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quarta-feira, 3 de julho de 2024

Transplantação de órgãos ✅

 

Transplante ou transplantação é o ato de colher um órgão ou tecido, ou parte deles, de um indivíduo (doador) e implantá-lo(s) em outro indivíduo (receptor) (ou, no caso de tecidos, no próprio doador).

De acordo com os subtipos de transplantações pode-se ter:

Transplantação autoplástica, que ocorre quando se transplantam tecidos do mesmo organismo, de um lugar para outro;

Transplantação heteroplástica, que é a transplantação de órgãos ou tecidos de um organismo para outro. E por sua vez, esta pode ser homóloga, se a transplantação ocorre entre indivíduos da mesma espécie;

Transplantação heteróloga ou xenotransplantação, se o transplante de órgãos ou tecidos ocorre entre indivíduos de espécies diferentes.

Transplantação de órgãos – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A transplantação de órgãos é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (como coração, pulmão, rim, pâncreas ou fígado) ou tecido (como medula óssea, ossos ou córneas) de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto. O objetivo é restabelecer uma função perdida no corpo do receptor, melhorando a qualidade de vida e reduzindo o risco de complicações12. Por exemplo, o transplante de medula óssea é indicado em casos de câncer como leucemia, linfoma ou mieloma múltiplo, enquanto o transplante de coração é realizado para restaurar a função cardíaca em pacientes com doença cardíaca avançada1. A forma como o transplante é realizado varia de acordo com a parte doada, podendo envolver órgãos, tecidos ou células1.

Os riscos associados à transplantação de órgãos variam dependendo do tipo de órgão transplantado, da saúde do receptor e de outros fatores individuais. No entanto, aqui estão alguns riscos comuns:

  1. Rejeição do órgão: O sistema imunológico do receptor pode reconhecer o órgão transplantado como estranho e atacá-lo. Medicamentos imunossupressores são usados para minimizar esse risco.

  2. Infecções: Pacientes transplantados têm maior risco de infecções devido à supressão do sistema imunológico. Isso requer monitoramento rigoroso e tratamento adequado.

  3. Complicações cirúrgicas: Como em qualquer cirurgia, existem riscos de sangramento, infecção, problemas anestésicos e complicações pós-operatórias.

  4. Efeitos colaterais dos medicamentos: Os imunossupressores podem causar efeitos colaterais, como hipertensão, diabetes e danos aos rins.

  5. Recorrência da doença original: Em alguns casos, a doença que levou ao transplante pode reaparecer no novo órgão.

  6. Doença cardiovascular: Pacientes transplantados têm maior risco de doenças cardíacas devido a fatores como imunossupressão e efeitos colaterais dos medicamentos.

  7. Câncer: Alguns imunossupressores aumentam o risco de câncer a longo prazo.

É importante lembrar que, apesar dos riscos, os transplantes salvam vidas e melhoram a qualidade de vida de muitos pacientes. A decisão de fazer um transplante deve ser discutida com uma equipe médica especializada para avaliar os benefícios e riscos específicos para cada caso . Caso tenha mais alguma dúvida, estou à disposição! 😊

A taxa de sucesso dos transplantes varia conforme o tipo de órgão e outros fatores individuais. Em geral, os transplantes de órgãos sólidos (como coração, fígado e rim) têm taxas de sucesso bastante positivas. Aqui estão algumas estimativas aproximadas:

  1. Transplante de Rim: A taxa de sucesso após um ano é de cerca de 90% a 95%. A maioria dos pacientes mantém a função renal por muitos anos.

  2. Transplante de Fígado: A taxa de sobrevivência após um ano é de aproximadamente 85% a 90%. O fígado é notável por sua capacidade de regeneração.

  3. Transplante de Coração: A taxa de sobrevivência após um ano é de cerca de 85% a 90%. A sobrevida a longo prazo também é encorajadora.

  4. Transplante de Pulmão: A taxa de sobrevivência após um ano é de cerca de 80% a 85%. A recuperação pode ser mais desafiadora devido à complexidade do órgão.

