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COP30: A Bala de Prata
COP30: A Bala de Prata
As coincidências são muitas, ao navegar no caos percebo que tudo pode se
encaixar ao meu passado. É um chamado para voltar, ser quem eu era.
É fácil entender quem eu era, entretanto não tenho razões para ser do
mesmo jeito.
Eu mudei, com o tempo a gente amadurece, pessoas e lugares não são
atrativos para minha presença.
Em outras palavras, tudo tem um ponto fraco que pode ser explorado, eu
tenho o planeta tem.
O circo da COP 30
As pessoas estão felizes, manifestando suas emoções, o reconhecimento
pela luta e causa em prol da salvação do planeta é bonito.
Porém, alguns acreditam que o Brasil não deva liderar esse combate, mas
o país está disposto a assumir essa responsabilidade.
As grandes potências percebem que o plano do Brasil é forte e que existe
esperança, então porque eles mesmos não cumprem a meta?
A surpresa é algo comum, mesmo que exista a intenção de ajudar, o
dinheiro pode ser baixo demais, e envergonharia sua filantropia.
A vergonha vem de vários pontos ou perspectivas, quantificar um valor
necessário para resolver um problema significa que você já estava tentando
resolver esse problema, então supostamente você já teria grande parte da verba
para financiar, se não tiver isso é vergonhoso.
Passado
Meu passado está voltado para ações, de corpo e mente, por exemplo
treinamento físico para artes marciais e treinamento mental com músicas de
rock.
Fazer isso novamente muda o comportamento do meu corpo adequando-se ao
estilo, como pode ver estilo de luta ou estilo musical.
Então o passado pode resumir a adoção do estilo.
Para o mundo o estilo do passado, era pré-industrial, se torna um foco
para decisões como o acordo de Paris.
Tanto eu quanto o planeta não podemos voltar, seguimos em frente, nos
adaptamos às mudanças.
Os reais nativos brasileiros, exterminados ao longo da história, negros
da África eram mais uteis do que essas pessoas.
De acordo com a cultura branca, os romanos, outra hora sádicos e
violentos, se converteram a uma sociedade mais civilizada com o cristianismo.
E assim essa religião foi introduzida no Brasil a fim de mudar a fé
indígena.
A fé do índio se estende em diversas áreas. A espiritualidade indígena é
frequentemente uma cosmovisão onde o mundo natural (florestas, rios,
animais, plantas) é habitado por espíritos ou divindades e possui um caráter
sagrado.
Suas crenças se manifestam em rituais, na relação com a terra, na
medicina tradicional, na arte e na história contada, permeando a vida diária.
Isso significa que cada povo indígena mantém uma cultura única e
exclusiva, diferente de todas as outras culturas do planeta, incluindo as de
outros povos indígenas.
As culturas indígenas se mantêm paralelas à cultura ocidental
hegemônica porque elas operam sob premissas filosóficas e éticas
fundamentalmente diferentes.
Valorizam a comunidade, o compartilhamento e a reciprocidade, em
contraste com a ênfase ocidental no individualismo e na propriedade privada.
Enxergam a natureza como um sujeito sagrado e parente, não como
um objeto a ser explorado (recurso). Embora consumam de tudo que a
natureza provém.
Muitas vezes, operam com uma economia de subsistência e não monetária,
onde a riqueza é medida pela qualidade das relações e não pela acumulação. O
dinheiro e suas qualidades se pedem no ambiente indígena, onde pode mudar tudo,
assim para manter as tradições o dinheiro não é uma prioridade.
A capacidade desses povos de manterem esses sistemas de crenças e
práticas apesar de séculos de opressão, violência e tentativas de
assimilação é a prova de que eles preservam, sim, culturas singulares e
valiosíssimas para o patrimônio da humanidade.
Entretanto, todas as religiões se moldam com o tempo, para os indígenas
que não mantêm registros e contam suas tradições por histórias, significa uma
transformação ao longo do tempo.
Para que um índio seja ouvido na sociedade é necessário representantes
que saibam lidar com a sociedade, estabelecendo um acordo político e
diplomático com culturas diferentes.
Esta é a era espacial, onde a humanidade vai explorar o cosmos, imagine
que isso trará recursos ilimitados, a tecnologia dará um salto enorme.
Entretanto para isso o monstro surgirá. Cada construção de
desenvolvimento aeroespacial consome energia do planeta, emissões de gases do
efeito estufa.
Para realizar esse futuro, dar vida ao monstro, é preciso mitigar seus
efeitos.
Uma potência que pode ser líder na transição energética e
sustentabilidade com carbono zero, não pode ser o líder do pioneirismo
espacial.
Essa dualidade é uma escolha, que permite o equilíbrio, enquanto um
destruir outro reconstruirá.
Transformação
Monitorar de perto e ver a transformação é fascinante e impactante.
