segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Capítulo 17 – O Poder Negro

 

Não existe ligação mais forte do que a que une os negros, pardos e índios. Gostamos de brancos e asiáticos, por vezes os colocamos acima de nós mesmos. 

Somos facilmente motivados por líderes de mesma etnia. Entendendo como uma fonte única de compreensão e a esperança de luta por igualdades acesa. 

A dor física que compartilhamos vai muito além da dor emocional que passamos no dia a dia. Mesmo que eu explique “o que é o racismo? ”, as pessoas não vão ligar. 

“Como pessoas podem ter vergonha de sua pele? De suas origens? ” 

Um povo escravo do passado, em que servidão era seu único propósito. 

Sem líderes, ocultos nas sombras, não se misturando, acompanhamos de longe, pensamos “Poderia acontecer com alguém que conheço”, guardamos rancor e raiva. 

A falta de representatividade na mídia ou em qualquer cargo de expressão na sociedade é notório. “Esses dias sonhei que era branco, tentei manipular meu sonho para que eu pudesse ficar com minha cor de pele, não consegui. ” 

Uma frustação, mais através desta enxergo respostas, fisicamente somos fortes, somente a força mental que preciso que compreendam. 

Em uma visão geral uma família, que sofreu, preconceito, um órgão de uma cor diferente, banhado pela luz.

Você pode sentir atração pelo diferente, amor e rejeição são consequências dessa atração. Uma verdade natural que é fácil de ser percebida.

Enxergar no outro, o ser diferente, as qualidades que você não possui, ou que são efetivamente melhores, também causa reações, sentimentos de rivalidade e ciúmes.

Como em uma família um pai ou mãe aquele que defende sua cria em uma ameaça, se levanta e fala que todos têm o mesmo direito ou a mesma igualdade. Essa posição contra o preconceito e o racismo, revela o protagonismo, um espelho de moral, se um líder se iguala a todos seus seguidores, os seguidores se veem como líderes.

Essa ligação profunda de igualdade vai além do aspecto da conduta. As emoções doloridas são compartilhadas, como uma dor pequena, um alfinete, que perfura o coração, na medida que mais pessoas se juntam e compartilham a mesma dor, essa dor só aumenta.

As pessoas não ligam para cor da sua pele, ao menos quando somos crianças, a pele de uma pessoa não tem nenhum impacto, não carrega nenhuma dor, nenhum remorso. Na educação as coisas começam a ser reveladas, toda vergonha de gerações anteriores que precisavam de pessoas fortes para manter o poder, leais e submissas, como escravos.

É um orgulho dizer que seu povo construiu as bases da civilização, mas é vergonhoso dizer que seu povo era escravizado. Posso perceber o equilíbrio aqui, ao longo do tempo a escravidão acabou e os trabalhadores são tratados com dignidade e igualdade.

A prisão do passado é quando uma mente está repetindo um dor constante, sem dar o sentido para ela, sem conseguir esquecer ou bloquear, tornando algo inesquecível, uma marca, ou até ferimento carregado.

Você não deve se prender ao passado, não há culpa, buscar por criminosos ou criminalizar pessoas não vai fazer desaparecer a dor. Conviver e aceitar as diferenças, compreender que o outro pode ser menos sábio e que praticam tolices.

Vivemos em um mundo onde as comunicações marcam grande influência na vida das pessoas, seja através de notícias, moda, comercio ou qualquer outro assunto que apresentem. Nesse cenário um aspecto que exalta aos olhos é a falta de diversidade étnica.  

As pessoas precisam ter um olhar familiar, uma pessoa com quem pudessem se espelhar e servir de modelo. Os padrões sociais devem ser distribuídos para todos os grupos étnicos, uma aceitação de toda a sociedade de uma conduta de ser e se portar para comunicar com todo um grupo familiar.

Você pode ter uma vontade de ter outra cor de pele, seja natural ou artificial, tatuagens, seu grupo familiar será aquele que o impedira ou privará da dor.

A semelhança física de membros de uma mesma família, ou grupo étnico, não reflete o caráter moral dos envolvidos, no sentido geral que é imposto aos costumes criminosos. Por exemplo, escravos eram negros, e todos os negros eram escravos.

A catarata é uma doença que atinge a visão, geralmente em pessoas idosas, saber diferenciar todos os negros é fundamental para o convívio social. Mesmo com a falta da visão, a audição se torna um importante canal de comunicação, assim percebendo os membros da família, e suas idades através da educação.

Você deve perceber que a escuridão é proveniente da luz, quanto maior intensidade da luz, maior dor ela pode causar, mesma relevância tem na sociedade, uma sociedade cega causa mais impacto do que uma pessoa cega.

Em família devemos cuidar uns dos outros minimizando nossas deficiências, equilibrando as diferentes raças com seu grau de exposição ao sol.   

Palavras chaves: Racismo, Família, Sociedade e Dor.


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