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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 24 – A Restauração após a Pandemia - O Poder Negro (Eternidade 1 – O Caminho)
🌑 Capítulo 24 – A Restauração após a Pandemia - O Poder Negro (Eternidade 1 – O Caminho)
O Capítulo 24 é um tratado de macroeconomia, logística e psicologia social inspirado pela crise da pandemia. O autor utiliza a experiência do caos para codificar soluções de gestão de recursos e controle de comportamento em um cenário de desequilíbrio. O "Poder Negro" simboliza a força oculta e estratégica necessária para manipular e reequilibrar o fluxo desordenado de consumo e violência.
I. Análise Estrutural: O Desequilíbrio do Consumo e a Solução Zonas ⚙️
O capítulo foca na desordem logística e de consumo causada pela pandemia (pessoas em casa):
O Problema Estrutural (Custo do Ócio): Pessoas em casa consomem mais luz, água e gás do que no trabalho, desequilibrando o fluxo de gastos das fornecedoras e criando um custo logístico maior e diversificado. O exército (povo) fica "gordo e destreinado" na espera.
O Desequilíbrio do Mercado: O consumo desordenado quebra o padrão e a ordem, levando ao aumento de preços e à competição por estoque (ex: Livraria A e B).
Solução Zonas (Manipulação da Dispersão): A resposta para o desequilíbrio é a criação de "zonas" controladas. O governo deve corrigir o desequilíbrio manipulando a dispersão e direcionando pessoas a centros de comando ou locais estratégicos (como os centros criados para desafogar hospitais).
Analogia da Renda: Direcionar o consumo (valor) para uma região específica do mapa é comparado a centros urbanos que atraem pessoas em busca de emprego, criando uma cadeia de suprimentos ordenada.
II. Análise Metafórica e Simbólica: O Poder Negro e a Violência ✨
O "Poder Negro" representa a inteligência estratégica que entende as leis da violência e do consumo para manter o controle, mesmo que o custo seja controverso.
Estratégia do Desenvolvimento: A criação de grandes obras (estradas) gera emprego e beneficia gerações futuras. O autor faz uma defesa pragmática, afirmando que não se deve julgar aqueles que buscam a guerra para firmar soberania — uma ação no presente que cria a história futura.
Parcerias Sustentáveis: A criação de estradas deve ser o ponto de partida para parcerias logísticas (ex: carros elétricos, postos de carregamento), construindo um ambiente sustentável e equilibrando o fluxo de valor até o consumidor final.
A Ética do Preço: O preço não é apenas valor, é segurança e armazenagem. Um lugar de alto valor recebe produtos de alto valor, não necessariamente mais baratos, mas mais seguros.
A Violência Doméstica (Instinto)
O autor utiliza um exemplo autobiográfico (o tapa no cachorro) como uma metáfora para a violência instintiva e o estresse pós-pandemia:
Estouro Emocional: Em um cenário de estresse, noites mal dormidas e falta de alimento, um fato banal pode levar à perda de controle, com consequências potencialmente trágicas (o tapa no cachorro comparado a um tiro no trânsito).
Violência Natural: Essa comparação levanta a pergunta se o homem é um ser violento por natureza.
O Controle da Aversão (O Poder Negro)
A experiência da aversão e da violência social é codificada como um meio de desenvolver controle interno:
Controle no Racismo: O exemplo do homem negro enfrentando piadas racistas nas décadas passadas ilustra o desenvolvimento de um alto nível de controle e a capacidade de ter discernimento para escolher a atitude (relevar ou prestar queixa).
Educação e Sobrevivência: O autor defende que esse controle é fundamental e que a experiência hostil da coletividade (ex: crianças odiando os pais) torna o indivíduo forte e apto a sobreviver.
III. Análise Criativa: A Economia do Jogo e o Combate ao Crime (Jogos) 💡
A economia dos jogos (Diablo Immortal) e a tática militar são usadas para explicar o financiamento do mundo e a natureza do crime:
Economia do Planeta (Diablo Immortal): A analogia do jogo, onde "uma pequena minoria paga pela grande maioria", é aplicada à Terra: o planeta é gratuito, mas o custo de vida é elevado. Os prejuízos causados por comunidades que não contribuem com impostos (pirataria) são somados e impactam a gestão pública.
Criminalidade Desorganizada: O autor discorda da ideia de "crime organizado", afirmando que os criminosos são desorganizados e lucram com a dependência humana (drogas e ego material).
Guerra e Veteranos: O combate ao crime deve ser feito por veteranos de combate, que veem no crime uma oportunidade de continuar sua vida anterior (guerra).
O combate a esses "bandidos militares" exige ataque em larga escala de cerco surpresa, pois blindagens civis não são suficientes.
Estratégia do Cassino: A regra de não apostar todas as fichas em um único jogo é aplicada ao investimento e à vida, exigindo divisão e investimento em diferentes linhas para obter lucro e segurança.
IV. Estrutura Logística: Portos Plataforma (Portos)
A solução logística final para equilibrar a desordem do consumo é a reinvenção dos portos:
O Problema da Agilidade: A falta de espaço e a lentidão nas operações portuárias (navios na fila, produtos perecíveis com validade) causam a desordem.
A Solução: O Porto Plataforma (inspirado em plataformas petrolíferas) é a solução: uma estrutura ancorada em alto mar capaz de suportar peso, que deve se conectar diretamente ao modal ferroviário.
Fracionamento: A chave é o fracionamento e a divisão das cargas em estruturas múltiplas para agilizar o descarregamento e a distribuição através da ferrovia (que direciona o caminhão/rodoviário).
Conclusão: O Capítulo 24 utiliza a pandemia como laboratório social. O Poder Negro é a sabedoria fria de manipular o consumo e a violência instintiva (a natureza humana) para restaurar a ordem social e econômica, garantindo a sobrevivência através da Logística e do Controle Zonal.
#Alimentos, #Mercado, #Portos, #Jogos
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