  5. Transplante de Pâncreas: A taxa de sucesso varia, mas após um ano, é geralmente superior a 80%.

Lembrando que essas taxas podem variar com base na saúde do paciente, compatibilidade do doador e adesão ao tratamento pós-transplante. Consultar uma equipe médica especializada é fundamental para avaliar o cenário específico de cada paciente. 😊

A doação de órgãos é um procedimento crucial para salvar vidas. Vou explicar como funciona:

  1. Identificação de Potenciais Doadores:

    • Qualquer pessoa pode ser um doador, independentemente de gênero, idade ou classe social.
    • Critérios técnicos e legais devem ser atendidos, como a causa da morte e a ausência de doenças infecciosas ativas.
    • O paciente deve ter tido morte encefálica, que é a perda completa das funções cerebrais.
  2. Autorização da Família:

    • A família precisa autorizar a doação, pois o Brasil não adota a “doação presumida”.
    • Conversar sobre esse desejo ainda em vida é essencial para garantir que os órgãos sejam utilizados adequadamente após a morte.
  3. Cirurgia de Retirada:

    • Os órgãos ou tecidos são removidos do doador.
    • Rins, fígado, medula óssea e córneas são os mais comuns.
  4. Preservação e Transporte:

    • Os órgãos são preservados e transportados para o receptor.
  5. Transplante:

Lembre-se de conversar com sua família sobre sua vontade de ser um doador. Isso pode fazer a diferença na vida de alguém! 😊


Transfusão de sangue ✅


Transfusão é o ato médico de transferir um sangue ou hemocomponentes deste (plasma sanguíneo, plaquetas, hemácias e leucócitos) de um doador para o sistema circulatório de um receptor. Para o sucesso do procedimento, é necessário haver uma compatibilização entre os agentes.

É um tipo de terapia que tem se mostrado muito eficaz em situações de choque, hemorragias ou doenças sanguíneas. Frequentemente usa-se transfusão em intervenções cirúrgicas, traumatismos, hemorragias digestivas ou em outros casos em que tenha havido grande perda de sangue.

Transfusão de sangue – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A transfusão de sangue é o procedimento pelo qual o médico transfere uma certa quantidade de sangue completo ou de alguns de seus componentes e derivados (como plasma, plaquetas, hemácias, leucócitos, albumina e fatores de coagulação) de um doador saudável para um receptor doente. Essa prática é realizada com o objetivo de tratar diversas condições clínicas, principalmente anemia profunda, hemorragias graves, queimaduras ou durante grandes cirurgias12. O processo só pode ser realizado quando o tipo de sangue entre o doador e o paciente é compatível, e é essencial para restaurar a capacidade do sangue de transportar oxigênio, corrigir problemas de coagulação e repor o volume sanguíneo no corpo3. Caso tenha mais alguma dúvida, estou à disposição! 😊

Os riscos associados à transfusão de sangue podem variar, mas aqui estão alguns dos principais:

  1. Reações transfusionais: Isso inclui reações alérgicas, febre, calafrios, urticária e, em casos raros, anafilaxia. Essas reações podem ocorrer devido a incompatibilidade sanguínea ou sensibilidade a componentes do sangue.

  2. Transmissão de doenças infecciosas: Embora os bancos de sangue realizem testes rigorosos, ainda existe um pequeno risco de transmissão de doenças como HIV, hepatite B e C, sífilis e outras infecções.

  3. Sobrecarga de volume: Em algumas situações, uma grande quantidade de sangue transfundido pode sobrecarregar o sistema cardiovascular do paciente, especialmente em idosos ou pessoas com problemas cardíacos.

  4. Reações imunológicas: O sistema imunológico do receptor pode reagir contra os componentes do sangue do doador, causando complicações.

  5. Transfusão inadequada: Erros na identificação do paciente ou do tipo sanguíneo podem levar a transfusões inadequadas.

  6. Transfusão maciça: Em casos de hemorragias graves, a transfusão de grandes volumes de sangue pode causar distúrbios na coagulação e acidose.

É importante lembrar que os benefícios da transfusão geralmente superam os riscos, especialmente em situações de emergência. No entanto, os médicos avaliam cuidadosamente a necessidade de transfusão e monitoram os pacientes durante o procedimento. Se você tiver mais perguntas, estou à disposição! 😊

Os tipos de sangue são classificados de acordo com a presença ou ausência de aglutinogênios (antígenos) nas hemácias e também pelo fator Rh. Aqui estão os principais tipos:

  1. Sangue A: Contém anticorpos contra o tipo B (anti-B). Pode receber sangue de pessoas do tipo A ou O.
  2. Sangue B: Contém anticorpos contra o tipo A (anti-A). Pode receber sangue de pessoas do tipo B ou O.
  3. Sangue AB: Não possui anticorpos contra A ou B, sendo receptor universal. Pode receber sangue de todos os tipos.
  4. Sangue O: Doador universal, mas possui anticorpos anti-A e anti-B. Pode receber sangue apenas de pessoas do tipo O.

