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Autor dos livros da Eternidade 1, Fatos, Caminho, Lapidar, Magia e Discípulos.
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Capítulo 37 – O Mundo Novo - Suicídio (Eternidade 1 – O Caminho)
🌐Capítulo 37 – O Mundo Novo - Suicídio (Eternidade 1 – O Caminho)
O Capítulo 37 é uma crítica social e moral à dependência moderna da Internet e à proliferação de golpes virtuais. O autor codifica a informação falsa como um fardo (memória inútil) e a dependência da rede como o caminho para um "Mundo Novo" que exige uma nova ética de Honra e o reconhecimento de que todo crime é hediondo. O "Suicídio" no título aponta metaforicamente para a autodestruição causada pela perda de controle na era digital.
I. Análise Estrutural: A Internet como Necessidade e o Custo do Serviço ⚙️
O capítulo estrutura a Internet como uma ferramenta essencial, mas dispendiosa e perigosa:
O Mundo Novo (Dependência): Empresas e governos usam a Internet para acessar seus serviços exclusivamente. Isso significa que, para obter algo, é preciso ter Internet, gerando uma dependência moderna.
O Fardo da Informação Falsa: Assim como os trotes antigos, o ato de enganar pessoas com conhecimento falso provoca um acúmulo de memória inútil na vítima, comparado a uma sobrecarga de energia.
O Risco dos Cliques (Crime): O clique (a ação de "pagar para ver" ou buscar novidades) coloca o aparelho em risco, podendo causar roubo de dados ou defeito no aparelho.
O Custo (Consumo): A Internet é um serviço consumível e muito mais caro que água, luz ou gás, exigindo renda e apego para ser mantido ativo.
II. Análise Simbólica: A Vítima Tola e a Lei da Honra ✨
O autor usa a lei e a moralidade para codificar a responsabilidade e o valor do indivíduo na nova ordem digital:
Simulação de Realidade: O golpista age simulando uma realidade verdadeira para extrair dinheiro. O autor defende a vítima, afirmando que é injusto dizer que uma vítima é tola por cair em um golpe, pois o criminoso faz de tudo para iludir.
Crime Hediondo: O autor questiona a lei brasileira para crimes hediondos, perguntando "até quanto tempo, para que as pessoas percebam que todo crime é hediondo." Isso simboliza a necessidade de endurecer a ética contra qualquer violação, seja ela física ou virtual.
A Honra da Aceitação: O valor supremo é dado à Honra: aceitar seu lugar no mundo sem tentar se apropriar do bem material do outro, seja roubando ou enganando. Esse é o oposto a ser desvalorizado.
Leis e Ordem: O cumprimento das Leis é essencial para manter a paz e estabelecer uma ordem em um ambiente caótico.
III. Análise Criativa: A Máquina de Sentimentos e o Suicídio Metafórico 🧩
O capítulo exibe criatividade ao definir a Internet em termos orgânicos e emocionais:
A Internet como Ser Vivo: A Internet é definida como uma ferramenta que se alimenta de sentimentos, conhecimentos e contatos. Essa visão orgânica sugere que a rede é uma entidade que pode gerar novas doenças ao parasitar a psique humana.
O Golpe Legal: O autor inova ao alertar que não apenas os meios ilegais, mas também os meios legais (empresas e governos) exploram essa rede com o objetivo de lucrar, mostrando que a exploração está em toda a estrutura do "Mundo Novo".
Suicídio Metafórico: Embora não aborde o suicídio literal, o título sugere que o excesso de Conhecimento inútil, a dependência e a perda de bens e confiança causadas pelos golpes digitais levam a uma forma de autodestruição da autonomia e da sanidade.
Conclusão: O Capítulo 37 é um manifesto contra a inocência digital, codificando a Internet como uma arma de dois gumes, que é tanto essencial quanto um meio de Crime e sobrecarga mental. O autor insiste na Responsabilidade e na Honra como as únicas defesas contra a corrupção do "Mundo Novo". O verdadeiro custo da rede não é o Pagamento pelo serviço, mas o risco de se perder a autonomia e a paz mental sob o bombardeio constante de informações falsas e golpes, o que representa um suicídio simbólico do discernimento.
#Internet, #Crime, #Lei, #Conhecimento
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