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Eternidade 1 - Discípulos 💜

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Placenta ✅

 


A placenta (em grego, plakuos = bolo liso) é um órgão materno-fetal que começa a se desenvolver a partir da nidação, ou seja, implantação do blastocisto e é expulsa com o feto no momento do nascimento. É durante esse período de nove meses que este órgão proporciona nutrição, a troca gasosa, remoção de resíduos, uma fonte de células-tronco hematopoiéticas, endócrino e imunológico suporte para o feto em desenvolvimento.

Placenta – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A placenta é um órgão fundamental durante a gestação, conectando o bebê ao útero. Vamos explorar suas funções e formação:

  1. Nutrição e Oxigenação: A placenta fornece nutrientes, água, eletrólitos e oxigênio ao bebê através do cordão umbilical. Essa troca ocorre à medida que o bebê se desenvolve no útero.

  2. Eliminação de Resíduos: Além de nutrir, a placenta remove resíduos produzidos pelo feto, como gás carbônico, ureia e hormônios.

  3. Produção Hormonal: Ela sintetiza hormônios essenciais para a gravidez, como o HCG (gonadotrofina coriônica humana), que mantém a gestação e promove adaptações no corpo da mãe.

  4. Proteção Imunológica: A placenta protege o bebê contra infecções e regula o sistema imunológico materno.

  5. Ambiente Saudável: Ela libera hormônios para sustentar a gravidez e promover o desenvolvimento saudável do bebê123.

Se tiver mais alguma dúvida, estou à disposição! 😊

A placenta é formada durante o início da gravidez, logo após a implantação do embrião na parede do útero. Durante esse processo, as células externas formam vilosidades coriônicas, conectando os vasos sanguíneos da placenta à parede uterina. Essa conexão permite as trocas essenciais entre mãe e bebê, como fornecimento de nutrientes, oxigênio e eliminação de resíduos12. 😊

O líquido amniótico não está diretamente envolvido na formação da placenta, mas desempenha um papel crucial durante a gestação. Vamos explorar:

  • Amniótico Sac: O líquido amniótico preenche o saco amniótico, uma membrana que envolve e protege o feto. Ele consiste em água e substâncias dissolvidas.

  • Funções do Líquido Amniótico:

    1. Proteção: O líquido amniótico atua como um amortecedor, protegendo o feto contra lesões caso haja impacto ou trauma no abdômen da mãe.
    2. Nutrientes Essenciais: Contém proteínas, eletrólitos, imunoglobulinas e vitaminas que auxiliam no desenvolvimento fetal.
    3. Movimento Fetal: Permite que o feto se mova livremente no útero, contribuindo para o desenvolvimento do sistema musculoesquelético, gastrointestinal e pulmonar.
    4. Regulação Térmica: Mantém uma temperatura constante ao redor do feto, protegendo contra a perda de calor.

Em resumo, o líquido amniótico não forma a placenta, mas é essencial para o bem-estar do feto durante a gravidez12. 😊




🔬 A Arquitetura da Troca: Circulação e Barreira Placentária

O funcionamento da placenta como um sistema de suporte de vida depende de uma arquitetura que permite trocas massivas de substâncias, ao mesmo tempo que impede a mistura direta do sangue da mãe e do feto.

A Circulação Materna (No Espaço Interviloso)

O sangue materno chega à placenta através de cerca de oitenta a cem artérias espiraladas, que são ramos da artéria uterina. Essas artérias ejetam o sangue sob alta pressão para o espaço interviloso, uma vasta cavidade preenchida por sangue materno que circunda as vilosidades coriônicas fetais. O sangue banha as vilosidades, permitindo as trocas de nutrientes e gases. Em seguida, o sangue materno, agora empobrecido em oxigênio e rico em resíduos fetais, é drenado de volta para a circulação da mãe pelas veias endometriais. Esse volume de sangue no espaço interviloso é constantemente renovado, garantindo um suprimento fresco e contínuo.