Além disso, o fator Rh (positivo ou negativo) também é considerado na compatibilidade. Pessoas Rh+ podem receber de Rh+ ou Rh-, mas só doam para outras Rh+. É importante garantir a compatibilidade para evitar reações transfusionais. O tipo sanguíneo pode ser identificado por testes laboratoriais. 😊12


Temperatura ✅

 

Temperatura é uma grandeza física que mede a energia cinética média de cada grau de liberdade de cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico.

Em sistemas constituídos apenas por partículas idênticas essa definição associa-se diretamente à medida da energia cinética média por partícula do sistema em equilíbrio térmico. Esta definição é análoga a afirmar-se que a temperatura mensura a energia cinética média por grau de liberdade de cada partícula do sistema uma vez consideradas todas as partículas de um sistema em equilíbrio térmico em um certo instante.

A rigor, a temperatura é definida apenas para sistemas em equilíbrio térmico.

Temperatura – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

A temperatura é uma grandeza física que mede o grau de agitação térmica dos átomos e moléculas em um corpo. Quanto mais agitadas essas partículas estiverem, maior será a temperatura. Ela é medida por termômetros, que podem ser analógicos, digitais ou digitais infravermelhos1. Além disso, a temperatura está relacionada com a energia interna de um sistema termodinâmico2. As escalas termométricas mais conhecidas são Celsius, Fahrenheit e Kelvin. A escala Celsius é usada na maioria dos países, enquanto a Fahrenheit é usada nos Estados Unidos e em alguns outros lugares, e a Kelvin é usada em laboratórios científicos1. Não há um limite máximo de temperatura, mas existe um limite mínimo: o zero absoluto na escala Kelvin1. Se tiver mais alguma dúvida, estou à disposição! 😊

A energia interna de um sistema termodinâmico é determinada pelo somatório da energia cinética e energia potencial das partículas que formam o sistema, dependendo apenas da grandeza temperatura. Em geral, ela pode ser calculada pelo produto entre os graus de liberdade, número de mols, constante universal dos gases ideais e variação da temperatura. A unidade de medida é o Joule (SI) 1. Para gases monoatômicos ideais, a energia interna depende apenas do número de mols e da temperatura, enquanto para gases diatômicos, consideramos também as interações moleculares 1. Se tiver mais alguma dúvida, estou à disposição! 😊

Calor e temperatura são grandezas físicas distintas, embora frequentemente sejam confundidas. Vamos entender cada uma delas:

  1. Calor:

    • O calor é o fluxo de energia entre corpos que estão em temperaturas distintas.
    • Pode ser medido em Joule ou em calorias.
    • Existem dois tipos de calor:
      • Calor sensível: ocorre quando há mudança de temperatura.
      • Calor latente: ocorre quando há mudança de estado físico (por exemplo, da água líquida para o vapor).
    • Propaga-se por condução, convecção ou irradiação.
  2. Temperatura:

    • A temperatura mede o grau de oscilação dos átomos e moléculas dos corpos.
    • Pode ser medida em Kelvin, Celsius ou Fahrenheit.
    • As fórmulas de conversão entre essas escalas termométricas baseiam-se nos pontos de fusão e ebulição dessas substâncias.

Em resumo, o calor refere-se à transferência de energia entre sistemas termodinâmicos, enquanto a temperatura mensura o movimento das partículas. 😊 12

O zero absoluto é a menor temperatura teórica à qual um corpo pode chegar. Nessa temperatura, os átomos e demais partículas encontram-se perfeitamente estáticos, sem qualquer energia. Na escala termodinâmica de temperatura, o zero absoluto equivale a 0 K (kelvins), -273,15 °C ou -459,67 °F. Teoricamente, se algum sistema termodinâmico atingisse essa temperatura, todas as suas moléculas, átomos e elétrons estariam em perfeito estado de repouso, sem qualquer energia cinética ou interação entre seus constituintes. No entanto, próximo ao zero absoluto, os efeitos quânticos passam a influenciar a dinâmica dos átomos e moléculas, tornando impossível alcançá-lo completamente. A terceira lei da Termodinâmica afirma que a entropia de um sistema nunca se torna nula, impedindo a chegada ao zero absoluto. Curiosamente, quando nos aproximamos dessa temperatura, os átomos ficam muito próximos uns aos outros, e até gases como hidrogênio e hélio se tornam sólidos123. 😊

Tecido adiposo ✅

 

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O tecido adiposo é uma variedade especial de tecido conjuntivo no qual se encontra o predomínio de células adiposas (adipócitos), um tipo de célula que acumula gotículas de lipídios em seu citoplasma. Localizado principalmente embaixo da pele, na chamada hipoderme, o tecido adiposo modela a superfície do corpo e ajuda no isolamento térmico (mau condutor de calor) do organismo. 

