terça-feira, 2 de julho de 2024

Fios de nanotubos de carbono ✅

 


Os nanotubos de carbono ou NTC (em inglês: Carbon nanotubes ou CNTs) são alótropos do carbono com uma nanoestrutura cilíndrica. Os nanotubos foram construídos com diâmetro de comprimento na proporção de 132.000.000:1, significativamente maior do que para qualquer material. 

Estes cilíndros de moléculas de carbono possuem propriedades incomuns e que são de altíssimo valor no campo da nanotecnologia, eletrônica, óptica e outros campos tecnológicos da ciência dos materiais . 

Particularmente, devido as suas extraordinárias propriedades de condução térmica, mecânica e elétrica, os nanotubos de carbono podem ter aplicações que possibilitem inúmeras melhorias nas estruturas dos materiais.

Nanotubo de carbono – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Os nanotubos de carbono são cilindros formados por átomos de carbono que possuem extraordinárias propriedades mecânicas, elétricas e térmicas. Imagine uma folha de papel enrolada, mas feita de átomos de carbono e com a espessura de apenas um átomo. Eles são 100 mil vezes mais finos que um fio de cabelo e invisíveis até para microscópios ópticos1. Essa classe de materiais foi descoberta em 1991 por Sumio Iijima e tem sido alvo de estudos científicos desde então.

Existem dois tipos principais de nanotubos de carbono:

  1. Nanotubos de parede única: São formados por um único cilindro de carbono. Dependendo do ângulo de enrolamento e do raio do nanotubo, eles podem ser condutores ou semicondutores. Por exemplo, se forem condutores, podem transmitir eletricidade de forma muito mais eficiente que fios de cobre. Já os semicondutores são usados em circuitos eletrônicos refinados, como nanoprocessadores.

  2. Nanotubos de paredes múltiplas: São formados por vários cilindros concêntricos. Eles também têm propriedades interessantes e podem ser adicionados a polímeros sintéticos para criar nanocompósitos mais resistentes ou condutores de eletricidade.

Além disso, os nanotubos de carbono são incrivelmente resistentes à ruptura sob tração, sendo 100 vezes mais fortes que o aço e possuindo apenas 1/6 de sua densidade. Isso os torna promissores para aplicações na construção civil e até mesmo na fabricação de fuselagens de aviões, carros, foguetes e ônibus espaciais da NASA1. Recentemente, cientistas conseguiram “tecer” nanotubos em uma malha condutora, criando um cabo com tamanho suficiente para ser ligado a um circuito elétrico2. Essa tecnologia pode revolucionar a transmissão de eletricidade e outras aplicações futuras. Fascinante, não é mesmo? 😊

Os nanotubos de carbono podem ser produzidos de várias maneiras, mas três métodos comuns são:

  1. Deposição de vapor químico: Nesse processo, os átomos de carbono são depositados em um substrato a partir de um gás precursor. Isso cria nanotubos de parede única ou múltipla.

  2. Descarga de arco: Aqui, uma mistura de carbono e metais de transição é submetida a uma descarga elétrica. Isso resulta em nanotubos de parede única.

  3. Ablação a laser: Um laser é usado para vaporizar um alvo de carbono, formando nanotubos.

Esses métodos permitem criar nanotubos com propriedades extraordinárias, como alta resistência mecânica e condutividade elétrica. Fascinante, não é mesmo? 😊12

A produção em larga escala de nanotubos de carbono enfrenta alguns desafios técnicos e econômicos. Vou destacar alguns deles:

  1. Custo: A produção de nanotubos é cara, principalmente quando se busca alta pureza e uniformidade. Os métodos tradicionais, como a deposição de vapor químico, podem ser dispendiosos.

  2. Eficiência: A eficiência na conversão de carbono em nanotubos ainda não é ideal. Muitos átomos de carbono acabam formando outras estruturas, como grafite, em vez de nanotubos.

  3. Controle de tamanho e estrutura: Garantir que os nanotubos tenham o tamanho e a estrutura desejados é um desafio. A obtenção de nanotubos de parede única e com diâmetros específicos requer controle preciso das condições de síntese.

  4. Escalabilidade: Os métodos de produção precisam ser escaláveis para atender à demanda industrial. Alguns processos ainda não são viáveis em grande escala.

  5. Purificação: Após a síntese, os nanotubos geralmente estão misturados com impurezas, como catalisadores metálicos. A purificação é um passo crítico e complexo.

  6. Aplicações específicas: A otimização da produção para aplicações específicas, como eletrônica, materiais compósitos ou medicina, requer adaptações nos métodos de síntese.

Apesar desses desafios, os avanços na pesquisa e o interesse crescente em nanotubos de carbono continuam a impulsionar o desenvolvimento de técnicas mais eficientes e econômicas. 😊

Os nanotubos de carbono têm aplicações fascinantes, e uma delas é na indústria têxtil. Imagine tecidos de alta resistência que podem ser produzidos com a adição desses nanotubos. Eles substituem outras fibras, tornando os tecidos mais duráveis e robustos12. Além disso, pesquisadores da Universidade Rice, nos EUA, desenvolveram um tecido de algodão flexível que transforma o calor do sol em energia elétrica. As fibras combinadas com nanotubos de carbono geram eletricidade suficiente para abastecer uma lâmpada de LED convencional. Esse tecido inteligente dispensa o uso de bateria e pode revolucionar os dispositivos vestíveis3. Incrível, não é mesmo? 😊

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