Tutorial de Animação
Tanto para criar sequencias de imagens quanto Sprite.
O passo a passo garante um sistema equilibrado de desenvolvimento.
1 - Fundo, é o background da imagem, pode ser transparente, uma cor solida ou uma imagem panorâmica.
A partir do fundo você determina o tamanho da imagens, estabelecendo sua grade no processo.
2 - Grade é um espaço padronizado na imagem, limites para posicionamentos, uma grade é importante pois define o ponto central de cada imagem. Por exemplo a cada frame de animação deve seguir um ponto especifico de posição para que a visualização seja fluida evitando tremer a imagem.
3- Partes, são pequenos detalhes que pode adicionar a imagem, para uma manipulação mais precisa do conjunto, por exemplo os braços podem ser composto por partes, assim você pode dar movimento ao mudar a posição deles.
4- Sombra, para finalizar o sombreamento, luz, coloração, filtro devem ser por ultimo para finalizar a animação. Variações dessa ultima parte pode dar destaque em novas películas.
5- Overlay ou películas é algo sobre a imagem finalizada, pode ser uma névoa ou outros tipos de recursos para deixar o visual ainda mais atraente.
Estabelecendo o Mapa da animação
É onde você vai anotar dados específicos para não se perder a cada nova animação. Você pode estabelecer 1 arquivo do bloco de notas para o mapa da animação.
1. Informações sobre o Projeto:
- Título: Um nome claro e conciso para a animação.
- Objetivo: Qual o propósito da animação? Entretenimento, educativo, publicitário?
- Duração: Qual a duração total da animação?
2. Detalhes Técnicos:
- Formato de arquivo: Qual formato será utilizado para as imagens (PNG, JPEG, etc.) e para o vídeo final (MP4, GIF, etc.)?
- Taxa de quadros: Quantos quadros por segundo (FPS) serão utilizados?
- Resolução: Qual a resolução da imagem (Largura e Altura da imagem, 1080p, 4K, etc.)?
- Paleta de cores: Quais cores serão utilizadas na animação?
- Software: Qual software será utilizado para criar a animação (Adobe Animate, Blender, etc.)?
3. Informações sobre os Personagens:
- Nome: Nome de cada personagem.
- Personalidade: Características de personalidade de cada personagem.
- Design: Referências visuais para o design dos personagens.
- Movimentos: Quais os movimentos característicos de cada personagem?
4. Informações sobre a História:
- Sinopse: Uma breve descrição da história.
- Cenários: Descrição dos cenários onde a ação se passa.
- Objetos: Quais objetos serão utilizados na animação?
- Efeitos sonoros: Quais efeitos sonoros serão utilizados?
- Música: Qual a trilha sonora da animação?
5. Informações sobre a Animação:
- Storyboard: Um storyboard detalhado com todas as cenas da animação.
- Timing Chart: Um gráfico de tempo para controlar a duração de cada ação.
- Keyframes: Pontos-chave da animação que definem o início e o fim de cada movimento.
- Easing: A forma como o movimento acelera e desacelera.
- Câmera: Movimentos de câmera e enquadramentos.
6. Outras Informações:
- Referências: Quais as referências visuais e de animação que inspiraram o projeto?
- Cronograma: Um cronograma detalhado com as datas de entrega de cada etapa.
- Orçamento: Um orçamento detalhado para o projeto.
Os 12 Princípios da Animação da Disney: Um Guia Detalhado
Os 12 princípios da animação, desenvolvidos pelos animadores da Disney nos anos 1930, são diretrizes fundamentais para criar animações mais realistas e expressivas. Eles servem como um guia para animar qualquer tipo de personagem ou objeto, desde desenhos animados até personagens 3D em filmes e jogos.
Vamos explorar cada um desses princípios em detalhes:
1. Squash e Stretch (Esticar e Comprimir)
- O que é: A capacidade de um objeto deformar-se ao se mover, dando a ilusão de peso e flexibilidade.