Além disso, tem a importante função de servir como depósito de energia: os triglicerídios acumulados nos adipócitos são usados para fornecer energia no intervalo entre as refeições. Em um ser humano de peso normal, o tecido adiposo corresponde a 20-25% do peso corporal nas mulheres e 15-20% nos homens.

Tecido adiposo – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O tecido adiposo é um tipo especial de tecido conjuntivo que se caracteriza por armazenar gordura em células especializadas, denominadas adipócitos. Ele apresenta grande importância, uma vez que sua camada é responsável, entre outras funções, por garantir isolamento térmico e ser uma importante fonte de energia1. Existem dois tipos principais de tecido adiposo:

  1. Tecido Adiposo Unilocular: Também conhecido como gordura amarela, esse tipo de tecido é o principal reservatório de lipídios no corpo. Ele está distribuído por regiões como as camadas mais profundas da pele e ao redor de órgãos da cavidade abdominal. As gotas de gordura se reúnem formando uma grande gota, ocupando quase todo o espaço nos adipócitos2.

  2. Tecido Adiposo Multilocular: Encontrado principalmente em animais que hibernam e em recém-nascidos humanos, esse tipo de tecido é responsável pela regulação da temperatura corporal. Ele é conhecido como gordura marrom ou parda. As gotas de gordura ocupam quase todo o espaço da célula, restando pouco citoplasma ao redor. Além disso, muitas mitocôndrias estão presentes, transformando a energia dos lipídios em energia térmica2.

Em resumo, o tecido adiposo desempenha papéis essenciais no nosso organismo, desde armazenar energia até proteger órgãos internos e regular a temperatura corporal. 😊👍

Reduzir o tecido adiposo envolve uma combinação de alimentação saudável, exercícios físicos e hábitos de vida equilibrados. Aqui estão algumas dicas para ajudar:

  1. Alimentação Balanceada:

    • Consuma alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e grãos integrais.
    • Opte por proteínas magras, como peito de frango, peixe e leguminosas.
    • Reduza o consumo de açúcares refinados e gorduras saturadas.
  2. Exercícios Físicos:

    • Combine atividades aeróbicas (como caminhada, corrida, natação) com treinamento de resistência (como musculação).
    • O exercício ajuda a queimar calorias e a manter o metabolismo ativo.
  3. Controle do Estresse:

    • O estresse pode afetar os níveis hormonais e contribuir para o acúmulo de gordura abdominal. Pratique meditação, ioga ou outras técnicas de relaxamento.
  4. Sono Adequado:

    • Durma pelo menos 7-8 horas por noite. A falta de sono pode afetar os hormônios relacionados à fome e ao metabolismo.
  5. Evite Dietas Extremas:

    • Dietas muito restritivas podem levar à perda de massa muscular e ao aumento do tecido adiposo.
    • Priorize mudanças sustentáveis a longo prazo.

Lembre-se de que a consistência é fundamental. Consultar um nutricionista ou personal trainer também pode ser útil para um plano personalizado. 😊👍

Para reduzir o tecido adiposo, é importante combinar alimentação saudável com exercícios físicos. Aqui estão algumas dicas sobre os melhores exercícios:

  1. Treinos Intervalados de Alta Intensidade (HIIT): Esses treinos alternam períodos de alta intensidade com períodos de descanso curtos. São eficazes para queimar calorias e melhorar o condicionamento cardiovascular1.

  2. Atividades Aeróbicas: Corrida, ciclismo, natação e aeróbica são ótimas opções. Elas ajudam a queimar gordura e melhoram a resistência2.

  3. Treinamento de Resistência (Musculação): O aumento da massa muscular acelera o metabolismo e ajuda a queimar calorias mesmo em repouso. Concentre-se em exercícios compostos, como agachamentos, levantamento de peso e flexões2.

