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Eternidade 1 - Discípulos 💜

Compre agora! Click nos Links !  ✔ Clube de Autores   ✔  Hotmart   ✔ Google Play   ✔ Uiclap   Lançamento! Eternidade 1 - Discípulos  É basicamente um livro/agenda, um lugar  para ter o controle do espaço e tempo. Sobre a Verdade Absoluta e o questionamento caótico. Economia da argentina, Guerra, Space X, Fome, Política americana, Antártida, Inundações do Rio grande do Sul, Guerra no Oriente Médio, Vacinas e Estação Espacial Internacional.  Considerações do Autor Este livro foi um desafio, muitas dificuldades enfrentei até a publicação. Neste livro você vai encontrar a forma de ler e usa-lo para o controle do tempo. Administrando sua vida da melhor maneira possível. É um livro sobre sonhos, de tudo aquilo que uma pessoa pode conseguir. Sempre em busca da sobrevivência humana no caos. São 13 capítulos que contam como parte dos 20 dias do planejamento, representam os meses do ano com um mês especial dedicado as férias. Bem didático, com imagens ...

Socorro a tarifação



Socorro a tarifação 

Muitas empresas estão desesperadas, com os 50% de tarifas impostas pelo governo de Donald Trump.

Setores como café, carne bovina, frutas (especialmente manga, açaí e uva), têxteis, calçados e móveis estão entre os mais impactados, enquanto produtos estratégicos como aeronaves (Embraer), petróleo, suco de laranja, celulose e autopeças foram incluídos em uma lista de 694 isenções, reduzindo o impacto econômico imediato. 

Setores como o agronegócio (café, carne) e a indústria (têxtil, calçados) enfrentam desafios maiores devido à compressão de margens e à perda de competitividade no mercado americano.

É certo que manobras econômicas devem ser realizadas, seja por ações do governo ou por conta própria para contornar as tarifas.

Para o Brasil alguns produtos tarifados podem ter seu escoamento no Mercosul.

Em especial o comércio com a Argentina, que tem uma boa relação com os Estados Unidos.
Distribuir produtos de alto valor agregado a países membros do Mercosul, abrem espaço para uma diminuição do prejuízo, já que para alguns o escoamento no mercado interno é inviável.

É fundamental que uma empresa brasileira mantenha o alinhamento com o governo, em outras palavras, significa ir junto com a maré.

Logo, movimentar a economia do Mercosul é uma vantagem para conquistar comércio na Europa.

Embora ainda haja resistência por parte dos europeus por produtos na agropecuária, ainda sim é o caminho para novos mercados.




Com menor valor em caixa, menos dólares e menos vendas para os Estados Unidos, significa prejuízo para empresa. Além de ajustar os preços dos produtos, deverá diminuir o estoque para essa exportação, levando em consideração do alto custo para fabricar e vender.

Essa nova avaliação da cadeia de suprimentos permite a empresa rever seus investimentos, dar atenção a sua equipe e explorar ganhos mais rápidos.


Algumas empresas tem sua relação com os Estados Unidos mais íntima. Significa que formas de compra e venda são decididos negociando diretamente, isso abre espaço para uma competição desleal.

Ou seja, um mesmo nicho tarifado pode negociar isoladamente para ganhar exceções, ganhado particularidade no comércio, enquanto os demais não tem esse privilégio.

Por exemplo as empresas de aviação.




Embora o Brasil seja um país capitalista, na situação de crise emergente o comunismo se faz eficaz. Nessa estratégia você soma a quantidade de produtos para minimizar o impacto do setor, ou seja uma venda de uma grande empresa dividirá seus ganhos com parceiros menores repassando parte da venda para que este complemente com seus produtos.

A Força da Cooperação Setorial

A ideia de que empresas de um mesmo setor se unam para mitigar o impacto das tarifas é uma estratégia poderosa. A união de forças permite:

Poder de negociação: Quando um setor inteiro se une, ele ganha mais força para negociar com o governo e buscar melhores condições de comércio.
No setor de carne bovina, empresas como JBS e Marfrig, que possuem operações nos EUA, podem coordenar esforços com produtores menores para manter a competitividade do setor como um todo.

Aproveitamento de oportunidades: Uma empresa maior pode, de fato, repassar parte de seus ganhos ou pedidos para parceiros menores, garantindo que o setor como um todo se mantenha ativo e funcional. Isso pode ser especialmente útil para empresas que produzem componentes ou matérias-primas.

