quarta-feira, 3 de julho de 2024

Radiação não ionizante ✅

 


Radiações não ionizantes são as radiações cuja energia é insuficiente para ionizar átomos ou moléculas, ou seja, possuem energia inferior a 10 ou 12 eV.

Portanto, a radiação não ionizante refere-se à radiação eletromagnética que possui comprimento de onda maior que 100 nm (ou ainda, com frequências menores que 3x1015Hz), abrangendo o todo o espectro eletromagnético com frequências iguais ou inferiores às do ultravioleta próximo, vide a figura 1.

Radiação não ionizante – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

As radiações não ionizantes são aquelas cuja energia não é suficiente para ionizar átomos ou moléculas. Isso significa que elas possuem energia inferior a 10 ou 12 eV1. Essas radiações se propagam através de ondas eletromagnéticas e podem ser provenientes de fontes naturais e não naturais2.

Diferentemente das radiações ionizantes, que têm energia suficiente para remover elétrons de sua órbita e ionizar átomos, as radiações não ionizantes não conseguem fazer isso. Elas apenas causam excitação eletrônica nos átomos e moléculas, fazendo com que os elétrons absorvam energia e ocupem orbitais mais externos, sem serem arrancados do átomo3.

Alguns exemplos de radiações não ionizantes incluem:

Essas radiações são comuns em várias atividades, e entender seus riscos é fundamental para a saúde ocupacional e ambiental3. Se você tiver mais perguntas ou precisar de informações adicionais, estou à disposição! 😊

Os riscos à saúde associados às radiações não ionizantes variam dependendo do tipo de radiação e da exposição. Vou destacar alguns pontos relevantes:

  1. Aquecimento: A exposição prolongada a radiações não ionizantes, como micro-ondas e radiofrequência, pode causar aquecimento nos tecidos biológicos. Isso é especialmente relevante em ambientes de trabalho onde há exposição frequente, como em operadores de fornos de micro-ondas ou trabalhadores de telecomunicações.

  2. Efeitos térmicos: O aquecimento excessivo pode levar a efeitos térmicos, como queimaduras ou danos aos tecidos. No entanto, os níveis de exposição típicos em ambientes cotidianos geralmente não são suficientes para causar danos significativos.

  3. Laser: O uso inadequado de lasers pode resultar em danos oculares, como queimaduras na retina. É importante seguir as diretrizes de segurança ao lidar com lasers.

  4. Exposição ocupacional: Profissionais que trabalham com equipamentos de radiofrequência, micro-ondas ou lasers devem seguir práticas seguras e limitar a exposição. Isso inclui técnicos de telecomunicações, cirurgiões a laser e operadores de fornos de micro-ondas.

  5. Exposição ambiental: A exposição ambiental a radiações não ionizantes, como campos eletromagnéticos de linhas de energia ou dispositivos eletrônicos, é geralmente considerada segura. No entanto, pesquisas continuam para avaliar possíveis efeitos a longo prazo.

Em geral, os riscos à saúde são baixos para a maioria das pessoas, desde que sejam seguidas as diretrizes de segurança e os limites de exposição estabelecidos pelas agências reguladoras. Se você tiver preocupações específicas ou precisar de mais informações, consulte um profissional de saúde ou segurança ocupacional. 😊

Os limites de exposição recomendados para diferentes tipos de radiação não ionizante variam de acordo com a frequência e o tipo de radiação. Aqui estão algumas referências relevantes:

  1. Radiofrequência (RF): A Comissão Internacional de Proteção Contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP) recomenda limites para exposição à RF na faixa de 100 kHz a 300 GHz. Esses limites são baseados no aquecimento térmico e não apresentam evidências conclusivas de efeitos adversos à saúde abaixo desses níveis térmicos1.

  2. Campos de frequência extremamente baixa (ELF): Os trabalhadores que lidam com sistemas elétricos de alta potência, como geradores ou cabos de força, devem seguir as normas estabelecidas para evitar exposição excessiva. Soldadores e eletricistas são os mais afetados1.