- Como aplicar: Ao aplicar uma força a um objeto, ele deve se comprimir na direção da força e se esticar na direção oposta. Isso dá a sensação de massa e energia.
- Exemplo: Uma bola de borracha quicando. Ao atingir o chão, ela se comprime e depois se estica ao voltar para cima.
2. Antecipação
- O que é: Um movimento preparatório antes da ação principal, que sinaliza ao espectador o que está por vir.
- Como aplicar: Antes de um personagem pular, por exemplo, ele deve se agachar e mover os braços para trás.
- Exemplo: Um boxeador se preparando para dar um soco.
3. Encenação (Staging)
- O que é: A arte de dirigir a atenção do espectador para o ponto focal da animação.
- Como aplicar: Utilizar a câmera, a iluminação e os movimentos dos personagens para destacar os momentos mais importantes da animação.
- Exemplo: Um close-up no rosto de um personagem para mostrar sua expressão de surpresa.
4. Ação Direta e Pose a Pose (Straight Ahead Action and Pose to Pose)
- O que é: Duas abordagens diferentes para criar animações.
- Ação Direta: Desenhar quadro a quadro, sem planejar as poses-chave com antecedência. É mais intuitiva, mas pode resultar em animações menos consistentes.
- Pose a Pose: Planejar as poses-chave e depois preencher os quadros intermediários. Permite um maior controle sobre a ação e a expressão.
- Exemplo: Ação Direta é ideal para animações mais fluidas e improvisadas, enquanto Pose a Pose é mais adequada para animações mais complexas e com poses definidas.
5. Seguimento e Ação de Sobreposição (Follow Through and Overlapping Action)
- O que é: Os movimentos de um objeto não param instantaneamente, mas continuam por um tempo.
- Como aplicar: As partes de um objeto se movem em velocidades diferentes, criando um efeito mais natural.
- Exemplo: O cabelo de uma personagem continua balançando depois que ela para de correr.
6. Aceleração e Desaceleração (Slow In and Slow Out)
- O que é: Os movimentos começam e terminam de forma gradual, dando a sensação de peso e realismo.
- Como aplicar: Concentrar mais quadros nas extremidades do movimento e menos nos quadros intermediários.
- Exemplo: Uma bola sendo arremessada: ela acelera ao sair da mão e desacelera ao chegar ao alvo.
7. Arcos (Arcs)
- O que é: A maioria dos movimentos naturais segue um caminho curvo, não uma linha reta.
- Como aplicar: Criar movimentos mais naturais e agradáveis aos olhos.
- Exemplo: O braço de um personagem descreve um arco ao pegar um objeto.
8. Ação Secundária
- O que é: Movimentos menores que acompanham a ação principal, adicionando detalhes e realismo.
- Como aplicar: Movimentos de roupas, cabelos, expressões faciais, etc.
- Exemplo: As orelhas de um gato se eriçam quando ele está assustado.
9. Tempo (Timing)
- O que é: A duração de um movimento em relação aos outros.
- Como aplicar: O tempo é fundamental para transmitir emoções e peso.
- Exemplo: Um movimento rápido pode transmitir agilidade, enquanto um movimento lento pode transmitir força.
10. Exagero
- O que é: Enfatizar os aspectos mais importantes de um movimento para torná-lo mais expressivo.
- Como aplicar: O exagero pode tornar a animação mais divertida e memorável.
- Exemplo: Um personagem tropeçando e caindo de forma exagerada.
11. Solidariedade (Solid Drawing)
- O que é: Desenhar os personagens e objetos com volume e peso, dando a eles uma sensação de realidade.
- Como aplicar: Entender a forma tridimensional dos objetos e como a luz interage com eles.
- Exemplo: Um personagem deve ter um contorno claro e definido, com sombras e destaques que dão a sensação de profundidade.
12. Apelo (Appeal)
- O que é: A capacidade de um personagem de conectar-se emocionalmente com o público.