Para ter a oportunidade de presenciar os louros, seja da salvação do
planeta ou da colonização planetária, é necessário um sistema planejado e bem
estruturado.
Onde cada pessoa ligada a empreitada tenha representatividade,
responsabilidade e ética para que tudo funcione sem grandes obstáculos.
A transformação é inevitável, mas o futuro depende de qual
monstro será nutrido e qual Bala de Prata será disparada.
Lobisomem (a grafia correta em português para a palavra que
você digitou) é uma das criaturas míticas mais famosas do folclore mundial
e do folclore brasileiro.
Um Lobisomem (ou licantropo) é um ser
lendário que é descrito como um humano que tem a capacidade de se
transformar em um lobo ou em uma criatura híbrida, com características de
homem e de lobo.
A Transformação: Na versão mais popular da lenda, a transformação
ocorre nas noites de lua cheia.
Maldição (Licantropia): O estado de se transformar em
lobo é chamado de licantropia. Acredita-se que essa maldição pode ser
adquirida de diversas formas, como:
Ser o sétimo (ou o oitavo) filho homem de uma
família.
Ser mordido por outro lobisomem.
Como um castigo ou maldição.
Características: Na forma de lobo ou híbrida, é um ser violento,
com grande força física, coberto de pêlos, garras longas e, muitas vezes, olhos
vermelhos. Ele sai em busca de vítimas.
Ponto Fraco: A lenda mais difundida diz que a única forma de
detê-lo é com uma bala de prata no coração.
A lenda é muito antiga e tem suas raízes na Mitologia
Grega, remontando à história do Rei Licaão da Arcádia, que foi
transformado em lobo por Zeus como punição por ter servido carne humana em uma
refeição.
O Mito de Licaão e a Carne Humana
O Desafio: O Rei Licaão (ou Lycaon) da Arcádia era conhecido
por sua impiedade, crueldade e por desrespeitar a sagrada Lei da
Hospitalidade (que era defendida por Zeus e exigia que anfitriões tratassem
bem os hóspedes).
O Disfarce de Zeus: Zeus, desconfiado dos rumores
sobre a maldade de Licaão e seus filhos, disfarçou-se de um pobre
viajante/peregrino e foi se hospedar no palácio do rei para testá-lo.
O Crime: Licaão suspeitou que seu hóspede pudesse ser um
deus. Em vez de honrá-lo, ele decidiu testar se o viajante era realmente um ser
divino. Ele (ou seus filhos, dependendo da versão do mito) assassinou um de
seus súditos (ou até mesmo seu próprio filho, Níctimo), cozinhou a carne e
a serviu a Zeus no banquete.
A Cólera de Zeus: Zeus reconheceu imediatamente a carne humana e
ficou completamente enfurecido com a monstruosa violação da lei da
hospitalidade e o sacrilégio do canibalismo. Ele não comeu a carne.
O Castigo: Como punição por essa crueldade, Zeus transformou
Licaão em um lobo (ou uma criatura meio-homem, meio-lobo) – o primeiro
lobisomem – e incinerou o palácio, destruindo a família do rei.
Em resumo, Licaão foi o canibal, e Zeus
foi o juiz que o transformou em lobo pela sua crueldade e impiedade.
Índios são conhecidos por muitos como canibais, os pratos servidos na
COP30 são exóticos e a invasão indígena para ter voz são elementos que
fundamentalmente violam a lei da hospitalidade de Zeus.
O Brasil não honra a hospitalidade para com seus
"anfitriões" originais: os povos indígenas. A história de extermínio
e a dificuldade de terem voz ("invasão indígena para ter voz") é a impiedade
do Estado, análoga à crueldade de Licaão.
O "circo da COP 30" (o banquete) pode ser visto como uma oferta
vazia ou uma armadilha (a "carne humana" de Licaão) que
visa testar ou manipular. A "vergonha" das potências em não financiar
totalmente a solução é uma forma de desrespeito à hospitalidade do país
anfitrião (Brasil) e à própria causa da salvação do planeta.
A maldição
A hospitalidade do Brasil (em relação aos indígenas e aos parceiros
internacionais) é a nova Lei Sagrada que, se violada, transforma a nação
ou o sistema em um monstro que deve ser detido pela Bala de Prata (o
ponto fraco: a ética, a responsabilidade e o compromisso financeiro/político).
O Brasil está diante do espelho na noite de lua cheia da COP30.
Se continuar servindo carne humana disfarçada de filantropia, o lobo cresce.
Se alguém tiver coragem de cravar a Bala de Prata, não no coração do outro, mas
no próprio peito (admitindo que liderar o clima exige abrir mão do sonho
espacial predatório, que hospitalidade verdadeira custa trilhões, não bilhões,
que voz indígena não é ornamento de plenária), talvez, só talvez, a maldição se
quebre antes do amanhecer.
