Se uma fonte de alimento está disponível entre dois leões, o azul e o vermelho. Quem iria comer o alimento?
Pelo instinto animal ocorreria o confronto. Pelo instinto diplomático ocorreria a partilha do alimento.
O ser ignorante versus o ser pensante.
O equilíbrio mental vem das experiências vividas e adquiridas ao longo do tempo.
O idoso tem uma longa linha de vida. Eles se isolam dos mais jovens, o contato com idosos semelhantes aumenta a qualidade de socialização.
Independente do longo da história, homens poderosos “peças do tabuleiro” tendem a manter o status, que faz com que as tentações de impor o poder sobre outros sobressaiam sobre o equilíbrio.
A competição deve manter empatia, amizade e bom senso.
O ódio pelo vermelho ou pelo azul, pode tornar os interesses da sobrevivência humana em “ check ”.
Disputas ocorrem o tempo todo na natureza, a cadeia alimentar, onde a caça é o alimento do caçador. A mesma disputa pode ser vista, de um ângulo diferente, em uma razão da qual dois indivíduos disputam um único prêmio.
Existe uma história em que dois burros estão presos, e só conseguem comer se trabalharem juntos e dividir. Entre dois leões não há amizade ou cooperação, é uma questão de sobrevivência, de quem cederá primeiro, o azul ou o vermelho.
O tratamento é a necessidade de haver sempre dois lados de uma mesma moeda. O lado que apresenta a opinião e o lado que discorda da opinião. Assim como há o gênero masculino e o gênero feminino.
Essa dualidade é presente em tudo que existe e elas se colidem em diversos momentos da vida. Saber que o instinto o leva ao combate, a inteligência move maneiras de contornar, expõem estratégias para a melhor resolução do conflito.
Uma sociedade inteligente não usaria métodos de combate direto, meios sutis de resolução são as melhores respostas. Por exemplo pessoas infiltradas que fornecem informações, por um lado fazem parte de algo, vivenciam aquela empreitada, mas mesmo assim ainda conseguem discernir o lado que esta sua lealdade.
Independente do lado, um deles é o ser ignorante e o outro o ser pensante. O ignorante sempre vai impor sua vontade sem se preocupar com o lado afetado, como se fosse guiado por tradições ancestrais, moralidade, desprezo pela classe ou qualquer outra repulsa que julga ser erradicada. O ser pensante vai além do benefício próprio está disposto a sacrificar um estilo de vida em detrimento ao outro, busca a resolução para o bem maior das partes envolvidas e acolhe a ignorância com uma amostra superior de sabedoria. Mesmo que essa humildade seja julgada como fraqueza o ser pensante age com equilíbrio fornecendo meios para a coexistência de ambos.
Ao mostrar toda sua sabedoria acumulada de seus anos de vida, seja humilde, a humanidade estabelece um equilíbrio mental natural com a idade. As comparações com outros podem ser muito amplas, o ego, ou o sentimento que o leva a mostrar suas qualidades não pode ser uma faísca que acende a uma fogueira.
Grupos sociais de idade comum, a sociedade ou a civilização costuma fazer isso quando somos jovens, em um determinado momento, as pessoas são separadas. A exclusão ou a solidão de um indivíduo, causa efeitos negativos na convivência com outros.
Membros que compartilham da mesma idade, é algo como uma igualdade, um respeito mútuo, é uma forma de espelho, que o mantem no presente.
Pela idade ou por herança, algumas pessoas concentram poder para mover a civilização ou uma sociedade, exercendo influencia, buscando um patamar elevado mesmo que já estejam no topo, esse tipo de poder pode quebrar o equilíbrio, impondo à vontade contra outro. De um modo geral há meios para se obter qualquer coisa, eventos e situações podem ser manipulados.
Nessa competição, a honestidade, não fazer com o outro aquilo que não se gostaria que fizesse com você, tem muita força. O bom senso é o ideal para evitar consequências negativas. Um pouco de empatia e amizade podem auxiliar, um herói só é um herói ao vencer o vilão, e é bem simples a troca de papeis, tudo depende de um ponto de vista.
Quando se trata da sobrevivência do coletivo, a humanidade, o equilíbrio deve existir a tensão ocasionada pelos lados opostos, deve ser observada, como em um jogo de xadrez uma ameaça ao rei, deve ser estrategicamente resolvida.
Perceba que a herança, pela memória, passa de geração em geração, tanto para o lado azul quanto para o lado vermelho, em situações e pontos de vistas diferentes, esse acumulo de tensão e rivalidade é de um equilíbrio natural, que domina o campo, a disputa, a porta para o entendimento acordos e encerramento de trivialidades. Sem exacerbar nenhum dos lados, os conflitos se tornam estáveis.
Palavras chaves: Rivalidade, Herança, Tentações e Igualdade.