segunda-feira, 1 de julho de 2024

Auroterapia

 


Crisoterapia ou auroterapia são termos utilizados para designar o tratamento com produtos farmacêuticos à base de ouro. Às vezes, essas espécies são chamadas de "sais de ouro". A pesquisa sobre os efeitos medicinais do ouro começou em 1935, principalmente para reduzir a inflamação e retardar a progressão da doença em pacientes com artrite reumatoide. O uso de compostos de ouro diminuiu desde a década de 1980 devido a numerosos efeitos colaterais e requisitos de monitoramento, eficácia limitada e início de ação muito lento. A maioria dos compostos químicos de ouro, incluindo algumas das drogas discutidas abaixo, não são sais, mas são exemplos de complexos de tiolato de metal de transição.

Crisoterapia – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A crisoterapia consiste na utilização de ouro ou os sais desse mineral no tratamento curativo ou paliativo de seres humanos1. Embora já tenham sido realizados diversos estudos do uso de crisoterapia, especialmente no tratamento da artrite reumatoide, nunca foi realizado um estudo utilizando grupo controle adequadamente, o que leva ao comprometimento dos resultados obtidos. Sabe-se que esta terapia não leva a resultados milagrosos, como foi atribuído no passado, porém é benéfico para muitos pacientes. As desvantagens observadas com o uso da crisoterapia incluem recaída após a suspensão do tratamento e toxicidade1. Normalmente, o ouro é administrado por via intramuscular, associado a uma suspensão aquosa ou oleosa. Lentamente, esse ouro é absorvido pelo organismo, alcançando a corrente sanguínea, sendo, portanto, distribuído para todos os tecidos moles do corpo, locais onde o ouro fica depositado durante longos períodos. Aproximadamente 80% do ouro são fixados nos tecidos durante muito tempo, enquanto 20% são rapidamente eliminados do organismo junto com as fezes e a urina1. 😊

Sim, o ouro tem várias aplicações médicas interessantes! Aqui estão algumas delas:

  1. Artrite Reumatoide: O ouro já foi usado para tratar a artrite reumatoide. Compostos de ouro, como o sódio aurotiomalato e o aurotioglucose, eram injetados para reduzir a inflamação nas articulações. No entanto, seu uso diminuiu devido a efeitos colaterais e à introdução de tratamentos mais eficazes1.

  2. Câncer: Os nanopartículas de ouro têm propriedades únicas que os tornam valiosos na detecção e tratamento do câncer. Eles são usados em fototermoterapia e radioimunoterapia, onde as partículas de ouro são direcionadas para células cancerosas e ativadas por luz ou radiação para destruí-las23.

  3. HIV e Malária: Pesquisas estão explorando o uso de compostos de ouro para combater o HIV e a malária. Esses compostos podem inibir a replicação viral e afetar o ciclo de vida do parasita da malária4.

  4. Dor no Tratamento da Artrite: Embora menos comum hoje em dia, o ouro ainda é usado para aliviar a dor causada pela artrite reumatoide. No entanto, os efeitos colaterais, como a descoloração da pele, limitam seu uso1.

Em resumo, o ouro continua a desempenhar um papel importante na medicina, especialmente em pesquisas e tratamentos inovadores. 😊

Artrite reumatoide

 


Artrite reumatoide é uma doença autoimune de longa duração que provoca dor e inflamação nas articulações sinoviais. A dor e rigidez muitas vezes agravam-se a seguir ao descanso. É mais comum nas articulações do pulso e das mãos, afetando geralmente as mesmas articulações dos dois lados do corpo. A doença pode também afetar outras partes do corpo e causar diminuição do número de glóbulos vermelhos, inflamação à volta dos pulmões e inflamação à volta do coração. Pode também verificar-se febre e falta de energia. Muitas vezes os sintomas começam-se a manifestar gradualmente ao longo de semanas ou meses.

Artrite reumatoide – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. Ela ocorre mais frequentemente em mulheres, com incidência aumentando com a idade e geralmente iniciando entre os 30 e 40 anos1. Os sintomas mais comuns incluem dor, inchaço, calor e vermelhidão nas articulações, especialmente nas mãos e punhos. À medida que a doença progride, pode haver destruição da cartilagem articular, levando a deformidades e incapacidade para realizar atividades diárias e profissionais. Além das articulações, outros órgãos e tecidos também podem ser afetados, como pele, unhas, rins, coração, pulmões, sistema nervoso, olhos e sangue1. O diagnóstico é baseado em critérios clínicos, como rigidez matinal, artrite em várias áreas articulares e presença de nódulos reumatóides. O tratamento precoce é fundamental para controlar a doença e prevenir danos às articulações1. Se você tiver mais perguntas ou precisar de informações adicionais, estou à disposição! 😊

