quarta-feira, 26 de junho de 2024

CRISPR

 


O sistema CRISPR (do inglês Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats), ou seja, Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas, consiste em pequenas porções do DNA bacteriano compostas por repetições de nucleotídeos. Cada uma dessas repetições encontra-se adjacente a um “protoespaçador” (“espaçador de DNA”), que corresponde a uma região não-codificante inserida no DNA bacteriano após o contato com genomas invasores provenientes de bacteriófagos ou plasmídeos. A transcrição do locus CRISPR resulta em pequenos fragmentos de RNA com capacidade de desempenhar o reconhecimento de um DNA exógeno específico e atuar como um guia de modo a orientar a nuclease Cas, que irá promover a clivagem e consequente eliminação do DNA invasor caso este entre novamente em contato com a bactéria, atuando como importante mecanismo de defesa contra DNAs invasores.

CRISPR – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O Crispr (pronuncia-se “crisper”) é o acrônimo de repetições curtas agrupadas em intervalos regulares, um grupo de sequências de DNA encontradas em bactérias. Essas sequências atuam como um sistema de defesa contra vírus que poderiam infectar uma bactéria1. Além disso, o Crispr/Cas9 é uma espécie de “tesoura genética” que permite à ciência mudar parte do código genético de uma célula. Com essa “tesoura”, é possível, por exemplo, “cortar” uma parte específica do DNA, fazendo com que a célula produza ou não determinadas proteínas2. Essa tecnologia revolucionou as ciências da vida e está contribuindo para novas terapias contra o câncer, além de possibilitar a cura de doenças hereditárias e outras aplicações inovadoras2. 🧬🔬



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