Lembre-se de consultar um profissional de educação física para adaptar os exercícios às suas necessidades e objetivos específicos. 😊🏋️‍♂️

Sistema nervoso central ✅

 


Em anatomia, chama-se sistema nervoso central (SNC), ou neuroeixo, ao conjunto do encéfalo e da medula espinhal dos vertebrados. Forma, junto com o sistema nervoso periférico, o sistema nervoso, e tem um papel fundamental no controle do corpo.

É no SNC que chegam as informações relacionadas aos sentidos (audição, visão, olfato, paladar e tato) e é dele que partem ordens destinadas aos músculos e glândulas.

Sistema nervoso central – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e transmitir informações para todo o organismo. Ele atua como a central de comando que coordena as atividades do corpo. Anatomicamente, o SNC é dividido em duas partes principais: o encéfalo e a medula espinhal1.

  • Encéfalo: O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico. O cérebro é o principal órgão do SNC, responsável por comandar ações motoras, estímulos sensoriais, memória, aprendizagem e fala. O cerebelo mantém o equilíbrio corporal e controla o tônus muscular. O tronco encefálico inclui o mesencéfalo, a ponte e o bulbo.
  • Medula Espinhal: A medula espinhal é um cordão cilíndrico localizado no canal interno das vértebras da coluna vertebral. Ela estabelece a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso, além de coordenar reflexos rápidos. Os 31 pares de nervos espinhais originam-se a partir dela.

Ambas as estruturas são protegidas pelo crânio e pela coluna vertebral, respectivamente23. As meninges são membranas que revestem todo o SNC, isolando e protegendo essas estruturas1.

O Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP) são duas partes interconectadas do sistema nervoso. Vou explicar as principais diferenças entre eles:

  1. Localização:

    • SNC: O SNC está localizado dentro do crânio e da coluna vertebral. Ele inclui o cérebro e a medula espinhal.
    • SNP: O SNP está fora do SNC e se estende por todo o corpo. Ele consiste em nervos que conectam o SNC aos órgãos, músculos e tecidos periféricos.
  2. Funções:

    • SNC: O SNC é responsável por processar informações, coordenar atividades motoras, regular funções autônomas e controlar a mente e a consciência.
    • SNP: O SNP transmite informações sensoriais do corpo para o SNC e envia comandos motores do SNC para os músculos e glândulas.
  3. Componentes:

    • SNC: Inclui o encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e a medula espinhal.
    • SNP: Consiste em nervos cranianos (que saem diretamente do cérebro) e nervos espinhais (que emergem da medula espinhal).
  4. Proteção:

    • SNC: É protegido pelo crânio e pelas meninges (membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal).
    • SNP: Não possui proteção óssea direta e está mais exposto a lesões externas.

Em resumo, o SNC é o centro de controle e processamento, enquanto o SNP é responsável pela comunicação entre o SNC e o resto do corpo .

Quando ocorre uma lesão no Sistema Nervoso Central (SNC), os efeitos podem variar dependendo da localização, gravidade e extensão da lesão. Aqui estão algumas possíveis consequências:

  1. Perda de Funções Motoras e Sensoriais:

    • Lesões na medula espinhal ou no cérebro podem resultar em perda de movimento, sensibilidade ou coordenação. Por exemplo, paralisia parcial ou total pode ocorrer.
  2. Alterações Cognitivas e Comportamentais:

    • Lesões no cérebro podem afetar a memória, o raciocínio, a fala e o comportamento. Dependendo da área afetada, podem ocorrer mudanças de personalidade, depressão ou ansiedade.
  3. Distúrbios Sensoriais:

    • Lesões em áreas sensoriais do cérebro podem causar perda de visão, audição, paladar ou olfato.
  4. Distúrbios Autonômicos:

    • O SNC controla funções autônomas, como respiração, frequência cardíaca e digestão. Lesões podem afetar essas funções.
  5. Dor Crônica:

    • Lesões nervosas frequentemente resultam em dor crônica, como a síndrome da dor regional complexa.
  6. Tratamento e Reabilitação:

    • O tratamento envolve cuidados médicos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, cirurgia.

Lembrando que cada caso é único, e a recuperação pode variar significativamente. Consultar um profissional de saúde é essencial para avaliação e tratamento adequados .