  3. Luz visível: Não há limites específicos para a luz visível, pois ela não causa ionização. No entanto, proteção ocular adequada é essencial ao lidar com lasers.

  4. Radiação infravermelha: A exposição à radiação infravermelha está relacionada ao calor gerado pela movimentação atômica e molecular. Limites específicos não são comuns, mas práticas seguras devem ser seguidas.

Lembrando que a exposição crônica à radiação não ionizante pode aumentar o risco de câncer, especialmente em crianças e adultos. Consultar as diretrizes específicas de cada órgão regulador é fundamental para garantir a segurança1. 😊

Pressão arterial ✅

 


A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais vasos não colapsados.

Pressão arterial – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A pressão arterial é a força exercida pelo sangue nas paredes dos vasos sanguíneos. Ela é gerada pela contração do coração, que bombeia o sangue pelo sistema circulatório. Existem dois valores principais para a pressão arterial:

  1. Pressão Arterial Sistólica (Máxima): Representa a pressão quando o coração está se contraindo e bombeando sangue para as artérias. O valor normal para adultos é geralmente entre 120 e 129 mmHg.

  2. Pressão Arterial Diastólica (Mínima): Representa a pressão quando o coração está relaxado entre as batidas. O valor normal para adultos é geralmente entre 80 e 84 mmHg.

Esses valores podem variar de acordo com fatores como estresse, atividade física e alimentação. Manter a pressão arterial dentro dos limites saudáveis é importante para a saúde cardiovascular. A hipertensão (pressão alta) e a hipotensão (pressão baixa) são condições que requerem atenção médica. 😊


A alimentação desempenha um papel essencial no controle da pressão arterial. Priorizar alimentos naturais, ricos em fibras, minerais (como cálcio e potássio) e antioxidantes ajuda a melhorar a circulação sanguínea e reduzir a pressão alta1. Alguns exemplos de alimentos recomendados incluem frutas frescas, vegetais, cereais integrais, leguminosas e proteínas magras. Além disso, chás como gengibre, chá verde e hibisco também podem auxiliar no controle da hipertensão12. Lembre-se de consultar um nutricionista para orientações específicas sobre sua dieta. 😊

Para manter a pressão arterial saudável, é importante evitar certos alimentos que podem contribuir para o aumento da pressão. Aqui estão alguns a serem evitados:

  1. Carnes processadas: Bacon, salsichas e cachorros-quentes contêm sódio e gorduras que podem elevar a pressão arterial1.

  2. Alimentos enlatados com conservantes: Alimentos enlatados, como picles e batatas fritas, geralmente são ricos em sódio1.

  3. Comidas fritas: Batatas fritas, tiras de frango e outros alimentos fritos podem aumentar a pressão arterial1.

  4. Carnes gordurosas, especialmente vermelhas: O consumo excessivo de carne vermelha pode elevar a pressão arterial. Opte por cortes magros ou carnes não processadas1.

  5. Óleos vegetais e margarina: Esses óleos são ricos em gorduras trans, que podem afetar negativamente a pressão arterial1.

Em vez disso, inclua em sua dieta alimentos ricos em fibras, como grãos integrais, frutas e vegetais, que fornecem minerais como o magnésio e o potássio, benéficos para a saúde cardiovascular2. 😊

Prata ✅

 

A prata ou argento (do latim vulgar platta*, argentum) é um elemento químico de símbolo Ag e de número atómico igual a 47 (47 prótons e 47 elétrons). Sua massa atómica é 107,87u. À temperatura ambiente, a prata encontra-se no estado sólido. No teste de chama, assume a cor lilás.

A origem da palavra "prata" é de indo-europeia, "arhhg", que significa brilhante e seria o equivalente em sânscrito a ar-jun que também significa brilhante. 

Estima-se que tenha sido descoberta pouco depois do cobre e do ouro.

