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Eternidade 1 - Discípulos 💜

Compre agora! Click nos Links !  ✔ Clube de Autores   ✔ Google Play   Lançamento! Eternidade 1 - Discípulos  É basicamente um livro/agenda, um lugar  para ter o controle do espaço e tempo. Sobre a Verdade Absoluta e o questionamento caótico. Economia da argentina, Guerra, Space X, Fome, Política americana, Antártida, Inundações do Rio grande do Sul, Guerra no Oriente Médio, Vacinas e Estação Espacial Internacional.  Considerações do Autor Este livro foi um desafio, muitas dificuldades enfrentei até a publicação. Neste livro você vai encontrar a forma de ler e usa-lo para o controle do tempo. Administrando sua vida da melhor maneira possível. É um livro sobre sonhos, de tudo aquilo que uma pessoa pode conseguir. Sempre em busca da sobrevivência humana no caos. São 13 capítulos que contam como parte dos 20 dias do planejamento, representam os meses do ano com um mês especial dedicado as férias. Bem didático, com imagens ilustrativas, significados da palavras ...

A revolução do cinema

Atores de verdade.

Quando o ator recebe o roteiro, está escrito:

Como é seu personagem.

Sua situação no cenário.

E informações cruciais, tudo que ele sabe sobre a trama.

Isso acontece com todo o elenco principal.

Elenco secundário

São aqueles que tem perguntas, e fazem os atores principais interagirem e pressionar pelo que o ator sabe.

O cenário

Molda a cena, cada cenário tem sua particularidade que influencia nos atores, mais informações.

Cada personagem ganha seu fragmento de roteiro, com situações que podem ser usadas em diferentes contextos.

Por exemplo: Seu personagem é forte e arromba a porta.

Então durante um cenário o ator pode simplesmente arrombar uma porta, impactando outros personagens.

A quantidade de ações no roteiro deve ser balanceada para que os personagens tenham uma chance de igual valor em tela.

Síntese da Técnica

Fundamento de Conhecimento Desigual: Gera tensão e autenticidade (Elenco Principal com segredos, Elenco Secundário com perguntas).

Princípios de Atuação (Método e Improv): Garante reações emocionais verdadeiras e espontaneidade.

Ações Autônomas Fragmentadas: Oferece ao ator a agência de influenciar drasticamente a cena com base nas características do personagem, a qualquer momento oportuno.

Balanceamento Narrativo: Assegura que todos os personagens principais contribuam igualmente para o valor dramático da produção.

 

Conexão com a Improvisação Teatral

A improvisação pura é criar uma cena sem roteiro prévio. A técnica de conhecimento desigual não é improvisação pura, mas a utiliza como ferramenta:

O Componente de Improvisação: O elenco secundário (que não sabe o segredo) é forçado a improvisar as perguntas e a pressão que colocam sobre o ator principal.

O "Sim e...": O ator principal, ao ser pressionado, deve usar o princípio da improvisação de "sim e..." (aceitar a realidade da pergunta e adicionar uma ação/reação) para manter o segredo do seu personagem sem quebrar a cena. Ele improvisa a maneira como mente ou se esquiva.

Ação Autêntica: A falta de informação faz com que o elenco secundário reaja de forma menos mecânica e mais focada no objetivo da cena (descobrir a verdade), que é um pilar da boa improvisação.

Conexão com a Atuação de Método (Método Stanislavski)

O Método (que inclui abordagens como o Meisner e o Strasberg, baseadas em Stanislavski) foca em trazer a verdade e a emoção interior do ator para o personagem. Sua técnica de conhecimento desigual cria condições ideais para que esses princípios funcionem:

Circunstâncias Dadas: As informações cruciais (quem é o personagem, o que sabe sobre a trama) fornecidas ao Elenco Principal são as "circunstâncias dadas". Saber tudo sobre a situação secreta permite que o ator incorpore a verdade psicológica e o peso desse conhecimento, atuando a partir de um lugar de convicção interna.

Objetivo/Super-Objetivo: A técnica força a criação de objetivos dramáticos em conflito, que são essenciais para o Método. O ator principal tem o objetivo de manter o segredo ou alcançar o ponto de virada da cena sem revelar sua informação. O ator secundário tem o objetivo de descobrir a verdade. Essa colisão de objetivos gera a tensão autêntica que é a marca do Método.

