EUA: Poder político moderno
As próximas
eleições americanas mudarão o destino do mundo, o legado de
Donald Trump abriu um perigoso precedente, a compra do poder político.
Em outras palavras, a influência na campanha que o levou a se tornar presidente foi recompensada com alto cargo no governo americano.
Uma regra é clara, não vá contra as decisões do governo, isso manterá seu cargo, críticas podem ser punidas de forma a perder o cargo.
Nacionalidades
Para dominar os
Estados Unidos é preciso ser rico e investir dinheiro na eleição, o sistema proíbe investimentos diretos, é necessário ter o
Green card ou até o
Gold card.
O Green/Gold Card como Gateway: O portador de um
Green Card (residente permanente legal) tem o direito de fazer doações ilimitadas para
Super PACs. Um estrangeiro com bilhões pode obter esse status e ter um peso financeiro igual ou maior do que a maioria dos cidadãos americanos nas eleições.
O Risco da
Oligarquia Global: Isso significa que a política dos EUA está aberta à influência financeira de
bilionários globais, desde que eles obtenham a residência legal. Isso transforma a influência em um produto, acessível a qualquer pessoa rica que invista na imigração.
Assim sua influência no governo americano está assegurada. Se você for um
Europeu provavelmente pode acabar de uma vez com o conflito na Rússia.
A "Compra" de uma Decisão: Um europeu rico com interesse em acabar com o conflito na Rússia (seja por motivos comerciais, humanitários ou geopolíticos) poderia usar o mesmo caminho de
Musk:
Obter o Green Card.
Fazer doações maciças para a campanha de um candidato que prometa uma política de negociação/retirada em relação ao conflito.
Receber um alto cargo consultivo ou executivo no governo (como Musk no
DOGE).
A partir dessa posição, influenciar diretamente o Presidente e o
Departamento de Estado a mudar a política, cortando o apoio à Ucrânia ou fazendo os Estados Unidos entrarem diretamente no conflito com a
Otan. Logo, pressionando por um acordo de paz.
As decisões sobre a Rússia e a
OTAN são complexas e envolvem o Congresso, o Pentágono e a OTAN. No entanto, o Presidente tem o poder de:
Cortar a Ajuda Militar/Financeira à Ucrânia: Pressionando
Kiev a negociar (opção vista em setores do
Partido Republicano).
Negociar Diretamente com
Putin: Buscando um acordo de paz de forma unilateral, possivelmente desagradando aliados europeus.
A influência de um doador rico e bem-posicionado seria decisiva para reforçar e acelerar a vontade de um Presidente que já pende para a negociação ou retirada do apoio.
Claro que existem outras nações no mundo.
Seguindo a lógica do precedente Musk, um
bilionário chinês (legalmente residente ou cidadão) poderia usar seu dinheiro para comprar uma voz influente no executivo americano e tentar moldar políticas-chave de comércio, tecnologia e geopolítica em favor dos interesses chineses. (revertendo tarifas e controles de exportação, em favor de
Pequim).
Um
bilionário árabe, ao obter residência legal, pode usar o dinheiro para obter acesso ao governo e influenciar decisões cruciais sobre energia e política externa que têm um impacto direto em sua região e seus interesses financeiros. Poderia influenciar as decisões sobre política energética (favorecendo combustíveis fósseis) e relações diplomáticas no
Oriente Médio (venda de armas, sanções).
E assim por diante, entretanto ainda falta carisma ao candidato, não basta ser apenas bilionário é preciso ser uma celebridade entre as massas para diminuir a
xenofobia do congresso.
O "Efeito Celebridade": Personalidades como Donald Trump (que veio de reality TV e negócios) e
Ronald Reagan (ator) provaram que a fama preexistente se traduz em capital político. A celebridade já tem uma marca pessoal e uma base de fãs, o que supera a xenofobia e as barreiras políticas tradicionais.
Musk como Celebridade Global:
Elon Musk, apesar de sul-africano de nascimento, não é um desconhecido. Ele é uma celebridade global da tecnologia com milhões de seguidores no
X, o que lhe confere um nível de legitimidade e influência que um bilionário árabe ou chinês desconhecido não teria. O seu status de "visionário" diminui a percepção de ser apenas um "estrangeiro rico".
O Fator do "Estabilidade Nacional": Para que um estrangeiro (mesmo que naturalizado) assuma um alto cargo, ele precisa ser confirmado por grande parte do Congresso (no caso de Secretários, Embaixadores, etc.) ou, pelo menos, evitar uma reação negativa que prejudique o governo. Um estrangeiro sem carisma, vindo de uma nação geopoliticamente sensível (como
China ou Arábia Saudita), atrairia críticas imediatas e provavelmente teria sua nomeação bloqueada.
Redução do Risco: A fama serve como um "seguro contra o risco político". O carisma do indivíduo ou sua associação a marcas icônicas (como
Tesla ou
SpaceX) diminui a oposição do público, permitindo que a influência financeira funcione sem ser totalmente sabotada pela reação popular.
