Medula óssea

 


Medula óssea é um tecido semissólido encontrado nas porções esponjosas dos ossos. Em aves e mamíferos, a medula óssea é o principal local de produção de novas células sanguíneas (ou hematopoiese).

É composto por células hematopoiéticas, tecido adiposo da medula e células estromais de suporte. Em humanos adultos, a medula óssea está localizada principalmente nas costelas, vértebras, esterno e ossos da pelve.

A medula óssea compreende aproximadamente 5% da massa corporal total em humanos adultos saudáveis, de modo que um homem pesando 73 quilos terá cerca de 3,7 quilos de medula óssea.

Medula óssea – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A medula óssea é um tecido gelatinoso encontrado no interior dos ossos, sendo responsável pela produção dos componentes figurados do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas1. Existem dois tipos principais de medula óssea:

  1. Medula óssea vermelha: Formada basicamente pelas células sanguíneas e suas precursoras. Ao nascer, toda a medula óssea tem coloração vermelha devido à grande quantidade de hemácias. Com o tempo, a produção de células sanguíneas diminui e a medula é infiltrada por tecido adiposo.

  2. Medula óssea amarela: Constituída principalmente por células adiposas. Nos adultos, metade da medula óssea é vermelha e a outra metade é amarela.

A função da medula óssea é a produção de células sanguíneas. Ela atua na formação de hemácias, leucócitos e plaquetas, derivando de um único tipo celular presente na medula óssea, chamado célula-tronco pluripotente. Essas células se desenvolvem em duas linhagens: linfoides (responsáveis pelos linfócitos) e mieloides (originando eritrócitos, plaquetas, granulócitos e monócitos)1. O processo em que as células-tronco pluripotentes se diferenciam em células sanguíneas é chamado hematopoese.

O transplante de medula óssea é uma técnica importante no tratamento de doenças que afetam as células sanguíneas, como alguns casos de leucemia. Pode ser realizado com a medula do próprio paciente, de um doador ou com base em células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante ou do cordão umbilical1. 🩸

O transplante de medula óssea é um procedimento realizado para tratar doenças que afetam a medula óssea, como leucemias, linfomas ou mieloma múltiplo. Existem dois tipos principais de transplante:

  1. Transplante autólogo: Nesse caso, células saudáveis da própria pessoa são coletadas antes do tratamento com quimioterapia ou radioterapia. Após os tratamentos, essas células são injetadas novamente no organismo para permitir a criação de uma medula saudável.

  2. Transplante alogênico: Aqui, as células a serem transplantadas são retiradas de um doador saudável compatível. Essas células são transplantadas para um paciente compatível.

O procedimento em si é semelhante a uma transfusão de sangue. As células-tronco doadas são infundidas por meio de um cateter na região do peito e, em seguida, trafegam pela circulação até chegarem ao interior dos ossos, onde formam gradualmente uma nova medula saudável1234. Se você tiver mais alguma dúvida, estou à disposição! 😊


Límulo

 


O límulo (Limulus polyphemus) é um artrópode quelicerado, também conhecido como caranguejo-ferradura-do-atlântico. Apesar do nome, esta espécie está mais próxima das aranhas e escorpiões que dos caranguejos (Crustacea) propriamente ditos.


Os límulos são artrópodes quelicerados, também conhecidos como caranguejos-ferradura-do-atlântico. Apesar do nome, eles estão mais próximos das aranhas e escorpiões do que dos caranguejos propriamente ditos. Uma característica notável dos límulos é a capacidade de regeneração. Assim como as estrelas-do-mar, eles podem regenerar partes perdidas do corpo, como a cauda e membros. Além disso, o sangue dos límulos é azul, devido à alta concentração de hemocianina cuprosa, em contraste com a hemoglobina ferrosa encontrada nos humanos12. Esses animais são extremamente valiosos na pesquisa médica, e uma substância chamada LAL (Limulus Amebocyte Lysate) feita a partir do sangue dos límulos é usada para testar endotoxinas bacterianas e tratar doenças causadas por bactérias1. Interessante, não é mesmo? 😊

Como eles se reproduzem?

Os límulos têm um ciclo de vida interessante e uma forma única de reprodução. Eles são ovíparos, o que significa que as fêmeas produzem ovos que são fertilizados pelos machos. Aqui estão os principais pontos sobre a reprodução dos límulos:

  1. Acasalamento: Durante a estação de acasalamento, os machos procuram as fêmeas. Eles se agarram às costas das fêmeas e transferem o esperma para uma estrutura chamada opérculo genital.

  2. Postura de ovos: As fêmeas depositam seus ovos em buracos rasos na areia ou lama, geralmente perto da linha da maré. Os ovos são protegidos por uma substância gelatinosa.

