Diafragma

 


Na anatomia mamífera, o diafragma (em grego clássico: διάφραγμα; romaniz.: diáphragma – trad.: “divisória”) é um músculo estriado esquelético em forma de cúpula e cuja principal função é auxiliar nos movimentos de inspiração e de expiração (também é auxiliado pelos músculos intercostais e outros músculos acessórios); serve de fronteira entre a cavidade torácica e a abdominal; está coberto pelo peritônio em sua face inferior, e é adjacente à pleura parietal em sua face superior.

Músculo diafragma – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O diafragma é um músculo estriado esquelético que separa a cavidade abdominal da cavidade torácica. Ele tem forma de cúpula e desempenha um papel fundamental na respiração12. Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce, reduzindo a pressão intratorácica e facilitando a entrada de ar nos pulmões. Na expiração, o diafragma relaxa e sobe, aumentando a pressão intratorácica e expulsando o ar dos pulmões3. Além disso, o diafragma também está envolvido na estabilização da coluna vertebral e auxilia na expulsão de urina, fezes e vômitos3. Interessante, não é mesmo? 😊


CRISPR

 


O sistema CRISPR (do inglês Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats), ou seja, Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas, consiste em pequenas porções do DNA bacteriano compostas por repetições de nucleotídeos. Cada uma dessas repetições encontra-se adjacente a um “protoespaçador” (“espaçador de DNA”), que corresponde a uma região não-codificante inserida no DNA bacteriano após o contato com genomas invasores provenientes de bacteriófagos ou plasmídeos. A transcrição do locus CRISPR resulta em pequenos fragmentos de RNA com capacidade de desempenhar o reconhecimento de um DNA exógeno específico e atuar como um guia de modo a orientar a nuclease Cas, que irá promover a clivagem e consequente eliminação do DNA invasor caso este entre novamente em contato com a bactéria, atuando como importante mecanismo de defesa contra DNAs invasores.

CRISPR – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O Crispr (pronuncia-se “crisper”) é o acrônimo de repetições curtas agrupadas em intervalos regulares, um grupo de sequências de DNA encontradas em bactérias. Essas sequências atuam como um sistema de defesa contra vírus que poderiam infectar uma bactéria1. Além disso, o Crispr/Cas9 é uma espécie de “tesoura genética” que permite à ciência mudar parte do código genético de uma célula. Com essa “tesoura”, é possível, por exemplo, “cortar” uma parte específica do DNA, fazendo com que a célula produza ou não determinadas proteínas2. Essa tecnologia revolucionou as ciências da vida e está contribuindo para novas terapias contra o câncer, além de possibilitar a cura de doenças hereditárias e outras aplicações inovadoras2. 🧬🔬



Contra endotoxinas bacterianas

 


Endotoxina é uma toxina que é parte integrante da membrana externa de algumas bactérias e só é libertada após a destruição da membrana externa da bactéria das Gram negativas, libertando-se o LPS. As endotoxinas são menos potentes e menos específicas que a maioria das exotoxinas. São também chamadas toxinas intracelulares. Causam febre e são moderadamente tóxicas. É um lipopolissacarídio componente da parede celular das bactéias gram-negativas.

São toxinas encontradas na parede celular bacteriana, que são liberadas quando a célula desintegra-se. Não são encontradas em filtrados livres de células de bactéria.

A condição caracterizada pela presença de endotoxinas no sangue é chamada de endotoxemia.


As endotoxinas são componentes das paredes celulares de bactérias gram-negativas. Elas desempenham um papel importante na sobrevivência celular dessas bactérias. Quando liberadas na corrente sanguínea, as endotoxinas podem causar reações no sistema imunológico e ativar diferentes cascatas de respostas. Aqui estão alguns pontos-chave sobre as endotoxinas:

  1. Definição: As endotoxinas, também conhecidas como lipopolissacarídeos (LPS), são substâncias ligadas à parede celular das bactérias gram-negativas. Elas têm efeitos tóxicos em outros organismos.

  2. Patogênese: A patogênese bacteriana depende do status imune do hospedeiro, dos fatores de virulência e do número de organismos na exposição inicial. A maioria das bactérias não apresenta perigo devido ao nosso sistema de defesa.

