terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Rússia na Defesa Contra Asteroides

Rússia na Defesa Contra Asteroides

Dado a taxa de meteoros e meteoritos que acompanham o campo magnético da terra, diferente dos pólos geográficos, que se movimentam ao longo do tempo. Significa que a Rússia deveria se importar mais com a capacidade de abater asteroides especialmente quando são guiados diretamente para a Sibéria.

Campo Magnético e Trajetória de Meteoroides:

A gravidade é afetada pelo campo magnético da terra, assim como a Pressão Atmosférica, essa influência ocorre em partículas carregadas, como as do vento solar, mas sua influência sobre objetos sólidos como meteoroides é baixa. A trajetória de um meteoroide é determinada principalmente pela gravidade da Terra e por outros fatores como a velocidade e o ângulo de entrada na atmosfera, o tamanho de sua massa afeta diretamente nessa trajetória.

A força de atração orbital da terra direciona pequenos meteoritos para as linhas do campo magnético, um asteroide maior tem a força suficiente para ignorar essa atração, podendo cair em local imprevisível.

Pressão Atmosférica: É influenciada por fatores como temperatura, umidade e altitude. Todos influenciados pelo campo magnético da terra.

O caminho orbital é interligado com o campo magnético da terra, estabelecendo pressões e direcionando forças, assim como o movimento das auroras boreais. É importante saber que essa ligação de fatores são consequências das forças do universo.

É muito simples perceber essa força, moldando a diretoria, como a gravidade, Ao entrar na atmosfera da terra um objeto vai superaquecer, e isso já está dentro do sistema, o calor sobe, é como lançar uma pedra na água, ou uma bala, você poderá ver o desvio. 

Impactos de asteroides na Sibéria

Evento de Tunguska (1908): O mais famoso e estudado dos impactos, ocorreu na região de Tunguska, na Sibéria central. Um objeto celeste, possivelmente um cometa ou um asteroide, explodiu na atmosfera, devastando uma área de mais de 2.100 km² de floresta. A explosão foi tão poderosa quanto milhares de bombas atômicas, e ainda hoje intriga os cientistas, que buscam desvendar o mistério desse evento.

Apesar das dificuldades, os cientistas estimam que o objeto que causou a explosão de Tunguska tinha entre 50 e 190 metros de diâmetro.

Logo dado as explicações acima, qualquer meteoro menor que 50 metros de diâmetro que entre na atmosfera da terra tem o potencial de entrar numa rota para a Sibéria.


Estabelecendo as Defesas

Primeiro faremos um engenharia reversa, criando um foguete que sai da atmosfera terrestre ou até a linha Kármán, em sua máxima velocidade, o tempo será fundamental para estimar o período exato de uma manobra defensiva. A distância da Terra até a Linha de Kármán é de aproximadamente 100 quilômetros acima do nível do mar.

O foguete russo Angara-A5 é um dos mais rápidos a atingir 100 quilômetros de altitude. Este foguete de três estágios, com uma massa de cerca de 773 toneladas, pode transportar aproximadamente 24,5 toneladas para o espaço e atinge velocidades superiores a 25 mil quilômetros por hora em poucos minutos. Ele foi projetado para colocar cargas em órbita baixa e é um exemplo da ambição da Rússia em se manter como uma potência espacial.

O foguete russo Angara-A5 leva aproximadamente 5 a 7 minutos para atingir uma altitude de 100 quilômetros.

Em segundo lugar, vamos estabelecer uma regra básica, qualquer objeto que ultrapasse a linha dos 100 quilômetros de altitude, aproximadamente 5 a 7 minutos para a reação. Partindo da premissa que se um foguete é capaz de atingir essa velocidade, um meteoro também seria rápido o bastante.

Em terceiro, prepararemos os estágios de detecção, que consistem em detectar os asteroides antes de linhas demarcadas no espaço.

Quanto maior for o número de satélites orbitando o espaço cislunar, maiores as chances de êxito na operação de defesa.

A defesa contra asteroides é um esforço complexo que requer avanços tecnológicos, estratégias bem planejadas e cooperação internacional. A Rússia, com seu histórico de lançamentos espaciais e desenvolvimentos tecnológicos como o foguete Angara-A5, está bem posicionada para contribuir significativamente para essa causa global.

Empatia do Brasil

Um asteroide de 50 metros de diâmetro atingindo o meio da Amazônia teria consequências devastadoras. Aqui estão alguns dos impactos potenciais:

Explosão Inicial

  • Bola de Fogo: Ao entrar na atmosfera, o asteroide superaqueceria e formaria uma bola de fogo, liberando uma quantidade imensa de energia, semelhante a uma explosão nuclear de grande porte.

  • Tremor Sísmico: A explosão geraria um tremor sísmico significativo, semelhante a um terremoto de grande magnitude.

Destruição Local

  • Desflorestação: A explosão e o calor intenso incendiariam vastas áreas de floresta, causando uma desflorestação extensa.

  • Destruição de Infraestrutura: Qualquer infraestrutura na região, como vilarejos, estradas e pontes, seria destruída ou severamente danificada.

Impacto Ambiental

  • Poluição do Ar: A explosão liberaria grandes quantidades de fumaça e cinzas na atmosfera, afetando a qualidade do ar e potencialmente causando problemas respiratórios para a população.

  • Destruição de Habitat: A devastação da floresta amazônica afetaria gravemente a biodiversidade, destruindo habitats de inúmeras espécies de plantas e animais.

Impacto Social

  • Deslocamento de Pessoas: A destruição de comunidades e infraestrutura levaria ao deslocamento de milhares de pessoas, criando um grande fluxo de refugiados.

  • Impacto Econômico: A região amazônica é crucial para a economia global devido à sua biodiversidade e recursos naturais. A destruição causaria um impacto econômico significativo.

Conclusão

Um impacto de um asteroide de 50 metros na Amazônia seria um evento catastrófico, com consequências ambientais, sociais e econômicas devastadoras. A prevenção e a defesa contra asteroides são, portanto, questões críticas para proteger nosso planeta.


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