quinta-feira, 27 de junho de 2024

Morcegos

 


O morcego é um animal mamífero da ordem Chiroptera, cujos integrantes apresentam uma fina membrana de pele entre os dedos, a qual se estende até as patas e se conecta às laterais do corpo, formando as asas. Distinguem-se das aves, pois estas possuem penas suportadas por ossos. Os morcegos são os únicos mamíferos com voo verdadeiro.

No Brasil, o morcego pode ser raramente chamado pelos seus nomes indígenas andirá ou guandira.

Morcego – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Os morcegos são mamíferos voadores únicos. Eles possuem asas membranosas que se estendem entre os dedos das mãos e dos pés, formando uma estrutura semelhante a uma asa. Esses animais variam em tamanho, desde espécies pequenas, como o morcego-orelhudo-marrom, até espécies maiores, como o morcego-vampiro-de-pescoço-pelado1.

Os morcegos são os únicos mamíferos com voo verdadeiro. Eles têm uma fina membrana de pele entre os dedos, que se estende até as patas e se conecta às laterais do corpo, formando as asas. Distinguem-se das aves, pois estas possuem penas suportadas por ossos. No Brasil, o morcego pode ser raramente chamado pelos seus nomes indígenas andirá ou guandira2.

Esses animais possuem uma dieta variada, podendo comer frutos, sementes, folhas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e até mesmo sangue. Cerca de 70% dos morcegos são insetívoros, alimentando-se de insetos, enquanto o restante é frugívoro, ou seja, alimenta-se de frutas. Apenas três espécies se alimentam exclusivamente de sangue: os chamados morcegos hematófagos ou vampiros, encontrados apenas na América Latina2.

Além disso, os morcegos desempenham papéis importantes nos ecossistemas, atuando como polinizadores, dispersores de sementes, predadores de insetos (incluindo pragas agrícolas) e fornecedores de nutrientes em cavernas. Eles também possuem um extraordinário sentido da ecolocalização, que utilizam para orientação, busca de alimento e comunicação2. São verdadeiros super-heróis do mundo animal! 🦇

Os morcegos podem ser portadores de várias doenças, algumas das quais podem ser transmitidas aos seres humanos. Aqui estão as principais:

  1. Raiva: A raiva é a principal doença transmitida por morcegos. Ela ocorre quando um morcego infectado pelo vírus da família Rhabdoviridae morde uma pessoa, introduzindo o vírus em sua corrente sanguínea. Os sintomas podem variar, mas incluem mal-estar, febre e, posteriormente, depressão, paralisia e aumento da produção de saliva. Se alguém for mordido por um morcego, é importante procurar atendimento médico imediatamente para avaliar a necessidade de tomar a vacina contra a raiva1.

  2. Histoplasmose: Essa doença é causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, que cresce nas fezes de morcegos. Quando o solo é perturbado, o fungo pode se espalhar pelo ar e ser inalado pelas pessoas. Os sintomas variam e podem surgir entre 3 e 17 dias após o contato com o fungo1.

Lembre-se de que, apesar dessas preocupações, eliminar os morcegos não é recomendado, pois eles desempenham um papel ecológico fundamental na dispersão de sementes e no transporte de pólen1. 🦇


A histoplasmose pulmonar é uma infecção causada pelo fungo Histoplasma capsulatum. Essa micose sistêmica tem predileção pelo pulmão e órgãos do sistema imunológico. Aqui estão os principais pontos sobre essa doença:

  1. Causa: O H. capsulatum é um fungo dimórfico que cresce como mofo na natureza, mas se transforma em uma pequena célula de levedura durante a invasão das células do hospedeiro. A infecção ocorre pela inalação de conídios (esporos) presentes no solo ou em poeira contaminada com fezes de pássaros ou morcegos.

  2. Sintomas: A maioria das infecções é assintomática ou levemente sintomática. No entanto, a histoplasmose pode se apresentar como pneumonia aguda, com febre, tosse, mialgias e dor torácica. Também pode evoluir para uma forma crônica não específica.

