segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Capítulo 14 – Superar a Raiva

 

As vezes o sentimento da raiva toma conta do corpo e da mente.

Se um homem diz “Levarei pessoas a uma terra prometida”

Dentro de todos os fatores que envolvem a empreitada, o fator humano é o principal.

Rumar ao desconhecido, colocar sua vida em risco, é o preço a se pagar por seguir o homem, que envia pessoas ao desconhecido.

Não parece uma troca justa, por inúmeras vezes sucumbirá a raiva e ao ódio, mas o instinto natural migratório do ser humano sempre correrá nas suas veias.

Agarrar a esperança é o melhor caminho, o prêmio do final da jornada, vale por todo o esforço e sacrifício.

Como uma aranha que tece lentamente sua teia, construindo seu próprio ambiente ou zona de conforto.

A paciência ensina que com a espera calma e tranquila, conseguimos buscar aquilo que almejamos. Sendo assim, a habilidade de nunca desistir é aliada na luta contra o ódio.

Olhe para o Futuro.

Pode acontecer com qualquer pessoa um excesso de raiva, aquela vontade de quebrar algo, é natural assim com um trovão que despedaça uma arvore ou o mar que devora rochas. Transformações violentas acontecem.

Deixar se envolver pelo ódio, que vem da raiva, é algo concentrado, com objetivo e foco. Por exemplo atingir uma pedra, fazendo ela se quebrar, não é algo simples, mas se objetivo estiver focado e claro, a pedra se quebra. Além da vontade de quebrar, do cálculo do peso e a velocidade, a dor resultante do choque pode fazer com que desista.

A dor é um ótimo meio para evitar atitudes ou caminhos, se algo machuca você não deve ser algo bom, ratos de laboratório não percorrem um caminho conhecido pela dor. Assim, antes de sucumbir a fúria e ao desespero, concentre na dor que causará a você e a outros.

O uso da fé em algo maior, não pode se tornar algo frustrante, mesmo que o desejo de chegar a algum lugar em especial seja aquilo que o mantem, não obter aquilo que busca pode ser doloroso, então o melhor é o sentimento de esperança em si, mesmo antes do grande prêmio ou o final daquilo que busca. 

Quando a energia envolve fatos e pessoas o principal fator é a humanidade, as pessoas que compartilham seus propósitos. 

Pessoas temem o desconhecido, ou aquilo que não conhecem e não compreendem. Ao indicar um caminho, uma direção ou um proposito estará colocando a pessoa em uma situação de enfrentamento contra seus medos. Pessoas são diferentes umas das outras umas mais fortes outras mais fracas, existe um risco em seguir, o coração nem sempre pode aguentar.

Você tem a força para guiar muitas pessoas através da luz, o instinto natural migratório, aquele que faz você se locomover e mudar, tocar e permutar, é um método natural de todo ser humano, a coragem de ir em frente é a libertação das amarras que te prendem ao tempo ou a estadia.

Sempre se questione se é o certo ou errado, mantenha a esperança de que pode distinguir um do outro, a esperança em conseguir algo glorioso no final ou de continuar tentando. Talvez seja errado acreditar que continuar tentando não seja benefício paro o glorioso final, mas através do A ate B continuar tentado que se chega ao glorioso final.

Entenda que o errado não é persistir em um erro é um caminho para o acerto. Por exemplo, se a agua decidisse que partirá uma pedra com pequenas gotas todos os dias, ao longo de vários dias o efeito surgirá na pedra, e assim ela partirá a pedra.

Então aos poucos você vai construir sua própria rede, realidade, em um ambiente favorável para interações com o tempo. Marcações na zona de conforto, objetos posicionados estrategicamente, semelhante a um altar, embora não necessite de tanta formalidade, é algo oculto para outras pessoas, exceto para você que sabe exatamente o que significa e qual é o propósito de tal objeto em tal localização.   

Por fim a luta contar o ódio, ira ou fúria deve ser continua, vivemos em um mundo em que pessoas são muito sugestivas a energias caóticas, a paciência e a espera de algo realmente bom é o que transforma os pensamentos e atitudes negativas em uma superação.  

Você deve entender que desejar não ter ódio, tem alguns efeitos, questionamentos de sua inteligência, ser um tolo ou adjetivos semelhantes que diminuam sua moral, em razão da emancipação do outro, da independência.

Odiar a si mesmo é natural, pensamentos ou atitudes diferentes poderiam ser usadas para evitar esse sentimento e julgamento, a interação com o amor e ódio, o ato de fazer as pazes, perdoar ou culpar a si mesmo faz parte do processo de crescimento, obtendo a sabedoria do certo e errado.

Ódio é como uma ferida do caos, está sempre lá, o que podemos fazer é diminuir a intensidade até que se torne obsoleto ou apagado das lembranças. É um combate diário, em comparação com o amor é mais fácil receber o ódio das pessoas do que o amor. Quando o amor se torna ódio é preciso abraçar as mudanças, equilibrando o instinto natural migratório do ser humano.

Palavras chaves: Fúria, Certo, Errado e Superação.


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