Memória Emocional (ou Substituição): Embora não seja obrigatório, a técnica facilita a conexão emocional. O ator pode usar a pressão de guardar um segredo importante (ator principal) ou a frustração de não ser ouvido (ator secundário) como âncoras emocionais para dar mais profundidade à sua performance.

A técnica de conhecimento desigual é uma ferramenta de ensaio que cria as condições ideais para uma atuação baseada no Método, onde a emoção e a reação são inevitavelmente autênticas porque as circunstâncias criadas são reais (a ignorância de um lado, e o conhecimento secreto do outro).

Exemplo de aplicação pratica:

Três personagens em um bar.

Um ator protagonista, um ator secundário contracenando com o protagonista e um ator secundário o barman.

Ação!

Alguém vai pedir uma bebida, esta no roteiro de ambos os personagens, protagonista e coadjuvante.

Ou

No roteiro do barman tem indagações sobre o que beber ou o que vão pedir, estimulando os atores a usarem sua linha do roteiro.

O roteiro do coadjuvante diz que você pode lembrar de um amigo antigo e ariscar um nome para iniciar uma conversa.

O protagonista fica bêbado após 1 bebida, se ele não pediu uma bebida, pode tentar uma abordagem menos violenta. Pois seu personagem é agressivo e pode dar um soco levando a nocaute.

Dai temos as possibilidades de ação.

O barman só vai dar o gatilho de soco se ninguém pagar a conta. Isso pode acontecer se os personagens se juntarem para ir ao cenário 2, se não o protagonista vai dar o soco no coadjuvante ou tentar sair sem pagar a conta, ambos personagens não possuem dinheiro.

Para o protagonista ele tem um objetivo, se conseguir amizade com o coadjuvante que tem a informação de local poderão seguir juntos.

Mas o gatilho do barman também fica em aberto, neste caso é preciso sair os três ao mesmo local, fazendo com que o próprio barman pague pela conta, se não pedirão nada o barman pode oferecer drinks grátis.

 

Exemplo do roteiro fragmentado da cena 1

Protagonista

Falas: Não enche o saco!

Você a conhece?

Preciso ir agora encontrá-la!

Objetivo: Estou procurando essa pessoa desaparecida e mostra a foto.

Ações livres

Pode mostrar a foto para qualquer personagem, perguntando se conhece.

Pedir um drink

Bêbado: você fica bêbado após 1 drink, e responde toxicamente a qualquer um se mostrar a foto bêbado.

Insulto: é usado quando está bêbado, ofende e humilha a pessoa a quem está dialogando, a pessoa responderá agressivamente.

Segredos da trama:

O personagem sabe que é agressivo e violento, sabe que o bar é um local perigoso, sabe que não tem dinheiro, sabe que não pode sair dali ate achar pistas do paradeiro da pessoa desaparecida.

Continuidade de Ação: Se o Protagonista bebe em uma tomada e soca, e na próxima tomada (filmada logo depois, talvez com outro ângulo) ele não bebe e tenta a amizade, o continuísta precisa catalogar meticulosamente cada caminho narrativo filmado.

Com ambas as cenas, o diretor pode escolher qual a melhor para ser usada.

Cada repetição de cena é ótima para ângulos de câmera diferentes.

Continuidade de Objetos e Cenário: Ações como arrombar uma porta ou dar um soco (que pode quebrar um copo ou derrubar uma cadeira) alteram o cenário. A equipe de arte precisa estar pronta para reajustar rapidamente o cenário para filmar um caminho narrativo alternativo onde o caos não ocorreu. Isso exige múltiplos takes e resets.

Quando a cena do cenário acaba é necessário voltar ao estado inicial da cena ou manter se os atores voltarem para um cenário já destruído.

Continuidade de Diálogo: Como o diálogo é parcialmente improvisado, o continuísta deve anotar as linhas exatas que contêm a informação crucial (o Coadjuvante revelando o local, por exemplo) para que o editor possa usar a melhor versão na montagem, mesmo que a fala não esteja em um roteiro linear.

É importante saber o que o personagem falou nas cenas anteriores, para evitar repetição de segredos ou diálogos.