  3. Diagnóstico: O diagnóstico é feito por identificação do microrganismo no escarro ou tecido, além de testes sorológicos específicos e detecção de antígeno na urina.

  4. Tratamento: Quando necessário, o tratamento envolve o uso de anfotericina B ou itraconazol.

A histoplasmose ocorre em todo o mundo, especialmente em áreas endêmicas nas Américas Central e do Sul, África, Ásia e Austrália. É importante estar ciente dos riscos e buscar atendimento médico se houver suspeita dessa infecção12. 🌿🫁

Medula óssea

 


Medula óssea é um tecido semissólido encontrado nas porções esponjosas dos ossos. Em aves e mamíferos, a medula óssea é o principal local de produção de novas células sanguíneas (ou hematopoiese).

É composto por células hematopoiéticas, tecido adiposo da medula e células estromais de suporte. Em humanos adultos, a medula óssea está localizada principalmente nas costelas, vértebras, esterno e ossos da pelve.

A medula óssea compreende aproximadamente 5% da massa corporal total em humanos adultos saudáveis, de modo que um homem pesando 73 quilos terá cerca de 3,7 quilos de medula óssea.

Medula óssea – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A medula óssea é um tecido gelatinoso encontrado no interior dos ossos, sendo responsável pela produção dos componentes figurados do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas1. Existem dois tipos principais de medula óssea:

  1. Medula óssea vermelha: Formada basicamente pelas células sanguíneas e suas precursoras. Ao nascer, toda a medula óssea tem coloração vermelha devido à grande quantidade de hemácias. Com o tempo, a produção de células sanguíneas diminui e a medula é infiltrada por tecido adiposo.

  2. Medula óssea amarela: Constituída principalmente por células adiposas. Nos adultos, metade da medula óssea é vermelha e a outra metade é amarela.

A função da medula óssea é a produção de células sanguíneas. Ela atua na formação de hemácias, leucócitos e plaquetas, derivando de um único tipo celular presente na medula óssea, chamado célula-tronco pluripotente. Essas células se desenvolvem em duas linhagens: linfoides (responsáveis pelos linfócitos) e mieloides (originando eritrócitos, plaquetas, granulócitos e monócitos)1. O processo em que as células-tronco pluripotentes se diferenciam em células sanguíneas é chamado hematopoese.

O transplante de medula óssea é uma técnica importante no tratamento de doenças que afetam as células sanguíneas, como alguns casos de leucemia. Pode ser realizado com a medula do próprio paciente, de um doador ou com base em células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante ou do cordão umbilical1. 🩸

O transplante de medula óssea é um procedimento realizado para tratar doenças que afetam a medula óssea, como leucemias, linfomas ou mieloma múltiplo. Existem dois tipos principais de transplante:

  1. Transplante autólogo: Nesse caso, células saudáveis da própria pessoa são coletadas antes do tratamento com quimioterapia ou radioterapia. Após os tratamentos, essas células são injetadas novamente no organismo para permitir a criação de uma medula saudável.

  2. Transplante alogênico: Aqui, as células a serem transplantadas são retiradas de um doador saudável compatível. Essas células são transplantadas para um paciente compatível.

O procedimento em si é semelhante a uma transfusão de sangue. As células-tronco doadas são infundidas por meio de um cateter na região do peito e, em seguida, trafegam pela circulação até chegarem ao interior dos ossos, onde formam gradualmente uma nova medula saudável1234. Se você tiver mais alguma dúvida, estou à disposição! 😊


Límulo

 


O límulo (Limulus polyphemus) é um artrópode quelicerado, também conhecido como caranguejo-ferradura-do-atlântico. Apesar do nome, esta espécie está mais próxima das aranhas e escorpiões que dos caranguejos (Crustacea) propriamente ditos.


