Dia Mundial do Câncer: Hoje é um grande dia.

 

Dia Mundial do Câncer: Hoje é um grande dia.

Sabe aqueles dias em que você acorda feliz e radiante, tendo um dia longo e cheio de tarefas pela frente, com muita disposição para realiza-las. Por coincidência este grande dia é também o dia mundial do câncer

Esta data, celebrada anualmente em 4 de fevereiro, foi criada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) e tem o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença, promover a prevenção e incentivar o diagnóstico precoce.

A cura de alguns tipos de cancers já foram mencionados em meus livros, com tratamentos e técnicas especiais, essas inovações estão sendo estudadas e praticada com afinco e dedicação por cientistas, isso é mais importante do que o credito pela criação.

Vamos curar mais um tipo de cancer hoje, pela caridade, tem gente que já fez uma doação de 1 bilhão, não é mesmo?

Não devemos nos preocupar com a qualidade intelectual de um individuo na sociedade, por exemplo é comum ver na faculdade privada um idiota em um curso difícil e que esta lá apenas por que seu dinheiro pode pagar.

Assim é com as grandes big techs, muito dinheiro mais poucos gênios ou pessoas eficientes na gestão de recursos limitados. Quando se tem recursos ilimitados é possível criar grande entretanto existem detalhes muito específicos de base que fazem toda a diferença.


Cancer altamente mortal

Um exemplo de câncer altamente mortal é o câncer de pâncreas. Este tipo de câncer é particularmente agressivo e muitas vezes é diagnosticado em estágios avançados, o que torna o tratamento mais desafiador.

 A taxa de sobrevivência a cinco anos é extremamente baixa, cerca de 10%. Os sintomas geralmente aparecem apenas em estágios avançados e podem incluir dor abdominal, perda de peso inexplicada, icterícia (amarelamento da pele e olhos) e náuseas.

O câncer de pâncreas é difícil de detectar precocemente porque os sintomas iniciais são inespecíficos e podem ser facilmente confundidos com outras condições. Além disso, os fatores de risco incluem tabagismo, histórico familiar de câncer de pâncreas e certas condições genéticas.


O pâncreas

O pâncreas é uma glândula localizada no abdômen, atrás do estômago. Ele desempenha funções essenciais no corpo, tanto no sistema digestivo quanto no controle dos níveis de açúcar no sangue.

Aqui estão as duas principais funções do pâncreas:

Função Exócrina: O pâncreas produz enzimas digestivas que são liberadas no intestino delgado. Essas enzimas ajudam a quebrar e digerir os alimentos, facilitando a absorção dos nutrientes pelo corpo.

Função Endócrina: O pâncreas também produz hormônios, como a insulina e o glucagon, que regulam os níveis de açúcar (glicose) no sangue. A insulina ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue, enquanto o glucagon eleva esses níveis quando necessário.

O pâncreas é, portanto, uma glândula crucial para a digestão e o controle metabólico do corpo.


Ultrassonografia abdominal

A ultrassonografia abdominal pode ser usada para detectar câncer de pâncreas. Embora não seja o exame mais preciso para confirmar um diagnóstico de câncer de pâncreas, ele pode ajudar a identificar tumores, inflamações e outros sinais de câncer.

Geralmente, a ultrassonografia é usada como um exame inicial para avaliar sintomas abdominais, pois é não invasiva e não expõe o paciente à radiação. Se um tumor for suspeitado, outros exames de imagem, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, são frequentemente recomendados para uma avaliação mais detalhada.


Urina escura

A urina escura e o aumento dos níveis de bilirrubina podem ser sintomas de câncer de pâncreas. Quando o câncer de pâncreas se desenvolve, pode comprimir os ductos biliares, impedindo a bile de ser liberada para os intestinos. Isso resulta no acúmulo de bilirrubina no corpo, que pode causar icterícia (amarelamento da pele e dos olhos) e também levar a uma urina mais escura.

No entanto, é importante lembrar que esses sintomas não são exclusivos do câncer de pâncreas e podem ser causados por outras condições. Portanto, se você estiver apresentando esses sintomas, é essencial procurar um médico para uma avaliação mais detalhada e diagnóstico preciso.

Hepatite, Cirrose, Cálculos biliares, Hemólise, Câncer de fígado e Colestase, todos eles podem ser identificados com a Ultrassonografia abdominal.


O tratamento

O tratamento para câncer de pâncreas pode variar dependendo do estágio da doença e da saúde geral do paciente. Aqui estão algumas opções comuns de tratamento:

Cirurgia: Em casos em que o câncer está localizado e pode ser removido, a cirurgia é frequentemente o tratamento principal. Tipos de cirurgia incluem a pancreatectomia total (remoção completa do pâncreas) e a pancreatectomia distal (remoção de parte do pâncreas e do baço).

Quimioterapia: Uso de medicamentos para destruir células cancerígenas. Pode ser administrada antes ou após a cirurgia para reduzir o tamanho do tumor ou eliminar células cancerígenas remanescentes.

Radioterapia: Uso de raios de alta energia para destruir células cancerígenas. Pode ser usada em combinação com a quimioterapia ou como tratamento paliativo para aliviar sintomas.

Terapia-alvo: Uso de medicamentos que visam especificamente as alterações genéticas ou proteicas que ajudam o câncer a crescer.

Imunoterapia: Estimulação do sistema imunológico do paciente para ajudar a combater o câncer.

