💼 Capítulo 22 – Emprego (Eternidade 1 – Fatos 2020 e 2021)
O Capítulo 22, "Emprego", é uma reflexão sobre a interconexão entre Trabalho, Sustentabilidade e Renda como motores da sociedade e fontes de propósito e felicidade para o indivíduo. O texto aborda a importância da cooperação, da estabilidade e da dualidade do trabalho (bem e mal), finalizando com a necessidade de extinção de ocupações que ameacem a sobrevivência humana.
I. Propósito, Fé e Cooperação
O autor inicia ligando o trabalho à espiritualidade e à necessidade de união:
Trabalho e a Luz de Deus: O capítulo começa com a afirmação de que há pessoas "perdidas sem a luz de Deus", mas argumenta que a união das pessoas em uma causa comum (Emprego, Trabalho, Sustentabilidade e Renda) é o que motiva a esperança de um mundo melhor.
Aceitação da Fé: O conhecimento da existência de Deus deve ser distribuído a todos. Ignorar essa verdade é visto como uma ingenuidade, mas não torna o indivíduo desprezível, apenas menos capaz de compreender que a vida é direcionada.
Felicidade no Trabalho: Para muitas pessoas, a Felicidade reside em um Emprego que dá propósito às suas vidas. O trabalho, mesmo que mal remunerado ou voluntário, expressa o desejo de continuar a atuar no mercado.
Obras Grandiosas (Elefantes Brancos): Grandes construções, mesmo as de serventia questionável ("elefantes brancos"), são validadas por gerarem muitos empregos (tanto na criação quanto na manutenção), contribuindo para o sustento de várias famílias. A cooperação nesses grandes projetos é uma experiência fundamental para a construção de valores sociais.
II. Carreira, Estabilidade e Limites
O texto oferece conselhos práticos sobre a conduta profissional, a transição de fases da vida e a estabilidade:
Plano de Carreira e Estabilidade: O plano de carreira é uma das formas mais seguras de estabilidade financeira. A pesquisa detalhada sobre a profissão é crucial para garantir que a expectativa (o que se acha que é) coincida com a prática.
Cumprimento da Função: Dentro de uma empresa, é essencial que cada pessoa cumpra seu papel sem afetar o departamento do outro. Essa particularidade garante seu espaço como função importante.
Recusa e Responsabilidade: O autor aconselha o trabalhador a recusar fazer um serviço que não seja de sua função. Embora possa fazê-lo, a obrigação de solucionar o problema não é sua, evitando trabalhar por dois funcionários. A ascensão pode vir pelo mérito ou pelo "fracasso de outros", que não cumpriram suas responsabilidades.
Ciclo de Mudanças: A chegada de novas fases na vida (como a idade avançada que impede trabalhos físicos) não deve ser encarada com tristeza, mas como uma experiência nova que agrega novas responsabilidades e mudanças de área.
Trabalho Formal vs. Informal: O trabalho formal é um sistema bem construído, com burocracias e direitos que mantêm um equilíbrio e garantem estabilidade. O trabalho informal, por outro lado, é desequilibrado, sem meios de conquistar essa estabilidade.
III. A Dualidade e a Sobrevivência (Extinção)
O capítulo conclui com uma reflexão filosófica sobre a natureza do trabalho e o futuro da humanidade:
Ocupação e Benefício: O Trabalho é uma ocupação do tempo em benefício de outros, seja para o bem ou para o mal. É fundamental distinguir essa dualidade e compreender que as formas de trabalho opostas (bem e mal) dependem uma da outra para existir, como partes da mesma moeda.
Segurança da Humanidade: Em uma visão futurista, se um Emprego ou Trabalho começar a causar ameaças à sobrevivência da humanidade, essa ocupação deve ser extinta como uma medida de segurança eficaz.
Continuidade Oposta: A extinção de um trabalho formal pode, ironicamente, levar à sua continuidade como trabalho informal, o que garantiria a criação de uma oposta a essa anomalia, mantendo o ciclo da dualidade.
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