quinta-feira, 27 de junho de 2024

Enzima

 


Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica (existem também enzimas constituídas de RNA, as ribozimas), com atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam. Isso é conseguido através do abaixamento da energia de ativação necessária para que se dê uma reação química, resultando no aumento da velocidade da reação e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. A capacidade catalítica das enzimas torna-as adequadas para aplicações industriais, como na indústria farmacêutica ou na alimentar.

Enzima – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

As enzimas são biomoléculas que atuam como catalisadores nas reações químicas que ocorrem nos seres vivos. Elas aceleram a velocidade dessas reações sem serem consumidas durante o processo. Basicamente, as enzimas diminuem a energia de ativação necessária para que uma reação comece. A maioria das enzimas é composta por proteínas, mas também existem ribozimas, que são ácidos ribonucleicos com função enzimática12. O sítio ativo da enzima, onde ocorre a ligação com o substrato, é fundamental para sua especificidade e eficiência1. Em resumo, as enzimas são essenciais para o funcionamento adequado do metabolismo nos organismos vivos! 😊

As enzimas são classificadas de acordo com os tipos de reações que catalisam e suas características estruturais. Aqui estão algumas categorias principais:

  1. Oxirredutases: Catalisam reações de oxidação e redução, transferindo elétrons entre moléculas. Exemplos incluem a desidrogenase e a oxidase.

  2. Transferases: Transferem grupos funcionais (como grupos fosfato ou metil) de uma molécula para outra. A quinase é um exemplo.

  3. Hidrolases: Quebram ligações químicas por meio de reações de hidrólise. A lipase é um exemplo.

  4. Ligases: Catalisam a formação de ligações covalentes entre moléculas, geralmente usando energia do ATP. A DNA ligase é um exemplo.

  5. Isomerases: Convertem uma molécula em sua isômero (mesma fórmula molecular, mas diferente arranjo espacial). A isomerase de fosfoglicose é um exemplo.

  6. Liases: Catalisam a quebra ou formação de ligações sem envolver água. A piruvato descarboxilase é um exemplo.

  7. Translocases: Movem moléculas através de membranas celulares. A ATPase é um exemplo.

Lembre-se de que essas categorias são amplas e muitas enzimas têm funções específicas dentro delas. 😊 : Berg, J. M., Tymoczko, J. L., & Stryer, L. (2002). Biochemistry. 5th edition. W H Freeman. : Alberts, B., Johnson, A., Lewis, J., Raff, M., Roberts, K., & Walter, P. (2002). Molecular Biology of the Cell. 4th edition. Garland Science.

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Doenças imunológicas

 


O sistema imunitário, sistema imunológico ou ainda sistema imune é um sistema de estruturas e processos biológicos que protegem o organismo contra doenças. De modo a funcionar corretamente, o sistema imunitário deve detectar uma imensa variedade de agentes, desde os vírus aos parasitas, e distingui-los do tecido saudável do próprio corpo. O cientista que cunhou o termo foi Ilya Ilyich Mechnikov em 1882, que é considerado o pai da imunologia.

Sistema imunitário – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

As doenças imunológicas ocorrem quando o sistema imunológico ataca e destrói, por engano, tecidos saudáveis do corpo. Em outras palavras, o sistema imune, que deveria defender o organismo, confunde células normais e saudáveis com uma possível ameaça à saúde, causando danos ao próprio organismo sem motivo real1. Existem diferentes tipos de doenças imunológicas, incluindo:

  1. Doenças autoimunes (DAI): Essas doenças podem ser específicas de um órgão, como as envolvendo a tireoide (tiroidites), o pâncreas (diabetes mellitus tipo I), a pele (psoríase, eczema atópico), o olho (uveítes), os intestinos (colite ulcerosa, doença de Crohn) e outras. Também existem doenças autoimunes sistêmicas, como o lupus eritematoso sistêmico, a artrite reumatoide, a síndrome de Sjögren e a esclerodermia2.

  2. Imunodeficiências: Quando o sistema imunológico não funciona adequadamente, ele diminui a capacidade de defesa do corpo, tornando-o mais vulnerável a doenças como amigdalites, estomatites, candidíase, infecções na pele, otites, herpes, gripes e resfriados3.

  3. Doenças inflamatórias: Nesse caso, os tecidos ficam inflamados mesmo na ausência de qualquer agente infeccioso. Isso pode ocorrer quando o sistema imunitário está desregulado4.