Os límulos são artrópodes quelicerados, também conhecidos como caranguejos-ferradura-do-atlântico. Apesar do nome, eles estão mais próximos das aranhas e escorpiões do que dos caranguejos propriamente ditos. Uma característica notável dos límulos é a capacidade de regeneração. Assim como as estrelas-do-mar, eles podem regenerar partes perdidas do corpo, como a cauda e membros. Além disso, o sangue dos límulos é azul, devido à alta concentração de hemocianina cuprosa, em contraste com a hemoglobina ferrosa encontrada nos humanos12. Esses animais são extremamente valiosos na pesquisa médica, e uma substância chamada LAL (Limulus Amebocyte Lysate) feita a partir do sangue dos límulos é usada para testar endotoxinas bacterianas e tratar doenças causadas por bactérias1. Interessante, não é mesmo? 😊

Como eles se reproduzem?

Os límulos têm um ciclo de vida interessante e uma forma única de reprodução. Eles são ovíparos, o que significa que as fêmeas produzem ovos que são fertilizados pelos machos. Aqui estão os principais pontos sobre a reprodução dos límulos:

  1. Acasalamento: Durante a estação de acasalamento, os machos procuram as fêmeas. Eles se agarram às costas das fêmeas e transferem o esperma para uma estrutura chamada opérculo genital.

  2. Postura de ovos: As fêmeas depositam seus ovos em buracos rasos na areia ou lama, geralmente perto da linha da maré. Os ovos são protegidos por uma substância gelatinosa.

  3. Desenvolvimento: Os ovos eclodem em larvas chamadas trilobitas, que se assemelham a pequenos límulos. Essas larvas passam por várias mudas antes de se tornarem adultos.

  4. Metamorfose: A metamorfose ocorre quando as larvas se transformam em adultos. Durante esse processo, elas desenvolvem as características típicas dos límulos, como a carapaça em forma de ferradura e as brânquias.

  5. Ciclo de vida contínuo: Os límulos continuam a crescer e se reproduzir ao longo de suas vidas. Eles podem viver até 20 anos ou mais.

Em resumo, os límulos têm uma reprodução complexa, mas essencial para a sobrevivência dessa espécie fascinante! 😊 .

Como se alimentam?

Os límulos, também conhecidos como caranguejos-ferradura, têm uma dieta variada. Eles se alimentam principalmente de moluscos, como mexilhões e amêijoas (um tipo de molusco bivalve), além de consumirem crustáceos, vermes e organismos mortos. Essa diversidade alimentar contribui para a limpeza e o equilíbrio dos oceanos12. Interessante, não é mesmo? 😊


Quais são as principais ameaças à sobrevivência dos límulos?

Os límulos, também conhecidos como caranguejos-ferradura, enfrentam várias ameaças à sua sobrevivência. Aqui estão algumas delas:

  1. Fragmentação do habitat: Devido à perda de vegetação original, o habitat dos límulos está extremamente fragmentado. Isso torna difícil para eles encontrarem áreas adequadas para reprodução e alimentação.

  2. Atividades humanas: A urbanização, infraestrutura e atividades ilegais, como desmatamento, ainda afetam os remanescentes florestais onde os límulos vivem.

  3. Poluição: A poluição do ar, da água e do solo prejudica a saúde dos límulos e de outros organismos marinhos.

  4. Mudanças climáticas: As alterações climáticas afetam os ecossistemas costeiros e marinhos, impactando a disponibilidade de alimentos e as condições de vida dos límulos.

Apesar dessas ameaças, os límulos desempenham um papel importante na limpeza e equilíbrio dos oceanos, alimentando-se de moluscos, vermes e outros organismos12. 😊



Insulina

 


Insulina é uma hormona responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover a entrada de glicose nas células. Esta é também essencial no metabolismo de sacarídeos (hidrato de carbono), na síntese de proteínas e no armazenamento de lípidos (gorduras).

Insulina – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas. Sua função primordial é transportar a glicose para dentro das células, onde ela será usada para produção de energia. Quando a produção de insulina é insuficiente ou ausente, como no diabetes, o açúcar não consegue ser levado para o interior das células, acumulando-se no sangue e no organismo, o que pode causar complicações. Existem diferentes tipos de insulina, como a de ação rápida e a de ação intermediária, que são utilizadas para controlar os níveis de glicose no sangue123.