Prata – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A prata é um metal de transição com brilho branco metálico. Seu símbolo químico é Ag (do latim argentum, que significa “branco” ou “brilhante”). Aqui estão algumas informações sobre a prata:

  • Propriedades da prata:
    • Massa atômica: 107,87 u
    • Número atômico: 47
    • Ponto de fusão: 961,78 °C
    • Ponto de ebulição: 2162 °C
    • Densidade: 10,49 g/cm³
    • Dureza (escala de Mohs): 2,5 - 3
    • Estado de oxidação: +1
    • Eletronegatividade: 1,93 (escala Pauling)
    • Maior condutividade elétrica e térmica entre os metais
    • Propriedades antimicrobianas naturais
    • Alta refletividade, usada na fabricação de espelhos

A prata é essencial em várias indústrias, como eletrônica, fotografia, joalheria e também atua como catalisador em reações químicas12. Ela pode ser encontrada em minérios de cobre, chumbo e zinco, além de depósitos hidrotermais ou como subproduto da mineração de outros metais1. Interessante, não é mesmo? 😊

A prata tem sido usada na medicina desde a Antiguidade, e seu uso continua até hoje. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a prata é aplicada na área médica:

  1. Prata Coloidal: É uma solução líquida com partículas minúsculas de prata. Ela pode ser usada topicamente para complementar o tratamento de feridas, queimaduras e infecções na pele. Também acelera a cicatrização de feridas e é usada na fabricação de curativos.

  2. Imunidade e Desinfecção: A prata coloidal pode fortalecer o sistema imunológico e desinfetar objetos, alimentos e até mesmo a água da piscina. Ela também ajuda a eliminar odores bucais e em sapatos e meias.

  3. História Antiga: Hipócrates, considerado o pai da medicina, usava prata para curar ferimentos na pele e purificar o sangue. Além disso, a prata era usada para tratar palpitações cardíacas e mau hálito12.

Lembre-se de que, embora a prata coloidal tenha benefícios, também pode apresentar riscos, como a possibilidade de pele azulada devido ao acúmulo de prata no organismo1. Sempre consulte um profissional de saúde antes de usar qualquer suplemento. 😊

A prata coloidal tem benefícios, mas também apresenta riscos para a saúde. Aqui estão alguns deles:

  1. Pele Azulada: O acúmulo de prata no organismo pode causar uma coloração azulada na pele.
  2. Desconforto e Dor de Cabeça: Algumas pessoas relatam desconforto abdominal e dores de cabeça após o uso.
  3. Irritação da Pele: O uso tópico pode causar irritação na pele.
  4. Interferência com Medicamentos: A prata coloidal pode diminuir a eficácia de medicamentos, como antibióticos e levotiroxina.
  5. Riscos Renais, Hepáticos e Neurológicos: Embora mais estudos sejam necessários, há preocupações sobre possíveis danos nos rins, fígado e cérebro12.

Lembre-se de consultar um profissional de saúde antes de usar qualquer suplemento. 😊

A prata coloidal é uma suspensão de partículas de prata ionizada em água destilada. Esse método de produção cria um líquido altamente concentrado de prata microscópica, que pode ser utilizado tanto interna quanto externamente1. Além disso, existem diferentes métodos de produção de prata coloidal, incluindo:

  1. Método Eletroquímico: Utiliza eletricidade para reduzir íons de prata em partículas coloidais.
  2. Redução pelo Borohidreto (AgNPs-B-BSA): Este método usa borohidreto com borax e BSA como agentes estabilizantes para produzir AgNPs.
  3. Síntese de Partículas Bi-Metálicas: Envolve a criação de nanocamadas de prata.
  4. Síntese Nanopratos Plasmônicas: Produz prata coloidal em forma de nanopratos.
  5. Redução pelo Íon Citrato: Usa íon citrato para reduzir prata em partículas coloidais.

É importante lembrar que a qualidade e a segurança da prata coloidal variam, e é essencial adquiri-la de fontes confiáveis23. 😊


Potássio ✅

 

O potássio é um elemento químico de símbolo K (do grego κάλιο "kalium", nome original da sua base KOH), número atômico 19 (19 prótons e 19 elétrons), distribuição eletrónica 2-8-8-1, metal alcalino, de massa atómica 39 u, coloração branco prateado, abundante na natureza, encontrado principalmente nas águas salgadas e outros minerais. Oxida-se rapidamente com o oxigênio do ar, é muito reativo especialmente com a água e se parece quimicamente com o sódio.

