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Eternidade 1 - Discípulos 💜

Compre agora! Click nos Links !  ✔ Clube de Autores   ✔ Google Play   Lançamento! Eternidade 1 - Discípulos  É basicamente um livro/agenda, um lugar  para ter o controle do espaço e tempo. Sobre a Verdade Absoluta e o questionamento caótico. Economia da argentina, Guerra, Space X, Fome, Política americana, Antártida, Inundações do Rio grande do Sul, Guerra no Oriente Médio, Vacinas e Estação Espacial Internacional.  Considerações do Autor Este livro foi um desafio, muitas dificuldades enfrentei até a publicação. Neste livro você vai encontrar a forma de ler e usa-lo para o controle do tempo. Administrando sua vida da melhor maneira possível. É um livro sobre sonhos, de tudo aquilo que uma pessoa pode conseguir. Sempre em busca da sobrevivência humana no caos. São 13 capítulos que contam como parte dos 20 dias do planejamento, representam os meses do ano com um mês especial dedicado as férias. Bem didático, com imagens ilustrativas, significados da palavras ...

Capítulo 28 – O Fim da Guerra (Eternidade 1 – O Caminho)

 


🕊️ Capítulo 28 – O Fim da Guerra (Eternidade 1 – O Caminho)

O Capítulo 28 é um tratado filosófico-autobiográfico sobre o ciclo da Guerra e da Paz, onde a experiência pessoal de violência (invasão e espancamento) é usada como laboratório moral para entender o fim dos conflitos e a gênese da Fé, Esperança e Caridade no campo de batalha. O autor codifica a dor e a vulnerabilidade como catalisadores para um novo nível de consciência e força.


I. Análise Estrutural: A Escolha do Não-Combate e Suas Consequências ⚙️

O capítulo começa estabelecendo o princípio de que a guerra só termina quando um dos lados permite, e que o poder alimenta o sentimento de vingança.

  • O Dilema Pessoal: A experiência de ser espancado e humilhado gera a escolha de não travar um combate que levaria a uma cadeia infinita de violência.

  • A Vulnerabilidade como Despertar: Essa escolha causa dor física e mental, mas liberta os sentidos do autor, levando à compreensão da conexão que une a todos ("estar vivo em meio dos mortos ou morto em meio dos vivos"). A vulnerabilidade é o início da nova força.

  • O Caminho e o Atalho: A vida é descrita como um caminho largo com pedras, enquanto o atalho é uma areia movediça que leva ao ódio. O autor escolhe a dor da recuperação em vez de "afundar no ódio".

II. Análise Simbólica: Coragem, Elementos e a Lei do Equilíbrio ✨

A superação do medo e a aceitação do sofrimento são simbolizadas pelos elementos naturais da guerra e pelo conceito de equilíbrio cósmico:

  • O Inimigo sem Medo (Caráter): A citação ao Capítulo 47 define o adversário difícil como aquele que não teme nada. O autor sugere que a coragem superior surge da (Capítulo 20 - Divindade), que oferece perspectivas maiores sobre o todo, impedindo atitudes impensadas.

  • Os Elementos Naturais da Guerra: Fogo, Vento, Terra, Água e Sangue são listados como os elementos presentes no conflito que podem levar um homem a não temer a nada.

  • O Ciclo Guerra-Paz: As guerras são travadas desde o princípio por serem necessárias para o equilíbrio. A paz é conquistada após a guerra, sendo o sofrimento e a tristeza para alguns, a glória e o orgulho para outros. A vida é cruel, mas o desafio à morte e à sanidade diminui a possibilidade de viver.

III. Análise Metafórica: Guerra Cósmica e Relacionamento Amoroso 🧩

O autor usa metáforas opostas (cosmologia e relacionamento íntimo) para explicar as dinâmicas de poder e rendição:

  • Domínio Territorial (Planeta): O território conquistado (exigindo manutenção, supervisão e exploração) é comparado a planetas no universo: quem chegou primeiro não é necessariamente o mais forte para dominar. A honra reside no reconhecimento da superioridade do inimigo.

  • A Relação Inimiga/Amorosa: A relação entre inimigos é comparada a um relacionamento amoroso, onde o homem, às vezes, deve ceder e aceitar o jeito da mulher, demonstrando a necessidade de entendimento em questões específicas, mesmo que não se concorde. A honra é vista como um sentimento de sacrifício e bravura presente mesmo em um ambiente civilizado.

  • A Guerra da Casa Própria: A compra de uma casa é comparada a uma verdadeira guerra (trabalhar sem parar, juntar dinheiro, lidar com taxas, administrar o sustento), provando que o espírito de combate existe mesmo em tarefas cotidianas.

IV. Análise Criativa: A Trindade da Guerra (Fé, Esperança e Caridade) 💡

A guerra é paradoxalmente definida pela presença da Fé, Esperança e Caridade, mostrando que esses princípios não são exclusivos da paz:

  • Fé e Esperança: Presentes nas vitórias (projeção do que se deseja, certeza e confiança).

  • Caridade: Presente na irmandade (beneficiar o próximo, o mais necessitado).

  • Aviso sobre Recursos: O autor adverte que um país com recursos naturais ou estruturas de grande valor não deve ser alvo, e uma má administração não justifica a erradicação.

  • Isolamento e Empatia: O autor conclui que o isolamento (o fato de nenhum amigo ter ajudado) o levou a confiar em si mesmo e a sentir a força da natureza (conexão que antes passava desapercebida). A falta de tempo para a Empatia (colocar-se no lugar do outro) é a causa do isolamento.

  • A Dor da Guerra: A aversão do autor à guerra se concentra no aumento de pessoas com deficiência física e crianças mutiladas, mostrando que a dor tangível é o limite ético do conflito. A referência a Viriato (morto pelos seus) simboliza a solidão nos próprios interesses e a falta de consideração pelos semelhantes.

Conclusão: O Fim da Guerra não é um evento militar, mas um estado de espírito alcançado pela superação da vingança e do ódio. O capítulo codifica o trauma como um laboratório de caráter, onde a violência gera a necessária para sobreviver a uma realidade caótica, e o Caráter define a escolha de buscar a paz, mesmo que a guerra seja algo que o autor "goste" pela sua complexidade estratégica.

#Guerra, #Vitória, #Derrota, #Caráter

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