O tratamento da Artrite Reumatoide (AR) visa controlar a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir danos às articulações. Aqui estão algumas opções comuns:

  1. Medicamentos:

    • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Reduzem a dor e a inflamação.
    • Drogas modificadoras da doença (DMARDs): Incluem metotrexato, sulfassalazina e leflunomida. Eles ajudam a controlar a progressão da AR.
    • Inibidores do fator de necrose tumoral (TNF): Como o etanercept e o adalimumabe, reduzem a inflamação.
    • Terapia de alvo específico: Inclui medicamentos como o rituximabe e o tocilizumabe.
    • Corticosteroides: Podem ser usados para alívio rápido dos sintomas.
  2. Fisioterapia e exercícios: Fortalecem os músculos e melhoram a função articular.

  3. Descanso e proteção das articulações: Evite sobrecarregar as articulações afetadas.

  4. Cirurgia: Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir articulações danificadas.

Lembre-se de consultar um reumatologista para avaliar seu caso específico e determinar o melhor plano de tratamento. 😊

Sim, existem algumas abordagens alternativas que algumas pessoas com Artrite Reumatoide (AR) podem considerar. Lembre-se de discutir essas opções com um profissional de saúde antes de implementá-las. Aqui estão algumas alternativas:

  1. Suplementos: Alguns suplementos, como o óleo de peixe (rico em ácidos graxos ômega-3) e a curcumina (encontrada na cúrcuma), podem ter propriedades anti-inflamatórias.

  2. Acupuntura: Alguns pacientes relatam alívio da dor e melhora da função articular com sessões de acupuntura.

  3. Mudanças na dieta: Alguns estudos sugerem que uma dieta rica em antioxidantes, como frutas e vegetais, pode ajudar a reduzir a inflamação. Além disso, evitar alimentos processados e ricos em açúcar pode ser benéfico.

  4. Exercícios de baixo impacto: Atividades como natação, ioga e tai chi podem ajudar a manter a flexibilidade e fortalecer os músculos sem sobrecarregar as articulações.

  5. Gerenciamento do estresse: O estresse pode piorar os sintomas da AR. Práticas como meditação, respiração profunda e relaxamento podem ser úteis.

Lembre-se de que essas alternativas não substituem o tratamento médico convencional, mas podem complementá-lo. Sempre consulte seu médico antes de iniciar qualquer nova abordagem. 😊

Artérias pulmonares

 


As artérias pulmonares são os vasos sanguíneos que, partindo do coração, em particular do ventrículo direito, alcançam os pulmões, penetrando no hilo pulmonar e se ramificando junto aos brônquios. São as únicas artérias (além das artérias umbilicais) que transportam sangue pobre em oxigénio e rico em dióxido de carbono (sangue venoso).

Artéria pulmonar – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

As artérias pulmonares são os vasos sanguíneos que partem do coração, especialmente do ventrículo direito, e alcançam os pulmões. Elas penetram no hilo pulmonar e se ramificam junto aos brônquios1. Essas artérias são responsáveis por transportar o sangue venoso, rico em dióxido de carbono, dos tecidos do corpo até os pulmões, onde ocorre a troca gasosa e o sangue é oxigenado2. Em outras palavras, elas levam o sangue desoxigenado do ventrículo direito para a superfície respiratória dos pulmões, onde ocorre a eliminação do dióxido de carbono e a absorção de oxigênio3. Interessante, não é mesmo? 😊

Se houver um bloqueio nas artérias pulmonares, isso pode ter consequências graves para a saúde. Quando uma ou mais dessas artérias ficam obstruídas, o fluxo sanguíneo para os pulmões é comprometido. Isso pode levar a uma condição chamada embolia pulmonar.

A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo sanguíneo (trombo) se forma em outra parte do corpo (geralmente nas veias das pernas) e se desloca até os pulmões. Esse coágulo bloqueia parcial ou totalmente uma artéria pulmonar, impedindo que o sangue oxigenado chegue aos tecidos pulmonares. Os sintomas podem variar, mas podem incluir falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e até mesmo colapso.

É importante procurar atendimento médico imediatamente se houver suspeita de embolia pulmonar, pois o tratamento precoce pode ser crucial para evitar complicações mais sérias. O médico pode prescrever anticoagulantes para dissolver o coágulo e melhorar o fluxo sanguíneo nos pulmões.