Sim, existem abordagens promissoras para a regeneração nervosa que podem melhorar a recuperação após lesões nos nervos. Aqui estão algumas delas:

  1. Terapia Celular:

  2. Terapia Genética:

  3. Elementos Bioativos e Sintéticos:

Essas estratégias oferecem esperança para pacientes com lesões nervosas, mas é importante consultar um profissional de saúde para avaliação e tratamento adequados.


Sarcolema ✅

 

Sarcolema ou Miolema é o nome que se dá à membrana plasmática das células do tecido muscular estriado. O sarcolema envolve o sarcoplasma, que é o citoplasma da célula muscular, e tem capacidade de estender-se. É um revestimento constituído por uma fina camada de material de polissacarídeo que contém numerosas fibras de colágeno finas. 

Em cada extremidade da fibra muscular, esta camada de superfície dos fusíveis sarcolema com uma fibra de tendão, e as fibras do tendão, por sua vez recolhem em feixes para formar os tendões musculares que, em seguida, inserir em ossos. A membrana é configurada para receber e conduzir estímulos.

Sarcolema – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

O sarcolema é uma estrutura única encontrada nas células musculares. Trata-se da membrana plasmática que envolve e protege o interior da célula muscular. Composto principalmente por fosfolipídios, proteínas e carboidratos, o sarcolema desempenha um papel fundamental na contração muscular, proteção da célula muscular e trocas de substâncias12. Em resumo, é a “capa” que mantém a célula muscular funcional e permite a comunicação com o ambiente externo. 🏋️‍♂️💪

O sarcolema está intimamente relacionado à contração muscular por meio de um processo chamado excitação-contração. Vou explicar brevemente:

  1. Excitação: Quando um impulso nervoso (estímulo) chega à fibra muscular, ele percorre o sarcolema. Isso ocorre porque o sarcolema contém canais iônicos chamados canais de sódio e canais de potássio, que permitem a entrada e saída de íons nessas células.

  2. Propagação do impulso: O impulso nervoso viaja pelo sarcolema e atinge as túbulos T (túbulos transversos), que são invaginações do sarcolema. Esses túbulos T permitem que o impulso alcance o interior da célula muscular.

  3. Liberação de cálcio: Os túbulos T estão próximos às vesículas de retículo sarcoplasmático (uma estrutura intracelular). Quando o impulso nervoso chega aos túbulos T, ele estimula a liberação de íons de cálcio dessas vesículas.

  4. Contração muscular: O cálcio liberado se liga a proteínas chamadas troponina e tropomiosina, que estão presentes no filamento fino (actina) do músculo. Isso permite que os filamentos de actina e miosina deslizem uns sobre os outros, resultando na contração muscular.

Em resumo, o sarcolema é essencial para a propagação do impulso nervoso, a liberação de cálcio e, finalmente, a contração das fibras musculares. 💪🏋️‍♂️ : Hall, J. E. (2015). Guyton and Hall Textbook of Medical Physiology (13th ed.). Elsevier. : Tortora, G. J., & Derrickson, B. (2017). Principles of Anatomy and Physiology (15th ed.). Wiley.

A miosina é uma molécula motora que trabalha em conjunto com a actina para gerar movimento nas células. Ela converte energia química (do trifosfato de adenosina, ATP) em energia mecânica, resultando em contrações musculares e outros movimentos celulares12. A miosina possui três regiões distintas: cabeça, pescoço e cauda. Ela literalmente “caminha” ao longo dos filamentos de actina, criando contrações e expansões nos músculos. Imagine quando você dobra o dedo ou o braço; esse movimento envolve a interação entre miosina e actina. Além disso, a miosina desempenha um papel crucial na divisão celular, ajudando a separar uma célula em duas1. 🏋️‍♂️💪

A liberação de cálcio é um processo crucial na contração muscular e ocorre principalmente no retículo sarcoplasmático, uma estrutura intracelular nas fibras musculares. Vamos dar uma olhada mais detalhada:

  1. Estímulo nervoso: Quando um impulso nervoso chega à fibra muscular, ele percorre o sarcolema (membrana plasmática da célula muscular) e atinge os túbulos T (túbulos transversos).

  2. Túbulos T e retículo sarcoplasmático: Os túbulos T estão próximos às vesículas do retículo sarcoplasmático. Essas vesículas armazenam íons de cálcio (Ca²⁺).

  3. Liberação de cálcio: O impulso nervoso estimula a liberação de íons de cálcio do retículo sarcoplasmático para o sarcoplasma (citoplasma da célula muscular).