  3. Desenvolvimento: Os ovos eclodem em larvas chamadas trilobitas, que se assemelham a pequenos límulos. Essas larvas passam por várias mudas antes de se tornarem adultos.

  4. Metamorfose: A metamorfose ocorre quando as larvas se transformam em adultos. Durante esse processo, elas desenvolvem as características típicas dos límulos, como a carapaça em forma de ferradura e as brânquias.

  5. Ciclo de vida contínuo: Os límulos continuam a crescer e se reproduzir ao longo de suas vidas. Eles podem viver até 20 anos ou mais.

Em resumo, os límulos têm uma reprodução complexa, mas essencial para a sobrevivência dessa espécie fascinante! 😊 .

Como se alimentam?

Os límulos, também conhecidos como caranguejos-ferradura, têm uma dieta variada. Eles se alimentam principalmente de moluscos, como mexilhões e amêijoas (um tipo de molusco bivalve), além de consumirem crustáceos, vermes e organismos mortos. Essa diversidade alimentar contribui para a limpeza e o equilíbrio dos oceanos12. Interessante, não é mesmo? 😊


Quais são as principais ameaças à sobrevivência dos límulos?

Os límulos, também conhecidos como caranguejos-ferradura, enfrentam várias ameaças à sua sobrevivência. Aqui estão algumas delas:

  1. Fragmentação do habitat: Devido à perda de vegetação original, o habitat dos límulos está extremamente fragmentado. Isso torna difícil para eles encontrarem áreas adequadas para reprodução e alimentação.

  2. Atividades humanas: A urbanização, infraestrutura e atividades ilegais, como desmatamento, ainda afetam os remanescentes florestais onde os límulos vivem.

  3. Poluição: A poluição do ar, da água e do solo prejudica a saúde dos límulos e de outros organismos marinhos.

  4. Mudanças climáticas: As alterações climáticas afetam os ecossistemas costeiros e marinhos, impactando a disponibilidade de alimentos e as condições de vida dos límulos.

Apesar dessas ameaças, os límulos desempenham um papel importante na limpeza e equilíbrio dos oceanos, alimentando-se de moluscos, vermes e outros organismos12. 😊



Insulina

 


Insulina é uma hormona responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover a entrada de glicose nas células. Esta é também essencial no metabolismo de sacarídeos (hidrato de carbono), na síntese de proteínas e no armazenamento de lípidos (gorduras).

Insulina – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas. Sua função primordial é transportar a glicose para dentro das células, onde ela será usada para produção de energia. Quando a produção de insulina é insuficiente ou ausente, como no diabetes, o açúcar não consegue ser levado para o interior das células, acumulando-se no sangue e no organismo, o que pode causar complicações. Existem diferentes tipos de insulina, como a de ação rápida e a de ação intermediária, que são utilizadas para controlar os níveis de glicose no sangue123.


Higiene racial

 


Por higiene racial é designado um conjunto de políticas sancionadas no século XX, em que há a seleção, pelo Estado, dos seres humanos com as melhores capacidades físicas, intelectuais e morais para gerarem a próxima geração (à seleção dos reprodutores) e a esterilização de seres humanos menos capazes, com um estreito alinhamento com a saúde pública e a eugenia. Um dos exemplo mais notáveis foi a implementação de políticas de higiene racial pela Alemanha Nazista.

Higiene racial – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Por higiene racial é designado um conjunto de políticas sancionadas no século XX, em que há a seleção, pelo Estado, dos seres humanos com as melhores capacidades físicas, intelectuais e morais para gerarem a próxima geração (à seleção dos reprodutores) e a esterilização de seres humanos menos capazes, com um estreito alinhamento com a saúde pública e a eugenia1. Essa prática foi historicamente vinculada às noções tradicionais de saúde pública, mas geralmente com um reforço da ênfase na hereditariedade. A ideia de que era necessária vigilância ativa sobre a hereditariedade humana e, talvez, tomar medidas coercivas (como a esterilização obrigatória de seres humanos com características desfavoráveis e subversivas) teve muitos adeptos nos meios científicos e políticos no início do século XX. O termo “higiene racial” foi introduzido pelo eugenista alemão Alfred Ploetz em 1895. No entanto, nos anos 30, sob a perícia do eugenista Ernst Rudin, essa ideia foi abraçada pelos seguidores da ideologia nazista, que exigiam a pureza racial “ariana” e condenavam a miscigenação. Essas políticas tiveram um papel fundamental no Holocausto, o esforço nazista para limpar a Europa de judeus, ciganos, sérvios, poloneses, negros, multirraciais, homossexuais, dissidentes políticos, comunistas, doentes mentais e insanos1. Após a Segunda Guerra Mundial, essas tentativas foram amplamente consideradas cruéis, brutais, racistas e pseudocientíficas.

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