  3. Diferença entre Exotoxinas e Endotoxinas:

    • Exotoxinas: São proteínas produzidas principalmente por bactérias gram-positivas. Elas afetam funções celulares específicas no hospedeiro.
    • Endotoxinas: Presentes no LPS da membrana externa das bactérias gram-negativas. Causam febre, fraqueza, dores e choque.
  4. Remoção e Monitoramento: Para eliminar endotoxinas de dissoluções de fármacos parentéricos, a filtração é o método mais comum.

Em resumo, as endotoxinas podem ser prejudiciais quando liberadas no corpo humano, mas nosso sistema imunológico tenta neutralizar seus efeitos. Se você tiver mais perguntas, estou à disposição! 1234

As endotoxinas bacterianas, também conhecidas como lipopolissacarídeos (LPS), podem causar uma forte resposta imune, é crucial controlar sua presença em produtos farmacêuticos e dispositivos médicos. Essas moléculas são liberadas quando bactérias gram-negativas são destruídas por antibióticos ou pelo sistema imunológico1. Para testar a presença de endotoxinas, existem métodos como o Fator C Recombinante (rFC) dos límulos, que oferecem vantagens em relação aos métodos tradicionais de teste de endotoxinas (BET). Esses métodos são essenciais para garantir que produtos médicos estejam isentos de contaminação por endotoxinas antes de serem liberados1. Se você tiver mais perguntas ou precisar de informações adicionais, estou à disposição! 😊

Cientistas sequenciam genoma do Coronavírus

 

Cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conseguiram, pela primeira vez no Brasil, sequenciar diretamente o RNA do Sars-CoV-2, o vírus causador da Covid-19. Essa pesquisa, apoiada pela FAPESP, utilizou uma técnica inédita que permite mapear o genoma viral com aproximadamente 25 vezes mais resolução do que os métodos convencionais de sequenciamento1.

O Sars-CoV-2 é um vírus de RNA de fita simples, ou seja, seu material genético é composto por um único filamento de nucleotídeos. Para sequenciá-lo pelo método convencional, recorre-se a uma técnica conhecida como RT-PCR (polimerase por transcriptase reversa) para converter as moléculas de RNA em DNA complementar (cDNA). Em seguida, essas moléculas de cDNA são amplificadas e sequenciadas. No entanto, a técnica utilizada nessa pesquisa permitiu olhar diretamente para o RNA viral como ele é encontrado in vivo, proporcionando resultados mais fidedignos1.

Esse avanço é promissor, pois possibilita uma compreensão mais precisa da biologia do vírus e de como seu genoma está evoluindo. Além disso, pode ajudar a entender por que algumas cepas são mais virulentas ou mais capazes de escapar do sistema imunológico1. É uma contribuição significativa para o entendimento da pandemia e o desenvolvimento de estratégias de combate à Covid-19. 😊🔬🧬


Entender o genoma do vírus é crucial por várias razões. Vou destacar algumas delas:

  1. Diagnóstico e Testes: O sequenciamento do genoma permite identificar variantes do vírus, o que é fundamental para o desenvolvimento de testes mais precisos. Compreender as mutações ajuda a melhorar a detecção e o monitoramento da Covid-19.

  2. Desenvolvimento de Vacinas e Medicamentos: O conhecimento do genoma possibilita o desenvolvimento de vacinas e medicamentos mais eficazes. As vacinas atuais foram projetadas com base nas sequências genéticas do Sars-CoV-2.

  3. Evolução e Propagação: O estudo do genoma ajuda a rastrear a evolução do vírus e entender como ele se espalha. Isso é crucial para controlar surtos e tomar medidas preventivas.

  4. Resistência a Medicamentos: Compreender o genoma permite identificar genes associados à resistência a medicamentos. Isso ajuda a adaptar tratamentos e evitar resistência.

  5. Modelagem e Previsão: Modelos matemáticos usam dados genômicos para prever a disseminação do vírus e avaliar o impacto de intervenções.

Em resumo, o sequenciamento do genoma do vírus é uma ferramenta poderosa para combater a pandemia e proteger a saúde pública. 🧬🔍💡



Pesquisar este blog

Doações para a Eternidade 1

Minha Bibliografia - Leonardo Severiano de Souza.