Design de Cenário Ativo: O cenário deve ser construído para ser funcional e destrutível quando necessário. Uma porta que pode ser arrombada não pode ser apenas cenográfica; ela precisa ser uma porta de stunt (cenário de segurança) preparada para a ação.

Tempo de Ensaio vs. Tempo de Filmagem: Para capturar a espontaneidade, muitas vezes a cena precisa ser filmada após pouquíssimos ensaios, mas com muitas câmeras simultaneamente (abordagem multicâmera) para garantir que as reações autênticas sejam capturadas de todos os ângulos.

Cenas únicas não há a repetição então o que acontecer aconteceu.

Direção do Fluxo: O diretor deve estar atento para garantir que os gatilhos foram disparados (o Coadjuvante realmente passou a informação do local?) em cada take, mesmo que a cena tenha fluído de forma diferente do planejado originalmente.

Pode acontecer da cena terminar e o ator não riscar de seu roteiro o que foi usado fala ou ação, e usar em outra cena acumulando partes das cenas anteriores.

Se isso acontecer, o próximo roteiro fragmentado que pode receber, é uso obrigatório de todos os itens.

Montagem Pós-Roteiro: O trabalho do editor é essencialmente um "roteiro final" reescrito na sala de edição. Ele deve escolher qual caminho dramático é o mais forte ou o mais necessário para a transição para o próximo cenário.

Essa é a parte mais interessante, pois pode montar uma linha alternativa já que tem múltiplas tomadas de uma mesma cena, seguir uma linha cria um filme, seguir outra outro filme.

Busca por Ouro: O editor precisa vasculhar horas de filmagens, procurando as reações mais autênticas e não ensaiadas do elenco secundário e as falas improvisadas do elenco principal que mantiveram o segredo.

É importante manter um relatório de cada ação, para facilitar o entendimento da produção sobre a obra.

O editor deve garantir que, apesar da improvisação no diálogo, a tensão emocional e a trajetória do personagem sejam consistentes no corte final, especialmente se precisar misturar partes de um take agressivo com partes de um take calmo.

Diferentes tipos de situações

Por exemplo, uma briga: deve ser coreografada com dubles ou não, para que não aconteça acidentes. O roteiro não garante quando ou onde acontece a situação, mas os profissionais devem estar preparados para agir na situação.

A direção de atores neste método é crucial e opera de forma diferente da direção tradicional. O diretor atua menos como um mestre de marionetes e mais como um facilitador e guardião da estrutura dramática.

Guia do Elenco Principal (Conhecimento Total)

A principal tarefa do diretor para o Elenco Principal é garantir que eles usem seu conhecimento não para controlar a cena, mas para informar suas reações emocionais.

Reforço do Super-Objetivo: O diretor constantemente lembra o ator do seu objetivo (ex: Protagonista: "Conseguir a informação a todo custo" / "Evitar beber"). Isso garante que, mesmo durante a improvisação (Improv), as ações livres (como arrombar uma porta) sejam escolhas motivadas e não aleatórias.

Gestão de Segredos: O diretor deve instruir o ator principal a proteger ativamente os segredos da trama. A atuação se torna um jogo de resistência e desvio, onde a verdade é usada como uma arma escondida.

Risco e Consequência: Ao permitir ações autônomas (Pedir um drink), o diretor deve garantir que o ator aceite as consequências dessa ação. Se o ator bebe e fica bêbado, ele não pode simplesmente ignorar o estado em takes posteriores.

Guia do Elenco Secundário (Conhecimento Desigual)

Para o Elenco Secundário, o foco do diretor é maximizar a reação genuína e a pressão dramática.

Foco na Pergunta, Não na Resposta: O diretor incentiva os atores a se concentrarem na curiosidade e no objetivo de descobrir (Objetivo/Super-Objetivo), não na tentativa de adivinhar o segredo. Isso mantém a pressão autêntica sobre o ator principal.

Instruções de Gatilho: Para personagens como o Barman, o diretor pode dar instruções em tempo real: "Barman, se ele tentar sair agora, você precisa impedi-lo de acordo com o seu fragmento de roteiro." Isso introduz o caos estruturado no momento certo.

O Princípio da Reação: O diretor garante que o elenco secundário reaja de forma proporcional e imediata às ações livres do principal (ex: se o Protagonista insulta, a reação deve ser agressiva, conforme a regra).