- Como aplicar: Criar personagens carismáticos e memoráveis, com designs atraentes e personalidades distintas.
- Exemplo: Personagens como Mickey Mouse e Bugs Bunny possuem um apelo universal que os torna adorados por pessoas de todas as idades.
Em resumo, os 12 princípios da animação são ferramentas poderosas que podem ajudar qualquer animador a criar animações mais expressivas e realistas. Ao entender e aplicar esses princípios, você estará no caminho certo para criar animações incríveis.
Os principais pilares do desenvolvimento são:
1. Conceito e Design:
- Ideia central: A semente de tudo. A história, a mecânica principal, a atmosfera e o público-alvo são definidos aqui.
- Game design: Criação das regras, desafios, sistemas de progressão e interação do jogador com o mundo do jogo.
- Level design: Criação dos níveis, cenários e obstáculos que o jogador irá enfrentar.
- Narrativa: Construção da história, personagens e diálogos que envolvem o jogador.
- Interface do usuário: Design intuitivo e funcional para interagir com o jogo.
Foco: Aspectos mais abstratos e estratégicos do projeto.Atividades:- Brainstorming: Geração de ideias e conceitos.
- Roteiro: Criação da história e narrativa.
- Game design: Definição das regras, mecânicas e objetivos do jogo.
- Level design: Criação dos ambientes e níveis.
- UX/UI: Design da interface do usuário.
Habilidades: Pensamento crítico, criatividade, resolução de problemas, storytelling.Exemplo: Definir a estética visual de um jogo, criar a história de um personagem, projetar a interface de um menu. 2. Arte e Animação:
- Visuais: Criação de personagens, cenários, objetos e efeitos visuais que dão vida ao mundo do jogo.
- Animação: Criação de movimentos fluidos e realistas para personagens e objetos.
- Efeitos visuais: Criação de efeitos especiais como explosões, partículas e iluminação.
Foco: Realização visual dos conceitos.Atividades:- Modelagem: Criação de personagens, objetos e cenários em 3D ou 2D.
- Texturização: Aplicação de texturas e materiais para dar realismo aos objetos.
- Rigging: Criação de esqueletos para animar personagens.
- Animação: Criação de movimentos para personagens e objetos.
- Efeitos visuais: Criação de efeitos especiais como explosões, partículas e iluminação.
Habilidades: Desenho, escultura digital, software de animação, conhecimento de cores e composição.Exemplo: Criar um personagem carismático, animar uma cena de luta, aplicar efeitos de iluminação para criar uma atmosfera sombria. 3. Programação:
- Mecânica: Codificação das regras do jogo, interações e comportamentos dos personagens.
- Motor gráfico: Escolha e utilização de um motor gráfico para renderizar os gráficos e animações.
- Inteligência artificial: Criação de comportamentos inteligentes para inimigos e personagens não-jogáveis.
- Otimização: Garantia de que o jogo rode de forma suave e eficiente em diferentes plataformas.
4. Som:
- Trilha sonora: Criação de músicas que acompanham a ação e a atmosfera do jogo.
- Efeitos sonoros: Criação de sons para interações, ambientes e eventos do jogo.
- Dublagem: Gravação de vozes para personagens e narração.
5. Testes e Iteração:
- Jogabilidade: Testar constantemente a jogabilidade para identificar e corrigir problemas.
- Balanceamento: Ajustar a dificuldade, recompensas e progressão do jogo.
- Feedback: Coletar feedback dos jogadores e fazer ajustes com base nessas informações.
Outros Pilares Relevantes:
- Marketing: Divulgação do jogo para o público-alvo.
- Produção: Gerenciamento do projeto, prazos e recursos.
- História: Construção de uma narrativa envolvente e coesa.
Em resumo, o desenvolvimento de jogos, animação e outras mídias digitais é um processo colaborativo que envolve diversas disciplinas. A combinação harmoniosa desses pilares é fundamental para criar experiências imersivas e memoráveis.