A união setorial permite que empresas identifiquem mercados alternativos de forma mais eficiente. Por exemplo, a Suzano, no setor de celulose, pode redirecionar parte de suas exportações para a Ásia, onde mantém escala global e custos competitivos, enquanto apóia outras empresas do setor florestal.

Compartilhamento de custos: A união em uma associação de classe permite que as empresas compartilhem os custos de lobby, pesquisa de mercado e busca por novos mercados, tornando esses investimentos mais acessíveis para todos.
Investimentos em lobby internacional, pesquisa de mercado e certificações para novos mercados (como a Europa) podem ser custeados coletivamente, reduzindo o ônus para empresas menores.
A criação de consórcios de exportação no Mercosul pode facilitar a entrada de produtos brasileiros em mercados regionais, com custos compartilhados para logística e promoção comercial.



A Estratégia Completa para as Empresas Brasileiras

Combinando todos os pontos, a estratégia ideal para uma empresa brasileira enfrentar as tarifas poderia ser:

Redirecionar o foco para o Mercosul: O bloco econômico é o porto seguro para o escoamento de produtos, especialmente os de alto valor agregado. Reduzir estoques destinados ao mercado americano e ajustar a produção para mercados alternativos (Mercosul, Ásia, África) é uma medida imediata para minimizar perdas. Isso envolve renegociar contratos com fornecedores e otimizar logística.

Ajustar a estrutura de custos: Reavaliar a cadeia de suprimentos, diminuir o estoque e focar em ganhos rápidos são cruciais para manter a saúde financeira da empresa. Hedging cambial e diversificação de moedas em transações comerciais são estratégias recomendadas.
Investir em eficiência operacional e inovação tecnológica pode ajudar a reduzir custos de produção, mantendo a competitividade em outros mercados.
Adotar cláusulas contratuais como DDP (Delivered Duty Paid) com revisões periódicas para evitar prejuízos com tarifas inesperadas.

Manter o alinhamento com o governo: Seguir as políticas de comércio exterior do governo brasileiro e do Mercosul, que podem abrir portas para novos mercados como a Europa.
Acompanhar negociações do Brasil na OMC e no Mercosul para antecipar oportunidades em novos mercados.
Participar de programas de incentivo, como o pacote de socorro do governo federal, e buscar apoio de governos estaduais.

Engajar-se em negociações coletivas: Participar ativamente de associações de classe para ganhar força, negociar melhores condições e garantir que a competição no setor seja justa, evitando a vantagem de empresas que conseguem negociações autônomas.
Associações de classe, como o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) ou a Abrafrigo (carne bovina), podem coordenar esforços para negociar com o governo brasileiro e buscar medidas de apoio, como subsídios ou linhas de crédito.

A união de empresas em um setor pode ser uma das estratégias mais eficazes para superar momentos de crise, transformando uma fraqueza individual em uma força coletiva.

Sobre mim, o Autor

Analista Pragmático e Estratégico
O autor não se limita a descrever o problema das tarifas, mas imediatamente propõe um plano de ação abrangente. Isso reflete um pensamento pragmático e focado em soluções. A análise vai além de uma única tática, combinando diversas frentes para criar uma estratégia completa e coerente.

Visão Holística: O plano integra elementos de microeconomia (adaptação de custos e cadeia de suprimentos), macroeconomia (alinhamento com a política externa do governo) e relações comerciais (Mercosul e Europa). Essa abordagem holística mostra que o autor entende que a sobrevivência da empresa depende da sincronia entre a gestão interna e o cenário global.

Ênfase na Cooperação Setorial: O ponto mais distintivo da análise é a valorização da cooperação sobre a competição individual. A defesa da associação de classe como uma força capaz de negociar com o governo e mitigar a competição desleal é um insight crucial. O autor vê a união de empresas como uma forma de criar resiliência coletiva, um princípio fundamental para superar crises setoriais.

Percepção de Mercado: O autor demonstra um conhecimento aguçado das dinâmicas comerciais, identificando setores mais vulneráveis (agronegócio, têxtil) e aqueles com maior poder de negociação ou status estratégico (aeronaves, petróleo). 

A sugestão de focar em produtos de alto valor agregado e de usar o Mercosul como "ponte" para a Europa indica uma abordagem estratégica de longo prazo, buscando não apenas sobreviver, mas também expandir.

O autor é o de um pensador estratégico que acredita na combinação de eficiência interna, diversificação de mercados e, principalmente, ação coletiva como o caminho mais eficaz para as empresas brasileiras navegarem em um cenário de protecionismo e incerteza global.



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