É um elemento químico essencial para o homem, encontrado em muitas hortaliças, e essencial para o crescimento das plantas.

Potássio – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O potássio é um mineral essencial para o bom funcionamento do organismo humano. Ele atua como um eletrólito, conduzindo impulsos elétricos pelo corpo e desempenhando várias funções importantes, como:

  1. Regulação do equilíbrio de fluidos: O potássio ajuda a manter o equilíbrio adequado de líquidos no corpo.
  2. Contração muscular: É essencial para o funcionamento dos músculos.
  3. Transmissão de impulsos nervosos: Contribui para a comunicação entre as células nervosas.
  4. Manutenção da pressão arterial: Ajuda a controlar a pressão sanguínea.

Além disso, o potássio é um componente fundamental das células e está envolvido na síntese de ácidos nucleicos e proteínas1. Você pode encontrar potássio em alimentos como frutas frescas (como banana, abacate e kiwi), vegetais, cereais integrais e laticínios2. 😉

A deficiência de potássio, também conhecida como hipocalemia, pode apresentar vários sintomas. Lembre-se de que, se você suspeita de uma deficiência de potássio, é importante consultar um profissional de saúde para avaliação e diagnóstico adequados. Alguns sintomas comuns incluem:

  1. Fraqueza muscular: O potássio é essencial para a função muscular adequada. A fraqueza muscular pode ser um sinal de baixos níveis de potássio.
  2. Cãibras musculares: A hipocalemia pode causar cãibras dolorosas nos músculos.
  3. Fadiga: Baixos níveis de potássio podem levar à sensação de cansaço excessivo.
  4. Arritmias cardíacas: O potássio desempenha um papel crucial na função cardíaca. A deficiência pode afetar o ritmo cardíaco.
  5. Pressão arterial elevada: O potássio ajuda a regular a pressão arterial. Níveis baixos podem contribuir para a hipertensão.

Lembre-se de que outros fatores também podem causar esses sintomas, portanto, um diagnóstico médico é fundamental. 😉

Para aumentar seus níveis de potássio, considere as seguintes estratégias:

  1. Inclua alimentos ricos em potássio na dieta:

  2. Suplementação:

  3. Evite excesso:

Lembre-se de que é importante consultar um profissional de saúde para avaliação personalizada e orientações específicas. 😉

O excesso de potássio, também conhecido como hipercalemia, pode ser prejudicial à saúde. Alguns riscos associados ao consumo excessivo de potássio incluem:

  1. Problemas cardíacos: Níveis muito altos de potássio podem afetar o ritmo cardíaco e levar a arritmias perigosas.

  2. Complicações renais: Pessoas com doença renal crônica são mais suscetíveis à hipercalemia. O excesso de potássio pode sobrecarregar os rins.

  3. Fraqueza muscular e paralisia: Níveis elevados de potássio podem causar fraqueza muscular, formigamento e até paralisia temporária.

  4. Alterações neurológicas: Hipercalemia pode afetar o sistema nervoso, causando confusão, fadiga e até convulsões.

  5. Risco de intoxicação: Suplementos de potássio em doses excessivas podem ser tóxicos.

É importante equilibrar a ingestão de potássio e evitar excessos, especialmente se você tem condições médicas que afetam os níveis de potássio. Consultar um profissional de saúde é fundamental para orientações específicas. 😉

Os sintomas da hipercalemia (excesso de potássio no sangue) podem variar, mas aqui estão alguns sinais comuns a serem observados:

  1. Fraqueza muscular: Pode ocorrer fraqueza generalizada ou nos membros.
  2. Formigamento ou dormência: Sensações anormais na pele.
  3. Arritmias cardíacas: Batimentos cardíacos irregulares.
  4. Náuseas e vômitos: Desconforto gastrointestinal.
  5. Confusão ou irritabilidade: Alterações no estado mental.

Se você suspeita de hipercalemia, consulte um profissional de saúde para avaliação e tratamento adequados. 😉