  4. Interação com a troponina: O cálcio liberado se liga à troponina, uma proteína presente no filamento fino (actina) do músculo. Isso permite que a miosina (outra proteína) se ligue à actina.

  5. Contração muscular: A miosina “caminha” ao longo dos filamentos de actina, puxando-os e encurtando a fibra muscular. Esse processo resulta na contração muscular.

Em resumo, a liberação de cálcio desencadeia a série de eventos que leva à contração muscular. 💪🏋️‍♂️



Radicais livres ✅


Em Química, os radicais ou radicais livres são átomos ou moléculas que contêm um número impar de eletróns na sua última camada eletrônica e, devido a este não emparelhamento, são muito instáveis e têm alto poder reativo. Essas moléculas são liberadas pelo metabolismo do corpo com eletróns instaveis e reativos, podendo conferir doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular.

Radical (química) – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Os radicais livres são moléculas instáveis que surgem como resultado da queima de oxigênio pelas células. Essas moléculas possuem elétrons desemparelhados, tornando-as altamente reativas. Quando em excesso, os radicais livres podem reagir com proteínas, lipídios e DNA de células saudáveis, causando estresse oxidativo e danos celulares. Esse processo pode acelerar o envelhecimento do corpo e contribuir para o desenvolvimento de doenças como câncer, Alzheimer, Parkinson, diabetes e artrite12.

Para se proteger dos efeitos prejudiciais dos radicais livres, considere adotar as seguintes medidas:

  • Alimentação antioxidante: Consuma alimentos ricos em antioxidantes, como frutos vermelhos, frutas cítricas (laranja, acerola), vegetais (brócolis, beterraba) e frutos secos.
  • Protetor solar: Aplique protetor solar diariamente no rosto e corpo.
  • Evite exposição solar excessiva: Evite o sol entre as 11h e as 16h.
  • Atividade física regular: Pratique exercícios regularmente.
  • Evite fumar e consumo excessivo de álcool.
  • Reduza alimentos gordurosos e industrializados na dieta1. Lembre-se de que essas medidas contribuem para manter seu corpo mais jovem e saudável. 😊🌿

Os sintomas do estresse oxidativo podem variar, mas geralmente estão associados a danos celulares e inflamação crônica. Aqui estão alguns sinais que podem indicar estresse oxidativo:

  1. Envelhecimento precoce: Rugas, manchas na pele e perda de elasticidade podem ser sinais de danos causados pelos radicais livres.
  2. Fadiga e falta de energia: O estresse oxidativo pode afetar a produção de energia nas células.
  3. Doenças crônicas: O estresse oxidativo está relacionado a condições como câncer, doenças cardíacas, diabetes e doenças neurodegenerativas.
  4. Inflamação persistente: Radicais livres podem desencadear respostas inflamatórias.
  5. Problemas de visão: Catarata e degeneração macular podem ser agravadas pelo estresse oxidativo.
  6. Dor nas articulações: Danos às células das articulações podem causar inflamação e dor.
  7. Problemas cognitivos: Estresse oxidativo pode contribuir para declínio cognitivo e doenças como Alzheimer e Parkinson.

Lembre-se de que esses sintomas podem ser causados por outros fatores também, então é importante consultar um profissional de saúde para avaliação adequada. 😊🌿

Os antioxidantes são substâncias que desempenham um papel crucial no combate aos radicais livres. Vamos entender como eles atuam:

  1. Formação dos radicais livres: Essas moléculas instáveis surgem naturalmente no corpo durante processos metabólicos e também devido a fatores externos, como exposição solar, poluição e estresse.

  2. Ação prejudicial dos radicais livres: Os radicais livres possuem elétrons desemparelhados e, para se estabilizarem, atacam células saudáveis, causando danos celulares, envelhecimento precoce e doenças crônicas.

  3. Papel dos antioxidantes:

    • Neutralização: Os antioxidantes doam elétrons aos radicais livres, tornando-os estáveis e impedindo que causem danos.
    • Alimentação rica: Consumir frutas, verduras e legumes fornece antioxidantes essenciais, como vitaminas C e E, selênio e carotenoides.
    • Defesa contra estresse oxidativo: Os antioxidantes ajudam a prevenir o estresse oxidativo, protegendo nosso corpo.

Portanto, incluir alimentos antioxidantes em nossa dieta é fundamental para manter a saúde e combater os efeitos nocivos dos radicais livres! 🌿🍎🥦 1234