domingo, 16 de janeiro de 2022

Músculo liso

 

Músculo liso

Músculo liso é um tecido muscular de contração involuntária e lenta, composta por células fusiformes mononucleadas.

O músculo liso se encontra nas paredes de órgãos ocos, tais como os vasos sanguíneos, na bexiga, no útero e no trato gastrointestinal.

O músculo liso está presente nestes órgãos pois, por contrações peristálticas controladas automaticamente pelo Sistema Nervoso Autónomo, tem o papel preponderante de impulsionar sangue, urina, esperma, bile.

As células do músculo liso podem também reagir a estímulos vindos de células vizinhas ou a hormonios (vasodilatadores ou vasoconstritores).

Nestas células, os canais de cálcio induzem contração.

São geralmente organizadas em folha ou em fascículos e são mantidas unidas e em contacto intercitoplasmático por gap junctions (junções de hiato).

No estado relaxado tem forma de fuso, têm de 25-50 µm de comprimento e 5 µm de largura.

O mecanismo pelo qual factores externos estimulam o crescimento e rearranjo destas células ainda não está completamente esclarecido.

Pensa-se que factores como o de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), o fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), o fator de crescimento transformante B (TGF-B) e o fator de crescimento dos fibroblastos (FGF) estejam envolvidos. Estas células são capazes de produzir a sua própria matriz extracelular.

Quando criadas em cultura fora do organismo, estas células tendem a diferenciar-se num fenótipo sintético, que não é capaz de contrair.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Músculo cardíaco

 

Músculo cardíaco

O músculo estriado cardíaco é o tipo de tecido muscular que forma as camadas musculares do coração, conhecida por miocárdio.

Também é chamado tecido muscular estriado cardíaco.

O coração é formado por três tipos principais de músculos:

Ventricular, contrai de forma parecida com o músculo estriado, mas a duração de contração é maior.

Atrial, contrai de forma parecida com o músculo estriado, mas a duração de contração é maior.

Fibras musculares excitatórias e condutoras, só se contraem de modo mais fraco, pois contêm poucas fibrilas contráteis; ao contrário, apresentam ritmicidade e velocidade de condução variáveis, formando um sistema excitatório para o coração.

Morfologia do tecido muscular cardíaco

As midias se dispõem lado a lado, juntando-se e separando-se entre si, através de "junções de abertura".

Uma grande vantagem neste tipo de disposição de fibras é que o impulso, uma vez atingindo uma célula, passa com grande facilidade às outras.

Este conjunto de fibras, unidas entre si, observadas em microscópio óptico, aparentemente forma um sincício, mas ao observar em um microscópio eletrônico, nota-se a formação de discos intercalares.

Existem dois sincícios funcionais formando o coração:

Sincício atrial

Sincício ventricular

Os dois são separados por uma membrana de tecido fibroso.

Isso possibilita que a contração nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra em tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular.

Isso ocorre para a perfeição do batimento cardíaco, ou seja, enquanto o átrio se contrai, denominado sístole o sangue é ejetado para o ventrículo, denominado diástole, e quando o átrio relaxa (diástole), o ventrículo se contrai (sístole) proporcionando assim o fechamento das válvulas e impulsionando o sangue para as artérias.

Portanto, o "atraso" dos impulsos, ocasionado pela membrana de tecido fibroso entre átrios e ventrículos, causa diferença de contração entre eles.

As contrações se caracterizam assim por ser rítmica, vigorosa e involuntária.

Características que diferenciam músculo cardíaco e músculo esquelético

Os dois são estriados, mas só o esquelético possui filamentos de actina e miosina que utilizam o mecanismo de "catraca".

As fibras musculares cardíacas têm discos (membranas que delimitam a célula) intercalados entre uma fibra e outra, o que não acontece com as fibras musculares esqueléticas.

Estes discos têm uma resistência elétrica muito pequena, o que permite que um potencial de ação percorra livremente entre as células musculares cardíacas.

O músculo cardíaco possui contrações involuntárias, sendo controladas pelo sistema nervoso autônomo.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Esqueleto

 

Esqueleto

Esqueleto é um nome genérico dado a estruturas de sustentação, principalmente de seres vivos, podendo ser usado também em outras áreas, como engenharia e construção.

Há três principais tipos de esqueletos de seres vivos:

Exoesqueleto ou esqueleto externo - presente em artrópodes, como formigas, aranhas, e caranguejos, e em alguns outros invertebrados, como as conchas de alguns moluscos.

Seu principal componente é a quitina, um polissacarídeo associado a outros grupos amino.

Endoesqueleto ou esqueleto interno - presente por exemplo em vertebrados, como peixes, gatos e humanos. Exemplo: esqueleto humano.