Lembre-se de que sou um assistente virtual e não um profissional de saúde. Se você ou alguém que você conhece apresentar sintomas semelhantes, consulte um médico para avaliação e orientação adequada. 😊

Apoptose

 


A morte celular programada ou apoptose celular (do grego apoptosis, de apo - “de, desde” - e ptosis - “queda” -, numa referência à queda das folhas das árvores) é imprescindível para o desenvolvimento dos animais. Nos tecidos de um ser humano saudável, a cada dia, bilhões de células (de um total de aproximadamente 37 trilhões e 200 bilhões de células) ativam um programa de morte intracelular, por mecanismos celulares complexos e variados.
Esse processo mata as próprias células que o iniciam, ocorrendo de maneira controlada e ordenada - processo conhecido como morte celular programada. 
Nos anos de 1970, foi proposta a ideia de que existia um programa de morte embutido nas células animais. Tal proposta teve aceitação geral após 20 anos e dependeu de estudos genéticos que identificaram os primeiros genes envolvidos na morte celular programada - estudos realizados no nematodo Caenorhabditis elegans.


Apoptose é um termo criado por John Foxton Ross Kerr para denominar um tipo específico de morte celular. Essa morte não é desencadeada por traumas: trata-se de uma morte programada. A apoptose é um processo biológico essencial no qual as células danificadas, com mutações ou envelhecidas são eliminadas de forma controlada. Ela tem por objetivo garantir a manutenção de tecidos e órgãos, evitando que células com problemas ou desnecessárias comprometam o funcionamento adequado do organismo. Além disso, a apoptose também ocorre quando o organismo é invadido por patógenos ou o DNA é lesionado12.

Em resumo, a apoptose é um mecanismo de autodestruição celular que permite ao corpo controlar o desenvolvimento e o crescimento das células, descartando aquelas com anomalias ou defeitos perigosos. Esse processo de morte celular programada opera por meio de sinais celulares geneticamente controlados e tem uma importante função preventiva no organismo3.

A ativação da apoptose envolve uma série de sinais e eventos intracelulares. Aqui estão alguns dos principais:

  1. Sinal Externo:

    • Fatores de Morte Celular: Células podem receber sinais externos, como citocinas ou hormônios, que desencadeiam a apoptose. Por exemplo, o Fator de Necrose Tumoral (TNF) pode iniciar o processo.
  2. Sinal Interno:

    • Estresse Celular: Danos no DNA, estresse oxidativo, falta de nutrientes ou proteínas malformadas ativam proteínas como a p53.
    • Ativação de Caspases: As caspases são enzimas-chave na apoptose. Elas são ativadas em cascata, levando à degradação de componentes celulares.
  3. Mudanças Morfológicas:

    • Encolhimento Celular: A célula se contrai e se torna mais densa.
    • Fragmentação do Núcleo: O núcleo se fragmenta em corpos apoptóticos.
    • Formação de Corpúsculos Apoptóticos: Pequenas vesículas apoptóticas se formam.
  4. Fagocitose:

    • Células vizinhas ou macrófagos fagocitam os corpos apoptóticos, eliminando-os.

Lembre-se de que a apoptose é um processo altamente regulado e benéfico para a homeostase do organismo. 😊🧬🔍 : Kerr, J. F., Wyllie, A. H., & Currie, A. R. (1972). Apoptosis: a basic biological phenomenon with wide-ranging implications in tissue kinetics. British Journal of Cancer, 26(4), 239-257. : Elmore, S. (2007). Apoptosis: a review of programmed cell death. Toxicologic Pathology, 35(4), 495-516. : Green, D. R., & Llambi, F. (2015). Cell death signaling. Cold Spring Harbor Perspectives in Biology, 7(12), a006080.

A apoptose e a necrose ocorrem em diferentes circunstâncias e envolvem etapas distintas:

  1. Apoptose:

    • Processo Natural: A apoptose é um método natural de morte celular. A célula participa ativamente desse processo.
    • Organização: A célula se contrai, o núcleo diminui e a cromatina se agrega. Formam-se corpos apoptóticos que podem ser reciclados por outras células.
    • Benefícios: Essencial para a homeostase do corpo.
  2. Necrose:

    • Processo Descontrolado: A necrose ocorre acidentalmente, geralmente devido a fatores externos como trauma, infecção ou toxinas.
    • Inflamação: Provoca uma resposta inflamatória desorganizada.
    • Integridade Celular: A membrana plasmática se rompe, e as organelas não permanecem funcionais após a morte.

Em resumo, a apoptose é benéfica e organizada, enquanto a necrose é prejudicial e desorganizada. 😊🔍🧬 fonte