A criogenia é uma área do conhecimento científico e tecnológico cujas atividades são desenvolvidas em torno dos fenômenos que ocorrem em temperaturas muito baixas; assim como desenvolvimento de meios, processos e equipamentos para se atingir tais temperaturas usualmente inferiores a -150 °C.
Pode ser desmembrada em diversas especialidades presentes principalmente na física, química, biologia, engenharia aeroespacial e ciências da saúde.
A criogenia não deve ser confundida com o ramo exploratório e controverso da criônica, no qual busca-se a reanimação celular de seres humanos mortos e congelados. Trata-se de procedimentos não endossados pela Sociedade de Criogenia da América.
Criogenia – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
Criogenia é a ciência que estuda os efeitos de baixas temperaturas em processos específicos. Em geral, o termo é usado para se referir a situações em que as temperaturas estão abaixo de -150 °C. Existem várias aplicações da criogenia, incluindo a conservação de embriões e de alimentos1.
No contexto da criogenia humana, trata-se do congelamento do corpo após a morte a uma temperatura extremamente baixa, cerca de -196 °C. Esse processo visa preservar o corpo e o cérebro por vários anos, com a esperança de que, no futuro, seja possível restaurar a vida e a saúde. Aqui estão os principais pontos sobre a criogenia humana:
Para que serve:
- A criogenia humana tem como objetivo manter o corpo e, principalmente, o cérebro preservados, evitando sua deterioração.
- A esperança é que, no futuro, a medicina desenvolva curas para doenças que causaram a morte da pessoa, permitindo a reanimação.
Indicações:
- É indicada em casos de doenças graves sem tratamento médico eficaz, como o câncer.
- Não é recomendada para casos de morte cerebral, pois o foco é restaurar a vida com o cérebro intacto.
Como funciona:
- A criogenia reduz a temperatura do corpo, promovendo um processo de vitrificação.
- Os fluídos corporais ficam em um estado semelhante ao do vidro, evitando a formação de cristais de gelo dentro das células.
- A técnica parte do princípio de que estar legalmente morto não significa estar irreversivelmente morto.
Processo de criogenia:
- Após a morte clínica, o corpo é resfriado com gelo e outras substâncias frias.
- Anticoagulantes são injetados para evitar a coagulação do sangue.
- O corpo é transportado para um laboratório de criogenia, onde é guardado.
- Durante o transporte, a equipe mantém a circulação sanguínea para levar oxigênio a todo o corpo2.
Embora ainda não seja possível realizar criogenia humana no Brasil, existem empresas nos Estados Unidos que praticam esse processo para pessoas de todo o mundo. É uma área fascinante da ciência, repleta de desafios e possibilidades para o futuro! 🌟🧪🧬
O processo de criogenia é fascinante e envolve técnicas complexas para preservar o corpo ou o cérebro em temperaturas extremamente baixas. Aqui estão os principais passos:
Preparação:
- Após a morte clínica, o corpo é resfriado rapidamente com gelo e substâncias crioprotetoras.
- Anticoagulantes são administrados para evitar a coagulação do sangue.
Vitrificação:
- A técnica de vitrificação é usada para evitar a formação de cristais de gelo dentro das células.
- Os fluídos corporais ficam em um estado semelhante ao vidro, preservando as estruturas celulares.
Transporte e armazenamento:
- O corpo é transportado para um laboratório de criogenia.
- Lá, é armazenado em tanques de nitrogênio líquido a uma temperatura de cerca de -196 °C.
Esperança no futuro:
- A ideia é que, no futuro, a medicina possa desenvolver tratamentos para doenças que causaram a morte da pessoa.
- A reanimação seria possível, com o cérebro intacto.
Lembrando que a criogenia humana ainda é experimental e não é amplamente aceita. Existem muitos desafios científicos e éticos a serem superados. 🌟❄️
Embora a criogenia seja uma área fascinante, a evidência científica para a reanimação após o processo ainda é limitada. No entanto, aqui estão alguns pontos relevantes:
Experimento com Embriões de Peixe-Zebra:
- Pesquisadores conseguiram congelar e reanimar embriões de peixe-zebra.
- Usando uma técnica que envolve nanopartículas de ouro, eles aceleraram o processo de descongelamento.
- Cerca de 10% dos embriões sobreviveram após o descongelamento1.
Limitações e Desafios:
- Não há evidência experimental em primatas que garanta o sucesso da reanimação.
- A criogenia humana permanece experimental e enfrenta questões sociais e legais2.
Otimismo e Desconhecido:
- Apesar da falta de evidência, entusiastas da criogenia permanecem otimistas.
- Tecidos como espermatozoides, embriões e células-tronco têm melhor chance de preservação3.
Em resumo, a reanimação após a criogenia ainda é um mistério, mas a pesquisa continua! 🌟❄️
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