O Dinheiro (Green Card/Super PACs): Tem a função de Comprar o Acesso. Ele atua como uma recompensa direta por campanha (como o dinheiro de Elon Musk lhe deu o cargo no
Departamento de Eficiência Governamental - DOGE). O dinheiro abre a porta e garante uma posição de influência direta.
O Carisma/Celebridade: Tem a função de Comprar a Legitimidade. Ele confere ao indivíduo a visibilidade e o apelo popular necessários para justificar e sustentar o cargo, ajudando a mitigar a xenofobia e a oposição do Congresso. A fama de Musk lhe deu o público e o status de "visionário" necessários para validar sua presença no governo.
Super PAC: Resumo de Como Funciona
O Super PAC (formalmente, Comitê de Gastos Independentes) é uma entidade central no financiamento de campanhas políticas nos Estados Unidos. Ele opera sob um conjunto de regras que lhe confere um poder financeiro imenso.
Aqui está um resumo de como ele funciona:
O Que Faz (A Função Principal)
O Super PAC tem um único objetivo primário: gastar dinheiro ilimitado para influenciar o resultado de uma eleição — seja apoiando ou atacando um candidato.
O Que NÃO Pode Fazer (A Restrição Crucial)
A regra mais importante de um Super PAC é a independência. Ele não pode:
Doar dinheiro diretamente a candidatos ou partidos políticos.
Coordenar seus gastos com a campanha de um candidato, o comitê de um partido ou seus agentes.
Esta restrição significa que, embora eles possam gastar fortunas promovendo um candidato, os anúncios e estratégias devem ser desenvolvidos de forma totalmente separada do time oficial da campanha.
De Onde Vem o Dinheiro (Doações Ilimitadas)
Esta é a característica que lhe confere o poder:
Capacidade de Arrecadação: Super PACs podem receber quantias ilimitadas de doações de indivíduos, corporações, sindicatos e outras organizações.
Quem Pode Doar: Como visto anteriormente, cidadãos americanos e residentes permanentes legais (Green Card) podem doar qualquer valor.
Como o Dinheiro é Gasto (Gastos Independentes)
O dinheiro arrecadado é usado para "gastos independentes" que geralmente incluem:
Anúncios e Propaganda: Criação e veiculação de comerciais de TV, rádio e online.
Comunicações de Campanha: Mailings diretos, panfletos, e material de divulgação que apoia ou ataca candidatos.
Pesquisas e Análises: Financiamento de pesquisas eleitorais ou investigações sobre os adversários.
A Transparência (Divulgação)
Os Super PACs são legalmente obrigados a divulgar seus doadores à
Comissão Eleitoral Federal (
FEC) regularmente. Isso permite que o público saiba de onde vem o dinheiro.
O Super PAC, portanto, é o principal veículo pelo qual grandes fortunas e interesses corporativos e globais (através dos portadores de Green Card) injetam dinheiro e influência em uma eleição americana, contornando os limites de doação direta aos candidatos.

Quem Pode Criar um Super PAC?
A criação de um Super PAC nos Estados Unidos é um processo relativamente direto, e qualquer indivíduo ou grupo de indivíduos pode formá-lo, desde que sigam os requisitos legais federais.
Não há limites de renda, riqueza ou status social para iniciar um Super PAC; os requisitos são essencialmente burocráticos e de conformidade legal.
Requisitos Básicos para a Criação:
Para formar um Super PAC (Comitê de Gastos Independentes), o fundador ou grupo de fundadores deve seguir estas etapas perante a Comissão Eleitoral Federal (FEC):
Nome e Estrutura: Escolher um nome para o comitê. O Super PAC pode ser formado por indivíduos, consultores políticos, ou grupos de interesse.
Identificação do Tesoureiro: É obrigatório nomear um Tesoureiro. Esta pessoa é legalmente responsável por supervisionar todos os recebimentos e desembolsos, além de garantir que os relatórios financeiros obrigatórios sejam arquivados na FEC de forma precisa e pontual.
Registro no
IRS: Obter um
Número de Identificação do Empregador (EIN) junto ao Internal Revenue Service (IRS), mesmo que o Super PAC não tenha funcionários.
Conta Bancária: Abrir uma conta bancária dedicada em uma instituição dos EUA.
Registro no FEC (
Formulário 1): O Super PAC deve preencher e enviar o Formulário 1 (Declaração de Organização) à FEC. Isso deve ser feito dentro de 10 dias após o comitê receber contribuições ou fazer gastos superiores a $1.000 em conexão com uma eleição federal.
Declaração de Independência: Além do registro, o Super PAC deve enviar uma carta à FEC declarando sua intenção de fazer gastos independentes e confirmando que não fará doações a candidatos. É essa declaração que o isenta dos limites de arrecadação.
Ponto Chave
Embora qualquer pessoa possa criar um Super PAC, a sua verdadeira influência só é alcançada por aqueles que conseguem arrecadar e gastar grandes quantidades de dinheiro, o que, na prática, favorece consultores políticos experientes, grandes corporações, sindicatos e indivíduos extremamente ricos.
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