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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 19 – Operação Cobra: Busca, Combate e Resgate (Eternidade 1 – O Caminho)
🐍 Capítulo 19 – Operação Cobra: Busca, Combate e Resgate (Eternidade 1 – O Caminho)
O Capítulo 19 codifica a "Operação Cobra" como uma metodologia militar e estratégica focada na eficiência tática em ambientes de risco extremo, onde a sobrevivência e a conclusão da missão (Busca, Combate, Resgate) são prioritárias, mesmo que exijam ações controversas e o uso da violência como "arma de tempo".
I. A Missão e a Prioridade da Furtividade (Busca)
A meta ideal é o sucesso sem baixas, feridos ou combate direto. A Operação Cobra prioriza a velocidade e a discrição no planejamento da retirada:
Veículos Estratégicos: Motocicletas são o meio de transporte terrestre mais rápido e furtivo para fuga veloz e a divisão/reagrupamento estratégico do grupo.
Busca (Furtividade de Baixo Custo): A busca visa identificar o alvo e planejar a retirada minimizando as ameaças. Contornar a situação para uma operação furtiva é de vital importância quando a equipe é pequena e de baixo orçamento.
II. O Combate como Arma de Tempo (Combate)
O combate direto é uma tática de sacrifício calculada, destinada a garantir a vantagem da retirada do grupo principal:
Violência e Protagonismo: A violência é usada como uma "arma de tempo". O tempo gasto em combate é compensado como vantagem de retirada.
O Sacrifício Tático: A figura do homem que fica para trás lutando é essencial para permitir que o restante do grupo avance e conclua a missão.
Táticas de Distração:
Refém (Liderança): Capturar um inimigo de liderança funciona como ganho de tempo.
Explosões e Incêndios: Usar explosões e incêndios durante a evacuação para manter os inimigos preocupados é outro recurso que compra tempo.
Ousadia (Ilusão): Sair pela porta da frente, iludindo o inimigo com prisioneiros ou fingindo uma mudança de local, exige conhecimento e recursos para a veracidade da ação.
III. O Controle da Vida para Salvá-la (Resgate)
O resgate do indivíduo é abordado de maneira utilitarista e bruta, priorizando a segurança da missão acima da colaboração do resgatado:
O Resgatado como Prisioneiro: O indivíduo resgatado é tratado como um prisioneiro de guerra porque, presumivelmente, não colabora efetivamente.
Métodos Brutos: O controle é total, utilizando algemas, capuz e mordaça. O resgatado é orientado por comandos simples (correr, abaixar).
Metáfora Médica: "Tomar o controle da vida a fim de salvá-la" é comparado a uma massagem cardíaca: um procedimento bruto, mas necessário para salvar vidas.
Cães: Podem ser utilizados em todas as fases da missão (Busca, Combate, Resgate).
IV. A Extensão Política da Missão (Cobra)
O capítulo liga a ação militar de resgate a uma questão de ordem e liderança política, fazendo uma referência ao Capítulo 31 (Projeto Isqueiro e Elevador Natural):
Motim Justificado: A missão de "retirar uma pessoa do poder, contra a sua vontade" é considerada motim.
Justificativa Moral: A ação é justificada somente quando o custo de vida do líder é "alto demais para uma população," quando ele provoca "desespero à sobrevivência" ou quando a "corrupção dominar a mente do homem."
Finalidade: Essas decisões são tomadas para garantir a harmonia e a paz do povo, onde o passado (ancestralidade) mostra o caminho para corrigir o presente. A "Operação Cobra" torna-se, metaforicamente, a ação final e decisiva para restaurar a ordem.
