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Eternidade 1 - Discípulos 💜

Compre agora! Click nos Links !  ✔ Clube de Autores   ✔ Google Play   Lançamento! Eternidade 1 - Discípulos  É basicamente um livro/agenda, um lugar  para ter o controle do espaço e tempo. Sobre a Verdade Absoluta e o questionamento caótico. Economia da argentina, Guerra, Space X, Fome, Política americana, Antártida, Inundações do Rio grande do Sul, Guerra no Oriente Médio, Vacinas e Estação Espacial Internacional.  Considerações do Autor Este livro foi um desafio, muitas dificuldades enfrentei até a publicação. Neste livro você vai encontrar a forma de ler e usa-lo para o controle do tempo. Administrando sua vida da melhor maneira possível. É um livro sobre sonhos, de tudo aquilo que uma pessoa pode conseguir. Sempre em busca da sobrevivência humana no caos. São 13 capítulos que contam como parte dos 20 dias do planejamento, representam os meses do ano com um mês especial dedicado as férias. Bem didático, com imagens ilustrativas, significados da palavras ...

🚢 CAPÍTULO 7 - NOVEMBRO: TITANIC (Eternidade 1 – Discípulos)

 


🚢 CAPÍTULO 7 - NOVEMBRO: TITANIC

O Capítulo 7 é um manual de engenharia de resgate submarino focado na recuperação do naufrágio do Titanic (46 mil toneladas, 4 mil metros de profundidade). O texto transforma um desastre histórico em um projeto ambicioso (Projeto A-NM) que deve servir de prova da capacidade humana para superar grandes falhas e, futuramente, "desbravar outros mundos." A operação busca garantir Dignidade, Corpos, Economia e Dor.


I. Análise Estrutural (A Lógica do Sistema) ⚙️

  1. Declaração de Propriedade e Propósito: O autor declara posse do navio para fins de engenharia reversa (Projeto Escudo). O uso do termo "nós" ("para que possamos levar todas as almas para o céu") define a operação como um ato coletivo de redenção e dignidade para as vítimas.

  2. Dimensionamento da Força: Com o peso do navio em 46 mil toneladas, a profundidade em 4 mil metros e a divisão em quatro hastes de sustentação, cada haste deve suportar 11.500 toneladas. A estratégia inicial é tornar o objeto "mais leve, gradualmente, pela força de flutuação dos gases."

  3. Metodologia por Fases (O Cabo do Martelo): O içamento é dividido em quatro fases baseadas em níveis de profundidade de 1000 metros:

    • Fase 1 (Cabos): Inserção de cabos de 1000m com esferas de gás de baixa densidade (flutuantes), acionadas eletricamente, para criar a base de içamento (analogia do peso do martelo).

    • Fase 2 (Cabo do Martelo): União dos cabos em uma única via para estabilidade e adição de mais balões de gás.

    • Fase 3 (Submarinos): Uso de submarinos a 2000m para exercer força de estabilidade e guiar o navio (como em um cabo de guerra), minimizando o balanço.

    • Fase 4 (Dor): O navio é manobrado até o nível do mar, e o resgate dos corpos e itens é priorizado em uma profundidade segura.

  4. Tecnologia Jack (A Solução Inovadora): O método mais eficiente é a Metodologia Jack, que substitui os poucos cabos por 100.000 Jacks (bolas refrigeradoras, de gás ou de vidro). A chave é a divisão da carga em inúmeros pontos (50 mil toneladas / 100.000 Jacks). O Jack Elétrico (refrigerador) congela os demais Jacks no navio para fixação.

  5. A Engenharia da Vibração: Para soltar o navio do fundo do mar (onde está enterrado), o projeto A-NM utiliza vibração elétrica para "separar metal da terra," impulsionando o Titanic para cima e dando início à lenta subida.

II. Análise Metafórica (A Linguagem da Estratégia) 🧩

  • O Titanic como Cacho de Uva: A Fase 2 (içamento) é visualizada como um "cacho de uva" içado por balões. O navio pesado e preso é transformado em um objeto flutuante delicado, dependente de múltiplos pontos de sustentação.

  • Jack de Fogo e a Ebulição Instantânea: A ideia de "converter a água em fogo" é uma metáfora para a engenharia extrema. O Jack de Fogo usa espelhos e laser de calor para aquecer a água marinha (1°C a 2°C) até a ebulição instantânea (200°C), transformando a água em vapor e bolhas que dão força de elevação (semelhante ao óleo de peixe frito).

  • Cólera dos 100 Dragões: A fase final (Fase 4) é a "cólera dos 100 dragões," uma analogia ao navio emergindo da água. Isso simboliza a força da superação da natureza e o retorno dramático de um ícone do fracasso.

  • A Pescaria no Fundo do Mar: A operação é comparada a uma "pescaria," utilizando uma Jack rede (rede), Jack laço (laço/torniquete), e Jack isca (bola de vidro). Essa analogia simplifica uma operação complexa em termos de estratégias primárias de captura.

III. Análise Simbólica (O Sentido Profundo) ✨

  • A Prova para o Universo: O autor afirma que a humanidade precisa de "provas" de sua capacidade, pois não adianta querer "alcançar o universo se estão presos à condição do medo ou fracasso." Erguer o Titanic, um símbolo de grande desastre, é o pequeno desafio que impulsionará a vontade de "desbravar outros mundos."

  • Dignidade, Corpos e Dor: As palavras-chave centrais do capítulo definem a motivação ética: o resgate dos corpos garante a dignidade e alivia a dor de uma história não resolvida, enquanto a economia (museus/Reino Unido) justifica o alto custo da operação.

  • A História dos 100 Anos: A pesquisa histórica (torpedo, crime, Mão Negra, Primeira Guerra Mundial) simboliza que a origem de todo grande desastre está em uma "simples falha" ou em disputas políticas. O resgate serve para fechar o ciclo de 100 anos de geração e trauma.

  • Martelo Flutuante e Argolas: A argola usada para unir os cabos é um símbolo de fluidez e estabilidade no movimento, um pequeno detalhe de engenharia que garante o sucesso do içamento da monumental falha.

IV. Análise Criativa (A Visão Inovadora) 💡

  • Controle de Estabilidade com Submarinos: A utilização de submarinos em profundidade (2000m) para manobrar e guiar a carga pesada é uma solução criativa para evitar o balanço e grandes danos estruturais durante a subida.

  • Refrigerador e Interruptor: O Jack Elétrico atua como interruptor da luz e refrigerador, congelando outras estruturas no casco para fixar os cabos e a rede, permitindo uma conexão/desconexão controlada.

  • Gases e Vibração Elétrica: O uso combinado de gases de baixa densidade (não Hélio) e a vibração elétrica no casco do navio é uma metodologia de engenharia que atua em diferentes níveis (flutuação e desenterro) para otimizar o processo.

  • Economia e Cultura no Resgate: A previsão de custos (120 milhões) está diretamente ligada à economia do Reino Unido, onde o retorno financeiro virá da contribuição das obras de arte e pedaços do navio para museus, transformando a recuperação em um investimento cultural.

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