Controle da dor: Tratamentos para aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida, especialmente em casos avançados.

Cada paciente pode ter um plano de tratamento personalizado, e é importante discutir todas as opções com o médico para encontrar a melhor abordagem para o caso específico.


Consequências do câncer de pâncreas

Quando o câncer de pâncreas se espalha para outros órgãos, ele pode afetar vários locais no corpo. Os órgãos mais comumente envolvidos incluem:

Fígado: O câncer de pâncreas frequentemente se espalha para o fígado, uma vez que o fígado é um órgão próximo e tem uma alta circulação sanguínea.

Pulmões: O câncer pode se metastatizar para os pulmões, causando dificuldades respiratórias e outros sintomas relacionados.

Peritônio: A disseminação para o peritônio (a membrana que reveste a cavidade abdominal) é comum e pode causar dor abdominal intensa.

Linfonodos: Os linfonodos próximos ao pâncreas podem ser afetados, o que pode levar a inchaço e outros sintomas.

Ossos: Em casos avançados, o câncer pode se espalhar para os ossos, causando dor e fragilidade óssea.

O estadiamento do câncer de pâncreas é crucial para determinar a extensão da disseminação e para planejar o tratamento adequado. 


Estadiamento do câncer de pâncreas

O estadiamento do câncer de pâncreas é um processo que ajuda a determinar a extensão da doença e a escolher o melhor tratamento. O sistema de estadiamento mais comum é o sistema TNM, desenvolvido pela American Joint Committee on Cancer (AJCC). Este sistema avalia três fatores principais:

Tumor (T): Indica o tamanho e a extensão do tumor primário.

Nódulos linfáticos (N): Descreve se o câncer se espalhou para os linfonodos próximos.

Metástase (M): Indica se o câncer se espalhou para outras partes do corpo.

Com base nesses critérios, o câncer de pâncreas é classificado em diferentes estágios, de 0 a IV. Aqui está um resumo dos estágios:

Estágio 0: Tumor muito pequeno e localizado, sem disseminação para linfonodos ou outros órgãos.

Estágio I: Tumor localizado, sem disseminação para linfonodos ou outros órgãos.

Estágio II: Tumor maior, pode ter se espalhado para linfonodos próximos, mas sem metástase.

Estágio III: Tumor maior, com disseminação para linfonodos próximos e/ou invasão de grandes vasos sanguíneos, mas sem metástase.

Estágio IV: Tumor que se espalhou para outros órgãos, como fígado, pulmões, peritônio ou ossos.

O estadiamento ajuda a definir o plano de tratamento mais adequado e a prever o prognóstico do paciente. 


Definições para o Estágio IV

Esse é o ultimo estagio da doença, onde a pessoa esta com os dias contados, entretanto ainda há salvação, alguns transplantes e um tratamento com medula óssea podem prolongar a vida do paciente.

O transplante de medula óssea é um tratamento que pode ser indicado para alguns tipos de câncer, especialmente aqueles que afetam a medula óssea, como leucemias, linfomas e mieloma múltiplo. Quando o câncer se espalha para os ossos, o transplante de medula óssea pode ajudar a substituir a medula óssea defeituosa por células-tronco saudáveis, que podem restaurar a produção de células sanguíneas e do sistema imunológico.

Existem dois tipos principais de transplante de medula óssea:

Transplante autólogo: As células-tronco saudáveis são retiradas do próprio paciente antes do tratamento com quimioterapia ou radioterapia e, em seguida, são reinfundidas após o tratamento.

Transplante alogênico: As células-tronco saudáveis são retiradas de um doador compatível e transplantadas para o paciente.

O transplante de medula óssea é um procedimento complexo e requer cuidados pós-transplante para prevenir complicações, como infecções e rejeição do enxerto. É importante discutir todas as opções de tratamento com um oncologista para determinar a melhor abordagem para o caso específico.


Transplantes

Realizar um transplante combinado de fígado, pulmões, peritônio e pâncreas em um único paciente apresenta vários desafios significativos. Aqui estão alguns dos principais:

Complexidade Cirúrgica: A cirurgia seria extremamente complexa e arriscada, exigindo uma equipe altamente especializada e experiência em transplantes múltiplos.

Rejeição Imunológica: Cada órgão transplantado pode ser rejeitado pelo sistema imunológico do paciente, exigindo um regime rigoroso de imunossupressores, que podem aumentar o risco de infecções e outros efeitos colaterais.

Recuperação Pós-Operatória: A recuperação de múltiplos órgãos transplantados seria mais longa e desafiadora, com um maior risco de complicações pós-operatórias.

Disponibilidade de Dadores: Encontrar doadores compatíveis para todos os órgãos necessários ao mesmo tempo é extremamente difícil e improvável.

Custo e Recursos: Transplantes múltiplos são extremamente caros e exigem muitos recursos médicos e hospitalares, o que pode ser um desafio em muitos sistemas de saúde.

É fator fundamental que todos os órgãos sejam de um doador em particular, aumentando as chances de sucesso do paciente.


Conclusão

O Dia Mundial do Câncer é um momento de reflexão sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do apoio à pesquisa científica. A luta contra o câncer é um esforço contínuo, e cada um de nós pode fazer a diferença, seja através da conscientização, da doação ou do apoio aos pacientes e suas famílias.


#Oncologia #Doação #Ultrassonografia #UICC



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