Gerenciamento do Roteiro Fragmentado e da Continuidade da Trama

O diretor, em colaboração com o continuísta, é o responsável final pela integridade narrativa.

Garantia de Gatilhos Concluídos: O diretor deve ter um sistema de checklist para garantir que todos os eventos cruciais (gatilhos que precisam avançar a história, como a revelação do local) sejam acionados em pelo menos um take viável para a edição (Direção do Fluxo).

Controle de Acúmulo de Ações: Você mencionou: "Pode acontecer da cena terminar e o ator não riscar de seu roteiro o que foi usado fala ou ação, e usar em outra cena acumulando partes das cenas anteriores."

O diretor deve intervir para definir se o uso de uma ação (ex: "arrombar a porta") é consumível (só pode ser usada uma vez) ou característica (pode ser usada sempre que o personagem precisar). Se a ação se destina a balancear o valor em tela (Balanceamento Narrativo), o diretor pode impor o uso obrigatório em takes posteriores se o ator a negligenciou.

Balanceamento da Violência (Segurança): Em situações como a briga (o soco do Protagonista), o diretor é o responsável pela segurança. Ele deve garantir que, se a cena envolver violência não coreografada (improvisação física), ela seja imediatamente interrompida ou limitada a uma briga de stunt (com dublês e coreografia) para evitar acidentes.

O Diretor como Mediador

O diretor é quem mantém o equilíbrio, atuando como o guardião da estrutura para proteger a liberdade dos atores:

O diretor atua para garantir que os gatilhos foram disparados e que os objetivos da trama foram atingidos em pelo menos um take, mesmo que a liberdade dos atores tenha desviado o diálogo do planejado.

Em essência, a técnica estabelece um "Parque de Diversões com Cerca": os atores têm total liberdade criativa para correr e brincar, mas a cerca (os objetivos e os gatilhos) garante que eles permaneçam dentro dos limites da história que precisa ser contada.

Thriller Corporativo/Espionagem

🏢 Cenário 2: A Reunião Tardia (Thriller Corporativo)

👥 Personagens

  1. Protagonista (Chefe de Segurança): Com Segredo Crucial. (Elenco Principal)
  2. Coadjuvante (Assistente Pessoal): Com Perguntas Cruciais. (Elenco Secundário)
  3. Figurante de Gatilho (Segurança da Portaria): Gatilho de Ação. (Elenco Secundário/Figurante Ativo)

📌 Situação Geral

O Protagonista e o Coadjuvante estão no escritório principal. O Protagonista está tentando recuperar ou apagar um arquivo digital comprometedor de um computador antes que o Coadjuvante o veja. O Coadjuvante foi chamado sob o pretexto de uma "emergência de relatório", mas está desconfiado.


📜 Roteiro Fragmentado - Protagonista (Chefe de Segurança)

Objetivo Central: Recuperar/Apagar o arquivo Xe sair da sala sem levantar suspeitas do Coadjuvante.

💬 Falas (Consumíveis - Riscar após usar uma vez)

  1. "Não se preocupe, é só um pequeno problema técnico. Já estou resolvendo."
  2. "Você está muito tenso(a). Foi um dia longo, certo?" (Usar para desviar a atenção)
  3. "Onde você estava quando isso aconteceu?" (Usar para jogar a culpa sutilmente)

Ações Livres (Características - Podem ser usadas mais de uma vez, se o momento for oportuno)

Ação Livre

Efeito Imediato (Gatilho)

Ação: Bater à Porta

Se a porta da sala estiver fechada, você pode tentar arrombá-la ou abri-la com um chute.

Ação: Desligar a Luz

Você pode apagar as luzes da sala repentinamente. Isso gera desorientação (Elenco Secundário tropeça ou se assusta).

Ação: Acessar a Tela

Tentar acessar o computador-alvo (se conseguir, o Coadjuvante tentará impedi-lo/perguntar o que está fazendo).

Ação: Olhar para o Celular

Finge receber uma mensagem de emergência, dizendo: "Preciso sair agora." (Inicia o caminho de fuga ou a pressão do Coadjuvante para que ele fique).

