Geleiras



Geleira (português brasileiro) ou glaciar (português europeu) é uma grande e espessa massa de gelo formada em camadas sucessivas de neve compactada e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de movimento e se desloca lentamente, em razão da gravidade, relevo abaixo, provocando erosão e sedimentação glacial.

Geleira – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Uma geleira, também conhecida como glaciar, é uma extensa massa de gelo que se forma durante um longo período, podendo levar até 30 mil anos para se concretizar. Essas formações são mais comuns em lugares onde ocorre grande acúmulo de neve, sendo que esse fenômeno deve ser superior ao processo de degelo na região1. A neve é cristalizada e compactada em camadas, formando uma extensa massa de gelo. Vale ressaltar que as geleiras são extremamente importantes para a manutenção da vida na Terra, já que elas armazenam cerca de 70% da água doce existente no planeta2. 🏔️❄️

Existem três tipos principais de geleiras:

  1. Geleiras alpinas (ou geleiras de vale): Essas geleiras se formam nas montanhas e ocupam os vales entre picos. O acúmulo maior de gelo ocorre nos vales das montanhas.

  2. Geleiras continentais (ou geleiras de latitude): Essas são as massivas e consumidoras, cobrindo grandes porções de terra. Elas envolvem tudo à vista com uma camada de gelo e atualmente cobrem os polos da Terra, a Groenlândia e outras regiões muito frias.

  3. Geleiras piemonte: Esse tipo ocorre quando uma geleira flui de uma montanha para uma área mais plana, espalhando-se como um leque1. 🏔️❄️

O derretimento das geleiras é um fenômeno preocupante com consequências significativas para o nosso planeta. Aqui estão alguns impactos das mudanças climáticas nas geleiras:

  1. Aumento do nível do mar: À medida que as geleiras derretem, a água resultante contribui para o aumento do nível dos oceanos. Estimativas indicam que o derretimento acelerado pode elevar o nível do mar em até 24 centímetros nos próximos 90 anos, considerando geleiras, calotas polares e mantos de gelo1.

  2. Alterações nas correntes oceânicas: O degelo das geleiras nos polos está desacelerando as correntes oceânicas, afetando a climatologia global e causando eventos meteorológicos extremos em todo o mundo2.

  3. Riscos para regiões específicas: Algumas áreas enfrentarão mais chuvas devido ao derretimento das geleiras, o que pode resultar em deslizamentos de terra e enchentes constantes3.

  4. Perda de água doce: As geleiras são importantes reservatórios de água doce. Se continuarem a derreter, isso afetará a disponibilidade de água para comunidades e ecossistemas.

Em resumo, o derretimento das geleiras é um sinal alarmante das mudanças climáticas e exige ação global para mitigar seus efeitos. 🏔️❄️

Estação Antártica da Grande Muralha

 

A Estação da Grande Muralha (chinês tradicional: 長城站, chinês simplificado: 长城站, pinyin: Chángchéng Zhàn) é a primeira estação de pesquisa chinesa na Antártica.

Está localizada na Ilha do Rei George, 2,5 Km da Estação Frei Montalva chilena, e a 960 Km do Cabo Horn.

A estação tem estado sobre uma rocha livre de gelo, cerca de 10 metros acima do nível do mar. No verão, suporta até 40 pessoas; no inverno, a população máxima é de 14 indivíduos.

Foi aberta em 20 de fevereiro de 1985.

Estação Antártica da Grande Muralha – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A Estação da Grande Muralha é a primeira estação de pesquisa chinesa na Antártica. Ela está localizada na Ilha do Rei George, a 2,5 km da Estação Frei Montalva chilena e a 960 km do Cabo Horn. A estação foi inaugurada em 20 de fevereiro de 1985 e fica sobre uma rocha livre de gelo, cerca de 10 metros acima do nível do mar. Durante o verão, ela suporta até 40 pessoas, enquanto no inverno, a população máxima é de 14 indivíduos1. 🇨🇳🏔️


A pesquisa na Estação da Grande Muralha tem diversos objetivos científicos. Alguns deles incluem:

  1. Estudos climáticos e atmosféricos: A estação coleta dados sobre o clima, a atmosfera e os ventos na região antártica. Isso ajuda a entender melhor as mudanças climáticas globais e os padrões meteorológicos.

  2. Pesquisa glaciológica: Os cientistas estudam as geleiras, a neve e o gelo para entender os processos de formação e derretimento. Isso é importante para prever o aumento do nível do mar e os impactos nas regiões costeiras.

  3. Biologia e ecologia: A fauna e flora antárticas são únicas e adaptadas a condições extremas. Os pesquisadores estudam a biodiversidade, os ecossistemas marinhos e terrestres, bem como as adaptações das espécies à vida no gelo.