Os esqueletos internos são formados por ossos, sendo estes órgãos compostos predominantemente por tecido ósseo verdadeiro e, em menor proporção, por outros tipos de tecidos

Hidroesqueleto ou esqueleto hidrostático - consiste em cavidades preenchidas por fluidos, presente em equinodermos como estrela-do-mar, anelídeos como a minhoca e nematóides, entre outros invertebrados.

Humanos

O esqueleto humano é constituído de ossos fundidos, completados por cartilagem e sustentados por ligamentos, tendões e músculos.

É um arcabouço (armadura, armação estrutura) que serve como um andaime, ancora os músculos e protege órgãos como o cérebro, pulmão e coração.

Os dentes não se constituem de tecidos geralmente encontrados em outros ossos, por isso não são considerados ossos e eles não são membros do sistema esquelético.

O maior osso do corpo é o fêmur localizado na coxa, e menor é o estribo no ouvido médio.

Em um adulto, o esqueleto representa cerca de 14% do peso corporal total, e metade desse peso é água.

Dentre os ossos fundidos, estão os da pelve e o crânio. Nem todos os ossos estão interligados diretamente:

Existem três ossos em cada ouvido médio chamados ossículos que se articulam apenas uns com os outros.

O osso hioide, que está localizado no pescoço e serve como ponto de ligação para a língua, não se articula com os outros ossos do corpo, sendo apoiado por músculos e ligamentos.

Existem 206 ossos no esqueleto humano adulto podendo ocorrer variação.

Esse número depende de se os ossos pélvicos - que não tem dominação de cada lado - são contados como um ou três ossos em cada lado (ílio, ísquio e púbis), se o cóccix ou cauda óssea é contado como um ou quatro ossos separados, e não conta os ossos wormianos variáveis entre suturas do crânio.

Do mesmo modo, o sacro é geralmente considerado como um único osso, em vez de cinco vértebras fundidas.

Existe também um número variável de pequenas ossos sesamoides, comumente encontrados em tendões.

A patela ou rótula em cada lado é um exemplo de um osso sesamoide maior. As rótulas são contadas no total, uma vez que são constantes.

O número de ossos varia entre os indivíduos e com a idade - recém-nascidos têm mais de 270 ossos, alguns dos quais estão fundidos.

Esses ossos são organizados em um eixo longitudinal, o esqueleto axial, ao qual o esqueleto apendicular está ligado.

O esqueleto humano leva 20 anos para estar totalmente desenvolvido. Em muitos animais, os ossos do esqueleto contêm medula, que produz células sanguíneas.

Grande parte do esqueleto humano mantém o padrão segmentar antigo presente em todos os vertebrados (mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios), com unidades básicas sendo repetidas.

Este padrão segmentar é particularmente evidente na coluna vertebral e na caixa torácica.

Ossos e cartilagem

Ossos

Os ossos são órgãos que fazem parte da endoesqueleto dos vertebrados.

Sua função é mover, apoiar e proteger os vários órgãos do corpo, produzir glóbulos vermelhos e brancos e armazenar minerais.

O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo denso.

Por apresentam-se em uma variedade de formas e ter uma complexa estrutura interna e externa, os ossos são leves, porém fortes e rígidos, para além de cumprirem a muitas outras funções.

Um dos tipos de tecido que compõe o osso é o tecido ósseo mineralizado, também chamado apenas tecido ósseo, que lhe confere rigidez e uma estrutura tridimensional interna em forma de favo de mel.

Outros tipos de tecido encontrados nos ossos incluem medula, endósteo e periósteo, nervos, vasos sanguíneos e cartilagem. Existem 206 ossos no corpo humano adulto e 270 em uma criança.

Volume ósseo

O volume de osso é determinado pelas taxas de formação de osso e reabsorção óssea.

Uma pesquisa recente sugeriu que determinados fatores de crescimento podem trabalhar para alterar localmente a formação óssea, aumentando a atividade dos osteoblastos.

Numerosos fatores de crescimento relativos a ossos foram isolados e classificados através de culturas de ossos.

Estes fatores incluem o fator de crescimento semelhante à insulina I e II, o fator de transformação do crescimento beta, o fator de crescimento de fibroblastos, o fator de crescimento derivado de plaquetas e as proteínas morfogenéticas ósseas.

Evidências sugerem que as células ósseas produzem fatores de crescimento para o armazenamento extracelular na matriz óssea.

A liberação destes fatores de crescimento a partir da matriz óssea poderia causar a proliferação de precursores dos osteoblastos.

Essencialmente, os fatores de crescimento ósseo podem atuar como determinantes potenciais de formação de osso local.

Pesquisas sugerem que o volume de osso trabecular na osteoporose pós-menopausa pode ser determinada pela relação entre a superfície de formação óssea total e a porcentagem da superfície de reabsorção.

Cartilagem

Um erro comum é considerar que a cartilagem está presente apenas na área do nariz de um ser humano.

No entanto, quando os seres humanos estão no início de seu desenvolvimento no útero, eles têm um precursor de cartilagem à sua estrutura esquelética.

