com imagens, focando luz e instâncias de captura instantânea para formar uma imagem 3D.

Microscopia de transmissão eletrónica: Envolve a coloração do metal e a passagem de elétrons pelas células, que serão desviados na interação com o metal.

Em última análise, isso forma uma imagem dos componentes que estão sendo estudados.

Citometria: As células são colocadas na máquina que usa um feixe para espalhar as células com base em diferentes aspectos e, portanto, pode separá-los com base no tamanho e conteúdo.

 As células também podem ser marcadas com GFP e podem ser separadas dessa forma também.

Fracionamento celular: Este processo requer quebrar a célula usando alta temperatura ou sonificação seguida de centrifugação para separar as partes da célula, permitindo que sejam estudadas separadamente.

Classificação e composição celular

Existem dois tipos fundamentais de células, as células procarióticas e eucarióticas. As células procarióticas são distinguidas das eucarióticas pela ausência do núcleo celular ou de outra organela delimitada por membrana.

 

Células procarióticas

As células procarióticas são as células dos organismos dos domínios Archaea e Bacteria, caracterizadas pela ausência de núcleo celular e de organelas revestidas por membrana.

As células procarióticas são tipicamente menores e mais simples, se reproduzindo por fissão binária.

As bactérias, o tipo mais proeminentes, têm várias formas diferentes, que incluem principalmente esféricas e em forma de bastonete. Existem muitos processos que ocorrem nas células procarióticas que lhes permitem sobreviver.

Por exemplo, em um processo denominado conjugação, o fator de fertilidade permite que a bactéria possua um pilus que lhe permite transmitir DNA para outra bactéria que não possui o fator F, permitindo a transmissão de resistência permitindo-lhe sobreviver em certos ambientes.

 

Células eucarióticas

As células eucarióticas podem ser unicelulares ou multicelulares, e incluem células de animais, plantas, fungos e protozoários, todas contendo organelas com várias formas e tamanhos.

Essas células são compostas pelas seguintes organelas:

Núcleo: Funciona como o armazenamento de informações genéticas para a célula, contendo todo o DNA organizado na forma de cromossomos.

É circundado por um envelope nuclear, que inclui poros nucleares permitindo o transporte de proteínas entre o interior e o exterior do núcleo.

É também o sítio para a replicação do DNA, bem como a transcrição de DNA para RNA. Posteriormente, o RNA é modificado e transportado para o citosol para ser traduzido em proteína.

Nucléolo: Esta estrutura está dentro do núcleo, geralmente de forma densa e esférica. É o local da síntese do RNA ribossomal (RNAr), que é necessário para a montagem ribossômica.

Retículo endoplasmático (RE): sintetiza, armazena e secreta proteínas para o Aparelho de Golgi.

Mitocôndria: responsável pela produção de energia (ATP) dentro da célula. Especificamente, este é o local onde ocorre o ciclo de Krebs, para a produção de NADH e FADH. Posteriormente, esses produtos são utilizados na cadeia de transporte de elétrons (ETC) e na fosforilação oxidativa para a produção final de ATP.

Aparelho de Golgi: Processa, embala e secreta as proteínas até seu destino. As proteínas contêm uma sequência de sinal que permite ao aparelho de Golgi reconhecer e direcioná-lo para o local correto.

Lisossomo: As funções do lisossoma degradam o material trazido de fora da célula ou organelas antigas.

Este contém muitas hidrolases ácidas, proteases, nucleases e lipases, que quebram as várias moléculas.

Autofagia é o processo de degradação através dos lisossomas que ocorre quando uma vesícula se desprende do RE e engolfa o material, e então se liga e se funde com o lisossoma para permitir que o material seja degradado.

Ribossomos: Traduz RNA em proteína.

Citoesqueleto: Compõe a estrutura celular, dá a estabilidade à célula e ancora organelas dentro das células.

Membrana plasmática: A membrana plasmática pode ser descrita como uma bicamada fosfolipídica e também é composta por lipídios e proteínas.

Como o interior da bicamada é hidrofóbico e para que as moléculas participem das reações dentro da célula, elas precisam ser capazes de cruzar esta camada de membrana para entrar na célula por meio de pressão osmótica, difusão, gradientes de concentração e canais de membrana.

Centríolos: Produz fibras fusiformes que são usadas para separar cromossomos durante a divisão celular.

As células eucarióticas também podem ser compostas dos seguintes componentes moleculares:

Cromatina: Mistura de DNA com várias proteínas que constitui os cromossomos.

Cílios: ajudam a impulsionar substâncias e também podem ser usados para fins sensoriais.

 

Processos

Metabolismo celular

 

O metabolismo celular inclui muitas vias e é necessário para a produção de energia para a célula e, portanto, sua sobrevivência.

Para a respiração celular, uma vez que a glicose está disponível, um processo denominado glicólise ocorre dentro do citosol da célula, produzindo o piruvato.

O piruvato sofre descarboxilação usando o complexo multi-enzima para formar acetil-coA, que pode ser prontamente usado no ciclo de Krebs para produzir NADH e FADH2.

Esses produtos estão envolvidos na cadeia de transporte de elétrons, para formar um gradiente de prótons através da membrana mitocondrial interna.