  4. Geologia e geofísica: A Antártica é um laboratório natural para estudar a crosta terrestre, a tectônica de placas e os processos geológicos. Isso ajuda a entender a evolução da Terra ao longo do tempo.

  5. Monitoramento ambiental: A estação coleta dados sobre poluentes, radiação solar, ozônio e outros fatores ambientais. Isso contribui para a conservação e proteção do ecossistema antártico.

Em resumo, a pesquisa na Estação da Grande Muralha visa expandir nosso conhecimento sobre a Antártica e seus impactos globais. 🌏🔬

Sim, a Estação da Grande Muralha participa de colaborações internacionais de pesquisa na Antártica. A cooperação científica é fundamental para avançar nosso entendimento sobre o continente gelado. Alguns exemplos de colaborações incluem:

  1. Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR): O Brasil colabora com a China e outros países na pesquisa antártica. A Estação da Grande Muralha interage com a Estação Antártica Comandante Ferraz, operada pelo Brasil.

  2. Programa Antártico Chileno (INACH): A proximidade geográfica entre a Estação da Grande Muralha e a Estação Frei Montalva chilena facilita a colaboração em estudos climáticos, biológicos e geológicos.

  3. Colaborações científicas multilaterais: A Antártica é um ambiente compartilhado por várias nações. Pesquisadores de diferentes países trabalham juntos em projetos relacionados à mudança climática, ecossistemas marinhos, glaciares e muito mais.

Essas colaborações promovem a troca de conhecimento e a realização de pesquisas abrangentes, beneficiando a ciência global. 🌐🔬

Escultura de gelo

 


Escultura de gelo é uma forma de escultura que utiliza o gelo como matéria-prima. Elas podem ser abstratas ou realistas e podem ser funcionais ou puramente decorativas. Esculturas de gelo são geralmente associadas a eventos especiais ou extravagantes, devido à sua duração limitada.

Escultura de gelo – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A escultura de gelo é uma forma de arte que utiliza o gelo como matéria-prima. Essas esculturas podem ser abstratas ou realistas, funcionais ou puramente decorativas. Geralmente, estão associadas a eventos especiais ou extravagantes devido à sua duração limitada1. O tempo de vida de uma escultura de gelo é determinado principalmente pela temperatura do ambiente, variando de meros minutos a meses. Existem vários festivais de gelo realizados em todo o mundo, promovendo competições de esculturas de gelo. Um exemplo notável é o Festival Internacional de Esculturas de Gelo e Neve de Harbin na China. Lá, artistas esculpem incríveis obras de arte em gelo, transformando o cenário em um mundo mágico de formas congeladas e brilhantes. Se você tiver a oportunidade, vale a pena conferir essas criações efêmeras! 🌟🧊🎨

1: Wikipédia

Antártida

 


Antártida ou Antártica é o mais meridional e o segundo menor dos continentes (maior apenas que a Austrália), com uma superfície de 14 milhões de quilômetros quadrados. Rodeia o polo Sul, e por esse motivo está quase completamente coberta por enormes geleiras (glaciares), exceção feita a algumas zonas de elevado aclive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte da península Antártica. Sua formação se deu pela separação do antigo supercontinente Gondwana há aproximadamente 100 milhões de anos e seu resfriamento aconteceu nos últimos 35 milhões de anos.

Antártida – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A Antártida, também conhecida como Antártica, é o mais meridional e o segundo menor dos continentes, com uma superfície de 14 milhões de quilômetros quadrados. Ela circunda o Polo Sul e está quase completamente coberta por enormes geleiras (glaciares), exceto por algumas zonas de elevado aclive nas cadeias montanhosas e na extremidade norte da península Antártica1.

Este continente é notável por suas condições extremas: é o mais frio, mais seco e tem a maior média de altitude do planeta. A temperatura mais baixa da Terra (-93,2 °C) foi registrada na Antártida, e muitos a consideram um grande deserto polar devido à baixa taxa de precipitação no interior12. Além disso, ventanias com velocidades de aproximadamente 100 km/h são comuns e podem durar vários dias, com ventos de até 320 km/h já registrados na área costeira1.

Juridicamente, a Antártida está sujeita ao Tratado da Antártida, pelo qual as várias nações que reivindicavam territórios no continente concordam em suspender suas reivindicações, abrindo o continente à exploração científica. Por esse motivo, não tem população permanente, embora tenha uma população provisória de cientistas e pessoal de apoio nas bases polares, que oscila entre mil (no inverno) e quatro mil pessoas (no verão)1.34

O nome “Antártida” tem origem no grego antigo “ανταρκτικός”, que significa “oposto ao Ártico”. Convencionalmente, adotou-se a forma “Antártida”, mesmo que contraditória quanto à origem etimológica do termo1.5


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