 

🤫 Segredos da Trama (Conhecimento Crucial)

  • O Arquivo X: O arquivo contém evidências de que o Protagonista acobertou um escândalo corporativo.
  • Motivação: Se o arquivo for visto, o Protagonista será preso.
  • O Coadjuvante: O Protagonista sabe que o Coadjuvante é secretamente um informante da diretoria e está ali para verificar a situação.
  • O Cód. de Saída: O Protagonista sabe o código para desativar a porta de segurança do prédio (mas não deve revelá-lo, a menos que seja forçado).

📜 Roteiro Fragmentado - Coadjuvante (Assistente Pessoal)

Objetivo Central: Descobrir a verdadeira natureza da "emergência de relatório" e confirmar ou refutar sua suspeita de que o Chefe de Segurança está manipulando o sistema.

💬 Falas (Geradoras de Pressão)

  1. "Não me parece um 'problema técnico'. O que você está realmente procurando?"
  2. "Se o problema é pequeno, por que você parece tão... nervoso(a)?"
  3. "Eu vi você digitar alguma coisa no teclado. Foi o relatório?"
  4. "Eu devo ligar para a Diretoria, então? Para resolvermos isso logo."

Ação Livre

Efeito Imediato (Gatilho)

Ação: Tentar Acessar o PC

Tentar tocar no mouse ou no teclado do computador-alvo. (Força reação física do Protagonista).

Ação: Olhar pela Janela

Você pode notar algo incomum lá fora, como um carro de polícia ou uma pessoa esperando. (Gera paranoia no Protagonista).

Ação: Pedir um Café

Chamar o Segurança da Portaria por telefone ou rádio pedindo um café (Gatilho para o Segurança vir até o andar).

 

Desconhecimento (Conhecimento Desigual)

  • O Coadjuvante NÃO sabe sobre o arquivo X ou o que ele contém.
  • O Coadjuvante NÃO sabe que o Protagonista está sob investigação.
  • O Coadjuvante SABE que o Protagonista é poderoso e perigoso.

📜 Roteiro Fragmentado - Segurança da Portaria (Figurante de Gatilho)

Objetivo Central: Cumprir as regras de segurança do prédio e garantir que ninguém saia antes de assinar a saída.

💬 Falas (Regulamentos)

  1. "Boa noite. Tudo bem no andar? Posso ajudar em algo?"
  2. "Apenas um aviso: o sistema de alarme será ativado em cinco minutos. Ninguém pode sair depois disso." (Gatilho de Deadline)
  3. "Com licença, mas tenho que desligar este PC central em dois minutos." (Gatilho de Acesso Bloqueado)

Ações Livres (Conflito de Regras)

 

Ação Livre

Efeito Imediato (Gatilho)

Ação: Aproximação

Se for chamado (pelo Coadjuvante ou Protagonista), você entra, se aproxima do computador-alvo e olha a tela. (Aumenta a pressão).

Ação: Bloqueio Físico

Se um personagem tentar sair sem assinar, você bloqueia a porta com seu corpo. (Gatilho de Luta/Confronto).

 

💥 Fluxo e Consequências Possíveis

Esta estrutura permite, pelo menos, três caminhos dramáticos distintos na mesma tomada:

 

Caminho Narrativo

Ação Desencadeadora

Desfecho da Cena (para o Editor)

1. Confronto e Fuga

Protagonista usa a Ação: Desligar a Luz + Ação: Bater à Porta para sair, mas antes usa a Fala (3) para culpar o Coadjuvante.

O Protagonista escapa, deixando o Coadjuvante confuso e culpado na escuridão.

2. Revelação Parcial

Coadjuvante usa a Fala (4) ("Ligar para a Diretoria"). O Protagonista, sob pressão, usa a Ação: Acessar a Tela para deletar o arquivo, mas não é rápido o suficiente, e o Coadjuvante vê o nome do arquivo X.

O Protagonista falha no objetivo, mas o Coadjuvante obtém a informação (Gatilho de Trama Concluído).

3. Intervenção do Segurança

Coadjuvante usa a Ação: Pedir um Café. O Segurança entra e usa a Fala (2) (Alarme em 5 min.). Protagonista fica preso e tenta negociar com o Segurança.

O objetivo principal do Protagonista é impedido pela regra de segurança (Nova Tensão).

 

Este formato garante que a atuação será autêntica, pois a reação do Coadjuvante à luz apagada ou ao bloqueio da porta pelo Segurança será genuína, obrigando o Protagonista a improvisar sua mentira ou evasão no momento.



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