Grande parte dessa substância é então substituída por osso durante o segundo e terceiro trimestre, quando então outras estruturas, como os músculos, se formam em torno dele, formando o esqueleto.

A cartilagem é um tecido conjuntivo duro e inflexível encontrado em muitas áreas nos corpos de humanos e de outros animais, incluindo as articulações entre ossos, as costelas, as orelhas, o nariz, o cotovelo, o joelho, o tornozelo, os brônquios e o disco intervertebral.

Não é tão dura e rígida como o osso, mas é mais rígida e menos flexível do que o músculo.

A cartilagem é composta por células especializadas chamadas condrócitos que produzem uma grande quantidade de matriz extracelular composta de fibras de colágeno Tipo II (exceto fibrocartilagem que também contém colágeno tipo I), substância fundamental abundante rica em proteoglicano e fibras elásticas.

A cartilagem é classificada em três tipos: cartilagem elástica, cartilagem hialina e cartilagem fibrosa, que diferem nas quantidades relativas destes três componentes principais.

Ao contrário de outros tecidos conjuntivos, a cartilagem não contém vasos sanguíneos.

Os condrócitos são abastecidos por difusão, ajudada pela ação de bombeamento gerado pela compressão da cartilagem articular ou flexão da cartilagem elástica.

Assim, em comparação com outros tecidos conjuntivos, a cartilagem cresce e se reconstitui mais lentamente.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Esqueleto humano

 

Esqueleto humano

O esqueleto humano é uma das estruturas internas do corpo humano.

É formado pelos ossos e tem como função principal proteger determinados órgãos vitais como o encéfalo, que é protegido pelo crânio, e também os pulmões e o coração, que são protegidos pelas costelas e pelo esterno, e servem também para armazenar gordura e minerais, ajudar com os movimentos do corpo e sustentar o organismo.

Os ossos também armazenam células sanguíneas.

Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 206 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos em conjunto com os tendões.

O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:

Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral e caixa torácica.

Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).

Os ossos do corpo humano variam de formato e tamanho, sendo o maior deles o fémur, que fica na coxa, e o menor o estribo que fica dentro do ouvido médio.

É nos ossos que se prendem os músculos, por intermédio dos tendões.

O esqueleto feminino difere um pouco do masculino, uma vez que o formato da pélvis favorece o parto. É mais ampla e mais larga do que a pélvis masculina para proporcionar um ambiente confortável para o desenvolvimento do feto.

Fazem parte também do esqueleto humano, além dos ossos, os tendões, ligamentos e as cartilagens.

Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina.

Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento.

Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa.

Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam).

Funções em geral dos ossos incluem sustentação do corpo, locomoção, proteção dos órgãos vitais (como o coração, pulmão e encéfalo), produção de células sanguíneas e reserva de cálcio.

Divisões

Esqueleto axial

O esqueleto axial consiste de 80 ossos na cabeça e tronco do corpo humano.

Ele é composto por três partes: a coluna vertebral, a caixa torácica e a caixa craniana.

O esqueleto axial também é caracterizado pela função de sustentação do corpo.

Esqueleto apendicular

O esqueleto apendicular compreende a cintura escapular, a cintura pélvica e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores).

A estrutura formada pelo esqueleto apendicular auxilia na sustentação e na movimentação do corpo.

Tipos de ossos do corpo humano

Ossos longos: são os ossos mais longos, de uma forma diferente dos outros, por isso ele tem a função de proteger os órgãos vitais sobre a largura e a espessura.

As extremidades são chamadas de epífises: falange proximal (mais próximo do cingulo) e distal, o corpo do osso é chamado diáfise.

Ex: fêmur, tíbia, rádio, ulna bacia.

Ossos curtos: têm equivalência em todas as suas dimensões. Ex: ossos do carpo e ossos do tarso.

Ossos sesamoides: todo o osso que se desenvolve no interior de alguns tendões.

Ossos laminares: (que faz cair em desuso o termo plano): têm o comprimento e a largura maior que a espessura.

 Ex: escápula, ilíaco, costelas, etc.

Ossos irregulares: não têm equivalência em nenhuma de suas dimensões. Ex: vértebras, sacro, etc.

Ossos pneumáticos: ossos irregulares localizados no crânio e que apresentam cavidades que contem ar.

Ex: frontal, esfenóide, maxilar, etc.

Desenvolvimento do esqueleto humano

O esqueleto de um bebê tem cerca de 270 ossos, os quais diminuem para 206 quando o indivíduo atinge a idade adulta, uma vez que alguns ossos se fundem.

Os bebês nascem com estruturas entre alguns ossos do crânio, chamadas fontanelas, popularmente chamadas "moleiras".

São estruturas frágeis que com o passar dos anos tendem a desaparecer.

Existem para permitir a passagem do bebê pelo canal vaginal no parto e crescimento do encéfalo.

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.