A Circulação Fetal (Nas Vilosidades Coriônicas)

O sangue fetal, que precisa ser oxigenado, viaja desde o feto até a placenta através das duas artérias umbilicais, presentes no cordão umbilical. Nas vilosidades, esse sangue fetal circula em capilares muito próximos ao sangue materno. Após receber oxigênio e nutrientes, o sangue fetal retorna ao feto pela única veia umbilical, já rica em substâncias essenciais.

A Barreira Placentária

A "barreira placentária" é, na verdade, uma interface de troca. Ela consiste nas camadas de tecido que separam o sangue fetal do materno. Embora seja relativamente espessa no início da gravidez, ela se afina drasticamente no final da gestação. Essa redução na espessura (resta apenas o endotélio capilar fetal e o sinciciotrofoblasto) é fundamental, pois maximiza a taxa de difusão de gases, permitindo uma transferência eficiente de O2 e CO2 conforme o feto cresce e sua demanda aumenta. Um fator crucial que facilita a oxigenação fetal é que a hemoglobina fetal (HbF) possui uma afinidade muito maior pelo oxigênio do que a hemoglobina adulta (HbA).


🧪 O Efeito Endócrino da Placenta: Dinâmica Hormonal

A placenta é uma glândula endócrina temporária, mas essencial, que secreta diversos hormônios para sustentar a gravidez.

O hormônio mais conhecido é a Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG). Ele é crucial no início, pois sinaliza ao corpo lúteo (no ovário materno) para continuar produzindo progesterona, mantendo assim a gestação até que a placenta se desenvolva o suficiente para assumir essa função. Este hormônio é o que é detectado nos testes de gravidez.

A partir do segundo trimestre, a placenta assume a produção maciça de Progesterona e Estrogênios. A progesterona é vital para manter o miométrio (músculo uterino) relaxado (quiescente), impedindo contrações prematuras. Os estrogênios estimulam o crescimento do útero e aumentam o fluxo sanguíneo útero-placentário. Curiosamente, a produção de um tipo específico de estrogênio, o Estriol, depende de precursores fornecidos pelo fígado fetal, tornando-o um indicador indireto da vitalidade fetal.

Outro hormônio importante é o Lactogênio Placentário Humano (hPL). A função primária do hPL é modificar o metabolismo materno para priorizar o feto, o que ele faz ao induzir uma resistência à insulina na mãe. Isso eleva ligeiramente os níveis de glicose no sangue materno, garantindo que o feto tenha um suprimento contínuo de glicose. A principal implicação clínica dessa ação é que ela pode desencadear o Diabetes Mellitus Gestacional em mães suscetíveis.


🌊 Dinâmica do Líquido Amniótico: Circulação e Implicações Clínicas

O líquido amniótico é um ambiente dinâmico, constantemente reciclado pelo feto.

A circulação do líquido é mantida pelo feto. O feto degulute (ingere) o líquido amniótico, que é absorvido pelo seu trato gastrointestinal. O volume de líquido é primariamente reposto pela micção fetal (urina), que é basicamente plasma fetal diluído. Esta troca constante é vital para a saúde fetal. O volume adequado é medido clinicamente pelo Índice de Líquido Amniótico (ILA).

Alterações nesse volume podem indicar problemas de saúde:

  • Oligodrâmnio (volume de LA reduzido) frequentemente aponta para uma falha na produção de urina fetal (como em casos de agenesia renal) ou para uma ruptura da membrana amniótica. Isso coloca o feto em risco de hipoplasia pulmonar (desenvolvimento pulmonar incompleto) e compressão do cordão umbilical.

  • Polidrâmnio (volume de LA excessivo) sugere uma falha na deglutição fetal (como em atresia esofágica) ou pode estar associado ao Diabetes Gestacional Materno.

Essas estruturas e processos – a circulação eficiente, o controle hormonal e a manutenção do volume de líquido – trabalham em harmonia para garantir o desenvolvimento saudável do feto.


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