Se você tiver alguma dúvida específica sobre alguma dessas doenças ou precisar de mais informações, estou à disposição para ajudar! 😊

DNA

 



O ácido desoxirribonucleico (ADN, em português: ácido desoxirribonucleico; ou DNA, em inglês: deoxyribonucleic acid) é um polímero composto por duas cadeias polinucleotídicas que se enrolam umas sobre as outras para formar uma dupla hélice. O polímero carrega instruções genéticas para o desenvolvimento, funcionamento, crescimento e reprodução de todos os organismos conhecidos e muitos vírus. O ADN e o ácido ribonucléico (RNA) são ácidos nucleicos. Ao lado de proteínas, lipídios e carboidratos complexos (polissacarídeos), os ácidos nucléicos são um dos quatro principais tipos de macromoléculas essenciais para todas as formas de vida conhecidas.

Ácido desoxirribonucleico – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O DNA (Ácido Desoxirribonucleico) é uma molécula presente no núcleo das células de todos os seres vivos e carrega toda a informação genética de um organismo. Vamos entender melhor sua estrutura e função:

  • Estrutura do DNA:

    • O DNA é formado por uma fita dupla em forma de espiral, conhecida como dupla hélice.
    • Cada filamento da dupla hélice é composto por nucleotídeos.
    • Os nucleotídeos consistem em três componentes:
      • Bases Nitrogenadas: Adenina (A), Timina (T), Citosina © e Guanina (G).
      • Pentose: Um açúcar com cinco átomos de carbono.
      • Fosfato: Um radical de ácido fosfórico.
    • Os dois filamentos do DNA enrolam-se um sobre o outro e unem-se através de pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas:
      • Adenina (A) com Timina (T).
      • Citosina © com Guanina (G).
    • Se fosse possível esticar o DNA, ele teria 2 metros de comprimento!
  • Função do DNA:

    • O DNA armazena as informações necessárias para a construção de proteínas e RNA.
    • Os genes são unidades de informação hereditária formadas por sequências específicas de centenas ou milhares de pares de bases nitrogenadas.
    • Os genes determinam as características próprias da espécie humana e de cada indivíduo.
    • As proteínas celulares, em geral enzimas, atuam na estrutura e nas funções metabólicas das células e, consequentemente, no funcionamento de todo o organismo.

Em resumo, o DNA é fundamental para a vida e a diversidade dos seres vivos, codificando todas as informações genéticas que moldam nossa biologia e hereditariedade1234. Alguma outra dúvida? 😊


O RNA (Ácido Ribonucleico) desempenha um papel crucial nos processos genéticos. Vamos explorar suas funções:

  1. Transcrição:

    • O RNA está envolvido na síntese de moléculas de RNA a partir de modelos de DNA.
    • Durante a transcrição, o RNA é produzido a partir de uma sequência de DNA específica.
    • O RNA mensageiro (mRNA) carrega o “plano” para a síntese de proteínas das células.
  2. Tradução:

    • O mRNA transporta a informação genética do DNA até os ribossomos, que são as “máquinas” responsáveis pela síntese de proteínas.
    • O RNA transportador (tRNA) transporta os aminoácidos apropriados para o ribossomo, onde são incorporados à nova proteína.
    • Os ribossomos contêm principalmente moléculas de RNA ribossômico (rRNA).
  3. Regulação da Expressão Gênica:

    • O RNA regula a expressão dos genes, ativando ou desativando sua atividade.
    • Ele se liga a proteínas reguladoras ou ribonucleoproteínas, alterando as proteínas sintetizadas.
  4. RNA Não Codificante:

Em resumo, o RNA atua como uma ponte entre o DNA e as proteínas, desempenhando papéis essenciais na síntese proteica e na regulação genética. Alguma outra pergunta? 😊


Diafragma

 


Na anatomia mamífera, o diafragma (em grego clássico: διάφραγμα; romaniz.: diáphragma – trad.: “divisória”) é um músculo estriado esquelético em forma de cúpula e cuja principal função é auxiliar nos movimentos de inspiração e de expiração (também é auxiliado pelos músculos intercostais e outros músculos acessórios); serve de fronteira entre a cavidade torácica e a abdominal; está coberto pelo peritônio em sua face inferior, e é adjacente à pleura parietal em sua face superior.

Músculo diafragma – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O diafragma é um músculo estriado esquelético que separa a cavidade abdominal da cavidade torácica. Ele tem forma de cúpula e desempenha um papel fundamental na respiração12. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce, reduzindo a pressão intratorácica e facilitando a entrada de ar nos pulmões. Na expiração, o diafragma relaxa e sobe, aumentando a pressão intratorácica e expulsando o ar dos pulmões3. Além disso, o diafragma também está envolvido na estabilização da coluna vertebral e auxilia na expulsão de urina, fezes e vômitos3. Interessante, não é mesmo? 😊