Esse gradiente pode, então, conduzir a produção de ATP e H2O durante a fosforilação oxidativa.

O metabolismo nas células vegetais inclui a fotossíntese, que é simplesmente o oposto exato da respiração, uma vez que, em última análise, produz moléculas de glicose.

 

Comunicação e sinalização celular

A comunicação celular é importante para a regulação celular e para que as células processem informações do ambiente e respondam de acordo.

A comunicação pode ocorrer por meio do contato direto com as células ou por sinalização endócrina, parácrina e autócrina.

O contato direto célula-célula ocorre quando um receptor em uma célula se liga a uma molécula que está ligada à membrana de outra célula.

A sinalização endócrina ocorre por meio de moléculas secretadas na corrente sanguínea.

A sinalização parácrina usa moléculas que se difundem entre duas células para se comunicar.

Um agente autócrino é uma célula que envia um sinal para si mesma, secretando uma molécula que se liga a um receptor em sua superfície.

As formas de comunicação podem ser por meio de:

Canais iónicos: Podem ser de diferentes tipos, como canais de íons controlados por voltagem ou ligante. Eles permitem o fluxo e entrada de moléculas e íons.

Receptor acoplado à proteína G: é amplamente reconhecido por conter 7 domínios transmembranares.

O ligante se liga ao domínio extracelular e, uma vez que o ligante se liga, isso sinaliza um fator de troca de guanina para converter GDP em GTP e ativar a subunidade G-α. G-α pode ter como alvo outras proteínas, como adenil ciclase ou fosfolipase C, que em última análise produzem mensageiros secundários, como cAMP, Ip3, DAG e cálcio.

Esses mensageiros secundários funcionam para amplificar sinais e podem direcionar canais iônicos ou outras enzimas.

Um exemplo de amplificação de um sinal é a ligação de cAMP e ativação de PKA removendo as subunidades regulatórias e liberando a subunidade catalítica.

A subunidade catalítica tem uma sequência de localização nuclear que a avisa para ir para o núcleo e fosforilar outras proteínas para reprimir ou ativar a atividade do gene.

Receptor tirosina quinase: Ligam os fatores de crescimento, promovendo ainda mais a tirosina na porção intracelular da proteína para fosforilar cruzado. A tirosina fosforilada torna-se uma plataforma de aterrissagem para proteínas contendo um domínio SH2, permitindo a ativação de Ras e o envolvimento da via da MAP quinase.

 

Ciclo celular

 

O processo de crescimento da célula não se refere ao tamanho da célula, mas sim à densidade do número de células presentes no organismo em um determinado momento.

O crescimento celular diz respeito ao aumento no número de células presentes em um organismo à medida que ele cresce e se desenvolve; à medida que o organismo cresce, aumenta também o número de células presentes.

As células são a base de todos os organismos e a unidade fundamental da vida.

O crescimento e o desenvolvimento das células são essenciais para a manutenção do hospedeiro e sobrevivência do organismo.

Para esse processo, a célula Metabolismo celular Comunicação e sinalização celular Ciclo celular passa pelas etapas do ciclo e desenvolvimento celular que envolvem crescimento celular, replicação do DNA, divisão celular, regeneração e morte celular.

O ciclo celular é dividido em quatro fases distintas: G1, S, G2 e M. A fase G - que é a fase de crescimento celular - representa aproximadamente 95% do ciclo.

A proliferação de células é instigada por progenitores.

Todas as células começam em uma forma idêntica e podem essencialmente se tornar qualquer tipo de célula. Célula a sinalização, como a indução, pode influenciar as células próximas a diferenciar e determinar o tipo de célula em que ela se tornará.

Além disso, isso permite que células do mesmo tipo se agreguem e formem tecidos, depois órgãos e, finalmente, sistemas. As fases G1, G2 e S (replicação, dano e reparo do DNA) são consideradas a parte da interfase do ciclo, enquanto a fase M (mitose) é a parte da divisão celular do ciclo.

A mitose é composta por vários estágios que incluem prófase, metáfase, anáfase, telófase e citocinese, respectivamente.

O resultado final da mitose é a formação de duas células-filhas idênticas. O ciclo celular é regulado por uma série de fatores de sinalização e complexos, como ciclinas, quinase dependente de ciclina e p53.

Quando a célula completa seu processo de crescimento e se encontra danificada ou alterada, ela sofre morte celular, por apoptose ou necrose, para eliminar a ameaça que pode causar à sobrevivência do organismo.

 

Patologia

 

O ramo científico que estuda e diagnostica doenças em nível celular é denominado citopatologia.

A citopatologia é geralmente usada em amostras de células livres ou fragmentos de tecido, ao contrário do ramo patológico da histopatologia, que estuda tecidos inteiros.

A citopatologia é comumente usada para investigar doenças que envolvem uma ampla variedade de locais do corpo, muitas vezes para ajudar no diagnóstico de câncer, mas também no diagnóstico de algumas doenças infecciosas e outras condições inflamatórias.

Por exemplo, uma aplicação comum da citopatologia é o esfregaço de Papanicolaou, um teste de rastreamento usado para detectar o câncer cervical e lesões cervicais pré-cancerosas que podem levar ao câncer cervical.

 

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.