Lâmina basal – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
A lâmina basal é uma estrutura funcionalmente importante para as células. Ela delimita o tecido epitelial do tecido conjuntivo subjacente. Essa matriz é rica em proteínas e polissacarídeos, e está localizada entre as células epiteliais e a derme. Os principais componentes da lâmina basal incluem colágeno tipo IV, glicoproteínas como a laminina e a entactina, além de proteoglicanos como o perlecan. Curiosamente, durante o desenvolvimento embrionário, a lâmina basal desempenha um papel na formação de órgãos como as glândulas mamárias e os dentes12. 🌟
A lâmina basal é formada por uma matriz extracelular especializada, composta principalmente por proteínas e glicoproteínas. Aqui estão os principais componentes envolvidos na sua formação:
Colágeno tipo IV: O colágeno tipo IV é uma proteína estrutural que forma uma rede tridimensional na lâmina basal. Ele fornece resistência e estabilidade.
Laminina: A laminina é uma glicoproteína que conecta as células epiteliais à matriz extracelular. Ela desempenha um papel crucial na adesão celular e na organização da lâmina basal.
Entactina: Também conhecida como nidogen, a entactina é outra glicoproteína presente na lâmina basal. Ela ajuda a ancorar a laminina e o colágeno tipo IV.
Proteoglicanos: Os proteoglicanos, como o perlecan, são moléculas que contêm cadeias de açúcares (glicosaminoglicanos) ligadas a uma proteína central. Eles regulam a permeabilidade da lâmina basal e interagem com outras proteínas.
Outras proteínas: Além dos componentes mencionados acima, a lâmina basal também contém outras proteínas, como fibronectina e tenascina, que desempenham papéis específicos na adesão celular e na sinalização.
A formação da lâmina basal ocorre durante o desenvolvimento embrionário, quando as células epiteliais secretam esses componentes para criar uma base sólida e funcional entre o tecido epitelial e o tecido conjuntivo subjacente. 🌟 .
A lâmina basal desempenha um papel crucial na regeneração de tecidos. Quando ocorre uma lesão ou dano em um tecido epitelial (como a pele), a lâmina basal é ativada para facilitar o processo de cicatrização e regeneração. Aqui estão algumas maneiras pelas quais ela está envolvida:
Migração celular: As células-tronco e as células adjacentes à lesão recebem sinais para migrar em direção à área danificada. A lâmina basal fornece uma trilha para essas células se movimentarem.
Sinalização: A lâmina basal contém proteínas e glicoproteínas que atuam como sinais para as células. Ela ajuda a regular a proliferação celular, a diferenciação e a formação de novos tecidos.
Adesão celular: Durante a regeneração, as células precisam aderir à matriz extracelular para se organizarem corretamente. A lâmina basal fornece pontos de ancoragem para as células se fixarem.
Fatores de crescimento: A lâmina basal armazena fatores de crescimento que estimulam a divisão celular e a formação de novos tecidos.
Em resumo, a lâmina basal é essencial para a migração, adesão e sinalização das células durante a regeneração de tecidos. 🌟
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele. Ele se origina das células basais da epiderme, que estão próximas à camada basal. Geralmente, o excesso de exposição solar é um fator de risco para o desenvolvimento desse câncer12. O carcinoma basocelular começa como uma pápula brilhante, cresce lentamente e pode apresentar borda perlácea com vasos sanguíneos dilatados. Embora as metástases sejam raras, o crescimento local pode ser destrutivo1. Proteger a pele do sol e adotar hábitos saudáveis são importantes para prevenir esse tipo de câncer2. 🌟
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